segunda-feira, 18 de abril de 2011

Lesões traumáticas

Doenças congênitas e condições análogas

Paralisia cerebral

man in wheelchairA paralisia cerebral é uma lesão no cérebro (e por isso que o termo "cerebral" é usado), resultando na diminuição do controle muscular (paralisia). A condição geralmente ocorre durante o desenvolvimento fetal, mas também pode ocorrer durante a gravidez ou após o nascimento. Características comuns de paralisia cerebral incluem aperto ou espasmo muscular, movimentos involuntários, e prejudicou discurso. Casos graves podem levar á paralisia.

Muitas pessoas com paralisia cerebral são capazes de usar computadores, mas geralmente encontram dificuldade para usar um mouse. Os movimentos dos braços muitas vezes são demasiadamente irregulares e imprevisíveis para usar um mouse de maneira eficaz. Normalmente estas pessoas podem fazer uso de teclado, ou um teclado adaptado, embora mais lentamente do que indivíduos sem paralisia cerebral. Muitas vezes eles vão usar teclados com levantada em áreas entre as chaves, de forma a permitir-lhes dar a sua mão sobre a matéria suscitada e, em seguida, pressione para baixo os seus dedos sobre a tecla de que pretendem tipo. Regular teclados podem ser adaptados para este mesmo fim através da utilização de teclado superposições. Isto reduz a probabilidade de erros enquanto digita.

Distrofia Muscular

Distrofia muscular (DM) é uma doença genética em que os genes das proteínas musculares estão danificados. É caracterizada pela degeneração progressiva dos músculos. A Distrofia muscular pode afetar pessoas em qualquer idade, mas é mais comum em crianças. Indivíduos com leve DM podem viver uma vida normal, enquanto que os indivíduos com casos mais graves podem morrer durante a adolescência ou início dos 20 anos. A tecnologia de assistência utilizada pelos indivíduos com DM dependerá da gravidade da condição, mas geralmente incluem as mesmas tecnologias Já mencionadas (varinhas de cabeça, bastonetes para a boca, adaptações de teclado, software de reconhecimento de voz e etc.).

Esclerose mútipla

diagram of myelin cells surrounding the the axon of a nerve cellEm indivíduos com esclerose mútipla (EM), a mielina (uma camada de tecido adiposo que rodeia fibras nervosas) corrói, tornando as fibras nervosas incapazes de enviar sinais a partir do sistema nervoso central para os músculos do corpo. Os casos mais leves de EM pode resultar em um ou mais dos seguintes sintomas: tremores, fraqueza, dormência, caminhar instável, espasticidade, rigidez muscular, ou comprometimento da memória. Casos graves podem resultar em paralisia parcial ou completa. Nem todas as pessoas com esclerose mútipla têm experiências com todos os sintomas e, curiosamente, o mesmo indivíduo pode experimentar diferentes conjuntos de sintomas em momentos diferentes. Os tipos de tecnologias utilizadas são as mesmas que para as outras Deficiências motoras.

Espinha bífida

diagram of the protruding sac of spinal fluid and tissue in the vertebrae of an individual with spina bifidaA espinha bífida é uma condição congênita em que a espinha não conseguir fechar adequadamente durante o primeiro mês de gravidez. Isso faz com que a membrana ao redor da coluna vertebral saia por traz, resultando em uma protuberância visível, ou um saco nas costas do indivíduo. Nos casos mais graves, a coluna vertebral em si projetasse através desta abertura. Indivíduos que nascem com espinha bífida, provavelmente podem passar por experiências de dificuldades motoras e, possivelmente, a paralisia. Em alguns casos, o fluido pode acumular-se no cérebro, podendo também causar danos ao cérebro. Como resultado alguns indivíduos enfrentam dificuldades de aprendizagem e linguística.

Esclerose amiotrófica lateral (Doença de Lou Gehrig)

Também conhecida como "doença de Lou Gehrig", esclerose lateral amiotrófica (ELA) é uma doença degenerativa que impede os neurônios de enviar impulsos para os músculos. Os músculos enfraquecem ao longo do tempo, e podem, eventualmente, afetar a condição dos músculos necessários para a respiração, resultando em morte. Os sintomas incluem lentidão e dificuldade de locomoção e movimentos, falar e comer. A grande maioria dos casos de ELA são devido a causas desconhecidas. Cerca de 5-10% dos casos estão relacionadas a razões genéticas. (Veja http://www.neurologychannel.com/als/ - link externo para mais informações.)

Artrite

two hands with advanced arthritis Artrite ocorre mais frequentemente em pessoas idosas, mas pode ocorrer em pessoas mais jovens também. Muitas pessoas com artrite são capazes de usar um teclado e mouse, mas eles nem sempre possuem o controle motor suficiente para clicar em links pequenas com precisão, por exemplo. Muitas vezes, as pessoas com artrite não utilizar as tecnologias assistenciais em todas, mas algumas com artrite mais avançada podem utilizar um mouse trackball, softwares de reconhecimento de voz, ou pedais para os pés. As dores nas articulações podem causar fadiga, limitando a quantidade de tempo que a pessoa cai estar disposta a gastar em um computador realizando manobra com um mouse ou digitando num teclado.

Doença ou mal de Parkinson's

tremoring hand of an elderly personDoença de Parkinson (DP) é uma desordem do sistema nervoso central, que provoca tremores incontroláveis e/ou rigidez nos músculos. Indivíduos com casos avançados da doença de Parkinson podem não ser capaz de usar um mouse de maneira eficaz e alguns são incapazes de usar um teclado. As vezes a voz também pode ser afetada, de modo que um software de reconhecimento de voz não é uma boa opção, embora a maior parte das pessoas com DP possui voz facilmente compreendida. A Doença de Parkinson é mais provável de ocorrer mais tarde na vida, mas pode afetar indivíduos jovens também.

Tremor Essencial

Tal como Doença de Parkinson, tremor essencial (TE) é uma desordem nervosa que pode resultar em incontroláveis tremores. Tremor essencial afeta mais frequentemente a parte superior do corpo, tais como as mãos, braços, cabeça e laringe (o que torna a voz mais difícil de ser entendida).

Tratamento de lesão na medula espinhal


Tratamento para lesão na medula espinhal

A melhoria nos cuidados de emergência para pessoas com lesão na medula espinhal e tratamento e reabilitação agressivos podem minimizar os danos ao sistema nervoso, e até restaurar habilidades limitadas. Complicações respiratórias são geralmente uma indicação de lesão severa na medula espinhal, sendo que em torno de 1/3 daqueles com lesão na área do pescoço precisarão de auxílio para respirar. O medicamento metilprednisolona parece reduzir os danos às células nervosas se for dado dentro de 8 horas após a lesão. Programas de reabilitação combinam fisioterapia com atividades para desenvolver habilidades.

Prognóstico para lesão na medula espinhal

Lesões na medula espinhal são classificadas como completas ou incompletas. Uma lesão incompleta significa que a capacidade da medula espinhal transmitir mensagens de e para o cérebro não foi completamente perdida. Pessoas com lesão incompleta retêm alguma função motora e sensorial abaixo do nível da lesão. A lesão completa é indicada pela total falta de função sensorial e motora abaixo do nível da lesão. Pessoas que sobrevivem de lesão na medula espinhal provavelmente terão complicações médicas como dor crônica e disfunção no intestino e bexiga, assim como maior susceptibilidade a problemas cardíacos e respiratórios. A boa recuperação depende de como essas condições crônicas serão administradas no dia-a-dia.

Que pesquisas estão sendo feitas sobre lesão na medula espinhal

O "National Institute of Neurological Disorders and Stroke" (NINDS), nos Estados Unidos, conduz pesquisas que dão aos médicos e pacientes esperanças de que seja possível reparar lesões na medula espinhal. As pesquisas básicas sobre a medula espinhal estão sendo acompanhadas por progressos nas pesquisas clínicas, especialmente na compreensão de tipos de fisioterapia que funcionam melhor. Algumas das técnicas promissoras de reabilitação estão ajudando pacientes com lesão na medula espinhal a ganharem maior capacidade de mobilidade.

Torne-se um doador de medula óssea



Passo a passo para se tornar um doador

¿ Qualquer pessoa entre 18 e 55 anos com boa saúde poderá doar medula óssea. Esta é retirada do interior de ossos da bacia, por meio de punções, e se recompõe em apenas 15 dias.

¿ Os doadores preenchem um formulário com dados pessoais e é coletada uma amostra de sangue com 5ml para testes. Estes testes determinam as características genéticas que são necessárias para a compatibilidade entre o doador e o paciente.

¿ Os dados pessoais e os resultados dos testes são armazenados em um sistema informatizado que realiza o cruzamento com dados dos pacientes que estão necessitando de um transplante.

¿ Em caso de compatibilidade com um paciente, o doador é então chamado para exames complementares e para realizar a doação.

¿ Tudo seria muito simples e fácil, se não fosse o problema da compatibilidade entre as células do doador e do receptor. A chance de encontrar uma medula compatível é, em média, de UMA EM CEM MIL!

¿ Por isso, são organizados Registros de Doadores Voluntários de Medula Óssea, cuja função é cadastrar pessoas dispostas a doar. Quando um paciente necessita de transplante e não possui um doador na família, esse cadastro é consultado. Se for encontrado um doador compatível, ele será convidado a fazer a doação.

¿ Para o doador, a doação será apenas um incômodo passageiro. Para o doente, será a diferença entre a vida e a morte.

¿ A doação de medula óssea é um gesto de solidariedade e de amor ao próximo.

¿ É muito importante que sejam mantidos atualizados os dados cadastrais para facilitar e agilizar a chamada do doador no momento exato. Para atualizar o cadastro, basta preencher este formulário.

Caso você decida doar

1. Você precisa ter entre 18 e 55 anos de idade e estar em bom estado geral de saúde (não ter doença infecciosa ou incapacitante).

2. Onde e quando doar
É possível se cadastrar como doador voluntário de medula óssea nos Hemocentros nos estados. No Rio de Janeiro, além do Hemorio, o INCA também faz a coleta de sangue e o cadastramento de doadores voluntários de medula óssea de segunda a sexta-feira, de 7h30 às 14h30, e aos sábados, de 8h às 12h. Não é necessário agendamento. Para mais informações, ligue para (21) 2506-6064.

3. Como é feita a doação
S
erá retirada por sua veia uma pequena quantidade de sangue (5ml) e preenchida uma ficha com informações pessoais.

Seu sangue será tipificado por exame de histocompatibilidade (HLA), que é um teste de laboratório para identificar suas características genéticas que podem influenciar no transplante. Seu tipo de HLA será incluído no cadastro.

Seus dados serão cruzados com os dos pacientes que precisam de transplante de medula óssea constantemente. Se você for compatível com algum paciente, outros exames de sangue serão necessários.

Se a compatibilidade for confirmada, você será consultado para confirmar que deseja realizar a doação. Seu atual estado de saúde será avaliado.

A doação é um procedimento que se faz em centro cirúrgico, sob anestesia peridural ou geral, e requer internação por um mínimo de 24 horas. Nos primeiros três dias após a doação pode haver desconforto localizado, de leve a moderado, que pode ser amenizado com o uso de analgésicos e medidas simples. Normalmente, os doadores retornam às suas atividades habituais depois da primeira semana.

Importante
Um doador de medula óssea deve manter seu cadastro sempre atualizado. Caso haja alguma mudança, preencha este formulário.

O Transplante de Medula Óssea é a única esperança de cura para muitos portadores de leucemias e outras doenças do sangue.


Medula Óssea


A medula óssea, também conhecida como tutano, é um tecido gelatinoso que preenche a cavidade interna de vários ossos e fabrica os elementos figurados do sangue periférico como: hemácias, leucócitos e plaquetas.

A medula óssea é, pois, um órgão hematopoiético. Ela é constituída pelas linhagens que originam os três elementos citados acima, de células que tomam parte na fabricação do osso (osteoblastos e osteoclastos), de células e fibras que compõem uma malha para sustentar todas as células referidas (fibras e células reticulares). É onde estão as células progenitoras das células sanguíneas. Ali também têm origem as alterações que vão ser responsáveis por inúmeras doenças. No homem adulto sadio produz cerca de 2,5 bilhões de eritrócitos, 2,5 bilhões de plaquetas e 1,0 bilhão de granulócitos por kg de peso corporal.[1]

A medula óssea é constituída por um tecido esponjoso mole localizado no interior dos ossos longos. É nela que o organismo produz praticamente todas as células do sangue: glóbulos vermelhos (Eritrócitos), glóbulos brancos (Leucócitos) e plaquetas (Trombócitos). Estes componentes do sangue são renovados continuamente e a medula óssea é quem se encarrega desta renovação. Trata-se portanto de um tecido de grande atividade evidenciada pelo grande número de multiplicações celulares.

A medula óssea mantém-se em atividade intensa e ininterrupta para produzir células sanguíneas e para isso depende de abundante e contínuo suprimento de substâncias.

Para elaborar novos glóbulos vermelhos ela aproveita restos de glóbulos vermelhos envelhecidos e destruídos, ferro contido na hemoglobina é reaproveitado.