terça-feira, 24 de maio de 2011

Antioxidantes


antioxidantes - Conjunto de substâncias formadas por :vitaminas , minerais ,
pigmentos naturais , compostos vegetais , enzimas .

Como o seu nome indica, bloqueiam o efeito lesivo dos radicais livres de Oxigénio , formados pelo metabolismo endógeno ou por factores exógenos como os raios Uv, Rx e as radiações alfa, beta e gama.

Os alimentos antioxidantes , encontram-se em especial nos vegetais, pelo que se debate cada vez mais o papel dos frutos, legumes e cereais, verdadeiros alimentos funcionais, na saúde e qualidade de vida.

Decorrem estudos em todo o Mundo sobre o seu efeito em diversas enfermidades e no envelhecimento, que apontam para o menor risco de ocorrência de certas patologias.

Principais tipos de antioxidantes :

Vitamina C
Vitamina E
Betacaroteno (percursor da vitamina A )
Flavonóides
Compostos fenólicos
Licopeno
Selénio
Zinco
Cobre
Conservantes (aditivos alimentares)

A Oxidação é um processo químico constante em todos os organismos incluindo o nosso.

Trata-se de uma reacção em que um primeiro componente cede electrões, hidrogénio e energia a um segundo componente.

Os resultados são fácilmente visíveis, quando por exemplo se descasca uma pêra ou maça e a deixamos ao ar durante algum tempo.

Veremos que adquire uma cor amarelo acastanhada progressivamente mais escura e rápidamente se deteriora iniciando a putrefacção.

De igual modo no nosso corpo este processo repete-se a cada momento milhares e milhares de vezes por hora sem que disso sequer nos apercebamos de um modo directo.

O mais visível será talvez o envelhecimento, geral e progressivo, a que estamos submetidos, bem visível na pele, ossos, articulações e nos processos graves

como a degenerescência cancerígena.

Entre os maiores responsáveis, está um grupo de moléculas, denominadas radicais livres , a que falta crónicamente um electrão, que irá ser roubado continuamente, a cada molécula vizinha, o que produz nestas uma reacção de oxidação em cadeia.

Surge aqui o extraordinário benefício concedido pelos alimentos antioxidantes , neutralizando a acção dos radicais livres , evitando a necessidade do efeito de "roubo" característico destes com os prejuízos inerentes, protegendo-nos da oxidação e desgaste continuados.

Vamos conhecer então quais os alimentos ricos en substâncias antioxidantes e protectoras de todas essas horríveis doenças de desgaste, que alem da saúde e do tempo de vida nos roubam a qualidade da mesma.

Antioxidantes por excelência, são as vitaminas A, C e E. e alguns minerais como o selénio em especial e, tambem o zinco e o Cobre .



Os polifenóis e dentro destes, os flavonóides, são poderosos antioxidantes, que em resumo constituem os corantes naturais dos vegetais, pelo que podemos observá-los nas mais vistosas e coloridas frutas e verduras.

A vitamina C encontra-se em todas as frutas e verduras frescas em grandes quantidades.

A vitamina E está estreitamente relacionada com a presença de gorduras insaturadas, pelo que os óleos vegetais, especialmente azeite e óleo de girassol, são muito ricos nesta substância.

Tambem a contêm em grandes quantidades os frutos secos e alguns cereais como o trigo e o milho e, entre as frutas, destaca-se pelo seu grande conteúdo nesta vitamina o melão.

Esta vitamina protege-nos imenso contra as doenças cardiovasculares.



A vitamina A encontra-se em produtos animais e vegetais.

Entre os animais destaca-se pelo seu conteúdo o peixe (sobretudo azul - cavala, sarda e atum por exemplo), o leite e derivados.

Nos produtos vegetais localizamo-la como molécula precursora (o betacaroteno) que em contacto com a radiação luminosa liberta a vitamina A necessária ao metabolismo animal.

é muito fácil distinguir os vegetais que o contêm já que se destacam pelas suas cores vivas alaranjadas.

Assim, serão ricos nesta vitamina as cenouras, a abóbora, o tomate, a papaia, a manga e ainda o melão e o milho.

A acção da vitamina A tem lugar principalmente na pele e tecidos em contacto com a luz, como agente vitalizante e de reforço destes.



O selênio é um micro mineral que previne as reacções excessivas de oxidação, pelo que atrasa o envelhecimento celular e protege contra o cancro.

A sua acção relaciona-se com a actividade da vitamina E .

Existem estudos que demonstram que em zonas de carência de selénio no solo, aparece uma mais alta taxa de incidência de cardiopatias e de alguns tipos de cancro.

Encontra-se em carnes (especialmente peru), fígado, rim, mariscos, derivados lácteos, cereais integrais e verduras, neste caso, dependendo do solo em que foram cultivados.

O chá verde , imprescindível mencionar esta bebida tão especial, é consumido desde há 5.000 anos pelos povos asiáticos, destaca-se como um dos mais importantes alimentos antioxidantes

Rico em polifenóis, bioflavonóides e vitaminas (A, C e E ), trata-se de um potentíssimo produto antioxidante e provávelmente anti cancerígeno.

Numerosos estudos demonstram a sua eficácia.

Porem não são estas as suas únicas propriedades.

O chá verde potencia ainda a imunidade, prevenindo as doencas cardíacas, reduzindo a gordura, regulando o nível de colesterol e protegendo-nos igualmente das infecções por bactérias e vírus.

Se considerar-mos ainda o seu efeito reconfortante, podemos considerá-lo como um importante contributo natural para a saúde e prevenção da doença.

Quanto mede o seu telômero ?


Telômeros são estruturas constituídas por fileiras de DNA, formando a extremidade dos cromossomos. Aliás, sua principal função é manter a estabilidade estrutural dos mesmos. Cada vez que a célula se divide, os telômeros são ligeiramente encurtados, visto que não se regeneram, chegando a um ponto que de tão curtos não permitem mais a correcta replicação dos cromossomas e a célula perde completa ou parcialmente a sua capacidade de divisão. Antes da célula morrer, os telómeros funcionam como um protetor para os cromossomas assegurando que a informação genética (DNA) seja perfeitamente copiada quando a mesma se duplica. Atualmente, o comprimento dos telômeros principalmente das células brancas (os leucócitos), tem sido estudado como um marcador de envelhecimento. Isto é muito interessante já que nem sempre nossa idade cronológica corresponde a nossa idade bioquímica. A pesquisa do comprimento dos telômeros nos dará um dado, portanto, não do tempo de vida, mas da qualidade de vida e da perspectiva de vida no futuro, já que telomeros maiores podem ser sinal de idade jovem associado a hábitos de vida saudáveis. Já telômeros mais curtos estão associados não só ao envelhecimento mas também à exposição tóxica, como ao tolueno e ao benzeno. Estudos começam a mostrar, por exemplo, que uma dieta rica em substâncias antioxidantes protegem os telômeros, mantendo-os longos por mais tempo. Outros estudos mostram que quanto maior é a fragilidade do telômero maior é o risco de câncer. Como proteger os telômeros, com certeza, será o foco de muitas pesquisas interessantes no futuro.

Telômeros


Os telômeros (do grego telos, final, e meros, parte) são estruturas constituídas por fileiras repetitivas de proteínas e DNA não codificante que formam as extremidades dos cromossomas. Sua principal função é manter a estabilidade estrutural do cromossoma. Os telómeros estão presentes principalmente em células eucarióticas, visto o DNA das células procarióticas formar cadeias circulares, logo não têm locais de terminação, embora existam exceções: existem bactérias com DNA linear e que possuem telómeros.

Cada vez que a célula se divide, os telómeros são ligeiramente encurtados. Como estes não se regeneram, chega a um ponto em que não permitem mais a correcta replicação dos cromossomas e a célula perde completa ou parcialmente a sua capacidade de divisão. O encurtamento dos telómeros também pode eliminar certos genes que são indispensáveis à sobrevivência da célula ou silenciar genes próximos. Como o processo de renovação celular não tolera a morte das células antes da divisão correcta das mesmas, o organismo tende a morrer num curto prazo de tempo no momento em que seus telómeros se esgotam.

Os telómeros funcionam como um protector para os cromossomas assegurando que a informação genética (DNA) relevante seja perfeitamente copiada quando a célula se duplica. Os telómeros também protegem os cromossomas, de uma forma geral, da degradação, da recombinação e da translocação robertsoniana.

Os telómeros foram identificados pela primeira vez por Hermann Joseph Muller, na década de 30 do século XX. Mais tarde, em 1965, Leonard Hayflick fez a primeira observação direta do fenómeno de morte celular sem pré-replicação. Em homenagem ao cientista, o comprimento mínimo que os telômeros podem alcançar antes de causar problemas à divisão celular passou a ser chamado de Limite de Hayflick.
Estrutura dos telómeros

Na maioria dos organismos, os telómeros são formados por repetições simples de nucleotídeos. É essencial que o telómero esteja associado a uma proteína ou a um arranjo específico para que ele possa ser diferenciado das quebras cromossomáticas.

Nos seres humanos os telómeros são formados pela repetição de seis nucleotídeos: TTAGGG, que compreendem até dezenas de quilobases. Os telómeros humanos contêm ainda um pequeno trecho de fita simples com poucas centenas de nucleotídeos.

Acredita-se que pelo menos metade dos cromossomas dos mamíferos possui telómeros que formam um tipo mais complexo de arranjo, o chamado T-loop. Este T-loop tem entre cinco e dez mil bases de DNA e é catalisado pela proteína TRF2, que ajuda a estabilizar a extremidade do cromossoma. Além da presença de TRF2, a formação do T-loop depende também de mais dois fatores: repetições de fita dupla e repetições de fita simples.

Os telómeros são sintetizados no final da replicação do DNA pela enzima telomerase, que é uma transcriptase reversa, pois sintetiza DNA tendo por molde uma molécula de RNA.

Outras questões associadas
Telómero como relógio biológico

Toda vez que a célula se duplica ela também duplica os cromossomas. Este processo, como já mencionado, encurta os telómeros das células, portanto, teoricamente pode-se definir com exatidão a expectativa de vida de um ser vivo analisando quantos telómeros ainda restam em suas células, ou seja, quantas vezes as células ainda poderão se duplicar antes de o indivíduo morrer. Assim, os telómeros podem ser considerados sofisticados relógios biológicos.

Telómeros e clonagem

Por diversos motivos os telómeros também têm sido alvo de pesquisas no ramo da clonagem. O fato é que em todas as clonagens feitas através de transferência nuclear, o ser vivo clonado acaba por morrer muito precocemente. Exemplo disso é a ovelha Dolly[1] que envelheceu e morreu muito rapidamente. As células de um clone gerado por transferência nuclear são cópias de uma célula já adulta cujos telómeros já estão bastante encurtados, ou seja, a ovelha Dolly ao ser gerada tinha, biologicamente, a idade da ovelha que a originou, fato este que diminuiu drasticamente a sua expectativa de vida.

Telômeros e senescência celular

Os telômeros são alvo de pesquisas não apenas porque interessam ao ramo da clonagem, mas também porque acredita-se que eles estejam intimamente relacionados com o nosso ciclo de vida e morte. Sabe-se que existe uma relação entre os telómeros e a senescência celular, mas ainda não se sabe exatamente que relação é essa. Se, ao menos, metade das teorias a respeito dos telómeros estiver correta é bastante provável que prevenir o encurtamento dos mesmos seja uma das chaves para a superlongevidade.

Alguns cientistas sugerem que a perda dos telômeros apenas correlaciona com a senescência celular, não sendo assim a causa determinante da mesma. Um número crescente de evidências tem vindo a demonstrar que pode haver indução da senescência em presença de telômero de dimensões apreciáveis.

Outros estímulos, para além dos telômeros, também têm sido sugeridos como sendo indutores da senescência celular, dentre os quais podemos destacar a danificação do DNA e a ativação de oncogenes.
[editar] Prevenção do encurtamento do telómero

Nas células eucarióticas existe um complexo ribonucleoproteíco chamado telomerase que previne o encurtamento progressivo dos cromossomas derivado das sucessivas divisões celulares. A telomerase é uma enzima que adiciona seqüências repetitivas à extremidade 3' do cromossoma. Para cumprir esta função a telomerase usa um molde de RNA para a produção do DNA (é um tipo de transcriptase reversa ou polimerase de DNA dependente de RNA). A extensão do cromossoma pela telomerase e o encurtamento provocado pela divisão celular é um processo de equilíbrio dinâmico. A telomerase está presente principalmente em células embrionárias e em tumores - já que além de prevenir o encurtamento dos telómeros (retardando o envelhecimento) também ativa genes que fazem a célula se dividir indefinidamente.

O número de vezes que esta enzima adiciona as seqüências repetitivas de nucleotídeos não é controlado por ela própria, mas sim por outras proteínas envolvidas no processo.

O telômero permite a estabilidade do cromossoma e por conseqüência a sobrevivência da célula: a par de um centrômero para poder haver segregação cromossomática, de uma origem para poder haver a iniciação da replicação do cromossoma; a existência do telómero é um dos elementos mais básicos para a existência do cromossoma. A junção destes três elementos foi já testada no âmbito da produção de cromossomas artificiais.

Em 1998, a Geron Corporation começou a desenvolver técnicas e drogas para estender os telómeros e prevenir a senescência celular.

Oxi ( nova droga)


Desde a década de 1980, distante dos grandes centros brasileiros, o estado do Acre convive com a destruição produzida pelo oxi, uma mistura de pasta-base de cocaína, querosene e cal virgem mais devastadora do que o temível crack. A droga, vendida no formato de pedra, ao valor médio de 2 reais a unidade, vem se popularizando na região Norte e, agora, espalha sua chaga pelas cidades do Centro-Oeste e Sudeste. "Ela já chegou ao Piauí, à Paraíba, ao Maranhão, a Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro", diz Álvaro Mendes, vice-presidente da Associação Brasileira de Redução de Danos. Uma amostra da penetração da droga em São Paulo pôde ser vista na última quinta-feira, quando a Polícia deteve, na capital, um casal que carregava uma pedra de meio quilo de oxi.

Ao menos duas característias da droga ajudam a explicar por que ela se espalha pelo país. A primeira é seu potencial alucinógeno. Assim como o crack, o oxi pode estimular em um usuário o dobro da euforia provocada pela cocaína. A segunda razão é seu preço. "O crack não é uma droga cara, mas o oxi é ainda mais barato", diz Philip Ribeiro, especialista em dependência química do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo (USP). "Quando surge uma droga mais poderosa, mais barata e fácil de produzir, a tendência é que ela se dissemine", diz Ronaldo Laranjeira, psiquiatra da Univesidade Federal de São Paulo (Unifesp). "Isso ocorre especialmente porque não se criou no Brasil até agora um sistema eficaz de tratamento de dependentes."

O lado mais assustador do oxi talvez seja a carência de dados sobre seu alcance no território brasileiro. Quem se debruça sobre o assunto, avalia que a droga atinge todas as classes sociais. "Não há um perfil estabelecido de usuário: ela é usado tanto pelos estratos mais pobres quanto pelos mais ricos da população", diz Ana Cecília Marques, psiquiatra da Associação Brasileira de Estudos de Álcool e Outras Drogas (Abead).

Também faltam estudos científicos sobre sua ação sobre o ser humano. Por ora, sabe-se que, por causa da composição mais "suja", formada por elementos químicos agressivos, ela afeta o organismo mais rapidamente. A única pesquisa conhecida sobre a droga – conduzida por Álvaro Mendes, da Associação Brasileira de Redução de Danos, em parceria com o Ministério da Saúde – acompanhou cem pacientes que fumavam oxi. E chegou a uma terrível constatação: a droga matou um terço dos usuários no prazo de um ano.

Além, é claro, do risco de óbito no longo prazo, seu uso contínuo provoca reações intensas. São comuns vômito e diarreia, aparecimento de lesões precoces no sistema nervoso central e degeneração das funções hepáticas. "Solventes na composição da droga podem aumentar seu potencial cancerígeno", explica Ivan Mario Braun, psiquiatra e autor do livro Drogas: Perguntas e Respostas.

Por último, mas não menos importante, uma particularidade do oxi assusta os profissionais de saúde: a "fórmula" da droga varia de acordo com "receitas caseiras" de usuários. É possível, por exemplo, encontrar a presença de ingredientes como cimento, acetona, ácido sulfúrico, amônia e soda cáustica - muitos dos itens podem ser facilmente encontrados em lojas de material de construção. A variedade amplia os riscos à saúde e dificulta o tratamento.