quarta-feira, 7 de julho de 2010

Cabelos


O cabelo (do latim capĭllus) é cada um dos pelos que crescem no couro cabeludo (parte superior da cabeça do corpo humano).

Há em média 3 milhões e meio de fios capilares em uma pessoa adulta e crescem em média 1 cm por mês. Diferenciam-se dos pêlos comuns pela sua elevadíssima concentração por área de pele e pelo desenvolvimento em comprimento. Podem ser lisos, crespos, ondulados e de muitas cores. Os cabelos não servem só como um aliado estético (dando forma e valorizando o rosto) mas também funcionam como um isolante térmico, protegendo a cabeça das radiações solares e da abrasão mecânica. Também podem ser um indicativo de diversas doenças que se manifestam alterando sua estrutura.
Estrutura interna do cabelo

1- Pelo (cabelo)
2- Superfície da pele
3- Sebo
4- Folículo piloso
5- Glândula sebácea.

Acima de tudo, o fio de cabelo é um pelo. Possui a mesma estrutura de todos os pelos do corpo humano, porém tem suas particularidades.

O cabelo é um fio queratinizado que cresce na pele dos mamíferos.

A haste do cabelo é a parte do fio que emerge do couro cabeludo. Podemos dividir o cabelo em três partes: cutícula, córtex e medula.

Cutícula

Camada externa do fio de cabelo que se divide de 0 a 12 camadas que, sobrepostas, protegem a estrutura. Por ser transparente nos permite ver a cor do fio do cabelo. A cutícula sofre agressões externas (sol, chuva, poluição etc.) por ação mecânica (escovar, pentear etc.) e transformações químicas (relaxamento, permanente, colorações, reflexos etc.) As cutículas são parcialmente sobrepostas sobre si, podendo formar de cinco a dez camadas de placas. Essas placas, por sua vez, oferecem excelente proteção ao córtex.

Córtex

Região intermediária onde transformamos, de todas as formas, a estrutura do cabelo. Nesta região encontramos as seguintes ligações químicas:

* ligação salina: no simples ato de molhar o cabelo a sua extensão é aumentada.
* ligação de hidrogênio: a deformação acontece quando transformamos temporariamente o cabelo.
* ligação de enxofre (também conhecido como Ponte de Dissulfeto): só é rompida através de ação química ou física (aquecimento) e sua transformação é permanente.

Representa o coração do fio capilar. O grau de resistência, elasticidade e a cor do pêlo dependem de sua estrutura. O diâmetro do córtex é determinado em função do número de células presentes no bulbo que podem se multiplicar. A fibra do pêlo possui de 2 a 3 tipos de células do córtex. Esses tipos de células são:

* ORTHO CÓRTEX: tem baixa quantidade da substância enxofre(menos que 3%).
* PARA CÓRTEX: tem uma alta quantidadeda substância enxofre(cerca de 5%).
* MESO CÓRTEX: possui grande quantidade do aminoácido cistina.

Medula

É a parte central do fio. Há fios de cabelos que não possuem medula, não modificando em nada sua estrutura. O canal da medula pode estar vazio ou preenchido com queratina esponjosa. Ainda não foi determinada a função desta região. Contudo estudos recentes apontam as pesquisas para uma associação da medula com o primeiro instante da fase de germinação do fio onde a medula serviria como um "direcionador" do novo fio em direção ao poro.

O pH do cabelo

O termo pH é usado para determinar o grau de acidez ou alcalinidade de uma substância líquida. A camada hidrolipídica que protege o cabelo, a pele e a unha têm pH levemente ácido, um valor compreendido entre 4,2 e 5,8 na escala de pH. Dessa forma, todos os produtos que entram em contato com o corpo humano devem ser neutros (pH igual ao do cabelo, pele e unha) ou levemente ácidos (em cosmetologia considera-se até um pH = 6,1). Se lavarmos o cabelo com xampu alcalino, por exemplo, suas cutículas abrem, ele fica sem brilho, difícil de pentear e embaraçado.

Tipos de cabelo
Quanto à oleosidade
Cabelo humano ampliado 40 vezes.

Cacheados

Os cabelos cacheados tendem a ser secos pela razão de seu formato em espiral, o que dificulta a hidratação dos cabelos. Os cabelos cacheados precisam de muita atenção. Por serem geralmente cheios os cabelos cacheados necessitam de hidratação constate que deixe o cabelo mais brilhante, sedoso e não muito volumosos. É recomendado evitar penteá-los a seco, procurando penteá-los quando ainda estiverem úmidos, para manter sua estrutura intacta, desembaraçando-os cuidadosamente, iniciando sempre das pontas até a raiz.

Secos

Cabelo seco é a denominação cosmética para cabelos não sedosos, devido à pouca produção de gordura pelas glândulas sebáceas do couro cabeludo, não sendo suficiente para lubrificar o cabelo até as pontas, causando pouca hidratação. Consequentemente, o cabelo tem pouco brilho e é quebradiço.

O cabelo tanto pode ser seco por uma característica natural, como pode ser uma condição adquirida devido à exposição à poluição, ao uso inadequado de produtos capilares, dentre outras causas. Uma característica do cabelo seco é o fato das escamas que compõem a camada externa dos fios abrirem-se com o cabelo mais vulnerável aos agentes externos, como poluição, vento, sol e processos químicos, como as tinturas e os permanentes.

O cabelo seco tem pouca irrigação nas pontas, porém recebe irrigação concentrada na raíz, o que reduz a perda de cabelo.

Normais

Cabelo normal é uma expressão utilizada no meio cosmético para os tipos de cabelos mais comuns. São macios, com produção de gordura pelas glândulas sebáceas do couro cabeludo equilibrada e regular, de modo a lubrificar o cabelo da raíz às pontas. Não têm excesso de oleosidade na raiz nem pontas ressecadas. Dispensam grandes cuidados para exibir um aspecto brilhante e saudável.

O cabelo normal é uma característica natural, porém pessoas que têm cabelos secos ou oleosos podem equilibrar os níveis de gordura do couro cabeludo e atingir um equilíbrio equivalente ao do cabelo normal.

Oleosos

Cabelo oleoso é a denominação cosmética para cabelos com alto teor de oleosidade, devido à produção excessiva de gordura pelas glândulas sebáceas do couro cabeludo.

Ficam com aspecto sujo muito rapidamente. Passar a mão nos cabelos e utilizar água muito quente durante a lavagem potencializa a oleosidade.

O cabelo tanto pode ser oleoso por uma característica natural, como pode ser uma condição adquirida devido à pouca regularidade na higiene, ao uso inadequado de produtos capilares, exposição a ambientes muito úmidos ou com alto teor de vapores de gordura, dentre outras causas. O cabelo oleoso tende a ter a irrigação distribuída ao longo dos fios, diminuindo a irrigação na raíz, o que aumenta a perda de cabelo.

Mistos

Possuem características de cabelos oleosos e secos, ou seja, o couro cabeludo é oleoso e as pontas são ressecadas e às vezes duplas. É o tipo de cabelo mais comum e também o mais difícil de tratar.

Quanto à cor

Uma família de albinos em pintura para exposição, usualmente é fato curioso pois seus cabelos são esbranquiçados.

Com diferentes níveis do pigmento melanina, os cabelos naturais são basicamente das seguintes cores: loiros, castanhos, ruivos e pretos. Entretanto, podem ser tingidos e adquirirem praticamente todos os tipos de cores. A falta de melanina nos cabelos humanos provoca uma cor esbranquiçada nos cabelos, podendo ser processo decorrente do envelhecimento ou de uma doença, como o albinismo.[1]

Anomalias da haste do cabelo
Tricorrehexis Nodosa

Todo o comprimento da haste do cabelo (sobretudo na proximidade das pontas), encontramos a presença de verdadeiros nódulos, oriundos de uma alteração tanto longitudinal como transversal da secção curtical.
Cabelos saudáveis e cabelos danificados

* Cabelos saudáveis: cada fio de cabelo é coberto por uma camada de escamas bem fechadas, chamadas cutículas, que protegem o interior do cabelo. Nos cabelos saudáveis, essa cutícula tem um padrão regular, o que mantém as moléculas de água e de proteína seladas dentro do cabelo, mantendo-o maleável, com brilho, forte e macio.
* Cabelos danificados: apresentam um desgaste provocado por produtos químicos (permanentes, produtos inadequados, tinturas, descoloração,alisamentos, etc.), além dos danos físicos (exposição excessiva aos raios UV, uso de secadores, escovação brusca). Em ambos os casos, ocorrem anomalias na disposição das cutículas e, consequentemente, na estrutura dos fios e do couro cabeludo. Nos cabelos danificados, as escamas estão abertas, o que provoca perda de brilho, umidade e resistência. É por isso que eles necessitam de um tratamento profundo e intensivo.

Pontas duplas

As pontas duplas aparecem quando a estrutura dos fios está fragilizada. Isso ocorre por diversos fatores, como processos químicos, cloro, água do mar, o desgaste natural dos fios, a poluição, o ar seco, o sol, o vento e o uso de secador e chapinha. Para eliminar as pontas duplas é preciso cortar, de preferência a cada dois meses, aproximadamente, dois centímetros dos cabelos.

Estrias

As estrias aparecem em forma de listras brancas ou avermelhadas na pele.

Embora não tenha ainda um tratamento que acabe de vez com as estrias, existem muitos tratamentos para diminuir as estrias, como também muitas formas para prevenir o seu aparecimento.

As mulheres são as mais afetadas com aparecimento de estrias do que os homens. Devido ao fator biológico. A mulher tem dois hormônios, o progesterona e estrógeno que são os principais responsáveis pela ruptura das fibras elásticas da pele.

A estria aparece, principalmente, quando a pele se estica. Mesmo a pele podendo se esticada, ela tem um limite. Caso a pressão seja maior do que a pele possa aguentar ela se rompe.

Veja o que pode contribuir para o aparecimento das estrias:

Engordar-emagrecer: As estrias costumam aparecer mais em pessoas que costumam engordar e emagrecer de forma contínua, visto que com o aumento de peso, as células não têm tempo de se duplicar proporcionalmente ao excesso de gordura. Devido a isso é comum as estrias aparecerem em regiões em que há um aumento de peso maior como no bumbum, barriga, braços e mamas.

Crescimento rápido: As pessoas magras também podem ter estrias. Quando acontece um crescimento rápido durante a puberdade, o corpo necessita de tempo para se adaptar ao crescimento dos órgãos e quando isto não ocorre a estria aparece.

Tempestade hormonal: Na puberdade, o corpo recebe uma quantidade muito grande de hormônio. Esta mudança hormonal causa alterações drásticas no corpo levando, muitas vezes, ao aparecimento de estrias.

Excesso de exercícios: Quando os músculos aparecem de forma muito rápida acabam esticando demais a pele e rompendo suas fibras.

Gravidez: Os hormônios da gravidez junto com o aumento de peso, crescimento da barriga pode levar ao aparecimento das estrias. De acordo com dermatologista, é fundamental controlar o aumento de peso, que não deve ser superior a 12 quilos, como também procurar deixar a pele hidratada com uso de óleos para o corpo.

Ressecamento da pele: O abuso do sol pode contribuir para o surgimento de estrias. O sol deixa as fibras mais frágeis e compromete suas propriedades. Os banhos muito quentes que removem a camada protetora da pele e a falta de hidratação também contribuem para o aparecimento de estrias.

Tratamento para estrias:

Existem muitos tratamentos estéticos para diminuir as estrias, mas não há ainda um que acabe de vez com elas. Confira abaixo os tipos de tratamentos que pode ajudar a diminuir as estrias de acordo com o tipo e o grau.

Laser: É um tratamento bem moderno para redução das estrias. É realizado um tipo de lixamento da pele, que elimina uma boa parte da camada superficial. Ajuda reduzir as estrias e pode acabar com aquelas mais recentes.

Ácido: O tratamento é realizado com aplicação de cremes à base de ácido retinóico que aceleram a renovação celular e atua na formação de colágeno novo. O resultado só é percebido após um ano e deve ser interrompido se a pessoa for para o sol.

Lipo: Para alguns casos a aspiração da gordura superficial na região onde não há estrias estimula a produção de colágeno da pele, melhorando sua elasticidade.

Peeling: Este tratamento é realizado através do lixamento da pele feito com o Skin Lifting, um aparelho italiano que promove um tipo de peeling profundo, ou dermoabrasão, devido à ação abrasiva de um jato de microcristais de óxido de alumínio. O peeling elimina de forma suave e uniforme as camadas superficiais da epiderme. O que leva a regeneração celular, resultando no surgimento de uma nova pele.

Celulite- como acabar


Como Acabar com a Celulite em 4 Passos

Abaixo estão 4 dicas que vão auxiliá-lo(a) em sua árdua batalha para acabar com a celulite. Como dissemos, eliminar celulite é um processo demorado, com resultados variados, mas é importante você observar estes pontos se quer mesmo acabar com a celulite de uma vez!

1. Pratique uma atividade física — atividades físicas fazem bem para o corpo todo. Não podia deixar de ser, então, um grande auxílio para eliminar celulite.
2. Beba (muita) água — além de ser saudável, a água ajuda na hidratação e metabolismo celular, além de promover a eliminação de toxinas do corpo.
3. Controle o peso — o aumento de gordura corporal é seu maior inimigo para acabar com celulite. Olho na balança!
4. Alimente-se bem — frituras, doces, embutidos etc. são outros vilões. Evite-os!

Eliminar Celulite com Saúde é a Chave!

Lembre-se. A celulite é causada pelo aumento do tecido gorduroso sob a pele, que acarreta alterações na circulação e aumento do tecido fibroso. É possível utilizar produtos e técnicas auxiliares para acabar com a celulite, tais como cremes, bermuda anti celulite etc., mas lembre-se que seu corpo é seu maior patrimônio. Nada de tentar soluções mágicas pois, como sabemos, elas não existem!