terça-feira, 13 de julho de 2010

Período fértil

Ovulação

OBSERVAÇÃO: a ovulação ocorre aproximadamente entre 10-12 horas após o pico de LH. No ciclo regular, o período de tempo a partir do pico de LH até a menstruação está constantemente próximo de 14 dias. Dessa forma, da ovulação até a próxima menstruação decorrem 14 dias.

Apesar de em um ciclo de 28 dias a ovulação ocorrer aproximadamente na metade do ciclo, nas mulheres que têm ciclos regulares, não importa a sua duração, o dia da ovulação pode ser calculado como sendo o 14º dia ANTES do início da menstruação.

Generalizando, pode-se dizer que, se o ciclo menstrual tem uma duração de n dias, o possível dia da ovulação é n – 14, considerando n = dia da próxima menstruação.

Exemplo: determinada mulher, com ciclo menstrual regular de 28 dias, resolveu iniciar um relacionamento íntimo com seu namorado. Como não planejavam ter filhos, optaram pelo método da tabelinha, onde a mulher calcula o período fértil em relação ao dia da ovulação. Considerando que a mulher é fértil durante aproximadamente nove dias por ciclo e que o último ciclo dessa mulher iniciou-se no dia 22 de setembro de 2006, calcule seu período fértil.


1º dia do ciclo à endométrio bem desenvolvido, espesso e vascularizado começa a descamar à menstruação

hipófise aumenta a produção de FSH, que atinge a concentração máxima por volta do 7º dia do ciclo.

amadurecimento dos folículos ovarianos

secreção de estrógeno pelo folículo em desenvolvimento

concentração alta de estrógeno inibe secreção de FSH e estimula a secreção de LH pela hipófise / concentração alta de estrógeno estimula ocrescimento do endométrio.

concentração alta de LH estimula a ovulação (por volta do 14º dia de um ciclo de 28 dias)

alta taxa de LH estimula a formação do corpo lúteo ou amarelo no folículo ovariano

corpo lúteo inicia a produção de progesterona

estimula as glândulas do endométrio a secretarem seus produtos

aumento da progesterona inibe produção de LH e FSH

corpo lúteo regride e reduz concentração de progesterona


menstruação

Resposta: Considerando o primeiro dia do ciclo como 22 e que seu ciclo é de 28 dias, temos:

22 23 24 25 26 27 28 29 30

[01 02 03 04 05 06 07 08 09]

10 11 12 13 14 15 16 17 18 19

Menstruará novamente no dia 19/10 (n). Ocorrendo a ovulação 14 dias ANTES da menstruação, esta se dará no dia 05/10 (considerando a fórmula n - 14, teremos: 19 - 14 = 5, ou seja, dia 05 será seu provável dia de ovulação). Como seu período fértil aproximado localiza-se 4 dias antes e 4 dias após a ovulação, então o início dos dias férteis será 01/10 e o término, 09/10. Resposta: 45.

Como é comum em algumas mulheres uma pequena variação no tamanho do ciclo menstrual, o cálculo para o período fértil deverá compreender o ciclo mais curto e o mais longo. Neste caso, primeiramente a mulher deverá anotar o 1° dia da menstruação durante vários meses e calcular a duração de seus ciclos (cada um deles contado do primeiro dia da menstruação). A partir daí, deverá proceder da seguinte forma para calcular o período fértil:

1. subtrair 14 dias do ciclo mais curto (dia da ovulação);
2. subtrair 14 dias do ciclo mais longo (dia da ovulação);
3. subtrair pelo menos 3 dias do dia da ovulação do ciclo mais curto e somar 3 dias ao dia da ovulação do ciclo mais longo.

Exemplo: suponha que o ciclo mais curto da mulher exemplificada anteriormente tenha sido de 26 dias e o mais longo, de 30 dias. O cálculo do período fértil será feito assim:

1. subtraindo 14 dias do ciclo mais curto: 26 - 14 = 12 4 a ovulação deverá ter ocorrido no 12° dia do ciclo mais curto;
2. subtraindo 14 dias do ciclo mais longo: 30 - 14 = 16 4 a ovulação deverá ter ocorrido no 16° dia do ciclo mais longo;
3. subtraindo 3 dias do dia da ovulação do ciclo mais curto (12 - 3 = 9) e somando 3 dias ao dia da ovulação do ciclo mais longo (16 + 3 = 19), o período fértil ficará entre o 9° e o 19° dia de qualquer ciclo menstrual desta mulher. Os dias restantes serão os dias não-férteis.

OBSERVAÇÃO: os cálculos acima só funcionam para mulheres com ciclos regulares (ou que sofrem apenas pequenas variações nos ciclos).


Concluindo, o ciclo menstrual pode ser dividido em 4 fases:

1. Fase menstrual: corresponde aos dias de menstruação e dura cerca de 3 a 7 dias, geralmente.
2. Fase proliferativa ou estrogênica: período de secreção de estrógeno pelo folículo ovariano, que se encontra em maturação.
3. Fase secretora ou lútea: o final da fase proliferativa e o início da fase secretora é marcado pela ovulação. Essa fase é caracterizada pela intensa ação do corpo lúteo.
4. Fase pré-menstrual ou isquêmica: período de queda das concentrações dos hormônios ovarianos, quando a camada superficial do endométrio perde seu suprimento sangüíneo normal e a mulher está prestes a menstruar. Dura cerca de dois dias, podendo ser acompanhada por dor de cabeça, dor nas mamas, alterações psíquicas, como irritabilidade e insônia (TPM ou Tensão Pré-Menstrual).

Ciclo Menstrual

Fisiologia da Reprodução -1

SISTEMA REPRODUTOR FEMININO

A pituitária (hipófise) anterior das meninas, como a dos meninos, não secreta praticamente nenhum hormônio gonadotrópico até à idade de 10 a 14 anos. Entretanto, por essa época, começa a secretar dois hormônios gonadotrópicos. No inicio, secreta principalmente o hormônio foliculo-estimulante (FSH), que inicia a vida sexual na menina em crescimento; mais tarde, secreta o harmônio luteinizante (LH), que auxilia no controle do ciclo menstrual.

Hormônio Folículo-Estimulante: causa a proliferação das células foliculares ovarianas e estimula a secreção de estrógeno, levando as cavidades foliculares a desenvolverem-se e a crescer.

Hormônio Luteinizante: aumenta ainda mais a secreção das células foliculares, estimulando a ovulação.

Hormônios Sexuais Femininos

Os dois hormônios ovarianos, o estrogênio e a progesterona, são responsáveis pelo desenvolvimento sexual da mulher e pelo ciclo menstrual. Esses hormônios, como os hormônios adrenocorticais e o hormônio masculino testosterona, são ambos compostos esteróides, formados, principalmente, de um lipídio, o colesterol. Os estrogênios são, realmente, vários hormônios diferentes chamados estradiol, estriol e estrona, mas que têm funções idênticas e estruturas químicas muito semelhantes. Por esse motivo, são considerados juntos, como um único hormônio.

Funções do Estrogênio: o estrogênio induz as células de muitos locais do organismo, a proliferar, isto é, a aumentar em número. Por exemplo, a musculatura lisa do útero, aumenta tanto que o órgão, após a puberdade, chega a duplicar ou, mesmo, a triplicar de tamanho. O estrogênio também provoca o aumento da vagina e o desenvolvimento dos lábios que a circundam, faz o púbis se cobrir de pêlos, os quadris se alargarem e o estreito pélvico assumir a forma ovóide, em vez de afunilada como no homem; provoca o desenvolvimento das mamas e a proliferação dos seus elementos glandulares, e, finalmente, leva o tecido adiposo a concentrar-se, na mulher, em áreas como os quadris e coxas, dando-lhes o arredondamento típico do sexo. Em resumo, todas as características que distinguem a mulher do homem são devido ao estrogênio e a razão básica para o desenvolvimento dessas características é o estímulo à proliferação dos elementos celulares em certas regiões do corpo.

O estrogênio também estimula o crescimento de todos os ossos logo após a puberdade, mas promove rápida calcificação óssea, fazendo com que as partes dos ossos que crescem se "extingam" dentro de poucos anos, de forma que o crescimento, então, pára. A mulher, nessa fase, cresce mais rapidamente que o homem, mas pára após os primeiros anos da puberdade; já o homem tem um crescimento menos rápido, porém mais prolongado, de modo que ele assume uma estatura maior que a da mulher, e, nesse ponto, também se diferenciam os dois sexos.

O estrogênio tem, outrossim, efeitos muito importantes no revestimento interno do útero, o endométrio, no ciclo menstrual.

Funções da Progesterona: a progesterona tem pouco a ver com o desenvolvimento dos caracteres sexuais femininos; está principalmente relacionada com a preparação do útero para a aceitação do embrião e à preparação das mamas para a secreção láctea. Em geral, a progesterona aumenta o grau da atividade secretória das glândulas mamárias e, também, das células que revestem a parede uterina, acentuando o espessamento do endométrio e fazendo com que ele seja intensamente invadido por vasos sangüíneos; determina, ainda, o surgimento de numerosas glândulas produtoras de glicogênio. Finalmente, a progesterona inibe as contrações do útero e impede a expulsão do embrião que se está implantando ou do feto em desenvolvimento.

CICLO MENSTRUAL

O ciclo menstrual na mulher é causado pela secreção alternada dos hormônios folículo-estimulante e luteinizante, pela pituitária (hipófise) anterior (adenohipófise), e dos estrogênios e progesterona, pelos ovários. O ciclo de fenômenos que induzem essa alternância tem a seguinte explicação:

1. No começo do ciclo menstrual, isto é, quando a menstruação se inicia, a pituitária anterior secreta maiores quantidades de hormônio folículo-estimulante juntamente com pequenas quantidades de hormônio luteinizante. Juntos, esses hormônios promovem o crescimento de diversos folículos nos ovários e acarretam uma secreção considerável de estrogênio (estrógeno).

2. Acredita-se que o estrogênio tenha, então, dois efeitos seqüenciais sobre a secreção da pituitária anterior. Primeiro, inibiria a secreção dos hormônios folículo-estimulante e luteinizante, fazendo com que suas taxas declinassem a um mínimo por volta do décimo dia do ciclo. Depois, subitamente a pituitária anterior começaria a secretar quantidades muito elevadas de ambos os hormônios mas principalmente do hormônio luteinizante. É essa fase de aumento súbito da secreção que provoca o rápido desenvolvimento final de um dos folículos ovarianos e a sua ruptura dentro de cerca de dois dias.

3. O processo de ovulação, que ocorre por volta do décimo quarto dia de um ciclo normal de 28 dias, conduz ao desenvolvimento do corpo lúteo ou corpo amarelo, que secreta quantidades elevadas de progesterona e quantidades consideráveis de estrogênio.

4. O estrogênio e a progesterona secretados pelo corpo lúteo inibem novamente a pituitária anterior, diminuindo a taxa de secreção dos hormônios folículo-estimulante e luteinizante. Sem esses hormônios para estimulá-lo, o corpo lúteo involui, de modo que a secreção de estrogênio e progesterona cai para níveis muito baixos. É nesse momento que a menstruação se inicia, provocada por esse súbito declínio na secreção de ambos os hormônios.

5. Nessa ocasião, a pituitária anterior, que estava inibida pelo estrogênio e pela progesterona, começa a secretar outra vez grandes quantidades de hormônio folículo-estimulante, iniciando um novo ciclo. Esse processo continua durante toda a vida reprodutiva da mulher.

Fisiologia da Reprodução

SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO

PUBERDADE: os testículos da criança permanecem inativos até que são estimulados entre 10 e 14 anos pelos hormônios gonadotróficos da glândula hipófise (pituitária)

O hipotálamo libera FATORES LIBERADORES DOS HORMÔNIOS GONADOTRÓFICOS que fazem a hipófise liberar FSH (hormônio folículo estimulante) e LH (hormônio luteinizante).

FSH à estimula a espermatogênese pelas células dos túbulos seminíferos.

LH à estimula a produção de testosterona pelas células intersticiais dos testículos à características sexuais secundárias, elevação do desejo sexual.

TESTOSTERONA

Efeito na Espermatogênese. A testosterona faz com que os testículos cresçam. Ela deve estar presente, também, junto com o folículo estimulante, antes que a espermatogênese se complete.

Efeito nos caracteres sexuais masculinos. Depois que um feto começa a se desenvolver no útero materno, seus testículos começam a secretar testosterona, quando tem poucas semanas de vida apenas. Essa testosterona, então, auxilia o feto a desenvolver órgãos sexuais masculinos e características secundárias masculinas. Isto é, acelera a formação do pênis, da bolsa escrotal, da próstata, das vesículas seminais, dos ductos deferentes e dos outros órgãos sexuais masculinos. Além disso, a testosterona faz com que os testículos desçam da cavidade abdominal para a bolsa escrotal; se a produção de testosterona pelo feto é insuficiente, os testículos não conseguem descer; permanecem na cavidade abdominal. A secreção da testosterona pelos testículos fetais é estimulada por um hormônio chamado gonadotrofina coriônica, formado na placenta durante a gravidez. Imediatamente após o nascimento da criança, a perda de conexão com a placenta remove esse feito estimulador, de modo que os testículos deixam de secretar testosterona. Em conseqüência, as características sexuais interrompem seu desenvolvimento desde o nascimento até à puberdade. Na puberdade, o reaparecimento da secreção de testosterona induz os órgãos sexuais masculinos a retomar o crescimento. Os testículos, a bolsa escrotal e o pênis crescem, então, aproximadamente mais 10 vezes.

Efeito nos caracteres sexuais secundários. Além dos efeitos sobre os órgãos genitais, a testosterona exerce outros efeitos gerais por todo o organismo para dar ao homem adulto suas características distintivas. Faz com que os pêlos cresçam na face, ao longo da linha média do abdome, no púbis e no tórax. Origina, porém, a calvície nos homens que tenham predisposição hereditária para ela. Estimula o crescimento da laringe, de maneira que o homem, após a puberdade fica com a voz mais grave. Estimula um aumento na deposição de proteína nos músculos, pele, ossos e em outras partes do corpo, de maneira que o adolescente do sexo masculino se torna geralmente maior e mais musculoso do que a mulher, nessa fase. Algumas vezes, a testosterona também promove uma secreção anormal das glândulas sebáceas da pele, fazendo com que se desenvolva a acne pós-puberdade na face.

Na ausência de testosterona, as características sexuais secundárias não se desenvolvem e o indivíduo mantém um aspecto sexualmente infantil.

Sistema Reprodutor Feminino


O sistema reprodutor feminino é constituído por dois ovários, duas tubas uterinas (trompas de Falópio), um útero, uma vagina, uma vulva. Ele está localizado no interior da cavidade pélvica. A pelve constitui um marco ósseo forte que realiza uma função protetora.

A vagina é um canal de 8 a 10 cm de comprimento, de paredes elásticas, que liga o colo do útero aos genitais externos. Contém de cada lado de sua abertura, porém internamente, duas glândulas denominadas glândulas de Bartholin, que secretam um muco lubrificante.

A entrada da vagina é protegida por uma membrana circular - o hímen - que fecha parcialmente o orifício vulvo-vaginal e é quase sempre perfurado no centro, podendo ter formas diversas. Geralmente, essa membrana se rompe nas primeiras relações sexuais.

A vagina é o local onde o pênis deposita os espermatozóides na relação sexual. Além de possibilitar a penetração do pênis, possibilita a expulsão da menstruação e, na hora do parto, a saída do bebê.

A genitália externa ou vulva é delimitada e protegida por duas pregas cutâneo-mucosas intensamente irrigadas e inervadas - os grandes lábios. Na mulher reprodutivamente madura, os grandes lábios são recobertos por pêlos pubianos. Mais internamente, outra prega cutâneo-mucosa envolve a abertura da vagina - os pequenos lábios - que protegem a abertura da uretra e da vagina. Na vulva também está o clitóris, formado por tecido esponjoso erétil, homólogo ao pênis do homem.

Ovários: são as gônadas femininas. Produzem estrógeno e progesterona, hormônios sexuais femininos que serão vistos mais adiante.

No final do desenvolvimento embrionário de uma menina, ela já tem todas as células que irão transformar-se em gametas nos seus dois ovários. Estas células - os ovócitos primários - encontram-se dentro de estruturas denominadas folículos de Graaf ou folículos ovarianos. A partir da adolescência, sob ação hormonal, os folículos ovarianos começam a crescer e a desenvolver. Os folículos em desenvolvimento secretam o hormônio estrógeno. Mensalmente, apenas um folículo geralmente completa o desenvolvimento e a maturação, rompendo-se e liberando o ovócito secundário (gaemta feminino): fenômeno conhecido como ovulação. Após seu rompimento, a massa celular resultante transforma-se em corpo lúteo ou amarelo, que passa a secretar os hormônios progesterona e estrógeno. Com o tempo, o corpo lúteo regride e converte-se em corpo albicans ou corpo branco, uma pequena cicatriz fibrosa que irá permanecer no ovário.

O gameta feminino liberado na superfície de um dos ovários é recolhido por finas terminações das tubas uterinas - as fímbrias.

Tubas uterinas, ovidutos ou trompas de Falópio: são dois ductos que unem o ovário ao útero. Seu epitélio de revestimento é formados por células ciliadas. Os batimentos dos cílios microscópicos e os movimentos peristálticos das tubas uterinas impelem o gameta feminino até o útero.

Útero: órgão oco situado na cavidade pélvica anteriormente à bexiga e posteriormente ao reto, de parede muscular espessa (miométrio) e com formato de pêra invertida. É revestido internamente por um tecido vascularizado rico em glândulas - o endométrio.

Sistema Reprodutor Masculino


O sistema reprodutor masculino é formado por:

* Testículos ou gônadas
* Vias espermáticas: epidídimo, canal deferente, uretra.
* Pênis
* Escroto
* Glândulas anexas: próstata, vesículas seminais, glândulas bulbouretrais.


Testículos: são as gônadas masculinas. Cada testículo é composto por um emaranhado de tubos, os ductos seminíferos Esses ductos são formados pelas células de Sértoli (ou de sustento) e pelo epitélio germinativo, onde ocorrerá a formação dos espermatozóides. Em meio aos ductos seminíferos, as células intersticiais ou de Leydig (nomenclatura antiga) produzem os hormônios sexuais masculinos, sobretudo a testosterona, responsáveis pelo desenvolvimento dos órgãos genitais masculinos e dos caracteres sexuais secundários:

* Estimulam os folículos pilosos para que façam crescer a barba masculina e o pêlo pubiano.
* Estimulam o crescimento das glândulas sebáceas e a elaboração do sebo.
* Produzem o aumento de massa muscular nas crianças durante a puberdade, pelo aumento do tamanho das fibras musculares.
* Ampliam a laringe e tornam mais grave a voz.
* Fazem com que o desenvolvimento da massa óssea seja maior, protegendo contra a osteoporose.

Epidídimos: são dois tubos enovelados que partem dos testículos, onde os espermatozóides são armazenados.

Canais deferentes: são dois tubos que partem dos testículos, circundam a bexiga urinária e unem-se ao ducto ejaculatório, onde desembocam as vesículas seminais.

Vesículas seminais: responsáveis pela produção de um líquido, que será liberado no ducto ejaculatório que, juntamente com o líquido prostático e espermatozóides, entrarão na composição do sêmen. O líquido das vesículas seminais age como fonte de energia para os espermatozóides e é constituído principalmente por frutose, apesar de conter fosfatos, nitrogênio não protéico, cloretos, colina (álcool de cadeia aberta considerado como integrante do complexo vitamínico B) e prostaglandinas (hormônios produzidos em numerosos tecidos do corpo. Algumas prostaglandinas atuam na contração da musculatura lisa do útero na dismenorréia – cólica menstrual, e no orgasmo; outras atuam promovendo vasodilatação em artérias do cérebro, o que talvez justifique as cefaléias – dores de cabeça – da enxaqueca. São formados a partir de ácidos graxos insaturados e podem ter a sua síntese interrompida por analgésicos e antiinflamatórios).

Próstata: glândula localizada abaixo da bexiga urinária. Secreta substâncias alcalinas que neutralizam a acidez da urina e ativa os espermatozóides.

Glândulas Bulbo Uretrais ou de Cowper: sua secreção transparente é lançada dentro da uretra para limpá-la e preparar a passagem dos espermatozóides. Também tem função na lubrificação do pênis durante o ato sexual.

Pênis: é considerado o principal órgão do aparelho sexual masculino, sendo formado por dois tipos de tecidos cilíndricos: dois corpos cavernosos e um corpo esponjoso (envolve e protege a uretra). Na extremidade do pênis encontra-se a glande - cabeça do pênis, onde podemos visualizar a abertura da uretra. Com a manipulação da pele que a envolve - o prepúcio - acompanhado de estímulo erótico, ocorre a inundação dos corpos cavernosos e esponjoso, com sangue, tornando-se rijo, com considerável aumento do tamanho (ereção). O prepúcio deve ser puxado e higienizado a fim de se retirar dele o esmegma (uma secreção sebácea espessa e esbranquiçada, com forte odor, que consiste principalmente em células epiteliais descamadas que se acumulam debaixo do prepúcio). Quando a glande não consegue ser exposta devido ao estreitamento do prepúcio, diz-se que a pessoa tem fimose.


A uretra é comumente um canal destinado para a urina, mas os músculos na entrada da bexiga se contraem durante a ereção para que nenhuma urina entre no sêmen e nenhum sêmen entre na bexiga. Todos os espermatozóides não ejaculados são reabsorvidos pelo corpo dentro de algum tempo.

Saco Escrotal ou Bolsa Escrotal ou Escroto: Um espermatozóide leva cerca de 70 dias para ser produzido. Eles não podem se desenvolver adequadamente na temperatura normal do corpo (36,5°C). Assim, os testículos se localizam na parte externa do corpo, dentro da bolsa escrotal, que tem a função de termorregulação (aproximam ou afastam os testículos do corpo), mantendo-os a uma temperatura geralmente em torno de 1 a 3 °C abaixo da corporal.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Cabelos


O cabelo (do latim capĭllus) é cada um dos pelos que crescem no couro cabeludo (parte superior da cabeça do corpo humano).

Há em média 3 milhões e meio de fios capilares em uma pessoa adulta e crescem em média 1 cm por mês. Diferenciam-se dos pêlos comuns pela sua elevadíssima concentração por área de pele e pelo desenvolvimento em comprimento. Podem ser lisos, crespos, ondulados e de muitas cores. Os cabelos não servem só como um aliado estético (dando forma e valorizando o rosto) mas também funcionam como um isolante térmico, protegendo a cabeça das radiações solares e da abrasão mecânica. Também podem ser um indicativo de diversas doenças que se manifestam alterando sua estrutura.
Estrutura interna do cabelo

1- Pelo (cabelo)
2- Superfície da pele
3- Sebo
4- Folículo piloso
5- Glândula sebácea.

Acima de tudo, o fio de cabelo é um pelo. Possui a mesma estrutura de todos os pelos do corpo humano, porém tem suas particularidades.

O cabelo é um fio queratinizado que cresce na pele dos mamíferos.

A haste do cabelo é a parte do fio que emerge do couro cabeludo. Podemos dividir o cabelo em três partes: cutícula, córtex e medula.

Cutícula

Camada externa do fio de cabelo que se divide de 0 a 12 camadas que, sobrepostas, protegem a estrutura. Por ser transparente nos permite ver a cor do fio do cabelo. A cutícula sofre agressões externas (sol, chuva, poluição etc.) por ação mecânica (escovar, pentear etc.) e transformações químicas (relaxamento, permanente, colorações, reflexos etc.) As cutículas são parcialmente sobrepostas sobre si, podendo formar de cinco a dez camadas de placas. Essas placas, por sua vez, oferecem excelente proteção ao córtex.

Córtex

Região intermediária onde transformamos, de todas as formas, a estrutura do cabelo. Nesta região encontramos as seguintes ligações químicas:

* ligação salina: no simples ato de molhar o cabelo a sua extensão é aumentada.
* ligação de hidrogênio: a deformação acontece quando transformamos temporariamente o cabelo.
* ligação de enxofre (também conhecido como Ponte de Dissulfeto): só é rompida através de ação química ou física (aquecimento) e sua transformação é permanente.

Representa o coração do fio capilar. O grau de resistência, elasticidade e a cor do pêlo dependem de sua estrutura. O diâmetro do córtex é determinado em função do número de células presentes no bulbo que podem se multiplicar. A fibra do pêlo possui de 2 a 3 tipos de células do córtex. Esses tipos de células são:

* ORTHO CÓRTEX: tem baixa quantidade da substância enxofre(menos que 3%).
* PARA CÓRTEX: tem uma alta quantidadeda substância enxofre(cerca de 5%).
* MESO CÓRTEX: possui grande quantidade do aminoácido cistina.

Medula

É a parte central do fio. Há fios de cabelos que não possuem medula, não modificando em nada sua estrutura. O canal da medula pode estar vazio ou preenchido com queratina esponjosa. Ainda não foi determinada a função desta região. Contudo estudos recentes apontam as pesquisas para uma associação da medula com o primeiro instante da fase de germinação do fio onde a medula serviria como um "direcionador" do novo fio em direção ao poro.

O pH do cabelo

O termo pH é usado para determinar o grau de acidez ou alcalinidade de uma substância líquida. A camada hidrolipídica que protege o cabelo, a pele e a unha têm pH levemente ácido, um valor compreendido entre 4,2 e 5,8 na escala de pH. Dessa forma, todos os produtos que entram em contato com o corpo humano devem ser neutros (pH igual ao do cabelo, pele e unha) ou levemente ácidos (em cosmetologia considera-se até um pH = 6,1). Se lavarmos o cabelo com xampu alcalino, por exemplo, suas cutículas abrem, ele fica sem brilho, difícil de pentear e embaraçado.

Tipos de cabelo
Quanto à oleosidade
Cabelo humano ampliado 40 vezes.

Cacheados

Os cabelos cacheados tendem a ser secos pela razão de seu formato em espiral, o que dificulta a hidratação dos cabelos. Os cabelos cacheados precisam de muita atenção. Por serem geralmente cheios os cabelos cacheados necessitam de hidratação constate que deixe o cabelo mais brilhante, sedoso e não muito volumosos. É recomendado evitar penteá-los a seco, procurando penteá-los quando ainda estiverem úmidos, para manter sua estrutura intacta, desembaraçando-os cuidadosamente, iniciando sempre das pontas até a raiz.

Secos

Cabelo seco é a denominação cosmética para cabelos não sedosos, devido à pouca produção de gordura pelas glândulas sebáceas do couro cabeludo, não sendo suficiente para lubrificar o cabelo até as pontas, causando pouca hidratação. Consequentemente, o cabelo tem pouco brilho e é quebradiço.

O cabelo tanto pode ser seco por uma característica natural, como pode ser uma condição adquirida devido à exposição à poluição, ao uso inadequado de produtos capilares, dentre outras causas. Uma característica do cabelo seco é o fato das escamas que compõem a camada externa dos fios abrirem-se com o cabelo mais vulnerável aos agentes externos, como poluição, vento, sol e processos químicos, como as tinturas e os permanentes.

O cabelo seco tem pouca irrigação nas pontas, porém recebe irrigação concentrada na raíz, o que reduz a perda de cabelo.

Normais

Cabelo normal é uma expressão utilizada no meio cosmético para os tipos de cabelos mais comuns. São macios, com produção de gordura pelas glândulas sebáceas do couro cabeludo equilibrada e regular, de modo a lubrificar o cabelo da raíz às pontas. Não têm excesso de oleosidade na raiz nem pontas ressecadas. Dispensam grandes cuidados para exibir um aspecto brilhante e saudável.

O cabelo normal é uma característica natural, porém pessoas que têm cabelos secos ou oleosos podem equilibrar os níveis de gordura do couro cabeludo e atingir um equilíbrio equivalente ao do cabelo normal.

Oleosos

Cabelo oleoso é a denominação cosmética para cabelos com alto teor de oleosidade, devido à produção excessiva de gordura pelas glândulas sebáceas do couro cabeludo.

Ficam com aspecto sujo muito rapidamente. Passar a mão nos cabelos e utilizar água muito quente durante a lavagem potencializa a oleosidade.

O cabelo tanto pode ser oleoso por uma característica natural, como pode ser uma condição adquirida devido à pouca regularidade na higiene, ao uso inadequado de produtos capilares, exposição a ambientes muito úmidos ou com alto teor de vapores de gordura, dentre outras causas. O cabelo oleoso tende a ter a irrigação distribuída ao longo dos fios, diminuindo a irrigação na raíz, o que aumenta a perda de cabelo.

Mistos

Possuem características de cabelos oleosos e secos, ou seja, o couro cabeludo é oleoso e as pontas são ressecadas e às vezes duplas. É o tipo de cabelo mais comum e também o mais difícil de tratar.

Quanto à cor

Uma família de albinos em pintura para exposição, usualmente é fato curioso pois seus cabelos são esbranquiçados.

Com diferentes níveis do pigmento melanina, os cabelos naturais são basicamente das seguintes cores: loiros, castanhos, ruivos e pretos. Entretanto, podem ser tingidos e adquirirem praticamente todos os tipos de cores. A falta de melanina nos cabelos humanos provoca uma cor esbranquiçada nos cabelos, podendo ser processo decorrente do envelhecimento ou de uma doença, como o albinismo.[1]

Anomalias da haste do cabelo
Tricorrehexis Nodosa

Todo o comprimento da haste do cabelo (sobretudo na proximidade das pontas), encontramos a presença de verdadeiros nódulos, oriundos de uma alteração tanto longitudinal como transversal da secção curtical.
Cabelos saudáveis e cabelos danificados

* Cabelos saudáveis: cada fio de cabelo é coberto por uma camada de escamas bem fechadas, chamadas cutículas, que protegem o interior do cabelo. Nos cabelos saudáveis, essa cutícula tem um padrão regular, o que mantém as moléculas de água e de proteína seladas dentro do cabelo, mantendo-o maleável, com brilho, forte e macio.
* Cabelos danificados: apresentam um desgaste provocado por produtos químicos (permanentes, produtos inadequados, tinturas, descoloração,alisamentos, etc.), além dos danos físicos (exposição excessiva aos raios UV, uso de secadores, escovação brusca). Em ambos os casos, ocorrem anomalias na disposição das cutículas e, consequentemente, na estrutura dos fios e do couro cabeludo. Nos cabelos danificados, as escamas estão abertas, o que provoca perda de brilho, umidade e resistência. É por isso que eles necessitam de um tratamento profundo e intensivo.

Pontas duplas

As pontas duplas aparecem quando a estrutura dos fios está fragilizada. Isso ocorre por diversos fatores, como processos químicos, cloro, água do mar, o desgaste natural dos fios, a poluição, o ar seco, o sol, o vento e o uso de secador e chapinha. Para eliminar as pontas duplas é preciso cortar, de preferência a cada dois meses, aproximadamente, dois centímetros dos cabelos.

Estrias

As estrias aparecem em forma de listras brancas ou avermelhadas na pele.

Embora não tenha ainda um tratamento que acabe de vez com as estrias, existem muitos tratamentos para diminuir as estrias, como também muitas formas para prevenir o seu aparecimento.

As mulheres são as mais afetadas com aparecimento de estrias do que os homens. Devido ao fator biológico. A mulher tem dois hormônios, o progesterona e estrógeno que são os principais responsáveis pela ruptura das fibras elásticas da pele.

A estria aparece, principalmente, quando a pele se estica. Mesmo a pele podendo se esticada, ela tem um limite. Caso a pressão seja maior do que a pele possa aguentar ela se rompe.

Veja o que pode contribuir para o aparecimento das estrias:

Engordar-emagrecer: As estrias costumam aparecer mais em pessoas que costumam engordar e emagrecer de forma contínua, visto que com o aumento de peso, as células não têm tempo de se duplicar proporcionalmente ao excesso de gordura. Devido a isso é comum as estrias aparecerem em regiões em que há um aumento de peso maior como no bumbum, barriga, braços e mamas.

Crescimento rápido: As pessoas magras também podem ter estrias. Quando acontece um crescimento rápido durante a puberdade, o corpo necessita de tempo para se adaptar ao crescimento dos órgãos e quando isto não ocorre a estria aparece.

Tempestade hormonal: Na puberdade, o corpo recebe uma quantidade muito grande de hormônio. Esta mudança hormonal causa alterações drásticas no corpo levando, muitas vezes, ao aparecimento de estrias.

Excesso de exercícios: Quando os músculos aparecem de forma muito rápida acabam esticando demais a pele e rompendo suas fibras.

Gravidez: Os hormônios da gravidez junto com o aumento de peso, crescimento da barriga pode levar ao aparecimento das estrias. De acordo com dermatologista, é fundamental controlar o aumento de peso, que não deve ser superior a 12 quilos, como também procurar deixar a pele hidratada com uso de óleos para o corpo.

Ressecamento da pele: O abuso do sol pode contribuir para o surgimento de estrias. O sol deixa as fibras mais frágeis e compromete suas propriedades. Os banhos muito quentes que removem a camada protetora da pele e a falta de hidratação também contribuem para o aparecimento de estrias.

Tratamento para estrias:

Existem muitos tratamentos estéticos para diminuir as estrias, mas não há ainda um que acabe de vez com elas. Confira abaixo os tipos de tratamentos que pode ajudar a diminuir as estrias de acordo com o tipo e o grau.

Laser: É um tratamento bem moderno para redução das estrias. É realizado um tipo de lixamento da pele, que elimina uma boa parte da camada superficial. Ajuda reduzir as estrias e pode acabar com aquelas mais recentes.

Ácido: O tratamento é realizado com aplicação de cremes à base de ácido retinóico que aceleram a renovação celular e atua na formação de colágeno novo. O resultado só é percebido após um ano e deve ser interrompido se a pessoa for para o sol.

Lipo: Para alguns casos a aspiração da gordura superficial na região onde não há estrias estimula a produção de colágeno da pele, melhorando sua elasticidade.

Peeling: Este tratamento é realizado através do lixamento da pele feito com o Skin Lifting, um aparelho italiano que promove um tipo de peeling profundo, ou dermoabrasão, devido à ação abrasiva de um jato de microcristais de óxido de alumínio. O peeling elimina de forma suave e uniforme as camadas superficiais da epiderme. O que leva a regeneração celular, resultando no surgimento de uma nova pele.

Celulite- como acabar


Como Acabar com a Celulite em 4 Passos

Abaixo estão 4 dicas que vão auxiliá-lo(a) em sua árdua batalha para acabar com a celulite. Como dissemos, eliminar celulite é um processo demorado, com resultados variados, mas é importante você observar estes pontos se quer mesmo acabar com a celulite de uma vez!

1. Pratique uma atividade física — atividades físicas fazem bem para o corpo todo. Não podia deixar de ser, então, um grande auxílio para eliminar celulite.
2. Beba (muita) água — além de ser saudável, a água ajuda na hidratação e metabolismo celular, além de promover a eliminação de toxinas do corpo.
3. Controle o peso — o aumento de gordura corporal é seu maior inimigo para acabar com celulite. Olho na balança!
4. Alimente-se bem — frituras, doces, embutidos etc. são outros vilões. Evite-os!

Eliminar Celulite com Saúde é a Chave!

Lembre-se. A celulite é causada pelo aumento do tecido gorduroso sob a pele, que acarreta alterações na circulação e aumento do tecido fibroso. É possível utilizar produtos e técnicas auxiliares para acabar com a celulite, tais como cremes, bermuda anti celulite etc., mas lembre-se que seu corpo é seu maior patrimônio. Nada de tentar soluções mágicas pois, como sabemos, elas não existem!

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Eritroblastose Fetal

Doença conhecida também como Doença Hemolítica do Recém-nascido (DHRN) afeta ambos os
sexos e se caracteriza pela destruição das hemácias fetais por anticorpos da mãe e conseqüente anemia.
Para combatê-la, ocorre uma hiperplasia medular (óssea) nas zonas hematopoiéticas do baço. A necessidade de hemácias conduz ao lançamento, na corrente sangüínea, de hemácias imaturas, o que resulta em deficiência no transporte de oxigênio.
Para que ocorra a doença, são necesários alguns eventos:

1. Sendo a mãe Rh- e o pai Rh+, o feto poderá ter o
antígeno Rh em suas hemácias. Caso o pai seja
Rh+ e homozigoto, então, obrigatoriamente, o filho
será Rh+.

2. Embora a quantidade de hemácias fetais que poderão
passar para a circulação materna espontaneamente,
devido a pequenas hemorragias das
vilosidades placentárias, não seja significativa no
parto, quando a placenta se desloca, alguns milímetros
cúbicos de sangue fetal caem na corrente
circulatória da mãe.

3. O contato com as hemácias fetais Rh + faz com
que a mãe se sensibilize contra o antígeno Rh.
Uma vez que a mãe é sensibilizada, passará a
produzir anticorpos anti-Rh, que permanecerão
em sua circulação. Como este anticorpo se forma
lentamente, a criança nascerá antes que ele atinja
concentrações “perigosas”.

4. Numa segunda gestação, caso a criança seja também
de Rh+ os anticorpos pré-elaborados da mãe,
passarão para a criança. A partir daí, dá-se a reação
de aglutinação com destruição das hemácias
fetais.

Teste de paternidade

Os testes de paternidade com base nos grupos sangüíneos não são definitivos, pois podem negar a paternidade, mas não permitem confirmá-la.
Atualmente, testes mais sofisticados permitem confirmar a paternidade com 99.9% de certeza. São testes feitos comparando-se os DNAs da criança, da
mãe, dos possíveis pais.
Nesses testes, o DNA extraído da célula (geralmente glóbulos brancos do sangue) de um indivíduo é quebrado por ação enzimática em pequenos pedaços. Essa quebra, no entanto, não é aleatória; é direcionada para que ocorra em certos locais do
DNA, isolando trechos formados por seqüências de bases nitrogenadas que têm características muito peculiares.
São seqüências de função ainda desconhecida, que não codificam proteínas. Essas seqüências são formadas por pequeno número de bases nitrogenadas (de 4 a 40), constituindo unidades. Repetições dessas unidades podem estar espalhadas por todo o
DNA ou concentradas em séries ao longo de trechos do DNA. Quando se quebra o DNA, o que se pretende isolar são exatamente essas séries. Isto porque se constatou que a extensão e a repetição dessas séries no DNA variam de indivíduo para indivíduo, de tal modo que cada pessoa tem uma combinação que é só sua. Constatou-se também que o padrão de diferentes tamanhos dessas séries é herdado da mesma maneira que os genes: o indivíduo recebe metade do padrão do pai e metade da mãe.
Valendo-se dessas informações é que são feitos os testes de paternidade com base no DNA. Nesses testes, comparam-se o padrão de séries do DNA Editora Exato 12 da criança com o dos possíveis pais. Os pais verdadeiros são aqueles cujos padrões de repetição das unidades do DNA encontram-se registrados no DNA da criança, sendo metade dos padrões igual ao da mãe e metade igual ao do pai.
A identificação dessas séries é feita, simplificadamente, do seguinte modo: os pedaços de DNA são quebrados uns dos outros, por eletroforese, em uma placa gelatinosa. Após a separação, adicionamse ao meio sondas, que são trechos conhecidos de DNA, com bases nitrogenadas radiativas. As bases dessas sondas pareiam-se com os segmentos isolados de DNA, marcando-os com a radiatividade. A seguir, a placa de gelatina é colocada sob um filme fotográfico virgem, no escuro. Após algum tempo, cada série deixa sua impressão no filme. O resultado é uma imagem fotográfica semelhante a um código de barras.
Esses códigos são tão exclusivos de um indivíduo como são suas impressões digitais, não existindo dois indivíduos com o mesmo “código de barras” (com exceção, é claro dos gêmeos univitelinos).