quarta-feira, 9 de junho de 2010

Questões Objetivas sobre as Teorias da Evolução

Teoria da Evolução

O assunto está sempre presente nas provas de vestibular e, especialmente, neste ano de 2009, a probabilidade de alguma questão é ainda maior, visto que a teoria de Lamarck completa 200 anos e a de Darwin, 150. O Enem também já abordou o assunto em 2 ocasiões; uma delas está nos exercícios que propusemos sobre evolução.
Ao estudar o assunto, alguns pontos são fundamentais:

- Compreender que Lamarck propunha que os seres se modificavam para adaptar-se ao meio, e que as características assim surgidas eram transmitidas aos descendentes;
- A teoria darwinista propõe a “luta pela sobrevivência”, onde o indivíduo com as características mais favoráveis sobrevive e aquele com menor valor adaptativo é eliminado (ideia de seleção natural);
- A teoria sintética da evolução (neodarwinismo) usa as ideias de Darwin sobre evolução e, acresce a ela, os fatores evolutivos: mutação, recombinação, migração, seleção (já proposto por Darwin) e deriva genética.

Propusemos várias questões envolvendo esses tópicos. Bons estudos e sucesso nas provas!



Questões objetivas

01) (UNIFESP/2004) Leia os trechos seguintes, extraídos de um texto sobre a cor de pele na espécie humana.

A pele de povos que habitaram certas áreas durante milênios adaptou-se para permitir a produção de vitamina D.
À medida que os seres humanos começaram a se movimentar pelo Velho Mundo há cerca de 100 mil anos, sua pele foi se adaptando às condições ambientais das diferentes regiões. A cor da pele das populações nativas da África foi a que teve mais tempo para se adaptar porque os primeiros seres humanos surgiram ali.
(Scientific American Brasil, vol.6, novembro de 2002).
Nesses dois trechos, encontram-se subjacentes ideias
a) da Teoria Sintética da Evolução.
b) darwinistas
c) neodarwinistas
d) lamarckistas
e) sobre especiação



02) (UFES/2004) Os pesquisadores Robert Simmons e Lue Scheepers questionaram a visão tradicional de como a girafa desenvolveu o pescoço comprido. Observações feitas na África demonstraram que as girafas que atingem alturas de 4 a 5 metros, geralmente se alimentam de folhas a 3 metros do solo. O pescoço comprido é usado como uma arma nos combates corpo a corpo pelos machos na disputa por fêmeas. As fêmeas também preferem acasalar com machos de pescoço grande. Esses pesquisadores argumentam que o pescoço da girafa ficou grande devido à seleção sexual; machos com pescoços mais compridos deixavam mais descendentes do que machos com pescoços mais curtos.
(Simmons and Scheepers, 1996. American Naturalist Vol. 148: pp. 771-786. Adaptado)

Sobre a visão tradicional de como a girafa desenvolve um pescoço comprido, é CORRETO afirmar que:
a) na visão tradicional baseada em Darwin, a girafa adquire o pescoço comprido pela lei de uso e desuso. As girafas que esticam seus pescoços geram uma prole que já nasce com pescoço mais comprido e, cumulativamente, através das gerações, o pescoço, em média, aumenta de tamanho.
b) na visão tradicional baseada em Lamarck, a girafa adquire o pescoço comprido com a sobrevivência diferencial de girafas. Aquelas com pescoço comprido conseguem se alimentar de folhas inacessíveis às outras, e deixam, portanto, mais descendentes.
c) na visão tradicional baseada em Lamarck, a girafa adquire o pescoço comprido pela lei do uso e desuso. Aquelas com pescoço comprido conseguem se alimentar de folhas inacessíveis às outras, e deixam, portanto, mais descendentes.
d) na visão tradicional baseada em Darwin, a girafa adquire o pescoço comprido com a sobrevivência diferencial de girafas. Aquelas com pescoço comprido conseguem se alimentar de folhas inacessíveis às outras, e deixam, portanto, mais descendentes.
e) na visão tradicional baseada em Darwin, a girafa adquire o pescoço comprido com a sobrevivência diferencial de girafas. As girafas que esticam seus pescoços geram uma prole que já nasce com pescoço mais comprido e, cumulativamente, através das gerações, o pescoço, em média, aumenta de tamanho.



03) (UFJF/2008) Considere as afirmativas a seguir.
I) As mutações, sendo fonte de variabilidade genética, ocorrem continuamente com o propósito de adaptar os indivíduos ao ambiente.
II) A migração permite que se estabeleça fluxo gênico entre populações diferentes, diminuindo as diferenças genéticas entre elas e reduzindo a chance de especiação.
III) A seleção natural não altera a freqüência dos genes.
IV) O estabelecimento de uma nova população, a partir de poucos indivíduos que emigram da população original, é um exemplo de princípio ou efeito do fundador.
Assinale a alternativa que contém todas as afirmativas CORRETAS.

a) I e II
b) I e III
c) I e IV
d) II e III
e) II e IV



04) (UNIMONTES/2007) A mutação, a migração, a deriva genética e a seleção natural têm efeitos diferentes na variação genética dentro das populações e entre as populações. Considerando populações diferentes, assinale a alternativa que apresenta o fator que tem MAIOR CHANCE DE DIMINUIR a variação genética entre populações.
a) Mutação.
b) Recombinação.
c) Deriva genética.
d) Migração.



05) (UNIFAL-JULHO/2009) O ano de 2009 tem um significado importante para a ciência, pois completou, em 12 de fevereiro, 200 anos do nascimento de Charles Darwin. Com relação à Teoria Evolucionista de Darwin, é INCORRETO afirmar:
a) A cada geração, os indivíduos que deixam descendentes são preferencialmente os que apresentam características que estão relacionadas com a adaptação às condições do ambiente onde vivem.
b) A cada geração morre um grande número de indivíduos, sendo que muitos deles não deixarão descendentes.
c) Os organismos atuais surgiram em decorrência de transformações sucessivas de formas primitivas e o desaparecimento de uma espécie ocorre em consequência de sua transformação em outra.
d) Os indivíduos mais adaptados sobrevivem e tendem a transmitir as características que estão relacionadas com essa maior adaptação.



06) (UFC/2004) “O ambiente afeta a forma e a organização dos animais, isto é, quando o ambiente se torna muito diferente, produz ao longo do tempo modificações correspondentes na forma e organização dos animais... As cobras adotaram o hábito de se arrastar no solo e se esconder na grama; de tal maneira que seus corpos, como resultados de esforços repetidos de se alongar, adquiriram comprimento considerável...”.
O trecho citado foi transcrito da obra Filosofia Zoológica de um famoso cientista evolucionista.
Assinale a alternativa que contém, respectivamente, a idéia transmitida pelo texto e o nome do seu autor.
a) Seleção natural – Charles Darwin.
b) Herança dos caracteres adquiridos – Jean Lamarck.
c) Lei do transformismo – Jean Lamarck.
d) Seleção artificial – Charles Darwin.
e) Herança das características dominantes – Alfred Wallace.



07) (UNIVASF – JULHO/2008) Considerando diferentes hipóteses evolucionistas, analise as afirmações abaixo e as respectivas justificativas.
1) O GAFANHOTO É VERDE PORQUE VIVE NA GRAMA! Seguindo esse raciocínio, por viver na grama, o gafanhoto passa a produzir pigmentos verdes que o ajudam a se confundir com o ambiente, passando essa característica para os descendentes.
2) O GAFANHOTO VIVE NA GRAMA PORQUE É VERDE! Segundo esse raciocínio, por ser verde, o gafanhoto fica protegido dos predadores. Conseqüentemente, pode gerar descendentes, aos quais transfere suas características.
As afirmações 1 e 2 podem ser atribuídas, respectivamente, a:
a) Lamarck e Darwin.
b) Hardy-Weinberg e Lamarck.
c) Pasteur e Redi.
d) Spallanzani e Hooke.
e) Oparin e Miller.



08) (UFRGS/2007) Uma professora de biologia explicou aos seus alunos que a quantidade da enzima lactase diminui muito ao longo do desenvolvimento de indivíduos originários de povos orientais, o que impede a degradação efetiva do açúcar do leite. Uma das alunas comentou que essa diminuição de lactase deveria ser causada pelo tipo de alimentação característico dos orientais: pobre em leite e seus derivados. A professora ponderou que a aluna havia expressado uma ideia que correspondia ao pensamento de:
a) Darwin
b) Morgan
c) Lamarck
d) Crick
e) Mendel



09) (UFV/2004) Os gráficos abaixo ilustram as três formas básicas de seleção
natural. A distribuição dos fenótipos da progênie, após a seleção, é representada pela linha sólida. Comparativamente, a linha pontilhada representa a geração parental pré-seleção.


teoria da evolução

Com base na observação dos gráficos, é INCORRETO afirmar:
a) Em I, a seleção é estabilizadora, pois favorece os atributos médios.
b) Em II, a seleção é direcional, pois, favorece um dos atributos extremos.
c) Em II, a freqüência dos alelos no patrimônio genético é alterada.
d) Em I, a seleção resulta em maior variabilidade fenotípica.
e) Em III, a seleção é disruptiva, pois favorece os atributos extremos.



10)(UNIFESP/2009)Considere as seguintes proposições:
I. Os mais fortes sobrevivem independentemente da situação e do ambiente.
II. A seleção natural visa ao aperfeiçoamento da espécie e sua adaptação ao meio.
III. Não é possível compreender adaptação desvinculada de informações sobre o ambiente e a descendência.
Segundo os princípios do darwinismo e da teoria sintética da evolução, está correto o que se afirma em
a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) III, apenas.
d) I e II, apenas.
e) I, II e III.



11) (Enem/2007) As mudanças evolutivas dos organismos resultam de alguns processos comuns à maioria dos seres vivos. É um processo evolutivo comum a plantas e animais vertebrados:
a) movimento de indivíduos ou de material genético entre populações, o que reduz a diversidade de genes e cromossomos.
b) sobrevivência de indivíduos portadores de determinadas características genéticas em ambientes específicos.
c) aparecimento, por geração espontânea, de novos indivíduos adaptados ao ambiente.
d) aquisição de características genéticas transmitidas aos descendentes em resposta a mudanças ambientais.
e) recombinação de genes presentes em cromossomos do mesmo tipo durante a fase da esporulação.



12) (UFLA/2003) A teoria sintética da evolução se fundamenta basicamente em três processos:
1. Processo que cria variabilidade,
2. Processo que amplia a variabilidade, e
3. Processo que orienta a população para maior adaptação.
São exemplos desses três processos, respectivamente:
a) recombinação gênica, mutação, seleção natural.
b) recombinação gênica, seleção natural, mutação.
c) seleção natural, mutação, recombinação gênica.
d) mutação, seleção natural, recombinação gênica.
e) mutação, recombinação gênica, seleção natural.



GABARITO

01 - D; 02 - D; 03 - E; 04 - D; 05 - C; 06 - C; 07 - A; 08 - C; 09 - D; 10 - C; 11 - B; 12 - E

Teorias da evolução


Várias teorias evolutivas surgiram, destacando-se , entre elas, as teorias de Lamarck e de Darwin. Atualmente, foi formulada a Teoria sintética da evolução, também denominada Neodarwinismo, que incorpora os conceitos modernos da genética ás idéias essenciais de Darwin sobre seleção natural.

A teoria de Lamarck

Jean-Baptiste Lamarck ( 1744-1829 ), naturalista francês, foi o primeiro cientista a propor uma teoria sistemática da evolução. Sua teoria foi publicada em 1809, em um livro denominado Filosofia zoológica.

Segundo Lamarck, o principio evolutivo estaria baseado em duas Leis fundamentais:

Lei do uso ou desuso: o uso de determinadas partes do corpo do organismo faz com que estas se desenvolvam, e o desuso faz com que se atrofiem.
Lei da transmissão dos caracteres adquiridos : alterações provocadas em determinadas características do organismo, pelo uso e desuso, são transmitidas aos descendentes.

Lamarck utilizou vários exemplos para explicar sua teoria. Segundo ele, as aves aquáticas tornaram-se pernaltas devido ao esforço que faziam no sentido de esticar as pernas para evitarem molhar as penas durante a locomoção na água. A cada geração, esse esforço produzia aves com pernas mais altas, que transmitiam essa característica à geração seguinte. Após várias gerações, teriam sido originadas as atuais aves pernaltas.

A teoria de Lamarck não é aceita atualmente, pois suas idéias apresentam um erro básico: as características adquiridas não são hereditárias.
Verificou-se que as alterações em células somáticas dos indivíduos não alteram as informações genéticas contida nas células germinativas, não sendo, dessa forma, hereditárias.

A teoria de Darwin

Charles Darwin ( 1809-1882 ), naturalista inglês, desenvolveu uma teoria evolutiva que é a base da moderna teoria sintética: a teoria da seleção natural. Segundo Darwin, os organismos mais bem adaptados ao meio têm maiores chances de sobrevivência do que os menos adaptados, deixando um número maior de descendentes. Os organismos mais bem adaptados são, portanto, selecionados para aquele ambiente.
Os princípios básicos das idéias de Darwin podem ser resumidos no seguinte modo:

* Os indivíduos de uma mesma espécie apresentam variações em todos os caracteres, não sendo, portanto, indenticos entre si.
* Todo organismo tem grande capacidade de reprodução, produzindo muitos descendentes. Entretanto, apenas alguns dos descendentes chegam à idade adulta.
* O número de indivíduos de uma espécie é mantido mais ou menos constante ao longo das gerações.
* Assim, há grande "luta" pela vida entre os descendentes, pois apesar de nascerem muitos indivíduos poucos atingem a maturalidade, o que mantém constante o número de indivíduos na espécie.
* Na "luta" pela vida, organismos com variações favoráveis ás condições do ambiente onde vivem têm maiores chances de sobreviver, quando comparados aos organismos com variações menos favoráveis.
* Os organismos com essas variações vantajosas têm maiores chances de deixar descendentes. Como há transmissão de caracteres de pais para filhos, estes apresentam essas variações vantajosas.
* Assim , ao longo das gerações, a atuação da seleção natural sobre os indivíduos mantém ou melhora o grau de adaptação destes ao meio.

A teoria sintética da evolução

A Teoria sintética da evolução ou Neodarwinismo foi formulada por vários pesquisadores durante anos de estudos, tomando como essência as noções de Darwin sobre a seleção natural e incorporando noções atuais de genética. A mais importante contribuição individual da Genética, extraída dos trabalhos de Mendel, substituiu o conceito antigo de herança através da mistura de sangue pelo conceito de herança através de partículas: os genes.

A teoria sintética considera, conforme Darwin já havia feito, a população como unidade evolutiva. A população pode ser definida como grupamento de indivíduos de uma mesma espécie que ocorrem em uma mesma área geográfica, em um mesmo intervalo de tempo.

Para melhor compreender esta definição , é importante conhecer o conceito biológico de espécie: agrupamento de populações naturais, real ou potencialmente intercruzantes e reprodutivamente isolados de outros grupos de organismos.

Quando, nesta definição, se diz potencialmente intercruzantes, significa que uma espécie pode ter populações que não cruzem naturalmente por estarem geograficamente separadas. Entretanto, colocadas artificialmente em contato, haverá cruzamento entre os indivíduos, com descendentes férteis. Por isso, são potencialmente intercruzantes.

A definição biológica de espécie só é valida para organismos com reprodução sexuada, já que, no caso dos organismos com reprodução sexuada, já que, no caso dos organismos com reprodução assexuada, as semelhanças entre características morfológicas é que definem os agrupamentos em espécies.

Observando as diferentes populações de indivíduos com reprodução sexuada, pode-se notar que não existe um indivíduo igual ao outro. Execeções a essa regra poderiam ser os gêmeos univitelínicos, mas mesmo eles não são absolutamente idênticos, apesar de o patrimônio genético inicial ser o mesmo. Isso porque podem ocorrer alterações somáticas devidas á ação do meio.

A enorme diversidade de fenótipos em uma população é indicadora da variabilidade genética dessa população, podendo-se notar que esta é geralmente muito ampla.

A compeensão da variabilidade genética e fenotípica dos indivíduos de uma população é fundamental para o estudo dos fenômenos evolutivos, uma vez que a evolução é, na realidade, a transformação estatística de populações ao longo do tempo, ou ainda, alterações na freqüência dos genes dessa população. Os fatores que determinam alterações na freqüência dos genes são denominados fatores evolutivos. Cada população apresenta um conjunto gênico, que sujeito a fatores evolutivos , pode ser alterado. O conjunto gênico de uma população é o conjunto de todos os genes presentes nessa população. Assim , quanto maior é a variabilidade genética.

Os fatores evolutivos que atuam sobre o conjunto gênico da população podem ser reunidos duas categorias:

- Fatores que tendem a aumentar a variabilidade genética da população: mutação gênica, mutação cromossônica , recombinação;
- Fatores que atuam sobre a variabilidade genética jás estabelecida : seleção natural, migração e oscilação genética.

A integração desses fatores associada ao isolamento geográfico pode levar, ao longo do tempo, ao desenvolvimento de mecanismos de isolamento reprodutivo, quando, então, surgem novas espécies.

Lupus

Systemic lupus erythematosus (SLE or lupus) is an autoimmune disease of connective tissue that can affect any part of the body. As in other autoimmune diseases, the immune system attacks its own cells and tissues, resulting in inflammation and tissue damage.

SLE most often harms the heart, joints, skin, lungs, blood vessels, liver, kidneys and nervous system. The evolution of the disease is unpredictable, leading to attacks and remissions. The disease occurs nine times more often in women than in men, especially between the ages of 15 and 50 years, being more common in people who have European ancestry.

The LES is treatable mainly symptomatically with steroids and immunosuppressants. Currently there is still no cure. SLE can have fatal complications, however, currently the fatalities have become increasingly rare. The survival rate at five years for people with SLE in the United States, Canada and Europe is approximately 95%, 90% in 10 years and 78% in 20 years.


History

There are several versions about the origin of the name of the disease. (Lupus means wolf in Latin, and erythema (ερυθρός) means red in Greek) One version is that cases of porphyria (a disease with symptoms similar to lupus) generated folklore about vampires and werewolves due to the photosensitivity, scarring, growth hair and stains on teeth. Another theory relates the term loup, a French style of mask that women used to hide the rashes on their faces.

In 1895, the Canadian physician Sir William Osler best characterized the involvement of various tissues of the body and added the word "systemic" to the name.

Pathophysiology

There are periods of inactivity that can last for weeks, months or years. Some patients may not develop serious complications. Is not transferable and its manifestations vary greatly from one patient to another. There are simple cases (which require minimal medical interventions) and severe (damage to the vital organs such as lung, heart, kidney and brain).

Causes

It is believed that the pathogenesis involves a basic defect in maintaining self-tolerance with activation of B cells (B lymphocytes). This process can occur secondarily to some combination of hereditary defects in the regulation of T helper cells (Th-T helper). It is also believed that the primary defect occurs in CD4 T cells that drive B cell autoantigen-specific antibodies.

Genetics

* Disease Clinic: individuals whose relatives have been diagnosed are more likely to present the SLE or another autoimmune disease. The concordance rate in monozygotic twins ranges from 12% to 15%.
* Immunological Changes: Family members have a higher frequency of positive ANA, hypocomplementemia, hypergammaglobulinemia, serologic test for syphilis and false positive antilymphocyte antibodies.
* HLA: Lupus is associated with HLA-DR2 and HLA-DR3.
* Mutations are housed on the short arm of chromosome 6.

Types

There are three types of Lupus: Discoid lupus, systemic lupus and drug-induced lupus.

Discoid lupus

It is always limited to the skin. It is identified by rashes that appear on the face, neck and scalp. Approximately 10% of discoid lupus can evolve into systemic lupus, which can affect almost any organ or body systems.

Systemic lupus

Usually more severe than discoid lupus and can affect almost all organs and systems. In some people only lesions predominate in the skin and joints, in others there may be involvement of the kidneys, heart, lungs or blood.

Drug-induced lupus

The drug-induced lupus erythematosus occurs as a result of the use of certain drugs or medicines. The symptoms are very similar to systemic lupus. The very drugs for lupus can also lead to a state of induced lupus. So you must be absolutely sure of the diagnosis before starting treatment with corticosteroids, antimalarials and anti-inflammatory reuquinol as a whole.

Signs and symptoms

Fatigue is often the first sign. Most people present continuous or intermittent fever, weight loss and malaise. Regardless of the clinical manifestation, the vast majority of patients are critical periods interspersed with periods of relative improvement or even downtime.

Diagnosis
Laboratory Tests
Autoantibodies


It is perhaps the most consistent laboratory finding of the disease. Some autoantibodies such as anti-Sm and anti-DNA double helix (dsDNA) have diagnostic value because they are highly specific for SLE. The other antibodies are not specific, but its presence helps the diagnosis.
Autoantibodies in systemic lupus erythematosus Autoantibody Incidence (%) Specificity
80-90 HIGH ANTI-dsDNA
ANTI-ssDNA 80-90 -
ANTI-Sm 30 HIGH
ANTI-RNP 30-40 -
Anti-Ro/SS-A 30-40 -
Anti-La/SS-B 25 -
ANTI-P 10-15 HIGH

Complement

Fluctuations in levels of C3, C4 and CH50 may be useful in monitoring the disease activity.

Tests VHS and mucoproteins are nonspecific, but used to evaluate the inflammatory activity. The complete blood count can be found normocytic anemia, leukopenia (leukocytes rate below 4,000 / mm ³), lymphopenia (lymphocyte count less than 20% of total leukocytes) and thrombocytopenia (platelet rate below 100,000 / mm ³)

Protein electrophoresis

Important to evaluate elevation of gamma globulin, which most often is associated with disease activity. Also useful for assessing level of albumin and inflammatory activity.

Evaluation of different organs

The assessment of renal function (urine I, Urea, and Creatinine Clearance) must be made regardless of the presence of clinical manifestations. Other tests should be conducted in accordance with the involvement of each organ specifically.

Diagnostic Criteria

The diagnosis of SLE is made when four or more of the criteria listed below are present:

* Malar erythema (redness characteristic in the nose and face), usually in the form of "butterfly"
* Discoid skin lesions (discoid rash)
* Photosensitivity
* Oral ulcers and / or nasopharyngeal, observed by physician
* Non-erosive arthritis of two or more peripheral joints, with pain, swelling or effusion
* Changes hematologic (hemolytic anemia or leukopenia, lymphocytopenia or thrombocytopenia) in the absence of a drug that can produce similar findings
* Abnormalities immune (antibody anti-DNA double helix, antiSm, antiphospholipid and / or false-positive serologic test for syphilis)
* Antinuclear factor (ANF) was positive
* Serositis (pleuritis or pericarditis)
* Changes Neurological: seizures or psychosis without other apparent cause
* Abnormalities in tests of renal function: proteinuria (removal of proteins in the urine) greater than 0.5 g per day or the presence of cellular cylinders on microscopic examination of urine

This diagnostic method has a specificity of 95% and a sensitivity of 75%, so that when at least four criteria are met, on average 95 of every 100 patients will, in fact, systemic lupus erythematosus. However, only 75 out of 100 patients with SLE were positive for four or more of 11 criteria.

Treatment


Prevent infection. General symptoms most often respond to treatment of other clinical manifestations. The isolated fever can be treated with aspirin or nonsteroidal antiinflammatory drugs. Steroids and immunosuppressive agents (especially cyclophosphamide) are indicated in severe cases.

Since there is a very accurate diagnosis for diseases called autoimmune diseases, should be careful when administering medications, since their effects can be very aggressive in the body.

Pregnant women with lupus require strict medical supervision throughout the pregnancy, since the disease can also reach the fetus.

Epidemiology

* Sex: There is a clear prevalence in females (8 females in 10 patients), usually appearing during the reproductive years (menarche to menopause)
* Age group: The first symptoms usually occur between the second and fourth decade of life.
* City: It is more common in the U.S., fewer incidents in England
* Ethnic Distribution: It is more common in blacks, with an incidence of 11.7 per 100,000 while the incidence in whites is 2.7 / 100,000.
* Overall: 27.5 per million for white women and 75.4 per million for black women in America.

Lúpus


O lúpus eritematoso sistêmico (LES ou lúpus) é uma doença autoimune do tecido conjuntivo que pode afetar qualquer parte do organismo. Assim como ocorre em outras doenças autoimunes, o sistema imune ataca as próprias células e tecidos do corpo, resultando em inflamação e dano do tecido.

O LES lesa mais frequentemente o coração, articulações, pele, pulmões, vasos sanguíneos, fígado, rins e sistema nervoso. A evolução da doença é imprevisível, com crises e remissões. A doença ocorre nove vezes mais frequentemente em mulheres do que em homens, especialmente entre as idades de 15 e 50 anos, sendo mais comum nas pessoas que não têm ascendência européia.

O LES é tratável sintomaticamente principalmente com corticosteróides e imunossupressores. Atualmente ainda não existe cura. O LES pode ter complicações fatais, no entanto, atualmente as fatalidades têm-se tornado cada vez mais raras. A taxa de sobrevivência em cinco anos para pessoas com LES nos Estados Unidos, Canadá e Europa é de aproximadamente 95%, 90% em 10 anos e 78% em 20 anos.


Histórico

Há várias versões sobre a origem do nome da doença. (lupus significa lobo em latim, e erito (ερυθρός) quer dizer vermelho em grego) Uma versão é a de que casos de porfiria (doença com sintomas semelhantes aos de lúpus) geraram folclores sobre vampiros e lobisomens, devido à fotossensibilidade, cicatrizes, crescimento de pêlos e manchas nos dentes. Outra teoria refere o termo loup, um estilo francês de máscara que as mulheres usavam para esconder as erupções cutâneas em seus rostos.

Em 1895, o médico canadense Sir William Osler caracterizou melhor o envolvimento dos vários tecidos do corpo e adicionou a palavra "sistêmico" ao nome.

Patofisiologia

Há períodos de inatividade que podem durar semanas, meses ou anos. Alguns pacientes podem não desenvolver complicações graves. Não é transmissível e suas manifestações variam muito de um paciente para outro. Há casos simples (que exigem intervenções médicas mínimas) e graves (com danos a órgãos vitais, como: pulmão, coração, rim e cérebro).

Causas

Acredita-se que a patogenia envolva algum defeito básico na manutenção da auto-tolerância com ativação das células B (linfócitos B).Esse processo pode ocorrer secundariamente a alguma combinação de defeitos hereditários na regulação das células T auxiliares (Th-T helper). Acredita-se também que o defeito primário ocorra nas células T CD4 que impulsionam as células B auto-antígeno-específicas a produzir anticorpos.

Genética

* Doença Clínica: Indivíduos cujos familiares já foram diagnosticados têm mais chance de apresentar o LES ou outra doença auto-imune. A taxa de concordância em gêmeos monozigóticos varia de 12% a 15%.
* Alterações Imunológicas: Os familiares têm uma maior frequência de FAN positivo, hipocomplementemia, hipergamaglobulinemia, teste sorológico para sífilis falso-positivo e anticorpos antilinfócito.
* HLA: O lúpus está associado com HLA-DR2 e HLA-DR3.
* As mutações estão alojadas no braço curto do cromossomo 6.

Tipos

Existem 3 tipos de Lúpus: o lúpus discóide, o lúpus sistêmico e o lúpus induzido por drogas.

Lúpus discóide

É sempre limitado à pele. É identificado por inflamações cutâneas que aparecem na face, nuca e couro cabeludo. Aproximadamente 10% das pessoas Lúpus Discóide pode evoluir para o Lúpus Sistêmico, o qual pode afetar quase todos os órgãos ou sistemas do corpo.

Lúpus sistêmico

Costuma ser mais grave que o Lúpus Discóide e pode afetar quase todos os órgãos e sistemas. Em algumas pessoas predominam lesões apenas na pele e nas articulações, em outras pode haver acometimento dos rins, coração, pulmões ou sangue.

Lúpus induzido por drogas

O lúpus eritematoso induzido por drogas ocorre como conseqüência do uso de certas drogas ou medicamentos. Os sintomas são muito parecidos com o lúpus sistêmico. Os próprios medicamentos para lúpus também podem levar a um estado de lúpus induzido. Por isso é preciso ter certeza absoluta do diagnóstico antes de iniciar tratamento com corticosteróides, antimaláricos como reuquinol e antiinflamatórios em geral.

Sinais e sintomas

A fadiga costuma ser o primeiro sinal. A maioria das pessoas apresenta febre contínua ou intermitente, perda de peso e mal-estar. Independente da forma clínica de manifestação, a grande maioria dos doentes tem períodos críticos intercalados por períodos de relativa melhora ou mesmo de inatividade.

Diagnóstico
Testes laboratoriais
Autoanticorpos


É talvez o achado laboratorial mais consistente da doença. Alguns autoanticorpos como o anti-Sm e o anti-DNA de dupla hélice (dsDNA) têm valor diagnóstico, pois são altamente específicos para o LES. Os demais anticorpos não são específicos, mas a sua presença auxilia o diagnóstico.
Autoanticorpos no lúpus eritematoso sistêmico Autoanticorpo Incidência (%) Especificidade
ANTI-dsDNA 80-90 ALTA
ANTI-ssDNA 80-90 -
ANTI-Sm 30 ALTA
ANTI-RNP 30-40 -
ANTI-Ro/SS-A 30-40 -
ANTI-La/SS-B 25 -
ANTI-P 10-15 ALTA

Complemento

As flutuações nos níveis de C3, C4 e CH50 podem ser úteis no seguimento da atividade de doença.

Testes de VHS e mucoproteínas são inespecíficos, mas utilizados para avaliar a atividade inflamatória. No hemograma, pode ser encontrada anemia normocítica, leucopenia (taxa de leucócitos abaixo de 4.000/mm³), linfopenia (número de linfócitos menor que 20% do total de leucócitos) e plaquetopenia (taxa de plaquetas abaixo de 100.000/mm³)

Eletroforese de proteínas

Importante para avaliar elevação de gamaglobulina, que na maioria das vezes está associada à atividade de doença. Também útil para avaliar nivel de albumina e atividade inflamatória.

Avaliação dos diferentes órgãos

A avaliação renal (Urina I, Uréia, Creatinina e Clearance) deve ser feita independente da presença de manifestações clínicas. Os outros exames devem ser realizados de acordo com o acometimento de cada órgão especificamente.

Critérios diagnósticos

O diagnóstico de LES é estabelecido quando 4 ou mais critérios dos abaixo relacionados estiverem presentes:

* Eritema malar (vermelhidão característica no nariz e face), geralmente em forma de "asa de borboleta"
* Lesões discóides cutâneas (rash discóide)
* Fotossensibilidade
* Úlceras orais e/ou nasofaríngeas, observadas pelo médico
* Artrite não-erosiva de duas ou mais articulações periféricas, com dor, edema ou efusão
* Alterações hematológicas (anemia hemolítica ou leucopenia, linfocitopenia ou plaquetopenia) na ausência de uma droga que possa produzir achados semelhantes
* Anormalidades imunológicas (anticorpo antiDNA de dupla hélice, antiSm, antifosfolipídio e/ou teste sorológico falso-positivo para sífilis)
* Fator antinuclear (FAN) positivo
* Serosite (pleurite ou pericardite)
* Alterações neurológicas: convulsões ou psicose sem outra causa aparente
* Anormalidades em exames de função renal: proteinúria (eliminação de proteínas através da urina) maior do que 0,5 g por dia ou presença de cilindros celulares no exame microscópico de urina

Esse método diagnóstico tem uma especificidade de 95% e uma sensibilidade de 75%, de forma que, quando, no mínimo, quatro critérios forem preenchidos, em média 95 de cada 100 pacientes apresentará, de fato, lúpus eritematoso sistêmico. Entretanto, somente 75 de cada 100 pacientes com lúpus eritematoso sistêmico apresentaram positividade para 4 ou mais desses 11 critérios.

Tratamento


Prevenir infecções. Os sintomas gerais na maioria das vezes respondem ao tratamento das outras manifestações clínicas. A febre isolada pode ser tratada com aspirina ou antiinflamatórios não-hormonais. Corticóides e imunossupressores (especialmente a ciclofosfamida) são indicados nos casos mais graves.

Como não existe um diagnóstico muito preciso para as doenças chamadas auto-imunes, deve-se ter cuidado ao administrar medicamentos, uma vez que seus efeitos colaterais podem ser muito agressivos ao organismo.

Gestantes portadoras de lúpus necessitam de um acompanhamento médico rigoroso ao longo da gravidez, visto que a doença pode atingir também o feto.

Epidemiologia

* Sexo: Há um nítido predomínio no sexo feminino (8 mulheres em cada 10 portadores), aparecendo geralmente durante os anos férteis (da menarca à menopausa)
* Faixa etária: Os primeiros sintomas ocorrem geralmente entre a segunda e quarta década de vida.
* Localidade: É mais comum nos EUA, menos incidente na Inglaterra
* Distribuição étnica: É mais frequente em negros, com incidência de 11,7/100.000 enquanto a ocorrência em brancos é de 2,7/100.000.
* Geral: 27,5/milhão para mulheres brancas e 75,4/milhão para mulheres negras, nos EUA.