quinta-feira, 28 de julho de 2011

Cenoura


Origem

A cenoura pertence à “ família apiaceae seu nome científico é daucus carota L” trata-se de uma raiz milenar de origem asiática tuberosa e alaranjada, muito conhecida e utilizada desde a época dos gregos e romanos, inicialmente popularizou-se como planta medicinal na Europa, sendo posteriormente trazida para a América.

Tipos de cenoura

Existem várias espécies de cenouras variando a altura das plantas de 35 a 50 cm, com espessuras de 3 a 4 cm e comprimento entre 15 e 22 cm. A tonalidade varia também devido ao clima da região de plantio, as principais culturas são: Nantes, Kuroda, Brasília, Kuronan, Tropical, Prima, Nova Carandaí e Alvorada.
Todas as sementes citadas são comercializadas, mas o consumidor brasileiro tem preferência pela cenoura Nantes, por serem mais lisas e uniformes, sem raízes laterais, sem pigmentação verde ou roxa na parte superior e possuir uma coloração alaranjada intensa.

Propriedades Vitamínicas e medicinais

Possui vitaminas A, C, B2 e B3 é rica em betacaroteno, pouco calórica e com alto teor de fibras, importante para a visão, pele e mucosas, possuem ainda, sais minerais como fósforo, potássio, cálcio, sódio, manganês, níquel, cobre, iodo e magnésio. Tem ação antioxidante que combate aos radicais livres, atuando no desenvolvimento ósseo, possui ácido fólico essencial para o bom funcionamento dos sistemas nervoso e cardiovascular. Auxilia no trânsito intestinal, na redução dos níveis de colesterol do sangue, combate a fadiga, a anemia, má digestão, colite, cálculos biliares, cistite, gota, icterícia possui ação antibacteriana e diurética, age na eliminação de pedras tanto dos rins como da bexiga, e corrige problemas menstruais.
Seu suco diluído em água é excelente para o fígado e para o excessivo funcionamento da tireóide, embeleza e rejuvenesce a pele, protegendo-a contra o aparecimento precoce de rugas, fortalece também cabelos e unhas.

Destaque especial (cegueira noturna)

O uso regular da cenoura é particularmente importante para condutores de veículos, porque tanto o caroteno como a vitamina A estão intimamente associados à visão noturna. A retina do olho consome continuamente matérias clorofílicas amarelo-vermelhas para a formação de um pigmento intensamente vermelho, a púrpura retiniana. Este elemento é decisivamente importante para a capacidade de visão e adaptação à luminosidade. O consumo regular de cenouras aumenta essa capacidade da visão, ao passo que sua carência ocasiona a “cegueira noturna”.

Usos

Uma cenoura pequena ingerida crua ou na forma de saladas, bolos, sucos, cremes refogados e purês, já é suficiente para suprir às necessidades vitamínicas diária.
Importante observar que a cenoura não deve ser descascada, pois seu poder vitamínico está concentrado na superfície.

sábado, 23 de julho de 2011

Biotecnologia


Entende-se por biotecnologia o conjunto de técnicas que envolvem a manipulação de organismos vivos para a obtenção de produtos específicos ou modificação de produtos. A biotecnologia também utiliza o DNA em técnicas de DNA recombinante.

A origem desta palavra é grega: bio = vida; logos = conhecimento e tecnos = práticas em ciência.

Histórico

A biotecnologia é utilizada desde a antiguidade, na produção de pães e bebidas fermentadas, porém este era um processo muito artesanal. Hoje a biotecnologia utiliza técnicas e materiais de ultima geração. Com o aparecimento de estudos em microbiologia (fermentação de bebidas) e biologia molecular (cultura de tecidos), o conhecimento em manipulação de microorganismos e genes tornou possível a produção de diversos medicamentos e alimentos industrializados. Insulina produzida por bactérias geneticamente modificadas e produção de medicamentos a partir de anticorpos monoclonais são exemplos de avanços biotecnológicos.

Área de conhecimento

A biotecnologia engloba conhecimento das áreas de microbiologia, genética, bioquímica, biologia molecular, química e informática. A introdução da informática ajudou na evolução das técnicas permitindo a automação, demonstrando que a ciência e a tecnologia , quando trabalham juntas, trazem muitos benefícios á todos.

Benefícios

Muito do que comemos e utilizamos como medicamentos são obras da biotecnologia. Segundo a Convenção sobre Diversidade Biológica da ONU, biotecnologia significa “qualquer aplicação tecnológica que use sistemas biológicos, organismos vivos ou derivados destes, para fazer ou modificar produtos ou processos para usos específicos.”

Na agricultura, é utilizada em grande escala a produção de organismo transgênicos: adição de um gene que codifica uma característica de interesse no genoma de outra planta. Este gene pode ser de um fungo, uma bactéria e ate de outra planta).

Podemos citar como produtos obtidos através da biotecnologia:

Agricultura
- Mudas de plantas, plantas transgênicas, adubos e pesticidas;

Alimentação
- Cerveja, vinho, pães e queijos

Indústria
- Metais, enzimas, biosensores, biogás, ácidos, etc.

Medicamentos
- Insulina, hormônio de crescimento e outros hormônios, antibióticos e vacinas.

Meio ambiente
- Puruficação da água, tratamento do esgoto e do lixo.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Vegetação


Vegetação é caracterizada como o conjunto de plantas de uma determinada região. Em razão da diversidade climática da Terra, com destaque para a variação da temperatura e umidade, existem coberturas vegetais distintas.

Os principais tipos de vegetação são: deserto, estepe, floresta de coníferas, floresta temperada, floresta tropical, savana, tundra, vegetação de montanha e vegetação mediterrânea.

Deserto: é a vegetação típica de regiões semiáridas, áridas e hiperáridas. A quantidade de chuva é baixíssima, fato que impossibilita o desenvolvimento de vida animal e de vegetação na maior parte dos desertos.

Estepe: o clima predominante é o temperado continental, comum na região central da América do Norte, centro-sul da América do Sul, Ásia Central, leste da Austrália e sul da África. A cobertura vegetal é composta por gramíneas e arbustos de pequeno porte.

Tundra: é a vegetação predominante no extremo norte do Hemisfério Setentrional. A vegetação é composta basicamente por capim e junco. Apresenta baixas temperaturas.


Floresta coníferas: comum das regiões de temperaturas baixas, cujo clima é continental frio ou polar. A maioria das árvores tem folhas em forma de agulha, sendo uma forma de não acumular neve, como, por exemplo, o pinheiro.

Floresta temperada: vegetação típica de regiões de clima temperado, apresentando as quatro estações do ano bem definidas: primavera, verão, outono e inverno. As principais espécies vegetais são carvalhos, faias e bordos.

Floresta tropical: compreende as regiões próximas à linha do Equador. A temperatura média, a umidade e a quantidade de chuvas são bastante elevadas. A fauna e a flora são diversificadas, como o que ocorre na floresta Amazônica, que é a maior floresta tropical do mundo.

Savana: também conhecida como cerrado, esse tipo de vegetação é comum na porção central da América do Sul, norte da América Central, além de áreas da Austrália e do continente africano. As árvores são de pequeno porte e têm o caule torto.

Vegetação de montanha: como o próprio nome diz, essa vegetação é comum em pontos elevados, tais como os Andes, Himalaia, entre outras regiões montanhosas. A vegetação é pouco diversificada, visto que o clima não é propício para o seu desenvolvimento.

Vegetação mediterrânea: a vegetação é composta por árvores de pequeno porte, como, por exemplo, oliveiras e sobreiros.

Créditos de Carbono


Créditos de carbono ou Redução Certificada de Emissões (RCE) são certificados emitidos para uma pessoa ou empresa que reduziu a sua emissão de gases do efeito estufa (GEE).

Por convenção, uma tonelada de dióxido de carbono (CO2) corresponde a um crédito de carbono. Este crédito pode ser negociado no mercado internacional. A redução da emissão de outros gases, igualmente geradores do efeito estufa, também pode ser convertida em créditos de carbono, utilizando-se o conceito de Carbono Equivalente.

Comprar créditos de carbono no mercado corresponde aproximadamente a comprar uma permissão para emitir GEE. O preço dessa permissão, negociado no mercado, deve ser necessariamente inferior ao da multa que o emissor deveria pagar ao poder público, por emitir GEE. Para o emissor, portanto, comprar créditos de carbono no mercado significa, na prática, obter um desconto sobre a multa devida.

Acordos internacionais como o Protocolo de Kyoto determinam uma cota máxima de GEE que os países desenvolvidos podem emitir. Os países, por sua vez, criam leis que restringem as emissões de GEE. Assim, aqueles países ou indústrias que não conseguem atingir as metas de reduções de emissões, tornam-se compradores de créditos de carbono. Por outro lado, aquelas indústrias que conseguiram diminuir suas emissões abaixo das cotas determinadas, podem vender, a preços de mercado, o excedente de "redução de emissão" ou "permissão de emissão" no mercado nacional ou internacional.

Os países desenvolvidos podem estimular a redução da emissão de gases causadores do efeito estufa (GEE) em países em desenvolvimento através do mercado de carbono, quando adquirem créditos de carbono provenientes destes últimos.

Tipos de mercado

A depender contexto do mercado, os tipos de créditos e a forma de comercialização, os preços variam.

O mercado de carbono e o Protocolo de Kyoto

A preocupação com o meio ambiente levou os países da Organização das Nações Unidas a assinarem um acordo que estipulasse controle sobre as intervenções humanas no clima. Este acordo nasceu em dezembro de 1999 com a assinatura do Protocolo de Kyoto. Desta forma, o Protocolo de Kyoto determina que países desenvolvidos signatários, reduzam suas emissões de gases de efeito estufa em 5,2%, em média, relativas ao ano de 1990, entre 2008 e 2012. Esse período é também conhecido como primeiro período de compromisso. Para não comprometer as economias desses países, o protocolo estabeleceu que parte desta redução pode ser feita através de negociação com nações através dos mecanismos de flexibilização.

Um dos mecanismos de flexibilização é o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL). O crédito de carbono do MDL é denominado Redução Certificada de Emissão (RCE) - ou em inglês, Certified Emission Reductions (CER).

Uma RCE corresponde a uma tonelada de Dióxido de carbono equivalente.

Mais informações sobre o processo de geração de CERs e o processo de certificação dos mesmos é apresentado no artigo sobre Mecanismo de Desenvolvimento Limpo.
[editar] O mercado da União Europeia

Os países da União Europeia fizeram um acordo para diminuir emissões de GEE no período entre 2002 e 2007, ou seja, além da diminuição de emissões de GEE entre 2008 e 2012 do Protocolo de Kyoto, esses países desenvolveram outras metas para o período anterior ao Protocolo de Kyoto. O Mercado resultante tem o nome de Regime Comunitário de Licenças de Emissão da União Europeia.

As permissões de emissões das diferentes indústrias podem ser negociadas entre elas. Créditos obtidos a partir de projectos de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) também podem ser usados para diminuir partes das emissões.
[editar] Os mercados voluntários

Grupos e sectores que não precisam diminuir suas emissões de acordo com o Protocolo de Kyoto ou empresas localizadas em países não signatários do Protocolo de Kyoto (como as empresas estadounidenses), tem a alternativa de comercializar reduções de emissões nos chamados mercados voluntários.

Um exemplo de mercado voluntário é o Chicago Climate Exchange (Bolsa do Clima de Chicago).

GEE e os créditos de carbono

Uma tonelada de CO2 equivalente corresponde a um crédito de carbono.

O CO2 equivalente é o resultado da multiplicação das toneladas emitidas do GEE pelo seu potencial de aquecimento global. O potencial de aquecimento global do CO2 foi estipulado como 1. O potencial de aquecimento global do gás metano é 21 vezes maior do que o potencial do CO2, portanto o CO2 equivalente do metano é igual a 21. Portanto, uma tonelada de metano reduzida corresponde a 21 créditos de carbono.

Potencial de aquecimento global dos GEE:

* CO2 - Dióxido de Carbono = 1
* CH4 - Metano = 21
* N2O - Óxido nitroso = 310
* HFCs - Hidrofluorcarbonetos = 140 ~ 11700
* PFCs - Perfluorcarbonetos = 6500 ~ 9200
* SF6 - Hexafluoreto de enxofre = 23900


Contraponto

Algumas correntes defendem a idéia de que os créditos de carbono acabam favorecendo mais ao mercado do que ao ambiente, e outras defendem a idéia de que os mesmos são certificados que autorizam aos países desenvolvidos o direito de poluir. No entanto, cada país tem uma cota máxima de créditos de carbono que pode comprar para cumprir as metas do Protocolo de Kyoto; portanto, o assim chamado "direito de poluir" é limitado.

Para o crédito de carbono as tecnologias reclamadas, pelas nações interessadas, devem passar por uma analise a nível universitário para que fique provado (matematicamente) o que foi ou não lançado na atmosfera.
[editar] Observações

Definição de Créditos de Carbono e das condições para que uma diminuição das emissões ou aumento no sequestro de carbono sejam convertidos em Créditos de Carbono, ou seja em produto de base: conferir Artigo 12.º do Protocololo de Kyoto à Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mundanças no Clima.

O Artigo 12.º, institui o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo. O parágrafo 5.º define que "As reduções de emissões resultantes de cada atividade de projeto devem ser certificadas por entidades operacionais a serem designadas pela Conferência das Partes na qualidade de reunião das Partes deste Protocolo, com base em:

* a)participação voluntária aprovada por cada Parte envolvida;
* b)benefícios reais, mensuráveis e de longo prazo relacionados com a mitigação da mudança do clima, e
* c)reduções de emissões que sejam adicionais as que ocorreriam na ausência da atividade certificada de projeto.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Animais em extinção no Brasil


Lista de mamíferos do Brasil ameaçados de extinção



Bradypus torquatus Desmarest, 1816 – preguiça-de-coleira

Priodontes maximus Kerr, 1792 – tatu-canastra

Tolypeutes tricinctus (Linnaeus, 1758) – tatu-bola

Myrmecophaga tridactyla Linnaeus, 1758 – tamanduá-bandeira

Callithrix argentata leucippe (Thomas, 1922) – sagüi-branco

Callithrix aurita (É. Geoffroy, 1812) – sagüi-da-serra-escuro

Callithrix flaviceps (Thomas, 1903) – sagüi-da-serra

Callithrix humeralifer (É. Geoffroy, 1812) – sagüi-de-santarém

Leontopithecus caissara Lorini & Persson, 1990 – mico-leão-de-cara- preta

Leontopithecus chryssomelas (Kuhl,, 1820) – mico-leão-de-cara-dourada

Leontopithecus chrysopygus (Mikan, 1823) – mico-leão-preto

Leontopithecus rosalia (Linnaeus, 1766) – mico-leão-dourado

Saguinus bicolor (Spix, 1823) – sagüi-de-duas-cores

Saguinus imperator (Goeldi, 1907) – bigodeiro

Callimico goeldii (Thomas, 1904) – mico-de-goeldi

Alouatta belzebul belzebul (Linnaeus, 1766) – guariba-preto

Allouatta fusca (É. Geoffroy, 1812) – bugio

Ateles belzebuth É. Geoffroy, 1806 – macaco-aranha

Ateles paniscus (Linnaeus, 1758) – macaco-aranha-preto

Brachyteles arachnoides (É. Geoffroy, 1806) – mono-carvoeiro

Lagothrix lagotricha (Humboldt, 1812) – macaco-barrigudo

Callicebus personatus (É. Geoffroy, 1812) – guigó

Cebus apella xanthosternos (Wied, 1820) – macaco-prego-do-peito-amarelo

Saimiri vanzolinii Ayres, 1985 – macaco-de-cheiro

Cacajao calvus (I. Geoffroy, 1847) – uacari

Cacajao melanocephalus (Humboldt, 1812) – uacari-preto

Chiropotes albinasus (I. Geoffroy & Deville, 1848) – cuxiú-de-nariz-branco

Chiropotes satanas satanas (Hoffmannsegg, 1807) – cuxiú-preto

Chiropotes satanas utahicki Hershkovitz, 1985 – cuxiú

Pithecia albicans Gray, 1860 – parauacu-branco

Atelocynus microtis (Sclater, 1882) – cachorro-do-mato-de-orelha-curta

Chrysocyon brachyurus (Illiger, 1815) – lobo-guará

Speothos venaticus (Lund, 1842) – cachorro-do-mato-vinagre

Felis colocolo Molina, 1810 – gato-palheiro

Felis concolor Linnaeus, 1771 – onça-parda

Felis pardalis Linnaeus, 1758 – jaguatirica

Felis tigrina Schreber, 1775 – gato-do-mato

Felis wiedii Schins, 1821 – gato-maracajá



Panthera onca (Linnaeus, 1758) – onça-pintada

# Lutra longicaudis (olfers, 1818) – lontra
# Pteronura brasiliensis (Gmelin, 1788) – ariranha
# Mustela africana Desmarest, 1818 – doninha-amazônica
# Eubalaena australis (Desmoulins, 1822) – baleia-franca
# Megaptera novaeangliae (Borowski, 1781) – jubarte
# Pontoporia blainvillei (Gervais e d’Orbigny, 1844) – toninha
# Trichechus inunguis (Natterer, 1883) – peixe-boi
# Trichechus manatus Linnaeus, 1758 – peixe-boi marinho

Blastocerus dichotomus (Illiger, 1815) – cervo-do-pantanal *

# Odocoileus virginianus (Zimmermann, 1780) – cariacu
# Ozotocerus bezoarticus (Linnaeus, 1758) – veado-campeiro
# Abrawayaomys ruschii Cunha & Cruz, 1979
# Juscelinomys candango Moojen, 1965
# Kunsia tomentosus (Lichtenstein, 1830)
# Phaenomys ferrugineus (Thomas, 1894)
# Rhagomys rufescens (Thomas, 1886)
# Wilfredomys oenax (Thomas, 1928)
# Chaetomys subspinosus (Olfers, 1818) – ouriço-preto

Fonte:"Livro Vermelho dos mamíferos brasileiros ameaçados de extinção". Fundação Biodiversitas


Lista oficial do Ibama

MAMMALIA
PRIMATES

# Alouatta belzebul belzebul (Linnaeus, 1766). Família CEBIDAE - guariba.

Alouatta fusca (E. Geoffroy, 1812). Família CEBIDAE - barbado, guariba.

# Ateles belzebuth (E. Geoffoy, 1806). Família CEBIDAE. - macaco-aranha.
# Ateles paniscus (Linnaeus, 1758). Família CEBIDAE. - macaco-aranha.
# Brachyteles arachnoides (E. Geoffoy, 1806). Família CEBIDAE. - muriqui, mono-carvoeiro.
# Cacajao calvus (I. Geoffroy, 1847). Família CEBIDAE. - uacari.
# Cacajao melanocephalus (Humboldt, 1812). Família CEBIDAE - uacari-preto.
# Callicebus personatus (E. Geffroy, 1812). Família CEBIDAE - guigó, sauá.
# Callimico goeldii (Thomas, 1904). Família CALLIMICONIDAE. - calimico.
# Callithrix argentata leucippe (Thomas, 1922). Família CALLITRICHIDAE - sagui.
# Callithrix aurita (Hulboldt, 1812). Família CALLITRICHIDAE - sagui-de-serra-escuro.
# Callithrix flaviceps (Thomas, 1903). Família CALLITRICHIDAE - sagui-da-serra.
# Callithrix humeralifer (E. Geoffroy, 1812). Família CALLITRICHIDAE - sagui.
# Cebus apella xanthosternos (Wied, 1820). Família CEBIDAE - macaco-prego-do-peito-amarelo.
# Chiropotes albinasus (I. Geoffroy & Daville, 1848). Família CEBIDAE - cuxiu-de-nariz-branco.
# Chiropotes satanas utahicki (Hershkovitz, 1985). Família CEBIDAE - cuxiu.
# Chiropotes satanas satanas (Hoffmannesegg, 1807). Família CEBIDAE - cuxiu.
# Lagothrix lagotricha (Humboldt, 1812). Família CEBIDAE - barrigudo.
# Leontopithecus chrysomelas (Kubl, 1620). Família CALLITRICHIDAE - mico-leão-de-cara-dourada.
# Leontopithecus chrysopygus (Mycan, 1823). Família CALLITRICHIDAE - mico-Ieão-preto.
# Leontopithecus rosalia (Linnaeus, 1766). Família CALLITRICHIDAE. - mico- leão-dourado, sagui-piranga.
# Pithecia albicans (Gray, 1860). Família CEBIDAE - parauacú-branco.
# Saguinus bicolor (Spix, 1823). Família CALLITRICHIDAE - soim-de-coleira.
# Saguinus imperator (Goeldi, 1907). Família CALLITRICHIDAE - sagui-bigodeiro.
# Saimiri vanzolinii (Ayres, 1985). Família CEBIDAE - mico-de-cheiro.


CARNIVORA

# Atelicynus microtis (Sclater, 1883). Família CANIDAE - cachorro-do-mato-de-orelha-curta.
# Chrysocyon brachyurus (Illiger, 1815). Família CANIDAE - lobo-guará, lobo-vermelho.
# Felis colocolo (Molina, 1810). Família FELIDAE - gato-palheiro.

Felis concolor (Linnaeus, 1771). Família FELIDAE - sussuarana, onça-parda.

# Felis geoffroyi (d'Orbigny & Gervais, 1844). Família FELIDAE - gato-do-mato.
# Felis pardalis (Linneaus, 1758). Família FELIDAE - jaguatirica.
# Felis tigrina (Schreber, 1775). Família FELIDAE - gato-do-mato.
# Felis wiedii (Schinz, 1921). Família FELIDAE - gato-do-mato, maracajá.
# Grammogale africana (Demarest, 1818). Família MUSTELIDAE - doninha-amazônica.
# Lutra longicaudis (Olfers, 1818). Família MUSTELIDAE - lontra.
# Panthera onca (Linneaus, 1758). Família FELIDAE. - onça-pintada, pintada, canguçu, onça-canguçu, jaguar-canguçu.

Pteronura brasiliensis (Gmelin, 1788). Família MUSTELIDAE - ariranha.

# Speothos venaticus (Lund, 1842). Família CANIDAE - cachorro-do-mato-vinagre.

XENARTHRA

# Bradypus torquartus (Desmarest, 1816). Família BRADYPODIDAE - preguiça-de-coleira.
# Mymercophaga tridactyla (Linnaeus, 1758). Família MYMERCOPHAGIDAE - tamanduá-bandeira.
# Priodontes maximus (Kerr, 1792). Família DASYPODIDAE - tatu-canastra, tatuaçu.
# Tolypeutes tricinctus (Linnaeus, 1758). Família DASYPODIDAE - tatu-bola, tatuapara.

SIRENIA

# Trichechus inunguis (Natterer, 1883). Família TRICHECHIDAE - peixe-boi, guarabá.
# Tiichechus manatus (Linnaeus, 1758). Família TRICHECHIDAE - peixe-boi, peixe-boi-marinho, manati.

CEATACEA

# Eubalena australis (Desmoulins, 1822). Família BALAENIDAE - baleia-franca, baleia-franca-austral.
# Megaptera novaeangliae (Borowaki, 1781). Família BALAENOPTERIDAE - jubarte.
# Potonporia blainvillei (Gervais & d'Orbigny, 1844). Família PONTOPORIDAE - toninho, boto-cachimbo.

RODENTIA

# Abrawayaomys ruschii (Cunha & Cruz, 1979). Família CRICETIDAE.
# Chaetomys subspinosus (Olfers, 1818). Família ERETHIZONTIDAE - ouriço-preto.
# Juscelinomys candango (Moojen, 1965). Família CRICETIDAE.
# Kunsia tomentosus (Lichtenstein, 1830). Família CRICETIDAE.
# Phaenomys ferrugineus (Thomas, 1894). Família CRICETIDAE - rato-do-mato-ferrugíneo.
# Rhagomys rufescens (Thomas, 1886). Família CRICETIDAE - rato-do-mato-laranja.

ARTIODACTYLA

# Blastocerus dichotomus (Illiger, 1815). Família CERVIDAE - cervo-do-pantanal.
# Odocolleus virginianus (Zimmermann, 1780). Família CERVIDAE - caricau.
# Ozotocerus bezoarticus (Linnaeus, 1758). Família CERVIDAE - veado-campeiro.

AVES
TINAMIFORMES

# Crypturellus noctivagus (Wied, 1820). Família TINAMIDAE - jão-do-sul, zabelê, juó.
# Nothura minor (Spix, 1825). Família TINAMIDAE - codorna-mineira, codorna-buraqueira, buraqueira.
# Taoniscus nanus (Tomminck, 1815). Família TINAMIDAE - codorna-buraqueira, perdigão, inhambú-carapé.
# Tinamus solitarius (Vieillot, 1819). Família TINAMIDAE - macuco, macuca.

CICONIIFORMES

# Eudocimus ruber (Linnaeus, 1758). Família THRESKIORNITHIDAE - guará.
# Tigrisoma fasciatum fasciatum (Such, 1825). Família ARDEIDAE - socó-boi.

PHOENICOPTERIFORMES

# Phoenicopterus ruber (Linnaeus, 1758). Família PHOENICOPTERIDAE - ganso-do-norte, ganso-cor-de-rosa, maranhão, flamingo

ANSERIFORMES

# Mergus octosetaceus (Vieillot, 1817). Família ANATIDAE - mergulhão, patão, pato-mergulhão.

FALCONIFORMES

# Accipiter poliogaster (Temminck, 1824). Família ACCIPITRIDAE - tauató-pintado, gavião-pombo-grande.
# Falco deiroleucus (Temminck, 1825). Família FALCONIDAE - falcão-de-peito-vermelho.
# Harpia harpyja (Linnaeus, 1758). Família ACCIPITRIDAE - gavião-real, gavião-de-penacho, uiraçu-verdadeiro, cutucurim, harpia.
# Harpyhaliaetus coronatus (Vieillot, 1817). Família ACCIPITRIDAE - águia-cinzenta.
# Leucopternis lacemulata (Temminck, 1827). Família ACCIPITRIDAE - gavião-pomba.
# Leucopternis polionota (Kaup, 1847). Família ACCIPITRIDAE - gavião-pomba.
# Morphnus guianensis (Daudin, 1800). Família ACCIPITRIDAE - gavião-de-penacho, uiraçu-falso.
# Spizastur melanoleucus (Vieillot, 1816). Família ACCIPITRIDAE - gavião-preto, apacamim, gavião-pato.

GALLIFORMES

# Crax blumerbachii (Spix, 1825). Família CRACIDAE - mutum-do-sudeste.
# Crax fasciolata pinima (Pelzein, 1870). Família CRACIDAE - mutum-de-penacho, mutum-pinima.
# Mitu mitu mitu (Linnaeus, 1766). Família CRACIDAE - mutum-cavalo, mutum-êtê, mutum-da-várzea, mutum-piry, mutum-do-nordeste.
# Penelope jacucaca (Spix, 1825). Família CRACIDAE - jacucaca.
# Penelope obscura bronzina (Hellmayr, 1914). Família CRACIDAE - jacoguossu, jacuaçu.
# Penelope ochrogaster (Pelzein,1870). Família CRACIDAE - jacu-de-barriga-castanha.
# Pepile jacutinga (Spix, 1825). Família CRACIDAE - jacutinga.

CHARADRIIFORMES

# Numenius borealis (Forator, 1772). Família SCOLOPACIDAE - maçarico-esquimó.

COLUMBIFORMES

# Claravis godefrida (Temminck, 1811). Família COLUMBIDAE - pararu, pomba-de-espelho.
# Columbina cyanopis (Pelzeln, 1870). Família COLUMBIDAE - rolinha-de-planalto, rolinha-do-Brasil-central.

PSITTACIFORMES

# Amazona brasiliensis (Linnaeus, 1758). Família PSITTACIDAE - papagaio-de-cara-roxa, chauá.
# Amazona pretrei (Temminck, 1830). Família PSITTACIDAE - chorão, charão, papagaio-da-serra, serrano.
# Amazona rhodocorytha (Salvatori, 1890). Família PSITTACIDAE - chauá-verdadeiro, jauá, acumatanga, camutanga.
# Amazona vinacea (Kuhl, 1820). Família PSITTACIDAE - papagaio-de-peito-roxo, papagaio-caboclo, papagaio-curraleiro, jurueba.
# Anodorhynchus glaucus(*) (Vieillot, 1816). Família PSITTACIDAE - arara-azul-pequena.

Anodorhyncus hyacinthinus (Lalham, 1720). Família PSITTACIDAE - arara-azul-de-lear-grande, araraúna.

# Anodorhyncus leari (Bonaparte, 1857). Família PSITTACIDAE - arara-azul-de-lear.
# Aratinga guarouba (Gmelin, 1877). Família PSITTACIDAE - guaruba, ararajuba.

Cyanopsitta spixii (Wagler, 1832). Família PSITTACIDAE - ararinha-azul.

# Pyrihura cruentala (Wied, 1820). Família PSITTACIDAE - tiriba, fura-mato, cara-suja.
# Pyrihura leucotis (Kuhl, 1820). Família PSITTACIDAE - fura-pato, tiriba-de-orelha-branca.
# Touit melanonota (Wied, 1820). Família PSITTACIDAE - apuim-de-cauda-vermelha.
# Touit surda (Kuhl, 1820). Família PSITTACIDAE - apuim-de-cauda-amarela.
# Triclaria malachitacea (Spix, 1824). Família PSITTACIDAE - sabiá-cica, araçu-aíava.

CUCULIFORME

# Neomorphus geoffroyi dulcis (Snethlage, 1927). Família CUCULIDAE - aracuão, jacu-molambo, jucu-porco, jacu-verde, jacu-taquara.
# Neomorphus geoffroyi geoffroyi (Temminck, 1820). Família CUCULIDAE - jacu-estalo.

CAPRIMULGIFORMES

# Caprimulgos candicans (Pelzeln, 1867). Família CAPRIMULGIDAE - bacurau, rato-branco.
# Eleothreptus anomalus (Gould, 1837). Família CAPRIMULGIDAE - curiangu-do-banhado.
# Macropsalis creagra (Bonaparte, 1850). Família CAPRIMULGIDAE - bacurau, tesoura-gigante.
# Nyctibius leocopterus (Wied, 1821). Família NYCTIBIIDAE - mãe-da-lua.

APODIFORMES

# Phaethomis superciliosus margaretae (Ruschi, 1972). Família TROCHILIDAE - besourão-de-rabo-branco.
# Ranphodon dohrnii (Boucier & Mulsant, 1852). Família TROCHILIDAE - balança-rabo-canela, beila-flor-de-Dohm, besourão.

PICIFORMES

# Campephylus robustus (Lichtenstein, 1819). Família PICIDAE - pica-pau-rei.
# Celeus torquatus tinnunculus (Wagler, 1829). Família PICIDAE - poca-pau-de-coleira.
# Dryocopus galeatus (Temminck, 1822). Família PICIDAE - piuca-pau-de-cara-amarela.
# Jacamaralcyon tridactyla (Vieillot, 1817). Família GALBULIDAE - cuitelão, bicudo, violeiro.

PASSERIFORMES

# Amaurospiza moesta (Hartlaub, 1853). Família EMBERIZIDAE - negrinho-do-mato.
# Alecrituros risoria (Vieillot, 1824). Família TYRANNIDAE - galito, tesoura-de-campo, bandeira-do-campo.
# Anthus nattereri (Sclater, 1878). Família MOTTACILLIDAE - caminheiro-grande.
# Calyptura cristata(*) (Vieillot, 1818). Família CONTINGIDAE - tietê-de-coroa.
# Carduelis yarrellii (Audubon, 1839). Família EMBERIZIDAE - coroinha, pintassilgo-do-nordeste.
# Carpornis melanocephalus (Wied, 1820). Família CONTINGIDAE - sabiá-pimenta.
# Cercomacra carbonaria (Sclater & Salvin, 1873). Família FORMICARLIDAE.
# Clibanornis dendrocolaptoides (Pelzeln, 1859). Família FURNARIIDAE.
# Conothraupis mesoleuca (Berlioz, 1939). Família ENERIZIDAE.
# Cotinga maculata (Müller, 1776). Família COTINGIDAE - crejoá, quiruá, catingá.
# Culioivora caudacuta (Vieillot, 1818). Família TYRANNIDAE - papa-moscas-do-campo.
# Curaeus forbesi (Sclater, 1886). Família ICTERIDAE - anumará.
# Daonis nigripes (Pelzeln, 1856). Família EMBERIZIDAE - saí-de-pernas-pretas.
# Formicivora erythronotos (Hartlaub, 1852). Família FORMICARIIDAE.
# Formicivora iheringi (Hellmayr, 1909). Família FORMICARIIDAE - papa-formiga.
# Gubernatrix cristata (Vieillot, 1817). Família EMBERIZIDAE - cardeal-amarelo.
# Hemitriccus aenigma (Zimmer, 1940). Família TYRANNIDAE.
# Hemitriccus furcatus (Lafresnaye, 1846). Família TYRANNIDAE - papa-moscas-estrela.
# Hemitriccus kaempferi (Zimmer, 1953). Família TYRANNIDAE.
# Herpsilochmus pectoralis (Sclater, 1857). Família FORMICARIIDAE.
# Lodopleuta pipra (Lesson, 1831). Família COTINGIDAE - anambezinho.
# Lipaugus lanioides (Lesson, 1844). Família COTINGIDAE - sabiá-da-mata-virgem, sabiá-do-mato-grosso, sabiá-da-serra, virussu, tropeiro-da-serra.
# Megaxenops parnaguae (Reiser, 1905). Família FURNARIIDAE - bico-virão-de-catinga.
# Merulaxis stresemanni (Sick, 1960). Família RHINOCHYPTIDAE.
# Myadestes leucogenys (Cabanis, 1851). Família TURDIDAE - sabiá-castanho.
# Mirmeciza ruficauda (Wied, 1831). Família FORMICARIIDAE.
# Mirmeciza stictothorax (Todd, 1927). Família FORMICARIIDAE.
# Mymortherula minor (Salvatoti, 1867). Família FORMICARIIDAE. Nome popular: choquinha.
# Neimosia rourei (Cabanis, 1870). Família EMBERIZIDAE - saira-apunhalada.
# Oryzorobus maximiliani (Cabanis, 1851). Família EMBERIZIDAE - bicudo, bicudo-verdadeiro, bicudo-preto.
# Phibaiura fiavirostris (Vieillot, 1816). Família COTINGIDAE - tesourinha.
# Phylloscartes ceciliae (Teixeira, 1987). Família TYRANNIDAE.
# Phylloscartes roquettei (Shethiage, 1928). Família TYRANNIDAE.
# Philydor novaesi (Teixeira & Gonzaga, 1983). Família FURNARIIDAE.
# Piprites pileatus (Temminck, 1822). Família COTINGIDAE - cameleirinho-de-chapéu-preto.
# Platyrinchus leucoryphus (Wied, 1831). Família TYRANNIDAE - patinho-gigante.
# Poecilurus Kollari (Pelzein, 1856). Família FURNARIIDAE.
# Poospiza cinerea (Bonaparte, 1850). Família EMBERIZIDAE - andorinha-do-oco-do-pau, capacetinho-do-oco-do-pau.
# Procnias averano averano (Ilermann, 1783). Família COTINGIDAE - araponga-do-nordeste, guiraponga.
# Pyriglena atra (Swainson, 1625). Família FORMICARIIDAE - papa-formigas.
# Pyroderus scutatus scutatus (Shaw, 1792). Família COTINGIDAE - pavoa, pavão, pavó, pavão-do-mato.
# Rhopornis ardesiaca (Wied, 1831). Família FORMICARIIDAE - papa-formigas-de-gravatá.
# Scytalopus novacapitalis (Sick, 1958). Família RHINOCRYPTIDAE.
# Sporophila falcirostris (Temminck, 1820). Família EMBERIZIDAE - papa-capim, cigarra-verdadeira.
# Sporophila frontalis (Verreaux, 1869). Família EMBERIZIDAE - pichochó, papa-arroz.
# Sporophila palustris (Barrows, 1883). Família EMBERIZIDAE - caboclinho-de-papo-branco.
# Sturnella defilipii (Bonaparte, 1851). Família ICTERIDAE - peito-verrnelho-grande.
# Synallaxis infuscata (Pinto, 1950). Família FURNARIIDAE.
# Tangara fastuosa (Lesson 1831). Família EMBERIZIDAE - pintor-verdadeiro.
# Terenura sicki (Teixeira & Gonzaga, 1983). Família FORMICARIIDAE.
# Thamnomanes lumbeus (Wied, 1831). Família FORMICARIIDAE.
# Thripophaga macroura (Wied, 1821). Família FURNARIIDAE - rabo-amarelo.
# Xanthopsar flavus (Gmelin, 1788). Família ICTERIDAE - pássaro-preto-de-haste-amarela.
# Xiphocolaptes falcirostris (Spix, 1824). Família DENDROCOLAPTIDAE - arapaçu-do-nordeste.
# Xiphocolaptes franciscanus (Sneethlage, 1927). Família DENDROCOLAPTIDAE. Nome popular: arapaçu.
# Xipholena atropurpurea (Wied, 1820). Família COTINGIDAE - anambé-de-asa-branca, cotinga, ferrugem.

REPTILIA
CHELONIA

# Caretta caretta (Linnaeus, 1758). Família CHELONIDAE - cabeçuda, tartaruga-meio-pente.
# Chelonia mydas (Linnaeus, 1758). Família CHELONIDAE - tartaruga-verde.
# Dermochelys coriacea (Linnaeus, 1758). Família DERMOCHELYDAE. Nome popular: tartaruga-de-couro, tartaruga-gigante, tartaruga-de-pele.
# Eretmochelys imbricata (Linnaeus, 1766). Família CHELONIDAE - tartaruga-de-pente.
# Lepidochelys olivacea (Enchscholtz, 1829). Família CHELONIDAE.
# Phrynops hogei (Mertens, 1957). Família CHELONIDAE.

SQUAMATA

# Lachesis muta rhombeata (Wied, 1825). Família VIPERIDAE - surucu-pico-do-jaca, surucucu.

CROCODILIA

# Caiman latirostris (Daudin, 1802). Família CROCODILIDAE - jacaré-de-papo-amarelo.
# Melanosuchus niger (Spix, 1825). Família CROCODILIDAE - jacaréaçu.

4. 0 - AMPHIBIA

# Paratelmatobius gaiageae (Cochran, 1938). Família LEPTODACTYLIDAE.

INSECTA
LEPIDOPTERA - Borboleta

# Dasyophthalma vertebralis(*) (Butler, 1969). Família NYMPHALIDAE.
# Eresia orysice(*) (Geyer, 1832). Família NYMPHALIDAE.
# Eurytides iphitas(*) (Hubner, 1821). Família PAPILIONIDAE.
# Eurytides lysithous harrisianus (Swainson,1822). Família NYMPHALIDAE.
# Eutresis hypereia imeriensis (Brown, 1977). Família NYMPHALIDAE.
# Heliconius nattereii (Felder&Felder,1865). Família NYMPHALIDAE.
# Hyalyris fiammctta(*) (Hewitson, 1852). Família NYMPHALIDAE.
# Hyalyris leptalina leptalina(*) (Felder & Felder, 1865). Família NYMPHALIDAE.
# Hypoleria fallens (Haensch, 1905). Família NYMPHALIDAE.
# Hypoleria mulviana (D'Almeida, 1958). Família NYMPHALIDAE.
# Hypothyris mayl (D'Almeida, 1945). Família NYMPHALIDAE.
# Joiceya praeclara (Talbot, 1928). Família LICAENIDAE.
# Mechanitis bipuncta (Forbes, 1948). Família NYMPHALIDAE.
# Melinaea mnasias (Hewitson, 1855). Família NYMPHALIDAE.
# Huschoneura methymna (Godart, 1819). Família PIERIDAE.
# Napeogenes cyrianassa xanthone (Bates,1862). Família NYMPHALIDAE.
# Orobrassolis orhamentalis (Stichel, 1906). Família NYMPHALIDAE.
# Papilio himeros himeros (Hopffer, 1866). Família PAPILIONIDAE.
# Papilio himeros baia (Rothschild & Jordan, 1906). Família PAPILIONIDAE.
# Papilio zagreus zagreus (Doubleday, 1847). Família PAPILIONIDAE.
# Papilio zagreus neyi (Niepelt, 1909). Família PAPILIONIDAE.
# Papilio zagreus bedoci (LeCerf, 1925). Família PAPILIONIDAE.
# Parides asceanius (Cramer, 1775). Família PAPILIONIDAE.
# Parides lysander mattogrossensis (Talbot, 1928). Família PAPILIONIDAE.
# Perrhybris flava (Oberthur, 1895). Família PIERIDAE.
# Scada Karschina delicata (Talbot, 1932). Família NYMPHALIDAE.

ODONATA - Libélula

# Leptagrion dardanoi (Santos, 1968). Família COENAGRIONIDAE.
# Leptagrion siqueirai (Santos, 1968). Família COENAGRIONIDAE.
# Mecistogaster asticta (Selys, 1860). Família PSEUDOSTIGMATIDAE.
# Mecistogaster pronoti(*) (Sjoestedl, 1918). Família PSEUDOSTIGMATIDAE.

ONYCHOPHORA

# Peripatus acacioi (Marcus & Marcus, 1955). Família PERIPATIDAE.

CNIDARIA

# Millepora nitidae (Verreill, 1868). Família MILLEPORIDAE. Nome popular: coral-de-fogo.

Extinção


Extinção em biologia e ecologia é o total desaparecimento de espécies, subespécies ou grupos de espécies. O momento da extinção é geralmente considerado sendo a morte do último indivíduo da espécie. Em espécies com reprodução sexuada, extinção de uma espécie é geralmente inevitável quando há apenas um indivíduo da espécie restando, ou apenas indivíduos de um mesmo sexo. A extinção não é um evento incomum no tempo geológico - espécies são criadas pela especiação e desaparecem pela extinção.

Apesar de ser atualmente um fato aceito, a idéia da ocorrência de extinções durante a trajetória histórica da vida na Terra, somente recebeu adesão, após a divulgação dos trabalhos de Georges Cuvier. Este naturalista francês ao formular as leis da Anatomia Comparada possibilitou as reconstruções paleontológicas dos organismos que eram conhecidos somente na forma fóssil e que não tinham correspondentes vivos na atualidade, ou seja, extintos. .[1]

A extinção é uma questão de escala geográfica. A extinção local é a extinção de uma população em uma determinada região e não necessariamente de toda a espécie. Isso, em biogeografia, é um fator importante no delineamento da distribuição geográfica das espécies. Eventos de vicariância e de mudanças climáticas, por exemplo, podem levar a extinção local de populações e, assim, configurar os padrões de distribuição das espécies.

Atualmente muitos ambientalistas e governos estão preocupados com a extinção de espécies devido à intervenção humana. As causas da extinção incluem poluição, destruição do habitat, e introdução de novos predadores. Espécies ameaçadas são espécies que estão em perigo de extinção. Extintas na natureza é uma expressão usada para espécies que só existem em cativeiro.

Extinções em massa

Há periódicas extinções em massa, onde muitas espécies desaparecem em um período geológico de tempo. Estes são tratados com mais detalhes no artigo de eventos de extinção. O mais recente evento destes, A extinção K-T no fim do período Cretáceo, é famoso por ter eliminado os dinossauros.

Muitos biólogos acreditam que nós estejamos atualmente nos estágios iniciais de uma extinção em massa causada pelo homem, a extinção em massa do Holoceno. E.O. Wilson, da universidade Harvard, em seu O futuro da vida ( ISBN 0679768114), estima que se continuar a atual taxa de destruição humana da biosfera, metade de todas as espécies de seres vivos estará extinta em 100 anos.

Uma das maiores provas disso é o fato de dois fungos, espécies consideradas livres da extinção, já estarem ameaçadas.

Não há dúvida de que a atividade humana tem aumentado o número de espécies extintas no mundo todo, entretanto, a extensão exata da extinção antrópica permanece controversa.

Veja-se também A sexta extinção: padrões de vida e o futuro da humanidade, de Richard Leakey ( ISBN 0385468091 ).

Extinções em massa são parte fundamental da hipótese do equilíbrio pontuado de Stephen Jay Gould e Niles Eldredge. Veja-se Molduras de tempo: a evolução do equilíbrio pontuado ( ISBN 0691024359 ).

De acordo com um relatório divulgado em março de 2005 pelo secretariado da Convenção sobre Diversidade Biológica, da ONU, a Terra está sofrendo a maior extinção de espécies desde o fim dos dinossauros, 65 milhões de anos atrás. O relatório concluiu que o objetivo definido no ano de 2002 de conter o ritmo de extinção de espécies até 2010 está cada vez mais distante e aponta ainda que a perda de biodiversidade, em vez de se estabilizar, está se acelerando.

Tanto no ambiente marítimo quanto em ambientes terrestres, um número significativo de ecossistemas estão ameaçados. Entre eles, mormente os recifes de coral e as selvas tropicais. Há uma seção especialmente dedicada ao desmatamento, que já destruiu uma média anual de 60 mil quilômetros quadrados, o que corresponderia a duas Catalunhas, desde o ano 2000. Os ecossistemas fluviais e lacustres, por sua vez, encontram-se geralmente em situação ainda mais crítica, já com cerca de 50% das espécies extintas no período 1970-2000.

"Os ecossistemas saudáveis proporcionam os bens e serviços de que os humanos necessitam para o seu bem-estar", aponta o relatório, que sintetiza em 92 páginas os dados científicos mais relevantes sobre a perda de biodiversidade.

* Biodiversidade
* Espécies ameaçadas
* Especiação
* Lista de animais extintos
* Espécies em extinção
* Teoria neutra unificada da biodiversidades