quarta-feira, 20 de abril de 2011

Sistema Digestivo ou


SISTEMA DIGESTÓRIO:

O corpo humano necessita de energia para o seu funcionamento e para tal capta do exterior produtos alimentares. Os alimentos não são absorvidos nas suas condições iniciais, por isso são submetidos a um processo de preparação que possibilita a sua assimilação. Este conjunto de transformações físicas, químicas e biológicas constitui a digestão e tem lugar nos diferentes órgãos destinados a esse fim e que compõem o sistema digestório.

O aparelho digestório, também chamado tubo digestório, tem cerca de 10 – 12 m de comprimento e estende-se desde a boca até o ânus. É formado por vários órgãos e glândulas anexas que estudaremos a seguir.

TUBO DIGESTÓRIO:

Boca – É uma cavidade situada na parte inferior da face, onde se efetuam a mastigação e a insalivação dos alimentos.Tem uma forma oval e é dividida pelos dentes e pelas gengivas em duas regiões, uma anterior e lateral, o vestíbulo oral e outra posterior, a cavidade oral propriamente dita.

Lábios – Constituem a parede anterior da boca. São duas pregas musculomembranosas que, quando se aproximam, fecham o tubo digestório na sua extremidade superior. São constituídos por uma camada exterior ou cutânea, outra muscular, formada pelo músculo orbicular da boca e outra interna ou mucosa.

Abóbada Palatina – Forma o teto da cavidade oral própria. Tem a forma de ferradura e duas partes: uma anterior, óssea, denominada palato duro, e outra posterior musculomembranosa, que se une à faringe e que limita com a língua o istmo das fauces, denominada palato mole. As bochechas fazem parte das paredes laterais da boca, e a língua e o espaço sublingual o pavimento da mesma.

Dentes – São órgãos rijos, inseridos nas arcadas alveolares do maxilar e da mandíbula, e têm a função de mastigar os alimentos. Cada dente apresenta três porções: coroa, que é a parte branca que sobressai da gengiva; raiz, alojada no alvéolo dentário e com um orifício inferior destinado aos vasos e nervos do dente; e colo, situado entre a raiz e a coroa. O homem, ao longo da vida, tem dois tipos de dentição, uma temporária ou de leite até os 06-07 anos e outra definitiva ou permanente. A dentição de leite é constituída por 20 dentes, enquanto que a permanente é constituída por 32 dentes. Os dentes têm características diferentes segundo a sua função e dividem-se em incisivos – cortam, caninos – rasgam, pré-molares e molares – trituram. A dentição permanente apresenta 04 incisivos, 02 caninos, 04 pré-molares e 06 molares em cada maxilar. O dente é constituído por 04 substâncias diferentes: o cemento, tecido semelhante ao osso, que forma a raiz; o esmalte, que cobre a coroa e é branco e de grande dureza; o marfim ou dentina, que é a parte principal do dente e fica coberta pelo esmalte e pelo cemento; e a polpa dentária, que enche a cavidade dentária.

Faringe – É um canal musculo-membranoso, situado atrás das fossas nasais e da boca, que termina inferiormente na laringe e na traquéia, por um lado, e no esôfago, por outro. É

conhecida popularmente como “garganta”. Nela também se abrem as porções posteriores dos condutos nasais – as coanas.

Esôfago – É um canal musculo-membranoso, que une a faringe ao estômago, percorrendo verticalmente o tórax e atravessando o diafragma. Tem 25 cm de comprimento aproximadamente. O esôfago é essencialmente vertical quando desce até o estômago. Este tubo de deglutição é a parte mais estreita de todo o canal alimentar. Ele é mais estreito, primeiro, em sua extremidade proximal onde entra no tórax, e segundo, onde atravessa o diafragma na abertura ou hiato esofágico. Os líquidos tendem a ir da boca e faringe para o estômago basicamente por gravidade. Um bolo de material sólido tende a passar por gravidade e peristalse.

Estômago – É um órgão cavitário, situado entre o esôfago e o intestino delgado. Possui duas curvaturas: a pequena curvatura, que se estende ao longo da borda direita ou medial do estômago, forma uma borda convexa à medida que se situa entre as aberturas cardíacas e pilóricas; e a grande curvatura, estende-se ao longo da borda esquerda ou lateral do estômago.

Possui duas válvulas: a cárdia (esfíncter cardíaco), que o separa do esôfago impedindo o refluxo dos alimentos e o piloro (esfíncter pilórico), outra válvula que o separa do intestino delgado. É dividido em: fundo, é aquela porção alargada situada ao lado e acima da cárdia, corpo, é a grande área do estômago que possui uma área parcialmente contraída, na extremidade inferior, que separa o corpo do piloro chamada incisura angular e a porção pilórica, dividida em duas partes: antro pilórico, mostrado como uma pequena dilatação distal à incisura angular e o canal pilórico, estreitado que termina na válvula.

A mucosa do estômago é dotada de numerosas células de atividade secretora. O ácido clorídrico e a pepsina (enzima) são integrantes do suco gástrico e decorrem da ação glandular de tipos especiais de células diferenciadas. Outras células produzem a mucina gástrica, uma glicoproteína gelatinosa que reveste a mucosa do estômago, impedindo que o próprio suco gástrico possa agir sobre ela. Outras células, ainda, produzem um hormônio – a gastrina – que lançado no sangue, estimula a produção do suco gástrico, desencadeando a ação digestiva do estômago.

Quando o estômago está vazio, o revestimento interno forma numerosas pregas gástricas, comumente chamadas rugas. Acredita-se que o canal gástrico, formado por rugas ao longo da pequena curvatura, conduza os líquidos diretamente ao piloro.

Intestino Delgado – É a parte do tubo digestório compreendida entre o piloro e a válvula íleo-cecal, pela qual se une ao intestino grosso. Tem de 04 a 07 m de comprimento e o seu calibre vai diminuindo desde 30 a 15 mm. É um tubo cilíndrico com múltiplas curvaturas em forma de U, chamadas alças intestinais. Destinam-se a ele os sucos pancreáticos, biliares e os do próprio intestino. Consta de três partes: duodeno, jejuno e íleo.

Duodeno – tem o formato de uma letra C e consiste de quatro partes:

1 – Porção superior, começa no piloro e é a primeira parte do duodeno. É denominada bulbo duodenal. Tem formato algo semelhante ao da ponta de uma seta. Deve ser estudado com cuidado pois este é um local comum de úlcera.

2 – Porção descendente, é o segmento mais longo. Recebe o ducto colédoco e o ducto pancreático principal.

3 – Porção horizontal, curva-se de volta para a esquerda a fim de unir-se ao segmento final.

4 – Porção ascendente, é o segmento final do duodeno.

A junção do duodeno com o jejuno é denominada flexura duodeno-jejunal.

Jejuno – está localizado à esquerda da linha média. Começa no local da junção duodeno-jejunal, que é firmemente mantida em posição por uma faixa muscular fibrosa, o ligamento de Treitz. Possui, internamente, pregas circulares que auxiliam na absorção dos alimentos.

Íleo – está localizado nos quadrantes superior e inferior direitos, mas também inclui parte do quadrante inferior esquerdo. Aproximadamente três quintos do intestino delgado situados após o duodeno constituem o íleo, que é a porção mais longa do intestino delgado. O íleo terminal une-se ao intestino grosso na válvula ileocecal no quadrante inferior direito.

O revestimento interno do íleo é mais uniforme. Embora não haja fim abrupto das pregas circulares, o íleo tende a não possuir estes entalhes.

Intestino Grosso – É a parte final do tubo digestório. Tem uma função defecadora e de reabsorção de água. Estende-se desde a válvula íleo-cecal até o ânus. A sua extensão é de uns 150 cm e o seu diâmetro oscila entre 06 a 03 cm, diminuindo à medida que se aproxima do ânus. As fibras musculares longitudinais do intestino grosso formam três faixas de músculo denominadas tênias do cólon, que tendem a puxar o intestino grosso para bolsas. Cada uma dessas bolsas é chamada de haustro. Divide-se em três partes: ceco, cólon e reto.

Ceco – Nele termina o intestino delgado e dele nasce o apêndice vermiforme, que é um tubo longo, estreito, fixado à face póstero-medial do ceco estendendo-se para a pelve. Não possui nenhuma função específica no homem.

Cólon – Divide-se em cólon ascendente, que se dirige desde o ceco até a face interior do fígado; cólon transverso, que atravessa a cavidade abdominal da direita para a esquerda, após a flexura cólica direita ou ângulo hepático; o cólon descendente, que se desce da flexura cólica esquerda ou ângulo esplênico até a pelve e o cólon sigmóide em forma de S no quadrante inferior esquerdo.

Reto – Faz comunicar o cólon com o exterior através do oríficio anal. Apresenta uma dilatação, chamada ampola retal, que é muito extensível, se estende até o canal anal e termina no ânus que é um esfincter muscular.

Peritônio – A cavidade abdominal e a superfície exterior das vísceras nela contidas estão atapetadas por uma membrana serosa chamada peritônio.

Artérias – A irrigação arterial das vísceras abdominais faz-se através de ramos da aorta abdominal.

Veias – O sangue venoso é recolhido por troncos que vão formar a veia porta.

GLÂNDULAS ANEXAS:

Glândulas salivares – Produzem a saliva que secretam na boca para iniciar a primeira fase da digestão. As glândulas maiores são a parótida, a submandibular e a sublingual.

Glândula parótida – É a maior das glândulas salivares. Encontram-se atrás do ramo da mandíbula e adiante do músculo esternocleidomastóideo. A sua secreção destina-se à boca através do ducto parotídeo que se abre no nível do 2º. molar superior.

Glândula submandibular – Encontra-se na parte lateral da região supra-hióidea. Secreta saliva através através do ducto submandibular que termina junto do frênulo da língua em um tubérculo chamado curúncula sublingual.

Glândula sublingual – Está situada na região do mesmo nome e possui diferentes canais excretores.

Fígado – É um órgão glandular completo com funções múltiplas e indispensáveis à vida do organismo. Pesa cerca de 1.500g, é de consistência dura e de cor avermelhada. Está situado por baixo do diafragma e normalmente só sobressai do esqueleto do tórax na linha mediana, entre as duas arcadas costais. Apresenta duas faces e quatro lobos, Anteriormente, o lobo direito, muito maior e o lobo esquerdo, menor, separados pelo ligamento falciforme. Postero-inferiormente, estão o lobo caudado, que se estende para cima até a superfície diafragmática, e o lobo quadrado, localizado na superfície inferior do lobo direito entre a vesícula biliar e o ligamento falciforme. Microscopicamente é constituído por unidades funcionais chamadas lóbulos, pequenos blocos de tecido hepático dispostos em volta de uma veia central. No ponto de confluência de três lóbulos (direito, esquerdo e caudado) forma-se um espaço triangular chamado espaço porta, que contém um ramo da artéria hepática, um da veia porta, um canal biliar e vasos linfáticos. Dos lóbulos saem cordões de células hepáticas, entre os quais se situa um espaço tubular que não possui parede própria, o canalículo biliar, que drena a bile para o canal biliar até a vesícula biliar. A víscera é inteiramente envolta por uma camada fibrosa ou cápsula de Glisson. Suas funções são: produção e secreção da bile, imprescindível à absorção das gorduras, depósitos de glicogênio, vitaminas e proteínas, intervenção no metabolismo dos lipídios, síntese de proteínas e conversão de substâncias tóxicas para o organismo em outras inócuas. O fígado tem uma circulação dupla: por um lado proveniente da artéria hepática e, por outro, do sistema da veia porta, que conduz o sangue venoso recolhido do tubo intestinal.

Ductos biliares – São as vias excretoras do fígado, que têm início ao nível dos lóbulos hepáticos. Dividem-se em ducto hepático direito e ducto hepático esquerdo.

Ducto hepático comum – Têm origem na união dos ductos biliares.

Vesícula Biliar – É o reservatório da bile (a bile é produzida no fígado e apenas acumulada na vesícula). Está situada na face visceral do fígado. É um saco piriforme composto de três partes: fundo, corpo e colo. Tem capacidade de alojar de 30 a 40 cm3 de material.

Ducto cístico – É a continuação da vesícula e contém numerosas pregas membranosas ao longo do seu comprimento. Estas pregas são denominadas válvula espiral, que funciona para evitar a distensão ou colapso do ducto cístico.

Ducto colédoco – Tem origem na união dos ductos hepático comum com o cístico. O ducto colédoco desce posterior à porção superior do duodeno e à cabeça do pâncreas para entrar na porção descendente do duodeno. A extremidade do ducto colédoco está intimamente associada à extremidade do ducto principal do pâncreas (ducto de Wirsung). Em alguns indivíduos estes dois ductos permanecem separados por uma delgada membrana quando entram no duodeno. Em outros, o ducto colédoco une-se ao ducto pancreático para formar

uma câmara aumentada denominada ampola hepatopancreática (ampola de Vater). Próximo a abertura terminal, as paredes do ducto contêm fibra muscular circular, chamada de esfíncter hepatopancreático (esfíncter de Oddi). A implantação deste anel de músculo uma protrusão para a luz do duodeno. Esta protrusão é denominada papila duodenal, que é a parte mais estreita desta passagem e, portanto, um local comum para impactação de cálculos biliares.


Pâncreas – É uma glândula de secreção mista, interna e externa. Está situada no abdome, entre o estômago e o duodeno. Compõe-se de três partes: cabeça, corpo e cauda. Tem de 15 a 20 cm de comprimento. A secreção endócrina é de responsabilidade das ilhotas de Langerhans, que produzem insulina e glucagon, hormônios que regulam o metabolismo da glicose. A função exócrina ou digestiva localiza-se nas células dos ácinos pancreáticos e consiste na produção de suco pancreático, que se destina ao duodeno através do ducto pancreático principal (ducto de Wirsung).

* Baço – Apesar de se localizar no abdome, é um órgão pertencente ao sistema linfático. É irrigado pela artéria e veia esplênicas. Intervém na formação do tecido linfático e na destruição dos eritrócitos

A DIGESTÃO DOS ALIMENTOS:


Já na boca, o alimento começa a sofrer as primeiras etapas do processo digestivo. Ali, verificam-se a digestão mecânica, pela mastigação e ensalivação, e uma pequena digestão química relativa aos carboidratos, pois a saliva contém uma enzima – a ptialina ou amilase salivar, que desdobra as moléculas de amido em moléculas menores, de maltose. Cada molécula de amido, quando totalmente hidrolisada, desmembra-se em cerca de 700 moléculas de maltose. Como a maior parte do amido ingerido não chega a ser hidrolisado pela ptialina, essa atividade terá continuidade, depois, ao longo do intestino, pela ação da amilase pancreática. A língua contribui eficientemente na colocação do alimento na linha de ação dos dentes e, finalmente, no mecanismo de deglutição.

Deglutido o alimento, ele deve descer pela faringe e pelo esôfago, a fim de alcançar o estômago. O trânsito do alimento pela faringe e pelo esôfago se faz em função do peristaltismo desses condutos, graças à atividade das paredes musculosas dos mesmos. A musculatura lisa que forma a estrutura de tais segmentos procede a contrações coordenadas em ondas, que empurram o alimento no sentido do estômago. Isso torna possível a uma pessoa deglutir um alimento e recebê-lo no estômago mesmo estando de cabeça para baixo.

A função do estômago é a de receber os alimentos, já ensalivados e mastigados, misturá-los com o suco gástrico que secreta e esvaziá-los lentamente através do piloro. Após a digestão do alimento no estômago, o bolo alimentar se mostra como uma papa espumosa, esbranquiçada, a que se dá o nome de quimo. A partir daí, o estômago promove contrações ritmadas no sentido do piloro e o esfíncter pilórico se abre, permitindo que o quimo passe em golfadas sucessivas para o duodeno.

A presença do quimo no duodeno, ainda bastante ácido no seu interior, estimula algumas células da parede duodenal a produzirem, então, três diferentes hormônios: a enterogastrona, a secretina e a colecistocinina. O primeiro desses hormônios, lançado no sangue, deve atuar sobre as células secretoras do suco gástrico (no estômago), desativando-as, de tal sorte que, estando já o estômago com sua ação terminada, deve parar de produzir suco gástrico. A secretina, lançada no sangue, vai estimular o pâncreas a produzir o suco pancreático e lançá-lo sobre o quimo, ainda no interior do duodeno. A colecistocinina, igualmente lançada no sangue, vai estimular as contrações da vesícula biliar, induzindo-a a ejetar a bile também sobre o quimo, no duodeno. A bile e o suco pancreático são altamente alcalinos (básicos) e, assim, neutralizam a acidez do quimo. Isso é muito importante, já que

as enzimas intestinais, que deverão dar continuidade ao processo digestivo, só atuam em PH alcalino. Além do mais, a bile tem alto poder de emulsão das gorduras, isto é, ela desmembra as porções mais volumosas de lipídios em gotículas extremamente numerosas,

facilitando a ação das lipases pancreáticas e intestinais, que deverão atuar na hidrólise das gorduras. O suco pancreático é a secreção mais rica em enzimas de todo o tubo digestório. Contém enzimas que promovem a hidrólise das proteínas, carboidratos, lipídios e ácidos

nucléicos. As lipases pancreáticas promovem a hidrólise dos lipídios ingeridos (óleos e gorduras), decompondo-os em ácidos graxos e glicerol ou em moléculas de monoglicerídeos. As nucleases desdobram os ácidos nucléicos, oriundos dos alimentos, em nucleotídeos capazes de serem absorvidos pela mucosa intestinal. Sob a ação desse conjunto de enzimas digestivas, o bolo alimentar passa ao jejuno-íleo. Não um limite

preciso entre o jejuno e o íleo. Entretanto, o trânsito intestinal no jejuno é rápido, razão pela qual ele se mostra quase sempre vazio, justificando o seu nome.

Ao longo do intestino delgado, é produzido o suco entérico, que também é rico em enzimas proteolíticas, lipolíticas e glicolíticas. Nele se encontram a erepsina (hidrolisante das proteínas), as aminopeptidases e dipeptidases (que decompõem os peptídeos em aminoácidos isolados), as lipases entéricas (que agem sobre os lipídios) e diversas carboidrases, como a sucrase ou invertase (que desdobra o açúcar comum ou sacarose em frutose e glicose), a lactase (que hidrolisa o açúcar do leite ou lactose em glicose e galactose), a maltase (que decompõe a maltose em moléculas de glicose). Todos esses produtos finais são, então, facilmente absorvidos pela mucosa intestinal. Os aminoácidos, os nucleotídeos e os monossacarídeos aborvidos são recolhidos pela circulação sanguínea. Os ácidos graxos e os monoglicerídeos são transportados pela circulação linfática. Durante o seu trajeto pelo intestino delgado, o bolo alimentar se torna líquido, pois recebe, juntamente com as secreções glandulares, uma boa quantidade de água. Nessa circunstância, ele é conhecido como quilo.

Já no intestino grosso, praticamente não mais haverá a absorção de alimentos. O intestino grosso, que compreende o ceco, o cólon ascendente, o cólon transverso e o colon descendente, seguindo a este o reto e o ânus, tem por função principal a absorção de água do bolo fecal que transita no seu interior. Assim, o bolo fecal ao passar pelo intestino grosso, começa a assumir um aspecto pastoso, escuro, rico em material não assimilável, com grande número de bactérias, já altamente fermentado e começando a sofrer alguma putrefação. Perdendo água, ele assume consistência sólida e chega ao reto, onde se acumula até o instante da sua eliminação, no ato da evacuação ou defecação.

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