segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Sistema Nervoso

SISTEMA NERVOSO:


Todo o sistema nervoso humano pode ser dividido em dois setores fundamentais: o sistema nervoso central e o sistema nervoso periférico. O sistema nervoso central é um conjunto de órgãos representado pelo encéfalo (cérebro, cerebelo, ponte e bulbo) e pela medula raquiana (medula espinhal). Esse conjunto se constitui na sede de comando e de processamento de todas as informações relacionadas com a atividade nervosa. Convencionou-se classificar o presente tipo de sistema nervoso com Sistema Nervoso Cérebro-Espinhal. Já o Sistema Nervoso Periférico é uma vastíssima rede de nervos que faz a ligação entre o sistema nervoso central e todas as partes do corpo.

SISTEMA NERVOSO CENTRAL:

O sistema nervoso central pode ser dividido em substâncias branca e cinzenta.
Substância branca: esta substância consiste em axônios mielinizados. É mais comumente observada em cortes seccionais dos hemisférios cerebrais, como massas brancas subcorticais de centro semi-oval, que são fibras conectoras da substância cinzenta do córtex cerebral com as partes profundas mais caudais do mesencéfalo e da medula espinhal. A segunda estrutura de substância branca é o corpo caloso, uma faixa de fibras que conectam os hemisférios cerebrais direito e esquerdo profundamente na fissura longitudinal.
Substância cinzenta: a camada externa delgada das pregas do córtex cerebral é a substância cinzenta, constituída de dendritos e corpos celulares de neurônios. As estruturas encefálicas mais centrais, como os núcleos cerebrais e gânglios da base localizados profundamente nos hemisférios cerebrais, e os grupos de núcleos que constituem o tálamo também constituem substância cinzenta.

Todo o sistema nervoso central é protegido por um envoltório ósseo (caixa craniana e coluna vertebral) e por membranas chamadas meninges. As meninges são em número de três e assim se dispõem de fora para dentro:
A – Dura-máter – é a meninge mais externa, grossa, rígida à maneira de papel-pergaminho, que fica logo abaixo do tecido ósseo;
B – Aracnóide – é a segunda menigne. Situa-se entre a dura-máter e a pia-máter. É ricamente vascularizada e seus vasos montam uma rede que lembra bastante a trama de uma teia de aranha, razão do nome que lhe foi dado. Abaixo da aracnóide, acumula-se um líquido (formado ao nível dos ventrículos cerebrais) chamado líquor ou líquido céfalorraquiano, que também contribui para a proteção do SNC.
C – Pia-máter – é a meninge mais delicada e interna, mostrando-se aplicada diretamente à superfície dos órgãos do SNC.
A inflamação de uma ou de todas as meninges constitui a meningite. Ela pode ter origem traumática (acidental) ou infecciosa, provocada por bactérias diversas (meningite meningocócica, meningite tuberculosa, meningite gonocócica, meningite estreptocócica) e por vírus (meningite virótica). Não tratada eficaz e imediatamente, a meningite pode complicar com encefalite e provocar a morte.


Espaços Meníngeos – imediatamente exterior a cada camada meníngea, há um espaço; portanto, existem três destes espaços: espaço epidural, espaço subdural e espaço aracnóide. Externamente à dura-máter, entre ela e a tábua interna do crânio, há um espaço virtual chamado espaço epidural. Sob a dura-máter, entre ela e a arcnóide, existe um espaço estreito denominado espaço subdural, que contém uma fina película de líquido. Tanto o espaço epidural quanto o subdural são locais potenciais de hemorragia após traumatismo craniano. Sob a membrana aracnóide, entre ela e a pia-máter há um espaço amplo denominado espaço sub-aracnóide. O espaço sub-aracnóide do encéfalo e da medula espinhal é normalmente preenchido por líquido cérebro-espinhal.

O encéfalo pode ser dividido em três áreas gerais: prosencéfalo, mesencéfalo e rombencéfalo.
O prosencéfalo consiste em três partes: cérebro, tálamo e hipotálamo.
O mesencéfalo está localizado centralmente entre o prosencéfalo e o rombencéfalo.
O rombencéfalo consiste em três partes: cerebelo, ponte e bulbo (medula oblonga).
A combinação de mesencéfalo, ponte e bulbo constituem o tronco cerebral, que atravessa o forame magno para tornar-se a medula espinhal.

PROSENCÉFALO:
Cérebro:
O cérebro é dividido em lobos em número de 05: o lobo frontal, localiza-se sob o osso frontal; o lobo parietal, sob os ossos parietais; o lobo occipital, sob o osso occipital; o lobo temporal, sob os ossos temporais e o lobo central ou ínsula, está localizado centralmente.
O cérebro é parcialmente separado por uma fissura longitudinal profunda no plano mediossagital. Esta fissura divide o cérebro em um hemisfério cerebral direito e outro esquerdo. A superfície de cada hemisfério cerebral é marcada por numerosos sulcos e circunvoluções, que são formados durante o rápido desenvolvimento embrionário desta parte do encéfalo. Cada circunvolução ou área elevada é denominada um giro. Dois desses giros, o giro central anterior (pré-central) e o giro central posterior (pós-central), são mostrados de cada lado do sulco central. Um sulco é uma fenda rasa, e o sulco central, que divide os lobos frontal e parietal do cérebro, é um ponto de reparo para identificar áreas sensoriais específicas do córtex. Uma fenda mais profunda é denominada fissura, como a fissura longitudinal profunda que separa os dois hemisférios.
O corpo caloso, localizado profundamente na fissura longitudinal, consiste em uma massa arqueada de fibras transversais (substância branca) que conecta os dois hemisférios cerebrais. Uma prega de dura-mater, denominada foice do cérebro, estende-se inferiormente na fissura longitudinal que separa os dois hemisférios cerebrais.

O sistema ventricular do encéfalo é conectado ao espaço aracnóide. Há 04 cavidades no sistema ventricular que são preenchidas por líquido cerebro-espinhal e intercomunicam-se através de pequenos tubos. São chamados ventrículos laterais direito e esquerdo, terceiro ventrículo e quarto ventrículo. Os dois ventrículos laterais estão localizados dentros dos hemisférios cerebrais, enquanto o terceiro e quarto são estruturas da linha média.


Ventrículos laterais – cada ventrículo lateral é composto de quatro partes. Um corpo central e três projeções ou cornos que se estendem do corpo. O corno anterior ou frontal dirige-se para frente, o corno posterior ou occipital dirige-se para trás, e o corno inferior ou temporal, dirige-se para baixo. O dois ventrículos laterais estão localizados de cada lado do plano mediossagital dentros dos hemisférios cerebrais e são imagens em espelho um do outro.
Terceiro ventrículo – cada um dos ventrículos laterais conecta-se com o terceiro ventrículo através do forame interventricular (forame de Monro). O terceiro ventrículo está localizado na linha média e tem formato aproximadamente quadrilátero. Situa-se logo abaixo do nível dos corpos dos dois ventrículos laterais. A glândula pineal está fixada ao teto da parte posterior do terceiro ventrículo, o que causa um recesso na parte posterior do terceiro ventrículo.
Quarto ventrículo – a cavidade do terceiro ventrículo conecta-se póstero-inferiormente ao quarto ventrículo através de uma passagem conhecida como aqueduto cerebral ou aqueduto de Sylvius. O quarto ventrículo, em formato de diamante, conecta-se a uma porção larga do espaço subaracnóide denominada cisterna magna. De cada lado do quarto ventrículo, há uma espansão lateral chamada de recesso lateral (forame de Luschka), que também se conecta ao espaço subaracnóide através de uma abertura ou forame.

O líquido cérebro-espinhal é normalmente fabricado dentro de cada ventrículo. Após ele deixar o quarto ventrículo, circunda completamente o encéfalo e a medula espinhal, enchendo o espaço sub-aracnóide. Qualquer bloqueio ao longo do trajeto que vai dos ventrículos ao espaço sub-aracnóide pode causar acúmulo excessivo de líquido cerebro-espinhal dentro dos ventrículos, uma condição conhecida como hidrocefalia.
Há várias áreas maiores dentro do espaço ou sistema sub-aracnóide chamadas de cisternas. A maior delas é a cisterna magna, que se localiza inferiormente ao quarto ventrículo e ao cerebelo. A cisterna pontina está situada imediatamente inferior e anterior à ponte. A cisterna quiasmática, assim chamada devido à sua relação com o quiasma óptico, o local de cruzamento dos nervos ópticos.
Várias outras cisternas situam-se ao longo da base do encéfalo e do tronco cerebral. Como o mesencéfalo é totalmente circundado de cisternas cheias de líquido, estás áreas podem ser bem observadas na imagem de Tomografia Computadorizada.

Tálamo:
A segunda parte do prosencéfalo é o tálamo, uma estrutura oval relativamente pequena, localizada logo acima do mesencéfalo e sob o corpo caloso. Consiste em duas massas ovais basicamente de substância cinzenta ou núcleos que formam parte das paredes do terceiro ventrículo, imediatamente superior ao mesencéfalo.
Estes grupos de núcleos (substância cinzenta) do tálamo servem como estações de liberação para a maioria dos impulsos sensoriais à medida que passam da medula espinhal e estruturas do mesencéfalo para o córtex cerebral. Assim, o tálamo serve como um centro de interpretação para certos impulsos sensoriais, como dor, temperatura e tato, bem como, para determinadas emoções e memória.



Hipotálamo:
A terceira e última divisão do prosencéfalo é o hipotálamo, que forma o assoalho e as paredes inferiores do terceiro ventrículo. Existem três estruturas associadas ao hipotálamo: o infundíbulo que é um processo cônico que se projeta para baixo e termina no lobo posterior da hipófise. O infundíbulo com a hipófise posterior são conhecidos como neuro-hipófise e o quiasma óptico que está localizado acima da hipófise e anterior ao terceiro ventrículo. O hipotálamo é pequeno, mas controla importantes atividades do corpo, a maioria das quais está relacionada à homeostasia, a tendência ou capacidade do corpo estabilizar seus estados corporais.


MESENCÉFALO E ROMBENCÉFALO:
O mesencéfalo é uma porção curta, constringida da parte superior do tronco encefálico que une o prosencéfalo ao rombencéfalo.

O rombencéfalo consiste em cerebelo, ponte e bulbo.

O tronco encefálico inclui o mesencéfalo, a ponte e o bulbo. A ponte é uma estrutura oval proeminente inferior ao mesencéfalo; o bulbo a porção final do tronco encefálico, localizado ao nível do forame magno. Assim, o tronco encefálico é composto de mesencéfalo, ponte e bulbo, e serve para unir o prosencéfalo à medula espinhal.

Duas importantes estruturas na linha média são as glândulas hipófise e pineal.
A glândula pineal (localizada no teto do terceiro ventrículo) é uma glândula endócrina, que secreta hormônios auxiliadores da regulação de determinadas atividades secretoras.
A glândula hipófise está localizada na sela túrcica do osso esfenóide e é protegida por ela. Está afixada ao hipotálamo pelo infundíbulo. O hormônios secretados por ela controlam uma grande variedade de funções do corpo, incluindo as de crescimento e reprodutivas.

O cerebelo ocupa a principal porção da fossa inferior e posterior do crânio. O cerebelo tem formato semelhante ao de uma borboleta e consiste em dois hemisférios unidos por uma faixa mediana estreita, o vermis. Próximo à extremidade da superfície anterior, há a incisura cerebelar anterior rasa, larga. O quarto ventrículo está localizado dentro da incisura cerebelar anterior e separa a ponte e o bulbo do cerebelo. O cerebelo basicamente coordena as importantes funções motoras do corpo, como coordenação, postura e equilíbrio.

Os núcleos cerebrais ou gânglios da base são coleções pares de substância cinzenta profundamente localizadas no interior de cada hemisfério cerebral em ambos os lados do terceiro ventrículo. Há 04 áreas ou grupos específicos destes núcleos cerebrais: núcleo caudado, núcleo lentiforme, núcleo amigdalóide e claustro.






A medula raquiana se localiza no canal medular, que corre ao longo e por dentro da coluna vertebral. Cada vértebra circunscreve um buraco central – o forame vertebral. A superposição dos forames vertebrais delimita o canal vertebral. Em sua extensão, a medula raquiana emite 31 pares de nervos. Os nervos raquianos emergem do canal medular passando por espaços bem definidos entre as vértebras. Todos eles são mistos pois trazem à medula as percepções sensoriais da pele e conduzem aos músculos as ordens motoras emanadas da medula (ou do cérebro através dela).


SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO:
O sistema nervoso periférico compreende toda a vasta rede de nervos que percorre o organismo. E esses nervos se classificam, em dois grandes grupos: Sistema de nervos da vida de relação e Sistema de nervos da vida vegetativa. Os primeiros têm atividade voluntária, isto é, funcionam de acordo com a vontade ou a consciência do indivíduo. Eles permitem sentir as coisas e realizar todos os movimentos desejados. Dessa forma, o indivíduo pode perceber tudo o que ocorre à sua volta e responder ou manter contato com as circunstâncias ambientais. Já os nervos da vida vegetativa que compõem o sistema neurovegetativo ou sistema nervoso autônomo, funcionam coordenando a atividade orgânica ou visceral, sem qualquer participação consciente da pessoa. Sua ação é totalmente involuntária.
O Sistema Nervoso da Vida de Relação é composto pelos nervos cranianos (12 pares que nascem diretamente dos órgãos que formam o encéfalo) e pelos 31 pares de nervos raquianos. Entre os nervos cranianos, alguns são apenas sensitivos (transmitem ao cérebro percepções sensoriais, como o olfativo, o óptico e o acústico), outros são apenas motores (conduzem ordens do encéfalo para a movimentação dos olhos, da língua, da face e dos ombros) e outros, ainda, são mistos, desempenhando funções sensoriais e funções motoras. Já os nervos raquianos são todos, indistintamente, mistos.
O Sistema Nervoso da Vida Vegetativa (ou Sistema Nervoso Periférico) pelo fato de funcionar sem a consciência do indivíduo precisa dispor de um mecanismo auto-regulador. E assim ele procede distribuindo os seus nervos em dois subgrupos: os nervos do sistema simpático e os nervos do sistema parassimpático. Cada víscera (estômago, coração, intestino etc) recebe nervos de ambos os sistemas. Mas, um grupo é sempre contrário ao outro. No coração, por exemplo, o Simpático é excitante, estimulando-o, enquanto o parassimpático tem ação inibidora, freiando esse órgão. Já nos intestinos, é o parassimpático que tem atividade estimulante, ao tempo em que o Simpático é bloqueador. Dessa forma, pelo antagonismo de seus desempenhos, os dois grupos de nervos determinam o equilíbrio funcional dos órgãos. Os distúrbios neurovegetativos surgem quando ocorre a falência de um desses sistemas.









QUADRO COMPARATIVO ENTRE AS ATIVIDADE SISTEMA SIMPÁTICO E PARASSIMPÁTICO EM DIVERSOS ÓRGÃOS DO CORPO:


Órgãos


Simpático

Parassimpático

Pupilas


Dilata

Contrai

Coração


Acelera (taquicardia)

Retarda (bradicardia)

Vasos Sanguíneos


Contrai (pálido)

Dilata (vermelho)

Estômago


Paralisa

Excita

Intestino


Paralisa

Excita

Bexiga


Relaxa

Contrai

Útero


Relaxa

Contrai



O ARCO REFLEXO:

Chamamos de arco-reflexo a toda resposta rápida, imediata, do sistema nervoso a um estímulo externo. Quando alguém espeta um dedo num espinho, reage instantaneamente, puxando o dedo ou a mão, antes mesmo que haja tempo para formular um raciocínio que justifique sua atitude defensiva. Essa é a manifestação de um arco-reflexo.
Num arco-reflexo, temos que considerar a transmissão de um impulso nervoso sensitivo desde o local que recebeu o estímulo externo até um ponto qualquer do sistema nervoso central. Aí, então, o sistema nervoso central comanda uma ordem, em resposta ao estímulo, desencadeando a ação pronta e eficaz, que se processa, através de nervos motores, por um órgão efetuador.
A grande maioria dos reflexos nervosos conta com uma efetiva participação da medula. Alguns se resolvem apenas com a atuação medular. O estímulo chega à medula raquiana por um nervo raquiano. Nela penetra pela raiz posterior ou sensitiva daquele nervo. Pode percorrer um neurônio de transição, situado na massa cinzenta (que na medula fica profunda e não na periferia, como no cérebro) e sair pela raiz anterior do mesmo nervo raquiano. A raiz anterior de qualquer nervo raquiano é simplesmente motora. Daí por diante, o impulso nervoso, já como uma ordem, percorre as fibras motoras do referido



nervo raquiano por cujas fibras sensitivas chegou e vai até o órgão efetuador, que executará a ação de resposta ao estímulo.
Há, contudo, casos menos comuns em que o impulso nervoso, ao chegar à medula pela raiz posterior do nervo raquiano, passa diretamente para o neurônio motor, que vai formar a raiz anterior ou motora daquele nervo. Não há, neste caso, o neurônio de transição ou associação, e o arco-reflexo nessa circunstância não envolve três neurônios, mas apenas dois. O arco-reflexo provocado pelo choque do martelinho do médico no joelho do paciente para verificar a atividade do sistema nervoso (reflexo patelar) se constitui num exemplo de arco-reflexo que envolve apenas dois neurônios: um sensitivo e um motor.
Há reflexos que são unicamente medulares. Estes são chamados reflexos simples. Outros, considerados reflexos superiores, envolvem a atividade cerebral além da atividade medular. O impulso nervoso chega à medula, sobe ao cérebro e retorna, já como ordem, à medula, para só então se encaminhar ao órgão efetuador. Mas existem também reflexos superiores que não tem a participação da medula. Eles são estritamente cerebrais. É o caso do indivíduo que vê o alimento ou sente-lhe o cheiro e, em seguida, começa a salivar. O estímulo, nesse caso, é a visão ou o cheiro do alimento. O impulso nervoso segue pelo nervo óptico ou pelo nervo olfativo (ou por ambos) e vai até o cérebro, diretamente. Dali, ele alcança o centro de associação de dados no córtex cerebral e volta como ordem de resposta. O impulso, já de retorno, passa pelo núcleo motor salivar, ao nível do bulbo, e se dirige às glândulas salivares, estimulando-as à secreção e eliminação da saliva.
Também uma mordida acidental na língua provoca uma resposta imediata de abertura da boca. O arco-reflexo que determina essa ação não tem qualquer participação medular. É puramente cerebral.
Mas se você ouve um forte barulho sobre sua cabeça e rapidamente leva os braços e as mãos para cima a fim de protegê-la, está realizando um reflexo cerebral com ativa participação medular.

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