quarta-feira, 31 de março de 2010

Corpo de Delito


Corpo de delito

Corpo de delito é, para a Medicina legal e o Direito, o conjunto dos vestígios materiais resultantes da prática criminosa.

Conceituação

O corpo de delito é, em essência, o próprio fato criminal, sobre cuja análise é realizada a perícia criminal a fim de determinar fatores como autoria, temporalidade, extensão de danos, etc., através do exame de corpo de delito. A realização de perícia nos fatos que deixam vestígios é legalmente obrigatória.
[editar] Tipos

O corpo de delito pode ser compreendido em duas categorias, conforme sua durabilidade:

* Permanente - quando os vestígios têm durabilidade extensa ou perene (p. ex.: perfuração a bala);
* Transeunte - quando estes vestígios são efêmeros (p. ex.: equimoses);

Quanto à forma de sua verificação, pode ser:

Direto: Quando é feito diretamente no vestígio.

Indireto: Quando é feito indiretamente (ex. por imagens, fotos etc).

Terminologia

Corpo de delito é expressão usada quase exclusivamente para os casos em que há lesão corporal, e não apenas neste tipo de delito, como em outros que deixam marcas no organismo, tais como o estupro, aborto, etc. O corpo de delito, porém, pode ser o objeto num cadáver, mediante autópsia, quando trata-se de lesão corporal seguida de morte. Aplica-se a expressão, contudo, para os exames cadavéricos, e para outros como de verificação da idade.
[editar] Peritos

Para o exame do corpo de delito direto é mister a formação em Medicina pelo perito e aprovação em concurso público para o cargo de perito legista. Apenas excepcionalmente admite a legislação que a perícia seja procedida por profissional não-oficialmente constituído, em número de dois, podendo ser qualquer médico ou dentista da rede pública para o caso de exame indireto.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Crack


O crack deriva da planta de coca, é resultante da mistura de cocaína, bicarbonato de sódio ou amônia e água destilada, resultando em grãos que são fumados em cachimbos.

O surgimento do crack ocorreu no início da década de 80. O que possibilitou seu fumo foi a criação da base de coca batizada como livre.

O consumo do crack é maior que o da cocaína, pois é mais barato e seus efeitos duram menos. Por ser estimulante, ocasiona dependência física e, posteriormente, a morte por sua terrível ação sobre o sistema nervoso central e cardíaco.

Devido à sua ação sobre o sistema nervoso central, o crack gera aceleração dos batimentos cardíacos, aumento da pressão arterial, dilatação das pupilas, suor intenso, tremores, excitação, maior aptidão física e mental. Os efeitos psicológicos são euforia, sensação de poder e aumento da auto-estima.

A dependência se constitui em pouco tempo no organismo. Se inalado junto com o álcool, o crack aumenta o ritmo cardíaco e a pressão arterial o que pode levar a resultados letais.

Pré-sal


A Petrobras descobriu o Pré-Sal.
Há cinco anos uma mega reserva de Petróleo que se estende do Espírito Santo até Santa Catarina e a 300 km distante da costa.
Essa descoberta foi no ano de 2004 na bacia de Santos, onde os técnicos da Petrobras suspeitavam ter o óleo precioso abaixo da camada de sal, só há dois anos as notícias realmente pegaram força.
A Reserva do Pré-Sal é a província de reserva de petróleo na costa brasileira, entre os estados do Espírito Santo até Santa Catarina e se encontra a uma aprofundidade em Campos no Rio de 5 kilômetros a 7 kilômetros , na bacia de Santos a profundidade da camada de sal chegam a 2 kilômetros.
Essa denominação é dada a intervalo de rochas que estende por baixo de uma extensa camada de sal que atinge espessuras de 2 kilômetros. As reservas estão a uma distância em média de 7 kilômetros da superfície.

A qualidade do óleo é de densidade de 28,5° API , baixa acidez e baixo teor de enxofre, isto são características de um óleo de alta qualidade e um ótimo preço no mercado petrolífero.

Para essa magnitude já estão criando infra-estrutura para este trabalho, a Petrobras é a única empresa mundial especializada em exploração de petróleo em águas profundas, com isso, já encomendaram duas plataformas P-55 e P-57 e outros equipamentos, 146 embarcações, para seram construídos em estaleiros no Brasil. Cerca de 70% a 80% da infra-estrutura é feita aqui no Brasil, gerando empregos em estalérios.

A geração de empregos diretos: cada embarcação terá a capacidade de gerar 500 novos empregos e 3.800 vagas para tripulantes para operar a nova frota.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Lesão na medula


Medula Espinhal

· A medula é a parte do nosso sistema nervoso central que transporta as informações do cérebro ao resto do corpo e do corpo para o cérebro. É como um sistema de comunicação de rede com dados indo e vindo instantaneamente com informações da sensibilidade, movimento, controle do intestino e da bexiga, etc. Tem a espessura de um dedo, o comprimento da base da cabeça até o cóccix dentro de uma espécie de tubo dentro da coluna vertebral.

Coluna Vertebral

· A coluna vertebral, que protege a medula, é formada por várias vértebras e dividida por um disco que amortece os impactos nas costas.

É dividida em quatro partes:

· Cervical - região do pescoço.
· Torácica - do pescoço à cintura.
· Lombar - abaixo da cintura.
· Sacral - abaixo da lombar.

Função da Medula

· O corpo mexe por ordem do cérebro sobre a comunicação da medula, assim como as informações da sensibilidade (calor, dor, etc) chegam ao cérebro pela medula.
· A medula é o canal principal da comunicação do cérebro para o corpo.

Lesão Medular

· A lesão medular é causada por traumas, vírus, tumores e Esquistossomose.
· Na maioria das vezes por traumas que rompem ou comprimem a medula, por quebra ou deslocamento da vértebra e também por armas ou projéteis que danificam a medula sem atingir a vértebra.

Conseqüências

· Qualquer machucado na medula pode afetar o movimento e/ou a sensação do corpo além de comprometer o funcionamento de alguns órgãos internos.
· O quanto é afetado depende do nível da lesão e o quanto a medula foi lesada.

Nível da lesão

· O nível da lesão é dado pela numeração das vértebras e nervos e calculado pelo último nível normal, abaixo dele as funções já estão alteradas.



LESÃO

· Completa ou Incompleta.
· A lesão é completa quando não existe movimento voluntário e nem sensação abaixo do nível da lesão. E quando ainda se tem algum movimento ou sensação abaixo do nível da lesão ou quando alguns movimentos ou sensações vão retornando aos poucos no longo do tempo é caracterizado como lesão incompleta.

A Recuperação

· Quando há lesão medular o primeiro estado da pessoa é de choque medular que dura semanas ou meses e anula todos os reflexos abaixo do nível de lesão.
· O tempo é a grande resposta da recuperação.
· A reabilitação é necessária e deve ter inicio imediato.
· Os exercícios devem ser orientados ou feitos por fisioterapeutas especializados e com experiência em lesão medular.
· São poucos formados capacitados para lidar com o paciente lesado medular.
· Um hospital de reabilitação que acho ideal é a rede Sarah.

Complicações mais freqüentes

Deformidades

· Ocorrem nos membros ou partes do troco, quando instaladas apenas a correção cirúrgica pode solucionar.

Fontes causadoras:
· Mal posicionamento.
· Ausência de movimentação articular, ativa oupassiva.
· Edema por imobilização.
· Microhemorragias, provenientes de movimentos bruscos e excessivos.
· Espasticidade.

Conseqüências:

· Redução da amplitude do movimento.
· Encurtamento e contraturas musculares e/ou articulares.
· Dor ao movimento.
· Edema.
Locais mais freqüentes:
· Membros inferiores.
· Pé eqüino (pé de bailarina).
· Adução da coxa.
· Flexão do hálux.
· Flexão do quadril e joelho.

Membros superiores

· Flexão dos cotovelos.
· Extenção e supinação do punho.
· Flexão dos dedos.

Tronco:

· Cifose.
· Escoliose.

O que fazer:

· A prevenção é o melhor tratamento.
· Posicionamento adequado.
· Exercícios passivos.
· Uso de órteses.
· Tratamento cirúrgico.

DRA – Disreflexia Autonômica

· É uma emergência que requer um tratamento imediato para não resultar em confusão mental, coma e morte, pois pode provocar derrame vascular cerebral.
· Caracteriza-se por hipertensão arterial e um súbito início de dor de cabeça em pacientes com lesão acima do nível T6.

O que acontece:

· Pressão alta.
· Dor de cabeça latejante.
· Sudorese.
· Formação de placas avermelhadas acima do nível de lesão e obstrução nasal.
· Palidez cutânea abaixo da lesão.
· Visão turva.
· Bradicardia (pulso baixo).
Fontes causadoras:
· Distensão vesical (bexiga cheia).
· Distensão intestinal (excesso de fezes).
· Escara.
· Irritação da pele, por pequenos estímulos.
· Roupas apertadas.
· Unhas encravadas.
· Fraturas.
· Infecções, inclusive urinária.
· Fatores emocionais.
· Gravidez.

O que fazer:

· Retirar o fator estimulante, fazer rapidamente um exame para identificar a fonte causadora e então reverter num processo normal sem afobação para não estimular novamente.

OH – Ossificação Heterotópica Neurogênica

· Trata-se de uma calcificação óssea em tecidos celulares que não se ossificam, principalmente no perímetro das articulações do quadril, joelhos, ombros e cotovelos.
· Aparece entre o 1º e o 4º mês sendo raramente após 1 ano de lesão.
· Na detecção ele se aparenta como uma esponja fibrosa e clara na radiografia e depois de solidificado sua constituição é igual a qualquer outro osso.
· Comprometendo na amplitude dos movimentos articulares da área afetada.
· Não ocorre em todos os lesados medular.

Causa:

· Desconhecida.
Sintomas:
· Diminuição da amplitude do movimento da articulação.
· Edema.
· Enrijecimento dos tecidos ao redor da articulação.
· Aumento da temperatura da pele na área inflamada.
· Aumento da espasticidade.

Tratamento:

· Posicionamento correto evitando movimentos.
· Exercícios suaves de completa extensão motora.
· Remoção cirúrgica.

Edema de MMII

· É o excesso de líquido nos tecidos do organismo.
· Diminui a difusão de oxigênio e nutrientes proporcionalmente à distancia que é colocada entre o capilar e a membrana celular.
· Pode ser um problema significativo nos membros.

Sintomas

· Edema mole, indolor e desaparece rapidamente na posição horizontal com os membros elevados.
· Cacifo positivo discreto, aquela depressão na pele após pressão com o dedo.

Causas:

· Longos períodos com os membros pendentes, por CR ou Leito.
· Imobilização por longo tempo.
· Doença circulatória.
· Depressão do sistema metabólico dos tecidos.
· Presença de um processo inflamatório.

Conseqüências:

· Fragilidade da pele.
· Cianose nas extremidades (aspecto arroxeado).

Tratamento:

· Elevar os membros inferiores durante a noite, acima do nível do coração. E periodicamente durante o dia, por 15 minutos 4 a 5 vezes ao dia.
· Uso de meias elásticas compressivas e após avaliação médica, se a causa for estase venosa.
· Exercício diários de extenção para facilitar o retorno venoso.
· Mudança periódica do posicionamento dos membros.
· O não desaparecimento dos sintomas examinar a possibilidade de tromboflebite.

Espasticidade

· Trata-se de uma hipertonia baseada na intensificação das atividades reflexas que utilizam o arco miotático, devido a lesão do neurônio motor superior envolvendo o trato retículo espinhal e o cortiço rubro espinhal.

Fisiopatologia

· É uma manifestação secundária a lesão, devido as alterações causadas na via cortiço-retículo-bulbo-espinhal.

Freqüentemente encontrada em:

· Paralisia Cerebral
· Acidente Vascular Cerebral.
· Traumatismo crânio cefálico.
· Traumatismo raquimedular.
· Neoplasias.
· Doenças desmielinizantes

Quadro Clínico:

· Aumento da resistência do músculo em estiramento.
· Diminuição da resistência muscular após um certo grau de estiramento.
· Distribuição desigual no território muscular afetado.

Vantagens:

· Aumento da espasticidade pode ser uma advertência de dor ou problemas nas regiões sem sensibilidade.
· Ajuda a manter o tônus muscular.
· Mantem a densidade óssea.
· Ajuda a promover a circulação do sangue.
· Em alguns casos é usado para locomoção utilizando seus espasmos extensores para transferir ou caminhar com apoio.

Desvantagens:

· Interfere nas atividades da vida diária, dificulta transferências, no dormir, caminhar com apoio, sentar.
· Pode causar lesões de pele, escoriações ou traumas.
· Pode causar movimento limitante da articulação.
· Contrai a bexiga, impedindo de tornar-se um reservatório útil.
· Facilita a instalação de deformidades.

Tratamento:

· Exercício diário de extensão.
· Evitar fatores estimulantes.
· Proteger para não causar lesões.
· Evitar calor ou frio intenso.
· Relaxar a fim de reduzir o nível de stress ou tensão.
· Iniciar com medicação específicas, injeção de medicamentos em músculos e nervos.
· Cirurgia das raízes nervosas ou da medula espinhal.

Deslizamentos


Deslizamentos

Os deslizamentos podem acontecer de diferentes formas, sendo as mais frequentes a queda de parte da cobertura dos morros e montanhas, ou a queda de neve acumulada no alto das montanhas muito elevadas. Esta última apresentação é conhecida pelo nome de Avalanche.

Tanto em um como em outro caso, o fator primário para sua ocorrência é a água, seja em forma líquida, seja em forma sólida (neve). O acúmulo de água nas camadas externas de morros desmatados e montanhas que tenham perdido extensões substanciais de sua capa florestal, podem perceber este fenômeno.

O povoamento de maneira desorganizada e a edificação de moradias sem estrutura suficiente, ou mesmo as moradias mais bem preparadas mas que tenham comprometido a encosta das montanhas ou dos morros, podem observar a ação deste fenômeno quando uma atividade pluviométrica elevada, incidir sobre a localidade fragilizando ainda mais a camada externa da montanha.

Em geral, sua razão está associada ao acúmulo de água pelo solo que procura absorver seu volume. Entretanto, pela ausência de vegetação, esta água não é direcionada para as camadas inferiores da superfície terrestre, sendo então promovido o desenvolvimento de uma lama espessa (associação de água e terra da superfície), que pelo seu volume e densidade acabam descendo pela gravitação, despencando pela montanha e arrastando consigo não apenas uma parte significativa do solo erodido, mas também tudo o que estiver em sua frente, como moradias, árvores, pessoas e animais.

Outro fator que contribui sistematicamente com este fenômeno, é a Enxurrada, que ao perceber volume considerável no alto das montanhas, acaba descendo pela montanha trazendo consigo parte significativa da sua capa, promovendo a erosão do solo.

Em particular, o fenômeno das erupções vulcânicas permitiu que o Monte Etna na Itália, desenvolvesse uma camada espessa de fuligem à partir de sua extremidade superior. Quando está no solstício de inverno, esta montanha concentra valor expressivo de neve no cume da montanha. Esta neve será potencialmente destrutiva para grande parte da cidade de Santa Venerina ao Sudeste do vulcão, porque mesmo sem a atividade sísmica, a grande quantidade de fuligem das erupções vulcânicas de 1992 e 2002, acabaram causando a formação de uma grossa camada que desce em quantidade substancial das montanhas com o degelo de parte da neve das montanhas, causando o soterramento parcial da cidade italiana. É portanto uma forma diferenciada de deslizamento, mas que contém um fator que contribui, a fuligem vulcânica que se associa ao derretimento de parte da neve da montanha. Este derretimento tanto pode ocorrer nesta região com o aquecimento no solstício de verão, quanto com o aquecimento do cume do cone vulcânico, mas se agrava ainda mais com a ação pluviométrica substancial nesta localidade.

Para as cidades brasileiras, as formas de deslizamento sempre estão associadas à má distribuição e falta de estrutura no povoamento das encostas. Uma das medidas mais comuns e que mais são adotadas pelas entidades governamentais e defesas civis estaduais, como a Defesa Civil de São Paulo, está na quebra da encosta formando camadas, como em degraus que objetivam a descida intercalada das águas fluviais e têm sido as melhores formas de contenção e maneira mais efetiva de proteger contra os desmoronamentos, tanto em rodovias e estradas viscinais, como em áreas urbanas.

Neste sentido, a Defesa Civil do Estado de São Paulo, durante a administração dos governos Mário Covas e Geraldo Alkimin, têm obtido resultados bastante positivos com a prevenção contra enchentes, desmoronamentos e queda de barreiras, servindo de exemplo para outras defesas civis estaduais que têm adquirido parte dos trabalhos e técnicas de prevenção durante seminários e simpósios realizados no Palácio dos Bandeirantes na cidade de São Paulo nos anos de 2002 e 2003.

Como medidas preventivas que devam ser tomadas, deve ser ressaltado o trabalho nos períodos que antecedem as maiores atividades pluviométricas. Neste sentido, cada Estado possui uma particularidade que deve ser observada para a melhor e mais correta aplicação de recursos contra suas conseqüências mais diretas, em que se ensejam o deslizamento de encostas.

As regiões mais frias devem tomar medidas preventivas contra as avalanches, outra forma de deslizamento pelo acúmulo de neve nas montanhas. A falta de medidas preventivas nestas regiões como os Alpes suíços, Bariloche na Argentina, Himalaia na Índia, etc, podem causar muitos acidentes quando da incursão dos esportistas e praticantes de esqui, pois o simples contato com a neve de áreas propensas à uma avalanche, pode desencadear o fenômeno. Em alguns casos, o simples barulho, seja por um grito de comunicação, seja por um tiro disparado por um sinalizador, podem causar o desprendimento de uma camada do alto das montanhas que se precipita contra a encosta e promove o deslizamento de uma camada da neve que cobre a montanha.

No início, não é preciso muito mais do que um metro cúbico de neve, pois o peso deste volume irá promover o desprendimento de parte da neve, principalmente a que têm formação mais recente e que ainda não se solidificou nas montanhas. Uma neve nas montanhas é formada pelo acúmulo desenvolvido pelas nevascas de inverno. Este volume irá se solidificar lentamente na montanha, sendo agrupado mais e mais à cada ano que passa, formando uma camada grossa de gelo mais compactado pelo volume das camadas que lhe forem superpostas.

Quando uma camada expressiva vier a ser formada no alto de uma montanha e ela não estiver suficientemente solidificada, estará então mais propensa aos efeitos iniciais de uma avalanche, tanto pelo peso de seu volume, quanto pelo fato de não estar muito bem firmada na encosta. Quando esta camada estiver mais solidificada, porém nas partes menos elevadas da mesma montanha, ela estará sujeita à ação do volume que se desprende e desliza do topo, pois virá em velocidade, força e volume expressivos, capazes de fazer com que camadas mais sólidas sejam removidas, agrupando a neve que se desprendeu, junto à neve mais sólida nas bases inferiores da montanha.

Observe os códigos utilizados pelas equipes de resgate para as diferentes apresentações deste fenômeno:

X36.0 Vítima de avalanche, desabamento de terra e outros movimentos da superfície terrestre - residência

X36.1 Vítima de avalanche, desabamento de terra e outros movimentos da superfície terrestre - habitação coletiva

X36.2 Vítima de avalanche, desabamento de terra e outros movimentos da superfície terrestre - escolas, outras instituições e áreas de administração pública

X36.3 Vítima de avalanche, desabamento de terra e outros movimentos da superfície terrestre - área para a prática de esportes e atletismo

X36.4 Vítima de avalanche, desabamento de terra e outros movimentos da superfície terrestre - rua e estrada

X36.5 Vítima de avalanche, desabamento de terra e outros movimentos da superfície terrestre - áreas de comércio e de serviços

X36.6 Vítima de avalanche, desabamento de terra e outros movimentos da superfície terrestre - áreas industriais e em construção

X36.7 Vítima de avalanche, desabamento de terra e outros movimentos da superfície terrestre - fazenda

X36.8 Vítima de avalanche, desabamento de terra e outros movimentos da superfície terrestre - outros locais especificados

X36.9 Vítima de avalanche, desabamento de terra e outros movimentos da superfície terrestre - local não especificado

quarta-feira, 3 de março de 2010

2012 ! Será ?


O que é 2012?

Conforme o ano de 2012 se aproxima, cientistas, religiosos e místicos do mundo inteiro correm atrás de pistas deixadas por civilizações e profetas do passado explicando como será o fim dos tempos. Em diversas culturas ancestrais o ano de 2012 é marcado nos calendários como o 'Armagedom', o 'apocalipse', o 'fim do mundo', 'o juízo final', 'o fim de um ciclo' e, nos mais otimistas, 'o ano em que esta era terminará e outra, melhor, será iniciada'. Maias, Egípcios, Celtas, Hopis, Nostradamus e diversos profetas, Chineses e Budistas, WebBots, Cientistas e Religiosos das mais diferentes crenças dizem que o mundo como o conhecemos pode estar com os dias contados.

Veja a seguir algumas teorias do que poderá ocorrer em 2012, antes ou depois. Algumas teorias possuem base científica, outras são espiritualistas e místicas. Recomenda-se bom senso na leitura.

Segundo a cosmologia Maia, o Planeta Terra possui 5 grandes ciclos ou eras, cada um com cerca de 5.125 anos. Para eles, 4 já passaram. "Os 4 ciclos anteriores terminaram em destruição. A profecia maia do juízo final refere-se ao último dia do 5º ciclo, ou seja, 21 de dezembro de 2012." diz Steven Alten. O quinto e atual ciclo também terminará em destruição? O que irá desencadeá-la? A resposta pode estar em um raro fenômeno cósmico que os maias previram a mais de 2.000 anos. "A profecia maia para 2012 baseia-se em um alinhamento astronômico. Em dezembro de 2012, o sol do solstício vai se alinhar com o centro de nossa galáxia. É um raro alinhamento cósmico. Acontece uma vez a cada 26.000 anos" diz John Major Jenkins, autor do livro Maya Cosmogenese 2012.

A cada 26.000 anos o sol se alinha com o centro da Via Láctea. Ao mesmo tempo ocorre outro raro fenômeno astrológico, uma mudança do eixo da terra em relação a esfera celeste. O fenômeno se chama Precessão. A data exata disto tudo é 21 de dezembro de 2012. "A Terra oscila lentamente sobre seu eixo mudando nossa orientação angular em relação a galáxia. Uma precessão completa leva 26.000 anos." diz John Major Jenkins.

Mas o que de fato acontecerá na fatídica data de 21 de dezembro de 2012? Para muitos será o dia da aniquilação da raça humana devido a uma inversão dos pólos da Terra. Como isso seria possível? Devido a distúrbios nos campos magnéticos do Sol que, gerando colossais tormentas solares, afetarão a polaridade de todo o nosso planeta. Resultado: o campo magnético terrestre se inverterá imediatamente, com conseqüências catastróficas para a humanidade. Violentos terremotos demolirão todos os edifícios, alimentando tsunamis colossais e atividade vulcânica intensa. Na verdade, a crosta terrestre deslizará, arremessando continentes a milhares de quilômetros de sua localização atual.

Até já estão sendo desenvolvidos novos mapas da geografia terrestres após as alterações físicas que supostamente ocorrerão. Especula-se que a Europa e a América do Norte sofrerão um deslocamento de milhares de quilômetros em direção ao Norte, e seu clima se tornará polar.

Para a surpresa de muitos, em 2008 apareceu um Crop Circle (círculos nas plantações) indicando a formação planetária em 2012 e talvez querendo nos alertar para algo que ocorrerá em 21/12/2012.

Outros falam que grandes cataclismos serão gerados devido a passagem de um astro/cometa/planeta perto da Terra. Seria o “abominável da desolação” de Jesus, a “abominação desoladora” do profeta Daniel, a “grande estrela ardente com um facho, chamada Absinto” do Apocalipse de João, a “grande estrela“, “o grande rei do terror“, “o monstro” ou “o novo corpo celeste” de Nostradamus, o “astro Intruso” ou “planeta higienizador” de Ramatis, o “planeta chupão” citado por Chico Xavier, ou o “Planeta X” procurado pelos astrônomos, ou o “12º planeta” de Zecharia Sitchin, ou o “Nibiru/ Marduk” dos Sumérios, ou ainda o “Hercólubus” da turma da Gnose.

A edição 148 da Revista UFO, de dezembro de 2008, veiculou extenso artigo sobre o suposto astro Nibiru, intitulado Nibiru: Perigo Iminente, do professor universitário e autor Salvatore De Salvo, consultor da UFO, defendendo sua existência e a iminência de um desastre na Terra quando de sua passagem, esperada para 2012. Embora esta visão catastrófica tenha sido contestada pelo Ufólogo Marco Antonio Petit na edição 151 da Revista UFO, de março de 2009, Salvatore voltou a ratificar o alerta sobre a aproximação de Nibiru num artigo publicado pelo site da Revista Ufo em abril de 2009. No programa Fantástico da Rede Globo de 1 de março de 2009 o tema 2012 e Nibiru foi abordado muito rapidamente. Como se poderia esperar de uma emissóra de TV aberta e destinada a grande massa (povão) infelizmente o tema foi tratado com deboche e visto como um "Hoax" (boato fraudulento), sem que tenha havido qualquer investigação aprofundada por parte da emissora (o site porque2012.com apareceu rapidamente nesta reportagem).

Parece loucura, mas talvez seja verdade que o Sol tenha uma companheira mortal que ameace a vida em nosso planeta. A hipotética companheira do sol foi sugerida pela primeira vez em 1985 por Whitmire e Matese, que a batizaram de Nêmesis, a deusa da vingança. Seria até mesmo possível que esta "estrela da morte" já estivesse presente em algum catálogo estelar, sem que ninguém tivesse notado algo incomum. Entre os defensores da existência de Nêmesis estão geólogos que apostam que a cada 26 ou 30 milhões de anos ocorrem extinções em massa da vida na Terra, paralelamente ao surgimento de uma grande cratera de impacto (ou várias delas). Registros geológicos de fato indicam uma enorme cratera de impacto no mar do Caribe, com 65 milhões de anos, do final do período cretáceo, coincidindo com o fim do reinado dos dinossauros Esse evento teria aberto caminho para que nossos antepassados mamíferos tomassem conta do planeta e nossa própria espécie pudesse evoluir. Um ou mais cometas teria atingido a Terra, argumentam, envolvendo-a numa nuvem de poeira durante meses.

A ideia de um planeta gigante e desconhecido passar perto da Terra ou até mesmo chocar-se pode parecer absurda, mas a ciência indica que temos com o que nos preocupar. Estamos falando de asteróides. Um asteroide (2003 QQ47) de pouco mais de um quilômetro de diâmetro estaria a caminho da Terra e poderia colidir com o planeta em 21 de março de 2014, segundo astrônomos da agência britânica responsável pelo monitoramento de objetos potencialmente perigosos para o planeta. Outro risco seria o asteróide VD17 2004 descoberto em 27 de novembro de 2004, que possui aproximadamente 500 metros de comprimento e um bilhão de toneladas. A Nasa declarou que o VD17 2004 poderia colidir com a Terra no início do próximo século, e com o impacto causaria a liberação de 10 mil megatons de energia (o equivalente à explosão de todas as armas nucleares existentes no planeta) causando a destruição em massa do planeta. O 2004 VD17 é o asteróide com as maiores chances de entrar em colisão com a Terra. As chances de uma colisão com a Terra, em 4 de maio de 2102, foram avaliadas na ocasião como uma possibilidade de uma em 3.000.Novas observações e cálculos complementares aumentaram o risco a "pouco menos de um por 1.000". Outro asteroide que põe medo nos cientistas é o chamado Apophis. Segundo os cientistas, há uma pequena possibilidade dele entrar em rota de colisão com a Terra nas próximas décadas. Recentemente a Nasa disse que não tem condições de detectar e destruir asteróides.
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Para os cientistas da NASA a data de 2012 será marcada por violentas tormentas solares e pelo degelo total do Pólo Norte. Para os governos e a ONU algo terrível está para ocorrer com nosso planeta, por isso foi inaugurado no início de 2008 o “cofre do fim do mundo” que visa abrigar sementes de todas as variedades conhecidas no mundo de plantas com valor alimentício. Na 14ª Conferência das Nações Unidas sobre a mudança climática, no início de dezembro de 2008, o ministro polonês do Meio Ambiente, Maciej Nowicki, considerou que a “humanidade com seu comportamento já empurrou o sistema do planeta Terra a seus limites”. “Continuar assim provocaria ameaças de uma intensidade jamais vista: enormes secas e inundações, ciclones devastadores, pandemia de doenças tropicais e até conflitos armados e migrações sem precedentes”, lançou, pedindo aos negociadores que não “cedam a interesses particulares obscuros neste momento em que devemos modificar a direção perigosa que a humanidade tomou”. Veja aqui a notícia completa. Críticas à comunidade financeira internacional dominaram o discurso do presidente da Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) em junho de 2009, Miguel d"Escoto, na abertura da conferência sobre a crise mundial disse: 'Devemos evitar que a crise (financeira) se transforme em tragédia humanitária, e os humanos acabem como os dinossauros.'. O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, alertou, na terceira Conferência da ONU sobre o Clima que, segundo ele, o aquecimento global está colocando o mundo num abismo. "Estamos pisando fundo no acelerador e caminhamos para o abismo", denunciou Ban.

A Revista Science publicou um artigo em 26-junho de 2009 informando que os cientistas são unânimes em dizer que não estamos preparados para a próxima máxima solar que acontecerá entre 2012 e 2013. Uma grande tempestade solar poderá trazer consequências assustadoras para a humanidade.Danos à rede de força e sistemas de comunicação poderão ser catastróficos, falam os cientistas, com efeitos que podem levar ao descontrole governamental da situação. As previsões são baseadas em uma grande tempestade solar de 1859 que fez com que os fios dos telégrafos entrassem em curto nos EUA e Europa, levando a grandes incêndios. Possivelmente foi a pior em 200 anos, de acordo com um novo estudo. Com o advento das redes de energia, comunicação e satélites atuais temos muito mais em risco.“Uma repetição contemporânea do evento [de 1859] causaria distúrbios sócio-econômicos significativamente mais extensos”, concluíram os pesquisadores. A cada 11 anos, quando o sol entra na sua fase mais ativa, ele pode enviar tempestades magnéticas poderosas que desligam satélites, ameaçam a segurança dos astronautas e até interrompem sistemas de comunicação na Terra. Um artigo do canal americano FOXNEWS disse: "Uma brutal tempestadade solar poderia 'apagar' os EUA por meses". Para piorar a situação, cientistas da NASA informaram em 2003 que foram descobertos "buracos" no campo magnético da Terra, o que pode indicar que nosso escudo protetor contra as tempestades solares não suportará a máxima solar que vai ocorrer por volta de 2012. Recentemente um estudo mostrou que o sol bombardeia a Terra com rajadas de partículas - o chamado vento solar - mesmo quando sua atividade parece estar em baixa. Se isso for verdade, a Terra pode sofrer grandes impactos mesmo diante de um período de mínimo solar.

Para os WebBots algo devastador vai ocorrer em 2012. Segundo seus idealizadores, os WebBots parecem indicar algum evento ligado a descarga de plasma que poderá atingir nosso Planeta por volta de 2012. Isso poderia sugerir uma explosão de raios gama ou algum evento ligado a tormentas solares que poderá nos atingir por volta de 2012 (como já falamos antes). Especula-se também que será por volta de 2012 que o mega vulcão de Yellowstone entrará em erupção e destruirá metade dos EUA, além de afetar drasticamente o clima de todo o Planeta. Também especula-se que a Costa Leste dos EUA poderia ser atingida por um grande tsunami ocasionado por uma explosão vulcânica próximo às Ilhas Canárias. Este evento, segundo alguns cientistas. atingiria também a costa norte e nordeste brasileira.

Especialistas consideram possível que nos próximos anos aconteça o temível "Terremoto do Tokai" no Japão, um mega terremoto de proporções catastróficas. Outra possibilidade real que aterroriza os cientistas é a ocorrência de uma mega terremoto mortal em Los Angeles, o chamado "Big One". Segundo alguns cientistas, há sinais que indicam que este evento inevitável se aproxima.

Alguns estudiosos acreditam que 2012 é a data final para acharmos uma solução para o inevitável fim do petróleo que poderá ocorrer nas próximas décadas. Caso isso não seja feito o mundo poderá entrar em uma imensa recessão global e posterior colapso econômico. As nações irão lutar entre sí pela última gota de petróleo. Isto poderá desencadear uma guerra no planeta e o fim da civilização como a conhecemos, alertam estes estudiosos.

O 'Código da Bíblia' parece indicar que o fim dos tempos chegou após o atentado de 11 de setembro de 2001 e poderia culminar com a queda de um asteróide ou guerra atômica no ano de 2012. Já para o Timewave Zero a data de 21 de dezembro de 2012 marca o equilíbrio, o fim dos velhos paradigmas, o novo começo, onde nada será mais como era anteriormente.

Estudiosos do "Livro Perdido de Nostradamus" fazem interpretações do que seria um aviso de Nostradamus sobre o período que vai de 1999 até 2012. Segundo estas interpretações, Nostradamus parece nos avisar sobre um evento de grande magnitude que pode ocorrer por volta de 2012 em nosso Planeta.

Para alguns monges tibetanos a data de 2012 marcará o "fim dos dias", podendo ocorrer uma guerra atômica por volta deste ano. Ainda segundo este monges, o mundo não será totalmente destruído, já que haverá uma intervenção extraterrestre.

A data de 21 de dezembro de 2012 é também a data mágica para os índios Hopis do Arizona. "A Profecia Hopi é uma tradição oral de histórias que, no dizer dos índios, previram a chegada do homem branco, as guerras mundiais e as armas nucleares. Eles prevêem também que o tempo acabará quando a humanidade passar para o 'quinto mundo'", relata Richard Boylan em Earth Mother Crying: Journal of Prophecies of Native Peoples Worldwide. Os Hopis escondem ciosamente suas profecias do público em geral, a ponto de às vezes processarem aqueles que as divulgam. No entanto, sabe-se que o Calendário Hopi combina basicamente com o dos maias: ambos marcam o começo do Quinto Mundo, ou Idade, para 21/12/2012

Algumas fontes sugerem que estamos atualmente nos aproximando do final do Kali Yuga (Idade do Ferro) que, segundo a tradição Hindu, é a última e mais negativa das quatro eras evolucionárias do grande ciclo manvantárico. Existiu uma Idade de Ouro (Satya Yuga), mas à medida que o tempo avançou, o planeta entrou numa espiral descendente negativa e a qualidade de vida em cada Yuga (Idade ou Era) tornou-se gradualmente removida do conhecimento da verdade e da lei natural. O Kali Yuga é caracterizado pela intoxicação, prostituição, matança de animais, destruição da natureza e pelo vício do jogo. Esta é a era onde a gratificação dos sentidos é a meta da existência, onde se acredita somente no que se vê, onde não existe misericórdia e onde Deus se tornou um mito. Existem guerras, o vício e a ignorância são dominantes e a verdadeira virtude é praticamente inexistente. Os líderes que governam a Terra são violentos e corruptos e o mundo tornou-se completamente pervertido. Segundo os preceitos do hinduísmo, Kalki, o 10º e final avatar de Vishnu, virá montado num cavalo branco, manuseando uma espada flamejante com a qual irá derrotar o mal e restaurar o dharma, dando início a um novo ciclo, uma nova Idade de Ouro ou Satya Yuga. No “Brahma-Vaivarta Purana”, que é um texto religioso Hindu, o senhor Krishna diz a Ganga Devi que uma nova Idade de Ouro irá começar 5 000 anos depois do início do Kali Yuga e que esta durará 10 000 anos. Esta previsão da chegada de um novo mundo é também profetizada pelos maias. O calendário maia começou com o 5º Grande Ciclo em 3113 a.C. e terminará em 21 de Dezembro de 2012. O Kali Yuga Hindu começou em 18 de Fevereiro de 3102 a.C. Só existe uma diferença de 11 anos entre o começo do Kali Yuga e o começo do 5º Grande Ciclo dos maias. Os antigos Hindus utilizaram principalmente calendários lunares, mas também calendários solares. Se o calendário lunar normal equivale a 354,36 dias por ano, então seriam 5270 anos lunares desde que começou o Kali Yuga até à data de 21 Dezembro de 2012. São cerca de 5113 anos solares de 365,24 dias por ano desde o início do Kali Yuga até ao Solstício de Inverno de 2012. Desta forma, o calendário Maia parece corroborar o calendário Hindu. Quer por anos solares ou lunares, de acordo com as antigas escrituras Hindus, parece ter chegado o tempo da profecia de Krishna se realizar. Uma idade de ouro pode assim começar em 2012. É impressionante porque ambos os calendários começam mais ou menos ao mesmo tempo, há cerca de 5000 anos atrás e ambos prevêem um novo mundo totalmente diferente, uma Idade de Ouro que se iniciará cerca de 5000 anos depois do começo dos mesmos. E não deixa de ser espantoso porque, historicamente, estas duas culturas antigas não tiveram nenhum tipo de contato. Mais uma vez parece existir alguma verdade por detrás disto.

Para Howard Menger, famoso contatado por seres extraterrestres dos anos 50, os et's teriam lhe contado que retornariam à Terra em 2012. Curiosamente o sacerdote Maia Chilam Balam diz o mesmo. Segundo ele, o fim deste katum, que terminará em 2012, será marcado pelo retorno da divindade Suprema à Terra, anunciando uma nova era, nas relações humanas. O Livro Sagrado Maia do CHILAM BALAM, diz: "Ao final do último Katun (1992-2012) haverá um tempo em que estarão imersos na escuridão, mas logo virão os homens do Sol trazendo o sinal futuro. Despertará a Terra pelo norte e o poente, o ITZA despertará". Podemos ver que esta profecia Maia é compatível com os religiosos que aguardam pela volta do messias ou pelos estudiosos dos discos voadores que esperam o grande contato extraterrestre. Todos falam que este evento ocorrerá o mais breve possível.

Os religiosos e espiritualistas esperam pelo "Juízo Final" ou "Armagedon", a separação espiritual do “joio e do trigo” ou a "batalha final entre Deus e Satã", que se dará com a chegada de um messias (ou numa visão mais moderna dos extraterrestres) e colapso total da civilização humana baseada no materialismo/ egoísmo (colapso do sistema econômico) e início de um "novo mundo", uma nova civilização voltada ao espiritualismo, amor e fraternidade. Nesta mesma linha de “juízo final”, outros falam que a chegada dos extraterrestres se dará após um cataclismo provocado pela passagem do “segundo sol” (como já falamos anteriormente).

Estudiosos do Calendário Maia como o espiritualista Fernando Malkun também defendem a teoria que a data será marcada por uma mudança de consciência: o fim do medo.

Não podemos esquecer que na visão espiritualista do “fim do mundo”, o lado material (catástrofes, fim do dinheiro, materialismo, consumismo, etc) é colocado em segundo plano. Não que isso não acontecerá. Eles falam que sim, mas o que vai separar um mundo do outro é uma mudança consciencial: a consciência egoísta e individualista “sou ser humano, pertenço ao planeta Terra” morrerá e nascerá a consciência universalista “sou a encarnação de um espírito, pertenço ao Universo”. Lembrando que para os espíritas e muitos espiritualistas os reprovados no “juízo final”, ou seja, aqueles que não mudarem a consciência frente as últimas “provas”, serão exilados no Nibiru/ Planet X e terão que recomeçar do zero todo o processo de reencarnação, enquanto que os aprovados para a nova Terra vão estar livres de recordações do passado e qualquer traço de egoísmo e individualismo. Serão os habitantes da nova Terra, do "mundo de regeneração", como os espíritas falam.

Como viu, muitos têm a sua versão do que vai ocorrer por volta de 2012. Mas se notar você vai ver que não será o “fim do mundo”, mas o fim de “um tipo de mundo”, da nossa civilização, sociedade, raça. Como sempre aconteceu, uma nova raça mais desenvolvida vai surgir após a extinção da velha.

Não nos restam dúvidas que nossa civilização está à beira do colapso. Nunca antes estivemos mergulhados em tantas crises ao mesmo tempo: superpopulação humana, pobreza e desigualdade social, crise financeira mundial, crise alimentar, crise energética, escassez de água e petróleo, consumismo frenético, ameaças de terrorismo e guerras nucleares, o reaparecimento de doenças mortais, escândalos envolvendo políticos, quedas de governos, mudanças climáticas e o aumento impressionante das catástrofes naturais e da extinção de espécies, além do agravamento da violência e distúrbios civis. Qualquer um que usar a inteligência deve compreender que, independentemente das profecias de 2012 se realizarem, nossa sociedade está caminhando a passos largos em direção ao precipício. Basta ser um bom observador e perceber isso. Por mais absurdo que possa parecer, isso não é nem um pouco irracional. Se voltar no tempo verá que grandes civilizações entraram em colapso quando atingiram o auge intelectual e tecnológico. Num só golpe elas desaparecerem da face da Terra, deixando apenas perguntas sem respostas e um grande mistério.

Baratas - resistentes


A Periplaneta americana é uma das mais conhecidas entre as 5 mil espécies de baratas
As baratas estão entre os bichos que mais causam repulsa no ser humano. A maioria sente asco só de imaginar uma barata. Isso acontece porque as espécies que convivem com as pessoas nas cidades transitam pelos esgotos e são vetores de doenças.

Existem cerca de 5 mil espécies de baratas, das quais 1 mil são brasileiras. Muita gente não sabe que as baratas urbanas correspondem a 1% do total de espécies desses insetos - o restante são espécies silvestres.

Barata luminosa
As baratas silvestres são importantes recicladoras de matéria orgânica. Não transmitem doenças, nem exalam mau cheiro, explica José Albertino Rafael, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa). Atualmente, Rafael coordena pesquisas sobre uma espécie de barata, a Lucihormetica fenestrada.

O objetivo é entender como essa barata emite luz fria, da mesma forma que os vaga-lumes. Nestes insetos, sabemos que as reações produtoras de luz ocorrem em células denominadas fotócitos.

Baratas do tempo dos dinossauros
Os fósseis mais antigos de baratas estão datados em cerca de 320 milhões de anos, do período Carbonífero. Esses registros são impressões em rochas pré-históricas - o padrão das nervuras presentes nas asas é característico de cada espécie.

Fósseis de baratas encontrados nas rochas calcárias da Formação de Santana, na região mineira de Santana de Cariri, datam de 112 milhões de anos, do período Cretáceo Inferior. Isso prova que esses insetos foram contemporâneos dos dinossauros.

Fórmula que deu certo
As baratas são sobreviventes de todas as alterações climáticas e ambientais sofridas pela Terra em centenas de milhões de anos. Como uma fórmula "que deu certo", elas não mudaram muito de lá para cá. Apresentam apenas variação no número de nervuras em suas asas e de espinhos nas pernas.

A espécie comum no ambiente urbano é a Periplaneta americana, conhecida como barata grande ou de esgoto. As baratas urbanas vivem próximas dos seres humanos por três motivos: água, alimento e abrigo, esclarece o especialista em estudos com baratas urbanas, Neliton Silva, professor da Universidade Federal do Amazonas (Ufam).

Baratas gostam de cerveja
Esses insetos são tão adaptados às cidades que se alimentam até mesmo de cola e papel - e apreciam bebidas alcoólicas, como a cerveja, segundo informações da Fundação Oswaldo Cruz.

De cor marrom-avermelhado, essas baratas voam e vivem em ambientes escuros, quentes e úmidos, como esgotos, ralos e lixo. A Periplaneta americana, bem como a Blatella germanica, originária da Europa, disseminam diversas doenças e parasitoses em suas fezes, como toxoplasmose, hanseníase, tifo, disenteria, pneumonia e meningite.

Os predadores das baratas urbanas são, além do ser humano, as aves, lagartixas e, por vezes os gatos. Comer o inseto é uma das formas de esses felinos serem infectados com o protozoário responsável pela toxoplasmose, o Toxoplasma gondii.

Quando as baratas perdem a cabeça
A resistência desses insetos é incrível: eles vivem até quatro anos, podem sobreviver uma semana sem água e um mês sem se alimentar. Também não se afogam com facilidade - seu fôlego dura 40 minutos. O cérebro da barata não fica só na cabeça, mas ao longo de seu corpo. Assim, se a barata tiver sua cabeça cortada, ela sobrevive por uma semana e, então, morre de sede.

"Olhos" nas costas
A barata está parada. Alguém se aproxima, por trás, para dar-lhe uma chinelada e ela sai correndo na direção oposta - dificilmente se acerta o alvo na primeira tentativa. Isso acontece porque esses insetos estão equipados com pequenas cerdas sensoriais nas costas, que captam o menor sinal de deslocamento de ar.

O sistema nervoso da barata traduz os impulsos elétricos que lhe dão a informação precisa da direção do ar. Desse modo, o inseto sabe exatamente para onde escapar de sua ameaça. Outros apetrechos sensoriais da barata são suas antenas: elas captam moléculas de cheiro e também informam a direção do vento.

Resistentes ao veneno
O uso de inseticidas pode matar uma barata. Mas, se ela estiver produzindo filhotes, estes serão resistentes ao veneno - ele não mata seus ovos. Para dar fim à barata e garantir que ela não deixe descendentes, o mais eficaz é mesmo uma chinelada.

O acúmulo de lixo e a sujeira significam uma infinidade de alimentos para as baratas. Por isso, uma das melhores maneiras de se evitar a convivência com esses insetos é a higiene. Esse cuidado e a desinsetização periódica são suficientes para o ambiente ficar livre de baratas, por algum tempo.

Terremoto - Chile x Haiti


Chile estava preparado para terremoto, Haiti não


O terremoto no Chile foi bem mais forte e intenso do que o que atingiu o Haiti mês passado, mas a quantidade de mortes foi bem superior na ilha caribenha.

As razões são diversas.

O Chile é mais rico e muito mais preparado, com leis rigorosas para construção de prédios, boa estrutura de atendimento de emergências e uma longa história de terremotos. Nenhum haitiano vivo havia passado por um terremoto até o dia 12 de janeiro desse ano, quando um deles arrasou os prédios mal construídos.

E o Chile até que deu sorte dessa vez.

O terremoto de sábado teve seu centro 34 quilômetros abaixo da superfície da Terra e em uma área relativamente desabitada, enquanto o terremoto do Haiti aconteceu mais perto da superfície (12 quilômetros) e bem perto de Porto Príncipe, fatores que aumentaram seu poder destrutivo.

"Terremotos não matam – não deixam danos – se não houver nada para ser atingido", disse Eric Calais, geofísico especializado em terremotos da Universidade de Purdue, Estados Unidos.

O serviço geológico dos Estados Unidos diz que oito cidades do Haiti – incluindo sua capital, que abriga 3 milhões de pessoas – sofreram tremores violentos ou extremos devido ao terremoto do mês passado, que matou cerca de 220 mil pessoas, de acordo com o governo do Haiti. O número de mortos no Chile ficou na casa das centenas.

Em contraste, nenhuma área urbana do Chile sofreu mais do que um abalo "severo", o terceiro nível mais grave. O ponto de origem do terremoto estava a 325 quilômetros da capital do Chile, Santiago.

Em termos de energia liberada no centro do terremoto, o tremor do Chile foi 501 vezes mais forte. Mas essa energia se dissipa muito rapidamente à medida que se afasta do epicentro. Além disso, o solo abaixo de Porto Príncipe é menos estável e "treme feito gelatina", afirma o geólogo Tim Dixon, da Universidade de Miami.

Sobreviventes do terremoto do Haiti descreveram cenas de pânico, em boa parte com razão, à prpporção que os prédios implodiram ao seu redor. Muitos haitianos se agarraram a pilares de cimento que em seguida se desfizeram em suas mãos. Os haitianos não tinham treinamento em como reagir, não sabiam de medidas simples, como abrigar-se sob mesas e portas e afastar-se das janelas.

Os chilenos, por outro lado, têm casas e escritórios construídos para lidar com terremotos, com estruturas que balançam suavemente conforme os abalos, em vez de tentar resistir a eles.

"Quando se olha para os prédios do Chile você percebe danos, mas nada comparado à completa destruição dos prédios haitianos", afirma Cameron Sinclair, diretor da organização Arquitetura para a Humanidade, órgão sem fins lucrativos que ajuda populações vítimas de desastres naturais. Sinclair afirma que tem colegas arquitetos no Chile que construíram milhares de casas simples, porém resistentes a terremotos.

Em compensação, no Haiti não há leis para construir prédios.Patrick Midy, um arquiteto de destaque no Haiti, afirma que ele sabia de apenas três prédios preparados para terremotos no país inteiro. A organização de Sinclair recebeu 400 pedidos de ajuda logo depois do terremoto do Haiti, mas ainda não recebeu nenhum pedido do Chile.

“Se levarmos em conta o critério per capita, o Chile tem mais sismólogos de destaque do que qualquer país do mundo”, afirma Brian Tucker, presidente da GeoHazards International, uma ONG baseada na Califórnia.

Os conselhos dessas pessoas são seguidos pelo governo do país mais próspero da América Latina, que tem medidas não só para construção de prédios como também para lidar com emergências. "O fato de que a presidente do Chile atualizava a população a cada minuto logo após o terremoto mostra o nível de qualidade dos procedimentos de emergências deles", afirma Sinclair.

A maior parte dos haitianos não sabia se o presidente do país, Rene Preval, estava vivo após os terremotos. A residência dele, assim como a maioria dos prédios do governo, havia tombado. No Haiti, as redes de telefonia celular, estações de TV e rádios saíram do ar após o abalo.

O coronel Hugo Rodrigues, comandante da Força Aérea chilena que atua no Haiti, esperava ansiosamente por notícias de seus familiares no sábado. Ele afirmou que sua família estava bem e afirmou com confiança que o Chile superaria rapidamente a catástrofe.

"Somos organizados e preparados para lidar com crises, especialmente desastres naturais", disse Rodriguez. "O Chile é um país em que acontecem muitos desastres naturais".

Calais, o geólogo de Purdue, nota que tremores são tão comuns no Chile quanto em outras regiões ao longo dos Andes. “É bem provável que cada um dos chilenos já tenha sentido um tremor em sua vida, já no Haiti o último aconteceu há 250 anos. Então, ninguém lembra”, afirma.

Nas ruas de Porto Príncipe, muitas pessoas não sabiam do terremoto no Chile. Mais de meio milhão de pessoas não têm casa, a maioria ainda está sem eletricidade e se preocupa apenas em ter o que comer.

Fanfan Bozot, um cantor de reggae de 32 anos que almoçava com um amigo, apenas balançou a cabeça quando refletiu sobre a dependência de ajuda externa que aflige o Haiti. “O Chile tem um governo responsável”, ele diz, gesticulando com desgosto. “Nosso governo é incompetente”.

Escala Richter


A escala de Richter foi desenvolvida em 1935 pelos sismólogos Charles Francis Richter e Beno Gutenberg, ambos membros do California Institute of Technology (Caltech), que estudavam sismos no sul da Califórnia, utilizando um equipamento específico - o sismógrafo Wood-Anderson. Após recolher dados de inúmeras ondas sísmicas liberadas por terremotos, criaram um sistema para calcular as magnitudes dessas ondas. A história não conservou o nome de Beno Gutenberg. No princípio, esta escala estava destinada a medir unicamente os tremores que se produziram na Califórnia (oeste dos Estados Unidos).

Apesar do surgimento de vários outros tipos de escalas para medir terremotos, a escala Richter continua sendo largamente utilizada.
[editar] Princípio

É uma escala logarítmica: a magnitude de Richter corresponde ao logaritmo da medida da amplitude das ondas sísmicas de tipo P e S a 100 km do epicentro.

A fórmula utilizada é

ML = logA - logA0

onde

A = amplitude máxima medida no sismógrafo

A0 = uma amplitude de referência.

Assim, por exemplo, um sismo com magnitude 6 tem uma amplitude 10 vezes maior que um sismo de magnitude 5. Porém, o sismo de magnitude 6 liberta cerca de 31 vezes mais energia que o de magnitude 5.

Um terremoto com magnitude inferior a 3,5 é apenas registrado pelos sismógrafos. Um entre 3,5 e 5,4 já pode produzir danos. Um entre 5,5 e 6 provoca danos menores em edifícios bem construídos, mas pode causar maiores danos em outros.

Já um terremoto entre 6,1 e 6,9 na escala Richter pode ser devastador numa zona de 100 km. Um entre 7 e 7,9 pode causar sérios danos numa grande superfície. Os terremotos acima de 8 podem provocar grandes danos em regiões localizadas a várias centenas de quilómetros. Na origem, a escala Richter estava graduada de 0 a 9, já que terremotos mais fortes pareciam impossíveis na Califórnia. Mas teoricamente não existe limite superior ou inferior para a escala, se consideradas outras regiões do mundo. Por isso fala-se atualmente em "escala aberta" de Richter.

A primeira escala Richter apontou a magnitude zero para o menor terremoto passível de medição pelos instrumentos existentes à época. Atualmente, no entanto, é possível a detecção de tremores ainda menores do que os associados à magnitude zero, ocorrendo assim a medição de terremotos de magnitude negativa na escala Richter. Inversamente, de acordo com o Centro de Pesquisas Geológicas dos Estados Unidos, aconteceram três terremotos com magnitude maior do que 9 na escala Richter, desde que a medição começou a ser feita (ver Anexo:Lista de sismos).
[editar] Graduação

Na realidade, os sismos de magnitude 9 são excepcionais e os efeitos das magnitudes superiores não são aqui descritos. O sismo mais intenso já registrado atingiu o valor de 9,5, e ocorreu a 22 de maio de 1960 no Chile.

A magnitude é única para cada sismo, enquanto a intensidade das ondas sísmicas diminui conforme a distância das rochas atravessadas pelas ondas e as linhas de falha. Assim, embora cada terremoto tenha uma única magnitude, seus efeitos podem variar segundo a distância, as condições dos terrenos e das edificações, entre

A escala de Richter não permite avaliar a intensidade sísmica de um sismo num local determinado e em particular em zonas urbanas. Para tal, utilizam-se escalas de intensidade tais como a escala de Mercalli.

A escala de magnitude de momento (abreviada como MMS e denotada como Mw), introduzida em 1979 por Thomas C. Haks e Hiroo Kanamori, substituiu a Escala de Richter para medir a magnitude dos terremotos em termos de energia liberada.[3] Menos conhecida pelo público, a MMS é, no entanto, a escala usada para estimar as magnitudes de todos os grandes terremotos da atualidade. [4] Assim como a escala Richter, a MMS é uma escala logarítmica.

Abalos Sísmicos


Um sismo é um fenômeno de vibração brusca e passageira da superfície da Terra, resultante de movimentos subterrâneos de placas rochosas, de atividade vulcânica, ou por deslocamentos (migração) de gases no interior da Terra, principalmente metano. O movimento é causado pela liberação rápida de grandes quantidades de energia sob a forma de ondas sísmicas.

Os sismos são basicamente a ocorrência de uma fratura a uma certa profundidade. As ondas elásticas geradas propagam-se por toda a Terra[1]

Os grandes sismos são popularmente designados também pelo termo terremoto (português brasileiro) ou terramoto (português europeu) . No entanto, este último termo aplica-se apenas a esses grandes sismos, sendo que para os pequenos se costuma usar abalo sísmico ou tremor de terra[1]. Se um sismo abala zonas não habitadas não é nunca usado o termo "terremoto" ou "terramoto", mesmo que seja de grande intensidade, enquanto que se abalar zonas habitadas, for sentido e tiver efeitos catastróficos é costume usar também o outro termo, fora de contextos científicos e da área de proteção civil.


A maior parte dos sismos ocorrem nas fronteiras entre placas tectônicas, ou em falhas entre dois blocos rochosos. O comprimento de uma falha pode variar de alguns centímetros até milhares de quilômetros, como é o caso da falha de Santo André na Califórnia, Estados Unidos.

Só nos Estados Unidos ocorrem de 12 000 a 14 000 sismos anualmente (ou seja, aproximadamente 35 por dia). Baseado em registros históricos de longo prazo, aproximadamente 18 grandes sismos (terremotos ou terramotos, de 7,0 a 7,9 na escala de magnitude de momento) e um terremoto gigante (8 ou superior) podem ser esperados no período de um ano.

Entre os efeitos dos sismos estão a vibração do solo, abertura de falhas, deslizamentos de terra, tsunamis, mudanças na rotação da Terra, além de efeitos deletérios em construções feitas pelo homem, resultando em perda de vidas, ferimentos e altos prejuízos financeiros e sociais (como o desabrigo de populações inteiras, facilitando a proliferação de doenças, fome, etc).

O sismo registado de mais alta magnitude de momento foi o Sismo de Valdivia ou "Grande Sismo do Chile" em 1960 que atingiu 9,5 na escala de magnitude de momento, seguido pelo sismo do Alasca de 1964 que atingiu 9,2 na mesma escala.
[editar] Tipos de sismos
[editar] Sismos de origem natural
Tipos de falhas (em inglês).

A maioria dos sismos está relacionada à natureza tectônica da Terra, sendo designados sismos tectônicos. A força tectônica das placas é aplicada na litosfera, que desliza lenta mas constantemente sobre a astenosfera devido às correntes de convecção com origem no manto e no núcleo (ver tectónica de placas).

As placas podem afastar-se (tensão), colidir (compressão) ou simplesmente deslizar uma pela outra (torsão). Com a aplicação destas forças, a rocha vai-se alterando até atingir o seu ponto de elasticidade, após o qual a matéria entra em ruptura e sofre uma libertação brusca de toda a energia acumulada durante a deformação elástica. A energia é libertada através de ondas sísmicas que se propagam pela superfície e interior da Terra. As rochas profundas fluem plasticamente (têm um comportamento dúctil – astenosfera) em vez de entrar em ruptura (que seria um comportamento sólido – litosfera).

Estima-se que apenas 10% ou menos da energia total de um sismo se propague através das ondas sísmicas. Aos sismos que ocorrem na fronteira de placas tectónicas dá-se o nome de sismos interplacas, sendo os mais frequentes, enquanto que àqueles que ocorrem dentro da mesma placa litosférica dá-se o nome de sismos intraplacas e são menos frequentes.

Os sismos intraplacas também podem dar origem a sismos profundos, segundo as zonas de subducção (zonas de Benioff), ocorrendo entre os 100 e os 670 km. Devem-se à transformação de minerais - devido aos minerais transformarem-se noutros com forma mais densa - e este processo é repentino. Pode ocorrer no caso da desidratação da olivina, em que esta se transforma em vidro.

Também podem ser sismos de origem vulcânica, devendo-se às movimentações de magma dentro da câmara magmática ou devido à pressão causada por esse quando ascende à superfície, servindo assim para prever erupções vulcânicas. Está mais associado ao vulcanismo do tipo explosivo que às do tipo efusivo.

Existem ainda os sismos de afundamento, que ocorrem na sequência de deslizamentos de correntes turbídicas (grandes fragmentos de rocha que deslizam no talude continental) ou devido ao abatimento de cavidades ou do tecto de grutas.

No entanto cientistas como Thomas Gold advogam que os sismos têm origem partir de migração de gases primordiais como hélio, metano, nitrogênio e hidrocarbonetos, em grandes profundidades no interior da terra. Nos limites de placas litosféricas a intensidade e ocorrência dos sismos são maiores, provavelmente pela comunicação mais próxima entre o manto e crosta. A migração dos gases sob alta pressão dissipam energia sísmica através de falhas geológicas que podem atingir a superfície e causar sérios danos.

Sismos induzidos

Estes são sismos associados à ação humana quer direta ou indiretamente. Podem-se dever à extração de minerais, água dos aquíferos ou de combustíveis fósseis, devido à pressão da água das albufeiras das barragens, grandes explosões ou a queda de grandes edifícios. Apesar de causarem vibrações na Terra, estes não podem ser considerados sismos no sentido lato, uma vez que geralmente dão origem a registros ou sismogramas diferentes dos terramotos de origem natural.

Alguns terramotos ocasionais têm sido associados à construção de grandes barragens e do enchimento das albufeiras por estas criadas, por exemplo na Barragem de Kariba no Zâmbia . O maior sismo induzido por esta causa ocorreu a 10 de Dezembro de 1967, na região de Koyna a oeste de Madrasta, na Índia. Teve uma magnitude de 6,3 na escala de magnitude de momento. Também têm a sua origem na extracção de gás natural de depósitos subterrâneos.

Podem também ser provocados pela detonação de explosivos muito fortes, tais como explosões nucleares, que podem causar uma vibração de baixa magnitude. Assim, a bomba nuclear de 50 megatoneladas chamada bomba tsar detonada pela União Soviética em 1961 criou um sismo comparável aos de magnitude 7, produzindo vibrações tão fortes que foram registradas nos antípodas. Para dar efeito ao Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares, a Agência Internacional de Energia Atómica usa as ferramentas da sismologia para detectar atividades ilícitas tais como os testes de armamento nuclear. Com este sistema é possível determinar exatamente onde ocorreu uma explosão.
[editar] Profundidade dos sismos

Podem ser classificados de três formas: superficiais, intermédios e profundos.

* Superficiais – ocorrem entre a superfície e os 70 km de profundidade (85%)
* Intermédios – ocorrem entre os 70 e os 350 km de profundidade (12%)
* Profundos – ocorrem entre os 350 e os 670 km de profundidade (3% dos sismos)
* Em profundidades superiores a 700 km são muito raros

Na crosta continental, a maior parte dos sismos ocorrem entre os 2 e os 20 km, sendo muito raros abaixo dos 20 km, uma vez que a temperatura e pressão são elevadas, fazendo com que a matéria seja dúctil e tenha mais elasticidade. Como a crosta oceânica é fria, nas zonas de subducção os sismos podem ser mais profundos
[editar] Fenômenos secundários
Fotografia de incêndios durante o "Big One", o grande sismo que atingiu São Francisco, nos Estados Unidos, em 1906.
Tsunami formado pelo Sismo do oceano Índico de 2004.
[editar] Sinais precursores

* Aumento da emissão de gás rádon ou radônio;
* Aumento da emissão de gás hélio;
* Aumento da emissão de gás metano, com possível formação de nuvens de metano (coloridas);
* Aumento da atividade de vulcão de lama;
* Ocorrência de microssismos;
* Alteração da condutividade eléctrica;
* Flutuações no campo magnético;
* Modificações na densidade das rochas;
* Variação dos níveis da água em poços próximos das falhas;
* Anomalias no comportamento dos animais; por exemplo migração em massa de anfíbios.
* Aumento da emissão de dióxido de carbono em áreas vulcânicas;

[editar] Após o sismo

* Ruídos sísmicos
* Alteração do caudal ou nível das fontes, poços e águas subterrâneas
* Aparecimento de fumarolas vulcânicas
* Formação de tsunamis

[editar] Distribuição geográfica dos sismos

Os sismos ocorrem sobretudo nas zonas situadas no rebordo das placas tectónicas, que são zonas de intensa actividade sísmica. São frequentes tanto nos limites divergentes como nos limites convergentes.

A zona onde a actividade sísmica é mais intensa é no Círculo de fogo do Pacífico ou zona circumpacífica, que passa por toda a zona montanhosa do continente americano (Andes, Montanhas rochosas e ilhas Aleutas) e o lado ocidental do oceano (Japão, Filipinas, Nova Guiné, ilhas Fiji, Nova Zelândia). É nesta zona que ocorrem 80% dos sismos a nível mundial.

A cintura mediterrânea asiática também é importante e estende-se de Gibraltar ao sudeste asiático (15% dos sismos), sendo a zona junto à qual Portugal está localizado.