segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Gatos - Aids

Gatos usados por cientistas norte-americanos tiveram suas células alteradas para poder brilhar e, de quebra, resistir à versão do vírus da Aids responsável pela doença em felinos. O estudo foi publicado na revista científica 'Nature Methods'. O efeito luminoso é causado pelo presença de uma proteína fluorescente extraída de águas-vivas e acontece quando os felinos são expostos à luz ultravioleta. Já a proteção contra o FIV - a versão felina do HIV - é garantida pelo inclusão de um gene de macaco dentro do material genético dos gatos. Conhecido como TRIMCyp, o gene do macaco faz a proteção externa do vírus ser destruída antes que ele consiga infectar as células dos felinos. Para colocar o material no corpo dos gatos, os cientistas alteram óvulos não fecundados. Neste momento, foram incluídos também os genes 'fluorescentes' de águas-vivas para que alterações dentro dos gatos pudessem ser rastreadas. Os cientistas da Mayo Clinic, instituto responsável por desenvolver a pesquisa, afirmaram que os filhotes gerados pelos gatos geneticamente alterados também apresentaram os genes. A esperança dos pesquisadores é de que a herança genética continue a ser transmitida pelas próximas gerações desses mamíferos. A tecnologia também pode servir, no futuro, para a criação de novas estratégias para preservar as 36 espécies ameaçadas de gatos selvagens no mundo. A Aids já matou 30 milhões de pessoas no mundo e ainda não há uma vacina ou cura disponivel para combater a doença que seja reconhecida pela comunidade científica e adotada na prática médica. A versão felina também já deixou milhões de gatos mortos.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011


ENERGIA ALTERNATIVA


A questão energética interfere em todos os conjuntos das atividades econômicas e sociais do país.
Nas várias atividades de produção ou na distribuição de consumo de bens e serviços é necessário a utilização cada vez maior de energia como resultado de um crescente desenvolvimento material.
A energia é imprescindivel à sobrevivência diária, pois proporciona “serviços essenciais” à vida humana – calor para aquecimento, para cozinhar e para atividades manufatureira, ou força para o transporte e para o trabalho mecânico.
Os sustentadores do desenvolvimento de uma nação é que deveriam avaliar a disponibilidade de energia, o seu acesso à população e principalmente o nível de sustentabilidade da geração de energia. As fontes energéticas que são representada por combustíveis e pelo fornecimento de insumos energéticos são diversas e mal distribuídas pelo território nacional.
O papel do Estado deveria ser de promover parcerias na realização de pesquisas visando o desenvolvimento e a difusão de tecnologia ambientalmente saudáveis. Atuando no estímulo do uso de fontes de energias limpas e renováveis com racionalização do uso.
O preço de mercado de insumo energético convencional não reflete efeitos sobre o meio ambiente e nem sobre a qualidade da atmosfera (efeito estufa, chuva ácida, etc.). Ao país é fundamental que haja correção nas distorções, proporcionando instrumentos para inibir forma de consumo indesejável, como por exemplo, a taxação seletiva e progressiva.
A tecnologia e os níveis de preços dos combustíveis fósseis aumentam à medida em que o produto fica escasso e a tendência é subir mais ainda até que possam existir outras formas de energia de fluxo contínuo tornando essa substituição totalmente vantajosa.
Atualmente a energia necessária a esses serviços provém de combustíveis – gás natural, petróleo, carvão, turfa e energia nuclear convencional , que são as fontes de energia não-renováveis. Existem outras fontes de energia primárias, tais como: energia solar, eólica, das marés e das ondas ou hidráulica, madeiras, vegetais, esterco, quedas d’água, fontes geoterminais, além da força muscular humana e animal. Essas são as fontes de energia renováveis.
Os sistemas de energia alternativa ainda se encontram num estágio de desenvolvimento relativamente primitivo. Mas já oferecem ao mundo fontes de energia primária potencialmente enormes, sempre sustentáveis e, de alguma forma, sempre à disposição. A energia solar é comum em muitas partes da Austrália, Grécia e Oriente médio. A energia eólica é bastante utilizada na Califórnia e na Escandinávia.
Desperdiça-se grande quantidade de energia devido a ineficiência de planejamento e ao funcionamento dos equipamentos usados para converter a energia aos serviços necessários.

ENERGIA SOLAR

A energia solar, por exemplo, é o aquecimento doméstico da água através do sol, utilizando boilers elétricos, aquecedores e coletores solares. Já tem a sua potencial importância nos padrões de consumo de energia. Além do valor econômico, ainda há o crescimento de uma consciência ecológica, que é a crescente disposição do uso de formas limpas, ainda que esse uso alternativo de energia não esteja assumido em escala econômica, requer baixo custo de investimento, é de alta tecnologia e padrão internacional de qualidade.
A utilização da energia solar fotovoltaica compreende a conversão da luz solar que é captada por células de silício sensíveis à luminosidade em eletricidade, sendo armazenado em baterias para ser utilizada em iluminação, eletro-eletrônicos, equipamentos e etc., em corrente continua ou alternada.
O módulo solar é um componente que promove a conversão da energia luminosa do sol, para energia elétrica em corrente contínua. O controlador de carga é um dispositivo que gerencia a energia elétrica produzida pelo módulo fotovoltaico, impedindo a sobrecarga e sobredescarga da bateria, aumentando a sua vida útil. A bateria é o componente que armazena e estabiliza a energia gerada pelo módulo fotovoltaico, permitindo o uso da energia em dias nublados ou à noite. O inversor de carga é o equipamento eletrônico responsável em transformar a eletricidade de corrente continua armazenada nas baterias para corrente alternada (110/220v) , quando necessário.

OS VEGETAIS

Existe um número crescente de pessoas que tem se interessado no setor monetário da economia pressionando o uso da base de biomassa para fazerem aumentar a demanda de combustíveis comercias, desde lenha e carvão vegetal até querosene, propano líquido, gás e eletricidade.
A coleta de lenha vem sendo cada vez mais desenvolvida em muitos países que ainda dependem predominantemente da biomassa para cozinhar, aquecer suas casas e até para a iluminação, e, quando a lenha é escassa, as pessoas a economizam queimando outros combustíveis como: esterco de vaca, talos e cascas de vegetais e ervas daninhas.
O carvão vegetal é um combustível mais adequado e mais limpo que a lenha, pois sua fumaça causa menos irritação aos olhos e distúrbios respiratórios do que a fumaça da lenha. Porém obter o carvão vegetal desperdiça uma grande quantidade de madeira.
Quando falamos em madeira como fonte de energia alternativa, costumamos pensar em árvores que crescem naturalmente e são aproveitadas para o consumo doméstico. Porém este material , a madeira, está se tornando uma importante matéria-prima, plantada especialmente para executar processos avançados de conversão em energia. Está sendo usado em países industrializados e aqueles em desenvolvimento, visando a produção de calor, eletricidade e a produção de outros combustíveis gasosos e líquidos.

ENERGIA HIDRÁULICA

A energia hidráulica, que entre as fontes renováveis de energia, vem logo após a madeira e expande-se cada vez mais. Seu potencial remanescente é enorme.
Com moderna tecnologia é permitido a qualquer pessoa, mesmo sem conhecimentos técnicos, executar a construção de sua própria usina hidráulica com pequenas obras. É necessário um rotor tipo tambor, formado por pás curvas, fixadas a dois discos laterais. O eixo na posição horizontal, deverá ser apoiado ao rolamento da turbina. O controle de vazão é feito por um perfil hidráulico que é movimentado manualmente , ou automaticamente por um regulador de velocidade. As dimensões da caixa de adaptação de água e a base de apoio da turbina hidráulica deverão ser padronizadas em função do modelo do equipamento. A tubulação de adução poderá ser em PVC, encaixando-se diretamente à turbina que deverá ser assentada sobre uma base de concreto inclinada à tubulação de adução.
Assim é feita a instalação de uma turbina hidráulica que fornecerá energia alternativa de acordo com as marés.

ENERGIA EÓLICA

A energia eólica é uma fonte de energia de baixo custo, sem ruído, sem poluição e com retorno garantido onde são utilizadas turbinas movidas a vento para gerar energia elétrica para as redes.
É uma opção ecologicamente correta e ideal para locais não servidos pela rede comercial e pode ser captada de maneira muito simples na praia, no campo, no mar , ou na montanha, através de produtos que transformam a energia renovável dos ventos em eletricidade. Serve principalmente para bombear água, mas nos últimos tempos seu uso vem crescendo com rapidez.
São utilizados os cataventos que são também conhecidos como moínhos de vento. Os cataventos são máquinas que transformam a energia gerada pela ação da força dos ventos sobre pás oblíquas unidas a um eixo comum, em energia aproveitável. Esse eixo giratório também poderá ser conectado a diferentes tipos de maquinarias, tais como: moedor de grãos, bombas de água ou gerador de eletricidade.
Quando ocorre menor quantidade de vento usa-se um cavalo-mecânico que é um conjunto de contra-pesos que melhora o desempenho dos cataventos, aumentando o curso do pistão, aumentando o volume de água bombeada e também retirando a água de maiores profundidades.
Os custos da energia elétrica gerada pelo vento a cada ano tem diminuído e há estatísticas na Califórnia que num prazo de mais ou menos dez aniso essa fonte de energia elétrica se tornará competitiva em relação às outras fontes de energia.

O Brasil dispõe de hidroeletricidade em grande escala e conta com a capacidade de produção e uso tecnológico do álcool, que são energias renováveis, não contribuindo , por essa ótica, para o aumento do efeito estufa. O Brasil apresenta baixo índice de emissões de carbono por energia gerada em seu sistema de oferta energética.
A conservação de energia é um importante componente da política econômica. Buscar a sustentabilidade por meio de uma sociedade mais eficiente tem sido a tônica das ações voltadas ao combate ao desperdício. Nesse sentido, há preocupação com a promoção e a racionalização da produção e do consumo de energia elétrica, com a eliminação de desperdícios e redução de custos e investimentos.
Entretanto , o Brasil já deveria estar atento à possibilidade de escassez energética no mercado, pois tem alto potencial de se evoluir na distribuição de energias alternativas.
Portanto somos vítimas da má distribuição de energia e consequentemente da ineficiência econômica do nosso país.

Energia Eólica


Energia Eólica

1. Definição
Pelo próprio nome, energia eólica é aquela produzida pela transformação da energia cinética dos ventos em energia elétrica. O vento constitui uma imensa fonte de energia natural.
Existem, atualmente, mais de 20.000 turbinas eólicas de grande porte em operação no mundo, com uma capacidade instalada de 5.500 MW. De acordo com a Agência Internacional de Energia, a capacidade mundial de turbinas eólicas instaladas alcançará 10.000 MW até este ano (2000). Na Europa, espera-se gerar 10% de toda eletricidade a partir do vento, até o ano 2030.


2. Sobre os ventos
O vento é o ar em movimento devido ao aquecimento desigual da superfície terrestre pelo sol. A Terra e seu envelope de ar, a atmosfera, recebe mais calor solar próximo ao Equador do que nas regiões polares. Mesmo assim, as regiões equatoriais não ficam mais quentes a cada ano, nem as polares ficam mais frias. É o movimento do ar ao redor da Terra que ameniza a temperatura extrema e produz ventos na superfície tão úteis para a geração de energia.
Como todos os gases, o ar se expande ou aumenta de volume quando aquecido, e contrai e diminui de volume quando resfriado. Na atmosfera, o ar quente é mais leve e menos denso do que o ar frio e se eleva a altas atitudes quando fortemente aquecido pelo Sol. O ar aquecido próximo ao Equador fluirá para cima, e então, na direção dos pólos onde o ar próximo a superfície é mais frio. As regiões terrestres próximas aos pólos, agora, têm mais ar, pressionando-as, e o ar da superfície mais fria tende a desligar dessas áreas e movimentam-se na direção do Equador. Como conclusão, vemos que o vento se desloca da região de maior pressão para a região de menor pressão.

Depois de entender a circulação das massas de ar no planeta em geral, temos um caso não tão grande, mas de mesmo mecanismo, que são as brisas do mar. A força motora primária da brisa do mar é o resultado da diferença de temperatura entre a terra e o mar. Quando essa diferença é grande e diurna, podem ser esperadas brisas marinhas relativamente fortes durante as horas da tarde e no começo da noite. As brisas marinhas mais intensas são encontradas naquelas regiões subtropicais secas, ao longo da costa oeste de continentes onde haja um oceano frio. É precisamente nessas regiões que o vento predominante é geralmente fraco e a brisa marinha local é na verdade quase a única fonte de energia eólica por grande parte do ano.
A topografia, ou características físicas do solo, podem influenciar fortemente as características do vento. As montanhas impedem a passagem uniforme dos ventos, o ar canalizado ao redor ou através das aberturas freqüentemente aumenta os ventos fortes locais, ideais para geradores de energia eólica.
3. Conversão da energia eólica
Um aerogerador consiste num gerador elétrico movido por uma hélice, que por sua vez é movida pela força do vento. A hélice pode ser vista como um motor cujo único combustível é o vento.
A quantidade de energia disponível no vento varia de acordo com as estações e as horas do dia. A topografia e a rugosidade do solo também tem grande influência na distribuição de freqüência de velocidade do vento em um único local. Além disso, a quantidade de energia eólica extraível numa região depende das características do desempenho, altura de operação e espaçamento horizontal dos sistemas de conversão de energia eólica instalados.
A quantidade de eletricidade que pode ser gerada pelo vento depende de quatro fatores:
• Da quantidade de vento que passa pela hélice
• Do diâmetro da hélice
• Da dimensão do gerador
• Do rendimento de todo o sistema
As turbinas são, em princípio, instrumentos razoavelmente simples. O gerador é ligado através de um conjunto acionador a um rotor constituído de um cubo e duas ou três pás. O vento aciona o rotor que faz girar o gerador e produzir eletricidade.

4. Tipos de turbinas eólicas
Turbinas eólicas de eixo horizontal: pode ser de uma, duas, três ou quatro pás ou multipás. A de uma pá requer um contrapeso para eliminar a vibração. As de duas pás são mais usadas por serem fortes, simples e mais baratas do que as de três pás. As de três pás, no entanto, distribui as tensões melhor quando a máquina gira durante as mudanças de direção do vento. As multipás não são muito usadas, pois são menos eficientes.
Turbinas eólicas do eixo vertical: não são muito usadas, pois o aproveitamento do vento é menor. As mais comuns são três: Savonius, Darrieus e Molinete.

5. Outras utilizações da força eólica
A) Moenda de milho.
Como a maioria dos moinhos europeus possui pás verticais, elas giram à medida que parte do movimento horizontal do vento é transformada em movimento de rotação das pás. Este movimento é transferido por engrenagens e polias para uma pedra de moenda, que tritura os grãos. Para aproveitar ao máximo a energia do vento, a cobertura do moinho gira automaticamente para ficar de frente para o vento toda vez que ele muda de direção.
B) Barcos à vela.
A maioria dos barcos à vela modernos, têm velas triangulares que podem ser manobradas para captar o máximo da energia do vento. Os barcos egípcios, de cerca de 1.300 a.C., usavam velas quadradas que só podiam aproveitar com eficácia a energia do vento quando este vinha por trás. Por volta de 200 a.C., os navios do mediterrâneo usavam velas que podiam ser manobradas, aproveitando a energia do vento mesmo quando ele não soprava por trás delas.

6. História do uso da energia eólica pelo homem
Uma das primeiras formas de energia conhecida, o vento já era empregado para mover barcos à vela de pano em 3.500 a.C.. Em terra, os primeiros moinhos de vento talvez tenham aparecidos na Pérsia por volta de 700 d.C.. As pás giravam horizontalmente e eram conectadas diretamente a pedras de moenda que triturava grãos.
Durante o fim da Idade Média e o início da Idade Contemporânea, a energia eólica foi bastante usada pelos navegadores e também pelos holandeses para drenar regiões alagadas.
Mas é na segunda metade do século XX que a energia eólica teve um aproveitamento e desenvolvimento mais profundo, no sentido de produzir energia elétrica. Considerada fonte alternativa de energia, ganha destaque pela não agressão ao meio ambiente, causando um aumento pelo interesse nessa fonte de energia (lembrando também que essa procura também é impulsionada pela alta no preço do barril do petróleo). O que atrapalha sua proliferação é o elevado custo para a sua instalação, mas sua fonte é inesgotável.

Como exemplo de aerogeradores construídos, temos:
• (1890-1910) - Dinamarca- 23 m de diâmetro - 3 pás - 200 kW
• (1931) - Rússia - 30 m de diâmetro - 3 pás - 100 kW
• (1941) - EUA- 54 m de diâmetro - 2 pás- 1250 kW
• (1959) - Alemanha - 34 m de diâmetro - 2 pás - 100 kW
• (1978) - EUA (NASA) - 50 m de diâmetro - 2 pás - 200 kW
• (década 80/90) - Brasil (Recife-Ne) -C.Br.Em.Eólica - potencial de 6 000 MW - instalados apenas 21,7 MW (fonte: Ver. Galileu-Ag/2000)

Existem atualmente mais de 20.000 turbinas eólicas em operação no mundo, produzindo mais de 2 bilhões de kWh anualmente.

PRÓ: poluição zero. Pode ser complementar às redes tradicionais.
CONTRA: instável, está sujeita a variações do vento e a calmarias. Os equipamentos são caros e barulhentos

Os Planetas


Planetas são corpos celestes que não tem luz própria, ou seja, dependem da energia irradiada de outros corpos, como as estrelas. O nosso sol é uma grande estrela que mantém todos os planetas, de Mercúrio a Plutão, além de possibilitar a vida terrestre. Os planetas que mais temos informações são os que compõem oficialmente o nosso sistema solar. Já foram detectados outros planetas, inclusive fora do nosso sistema, mas esses ainda estão sob pesquisa. Saiba mais sobre os planetas que fazem parte do nosso sistema solar.

Mercúrio: A maioria das pessoas, e mesmo astrônomos, passaram a vida toda sem ver mercúrio. Isso não porque o planeta seja particularmente opaco, mas porque, na condição de planeta mais próximo do Sol, nunca se distancia da sua luz ofuscante. Mercúrio é afetado pela proximidade do sol, orbitando em velocidade surpreendente. A superfície do planeta é árida, enrugada, repleta de crateras e bastante parecido com a Lua.

Vênus: O planeta é o irmão da Terra, já que tem quase o mesmo tamanho. Vênus é o mais quente dos planetas, apesar de não ser o mais próximo do Sol. Um efeito estufa poderoso afeta o planeta, fazendo com que o calor que o Sol irradia para Vênus permaneça em sua superfície e não volte para o espaço. As fotografias eu foram tiradas da sua superfície são fascinantes. É uma visão do inferno bíblico.

Terra: É a nossa casa. E muito mais do que isso. A Terra é o planeta mais especial de todo o sistema. Além de estar em intensa atividade e mudança física, tem vida e seus componentes básicos. A água, a atmosfera (protegendo das radiações), o clima, tudo contribui para a vida. Além disso, não podemos esquecer de seu satélite, a Lua, outro fator importante para a vida no planeta.

Marte: Por muitos anos, os astrônomos observaram Marte com a visão de que lá encontraríamos vida inteligente. Foi uma expectativa tão grande que muitas pessoas até hoje confundem extraterrestres com marcianos. Enfim, o planeta tem dias com a duração muito semelhante à nossa (apenas 41 minutos mais longo) e dois satélites: Fobos e Deimos.

Júpiter: O maior dos planetas, aliás, maior do que todos os outros juntos! A Terra caberia facilmente 1.300 vezes em seu espaço! Um gigante formado quase que exclusivamente de Hélio e Hidrogênio. Uma de suas características mais marcantes é a grande mancha vermelha, que na verdade é uma gigantesca tempestade de três vezes o tamanho da Terra. Vale a pena lembrar também que o planeta tem 16 luas, entre elas Europa, um mundo congelado que pode Ter um imenso oceano.

Saturno: Sem dúvida o mais belo dos planetas. Saturno sempre foi lembrado pelos seus anéis, que são a sua característica mais marcante. Os anéis são fileiras de minúsculas partículas que circulam em volta do planeta. Engana-se quem pensa que Saturno é o único planeta que tem anéis. Júpiter, Urano e Netuno também tem as camadas de poeira ao redor, porém nenhum com tanta espessura e brilho quanto os de Saturno. Provavelmente eles são resultado de colisões entre satélites. E isso não é o que falta para Saturno. Já foram confirmados 21 satélites e podem existir mais.

Urano: O planeta foi o primeiro a ser descoberto. Em 1781, Herschel avistou Urano, um belo planeta que tem seu eixo inclinado em 98º, o que significa que o planeta segue em sua órbita de lado. Possui 5 satélites, entre eles Miranda, Umbriel e Ariel.

Netuno: O planeta foi descoberto graças a matemática. Ingleses descobriram que Urano estava sendo puxado por alguma força desconhecida. Foram ver e lá encontraram Netuno, esse planeta irmão de Urano, com apenas 3% a menos de tamanho do que o esse. Uma curiosidade sobre Netuno é que uma de suas luas, Tritão, é o objeto mais frio do Sistema Solar. Sua temperatura é de –235ºC, o chamado de zero absoluto.

Plutão: O pequeno planeta é tão diferente dos outros que há poucos anos, astrônomos pensaram em desclassificá-lo, ou seja, não chamar mais Plutão de planeta. Plutão é o menor planeta do sistema solar, tem uma lua (Caronte) com a metade do seu tamanho e distância mínima, tem uma órbita muito inclinada em relação às dos outros planetas, chegando a entrar dentro da órbita de Netuno em algumas épocas.

Os gases do Efeito estufa


EFEITO ESTUFA

A atmosfera e as radiações solares

A atmosfera é uma camada de gases que forma uma região de contato entre a superfície terrestre e o espaço "sem matéria" do universo. A atmosfera é constituída de várias fases e desempenha um papel fundamental na interação da superfície terrestre com o espaço, absorvendo o bombardeamento de diversas partículas e também agindo como filtro das radiações solares incidentes.
As radiações emitidas pelo sol situam-se em praticamente todo o espectro conhecido das radiações eletromagnéticas, e o seu comportamento, quando incidem sobre a terra, é muito complexo. Estas radiações são basicamente absorvidas, refletidas e reemitidas em situações diversas pela atmosfera, pelos oceanos e pela superfície terrestre.
Uma parte desta radiação incidente é absorvida pela superfície da terra e reemitida sob forma também de radiação, porém na faixa das radiações infravermelho (ondas curtas – calor) e devido a esta característica é, também parcialmente, absorvida por alguns gases presentes na atmosfera, aumentando a sua temperatura.
A esta absorção de radiação infravermelha por determinados gases da atmosfera, com o consequente aumento da temperatura, chamamos de EFEITO ESTUFA, sendo este efeito responsável pela manutenção da vida na terra na forma como a conhecemos. Calcula-se que, na ausência destes Gases Efeito Estufa (GEE), a temperatura da terra seria aproximadamente 30°C menor do que a temperatura atual, comprometendo todos os ecossistemas existentes.


Os gases efeito estufa

Os principais gases efeito estufa são : dióxido de carbono – CO2; metano – CH4; óxido nitroso – N2O; hidrofluorcarbonetos – HFC; perfluorcarbonetos – PFC; hexafluoreto de enxofre – SF6. Sendo o CO2 responsável por aproximadamente 50% da composição atual dos GEE e somado ao metano e ao óxido nitroso, responsáveis por aproximadamente 60% dos GEE

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Cenoura


Origem

A cenoura pertence à “ família apiaceae seu nome científico é daucus carota L” trata-se de uma raiz milenar de origem asiática tuberosa e alaranjada, muito conhecida e utilizada desde a época dos gregos e romanos, inicialmente popularizou-se como planta medicinal na Europa, sendo posteriormente trazida para a América.

Tipos de cenoura

Existem várias espécies de cenouras variando a altura das plantas de 35 a 50 cm, com espessuras de 3 a 4 cm e comprimento entre 15 e 22 cm. A tonalidade varia também devido ao clima da região de plantio, as principais culturas são: Nantes, Kuroda, Brasília, Kuronan, Tropical, Prima, Nova Carandaí e Alvorada.
Todas as sementes citadas são comercializadas, mas o consumidor brasileiro tem preferência pela cenoura Nantes, por serem mais lisas e uniformes, sem raízes laterais, sem pigmentação verde ou roxa na parte superior e possuir uma coloração alaranjada intensa.

Propriedades Vitamínicas e medicinais

Possui vitaminas A, C, B2 e B3 é rica em betacaroteno, pouco calórica e com alto teor de fibras, importante para a visão, pele e mucosas, possuem ainda, sais minerais como fósforo, potássio, cálcio, sódio, manganês, níquel, cobre, iodo e magnésio. Tem ação antioxidante que combate aos radicais livres, atuando no desenvolvimento ósseo, possui ácido fólico essencial para o bom funcionamento dos sistemas nervoso e cardiovascular. Auxilia no trânsito intestinal, na redução dos níveis de colesterol do sangue, combate a fadiga, a anemia, má digestão, colite, cálculos biliares, cistite, gota, icterícia possui ação antibacteriana e diurética, age na eliminação de pedras tanto dos rins como da bexiga, e corrige problemas menstruais.
Seu suco diluído em água é excelente para o fígado e para o excessivo funcionamento da tireóide, embeleza e rejuvenesce a pele, protegendo-a contra o aparecimento precoce de rugas, fortalece também cabelos e unhas.

Destaque especial (cegueira noturna)

O uso regular da cenoura é particularmente importante para condutores de veículos, porque tanto o caroteno como a vitamina A estão intimamente associados à visão noturna. A retina do olho consome continuamente matérias clorofílicas amarelo-vermelhas para a formação de um pigmento intensamente vermelho, a púrpura retiniana. Este elemento é decisivamente importante para a capacidade de visão e adaptação à luminosidade. O consumo regular de cenouras aumenta essa capacidade da visão, ao passo que sua carência ocasiona a “cegueira noturna”.

Usos

Uma cenoura pequena ingerida crua ou na forma de saladas, bolos, sucos, cremes refogados e purês, já é suficiente para suprir às necessidades vitamínicas diária.
Importante observar que a cenoura não deve ser descascada, pois seu poder vitamínico está concentrado na superfície.

sábado, 23 de julho de 2011

Biotecnologia


Entende-se por biotecnologia o conjunto de técnicas que envolvem a manipulação de organismos vivos para a obtenção de produtos específicos ou modificação de produtos. A biotecnologia também utiliza o DNA em técnicas de DNA recombinante.

A origem desta palavra é grega: bio = vida; logos = conhecimento e tecnos = práticas em ciência.

Histórico

A biotecnologia é utilizada desde a antiguidade, na produção de pães e bebidas fermentadas, porém este era um processo muito artesanal. Hoje a biotecnologia utiliza técnicas e materiais de ultima geração. Com o aparecimento de estudos em microbiologia (fermentação de bebidas) e biologia molecular (cultura de tecidos), o conhecimento em manipulação de microorganismos e genes tornou possível a produção de diversos medicamentos e alimentos industrializados. Insulina produzida por bactérias geneticamente modificadas e produção de medicamentos a partir de anticorpos monoclonais são exemplos de avanços biotecnológicos.

Área de conhecimento

A biotecnologia engloba conhecimento das áreas de microbiologia, genética, bioquímica, biologia molecular, química e informática. A introdução da informática ajudou na evolução das técnicas permitindo a automação, demonstrando que a ciência e a tecnologia , quando trabalham juntas, trazem muitos benefícios á todos.

Benefícios

Muito do que comemos e utilizamos como medicamentos são obras da biotecnologia. Segundo a Convenção sobre Diversidade Biológica da ONU, biotecnologia significa “qualquer aplicação tecnológica que use sistemas biológicos, organismos vivos ou derivados destes, para fazer ou modificar produtos ou processos para usos específicos.”

Na agricultura, é utilizada em grande escala a produção de organismo transgênicos: adição de um gene que codifica uma característica de interesse no genoma de outra planta. Este gene pode ser de um fungo, uma bactéria e ate de outra planta).

Podemos citar como produtos obtidos através da biotecnologia:

Agricultura
- Mudas de plantas, plantas transgênicas, adubos e pesticidas;

Alimentação
- Cerveja, vinho, pães e queijos

Indústria
- Metais, enzimas, biosensores, biogás, ácidos, etc.

Medicamentos
- Insulina, hormônio de crescimento e outros hormônios, antibióticos e vacinas.

Meio ambiente
- Puruficação da água, tratamento do esgoto e do lixo.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Vegetação


Vegetação é caracterizada como o conjunto de plantas de uma determinada região. Em razão da diversidade climática da Terra, com destaque para a variação da temperatura e umidade, existem coberturas vegetais distintas.

Os principais tipos de vegetação são: deserto, estepe, floresta de coníferas, floresta temperada, floresta tropical, savana, tundra, vegetação de montanha e vegetação mediterrânea.

Deserto: é a vegetação típica de regiões semiáridas, áridas e hiperáridas. A quantidade de chuva é baixíssima, fato que impossibilita o desenvolvimento de vida animal e de vegetação na maior parte dos desertos.

Estepe: o clima predominante é o temperado continental, comum na região central da América do Norte, centro-sul da América do Sul, Ásia Central, leste da Austrália e sul da África. A cobertura vegetal é composta por gramíneas e arbustos de pequeno porte.

Tundra: é a vegetação predominante no extremo norte do Hemisfério Setentrional. A vegetação é composta basicamente por capim e junco. Apresenta baixas temperaturas.


Floresta coníferas: comum das regiões de temperaturas baixas, cujo clima é continental frio ou polar. A maioria das árvores tem folhas em forma de agulha, sendo uma forma de não acumular neve, como, por exemplo, o pinheiro.

Floresta temperada: vegetação típica de regiões de clima temperado, apresentando as quatro estações do ano bem definidas: primavera, verão, outono e inverno. As principais espécies vegetais são carvalhos, faias e bordos.

Floresta tropical: compreende as regiões próximas à linha do Equador. A temperatura média, a umidade e a quantidade de chuvas são bastante elevadas. A fauna e a flora são diversificadas, como o que ocorre na floresta Amazônica, que é a maior floresta tropical do mundo.

Savana: também conhecida como cerrado, esse tipo de vegetação é comum na porção central da América do Sul, norte da América Central, além de áreas da Austrália e do continente africano. As árvores são de pequeno porte e têm o caule torto.

Vegetação de montanha: como o próprio nome diz, essa vegetação é comum em pontos elevados, tais como os Andes, Himalaia, entre outras regiões montanhosas. A vegetação é pouco diversificada, visto que o clima não é propício para o seu desenvolvimento.

Vegetação mediterrânea: a vegetação é composta por árvores de pequeno porte, como, por exemplo, oliveiras e sobreiros.

Créditos de Carbono


Créditos de carbono ou Redução Certificada de Emissões (RCE) são certificados emitidos para uma pessoa ou empresa que reduziu a sua emissão de gases do efeito estufa (GEE).

Por convenção, uma tonelada de dióxido de carbono (CO2) corresponde a um crédito de carbono. Este crédito pode ser negociado no mercado internacional. A redução da emissão de outros gases, igualmente geradores do efeito estufa, também pode ser convertida em créditos de carbono, utilizando-se o conceito de Carbono Equivalente.

Comprar créditos de carbono no mercado corresponde aproximadamente a comprar uma permissão para emitir GEE. O preço dessa permissão, negociado no mercado, deve ser necessariamente inferior ao da multa que o emissor deveria pagar ao poder público, por emitir GEE. Para o emissor, portanto, comprar créditos de carbono no mercado significa, na prática, obter um desconto sobre a multa devida.

Acordos internacionais como o Protocolo de Kyoto determinam uma cota máxima de GEE que os países desenvolvidos podem emitir. Os países, por sua vez, criam leis que restringem as emissões de GEE. Assim, aqueles países ou indústrias que não conseguem atingir as metas de reduções de emissões, tornam-se compradores de créditos de carbono. Por outro lado, aquelas indústrias que conseguiram diminuir suas emissões abaixo das cotas determinadas, podem vender, a preços de mercado, o excedente de "redução de emissão" ou "permissão de emissão" no mercado nacional ou internacional.

Os países desenvolvidos podem estimular a redução da emissão de gases causadores do efeito estufa (GEE) em países em desenvolvimento através do mercado de carbono, quando adquirem créditos de carbono provenientes destes últimos.

Tipos de mercado

A depender contexto do mercado, os tipos de créditos e a forma de comercialização, os preços variam.

O mercado de carbono e o Protocolo de Kyoto

A preocupação com o meio ambiente levou os países da Organização das Nações Unidas a assinarem um acordo que estipulasse controle sobre as intervenções humanas no clima. Este acordo nasceu em dezembro de 1999 com a assinatura do Protocolo de Kyoto. Desta forma, o Protocolo de Kyoto determina que países desenvolvidos signatários, reduzam suas emissões de gases de efeito estufa em 5,2%, em média, relativas ao ano de 1990, entre 2008 e 2012. Esse período é também conhecido como primeiro período de compromisso. Para não comprometer as economias desses países, o protocolo estabeleceu que parte desta redução pode ser feita através de negociação com nações através dos mecanismos de flexibilização.

Um dos mecanismos de flexibilização é o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL). O crédito de carbono do MDL é denominado Redução Certificada de Emissão (RCE) - ou em inglês, Certified Emission Reductions (CER).

Uma RCE corresponde a uma tonelada de Dióxido de carbono equivalente.

Mais informações sobre o processo de geração de CERs e o processo de certificação dos mesmos é apresentado no artigo sobre Mecanismo de Desenvolvimento Limpo.
[editar] O mercado da União Europeia

Os países da União Europeia fizeram um acordo para diminuir emissões de GEE no período entre 2002 e 2007, ou seja, além da diminuição de emissões de GEE entre 2008 e 2012 do Protocolo de Kyoto, esses países desenvolveram outras metas para o período anterior ao Protocolo de Kyoto. O Mercado resultante tem o nome de Regime Comunitário de Licenças de Emissão da União Europeia.

As permissões de emissões das diferentes indústrias podem ser negociadas entre elas. Créditos obtidos a partir de projectos de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) também podem ser usados para diminuir partes das emissões.
[editar] Os mercados voluntários

Grupos e sectores que não precisam diminuir suas emissões de acordo com o Protocolo de Kyoto ou empresas localizadas em países não signatários do Protocolo de Kyoto (como as empresas estadounidenses), tem a alternativa de comercializar reduções de emissões nos chamados mercados voluntários.

Um exemplo de mercado voluntário é o Chicago Climate Exchange (Bolsa do Clima de Chicago).

GEE e os créditos de carbono

Uma tonelada de CO2 equivalente corresponde a um crédito de carbono.

O CO2 equivalente é o resultado da multiplicação das toneladas emitidas do GEE pelo seu potencial de aquecimento global. O potencial de aquecimento global do CO2 foi estipulado como 1. O potencial de aquecimento global do gás metano é 21 vezes maior do que o potencial do CO2, portanto o CO2 equivalente do metano é igual a 21. Portanto, uma tonelada de metano reduzida corresponde a 21 créditos de carbono.

Potencial de aquecimento global dos GEE:

* CO2 - Dióxido de Carbono = 1
* CH4 - Metano = 21
* N2O - Óxido nitroso = 310
* HFCs - Hidrofluorcarbonetos = 140 ~ 11700
* PFCs - Perfluorcarbonetos = 6500 ~ 9200
* SF6 - Hexafluoreto de enxofre = 23900


Contraponto

Algumas correntes defendem a idéia de que os créditos de carbono acabam favorecendo mais ao mercado do que ao ambiente, e outras defendem a idéia de que os mesmos são certificados que autorizam aos países desenvolvidos o direito de poluir. No entanto, cada país tem uma cota máxima de créditos de carbono que pode comprar para cumprir as metas do Protocolo de Kyoto; portanto, o assim chamado "direito de poluir" é limitado.

Para o crédito de carbono as tecnologias reclamadas, pelas nações interessadas, devem passar por uma analise a nível universitário para que fique provado (matematicamente) o que foi ou não lançado na atmosfera.
[editar] Observações

Definição de Créditos de Carbono e das condições para que uma diminuição das emissões ou aumento no sequestro de carbono sejam convertidos em Créditos de Carbono, ou seja em produto de base: conferir Artigo 12.º do Protocololo de Kyoto à Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mundanças no Clima.

O Artigo 12.º, institui o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo. O parágrafo 5.º define que "As reduções de emissões resultantes de cada atividade de projeto devem ser certificadas por entidades operacionais a serem designadas pela Conferência das Partes na qualidade de reunião das Partes deste Protocolo, com base em:

* a)participação voluntária aprovada por cada Parte envolvida;
* b)benefícios reais, mensuráveis e de longo prazo relacionados com a mitigação da mudança do clima, e
* c)reduções de emissões que sejam adicionais as que ocorreriam na ausência da atividade certificada de projeto.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Animais em extinção no Brasil


Lista de mamíferos do Brasil ameaçados de extinção



Bradypus torquatus Desmarest, 1816 – preguiça-de-coleira

Priodontes maximus Kerr, 1792 – tatu-canastra

Tolypeutes tricinctus (Linnaeus, 1758) – tatu-bola

Myrmecophaga tridactyla Linnaeus, 1758 – tamanduá-bandeira

Callithrix argentata leucippe (Thomas, 1922) – sagüi-branco

Callithrix aurita (É. Geoffroy, 1812) – sagüi-da-serra-escuro

Callithrix flaviceps (Thomas, 1903) – sagüi-da-serra

Callithrix humeralifer (É. Geoffroy, 1812) – sagüi-de-santarém

Leontopithecus caissara Lorini & Persson, 1990 – mico-leão-de-cara- preta

Leontopithecus chryssomelas (Kuhl,, 1820) – mico-leão-de-cara-dourada

Leontopithecus chrysopygus (Mikan, 1823) – mico-leão-preto

Leontopithecus rosalia (Linnaeus, 1766) – mico-leão-dourado

Saguinus bicolor (Spix, 1823) – sagüi-de-duas-cores

Saguinus imperator (Goeldi, 1907) – bigodeiro

Callimico goeldii (Thomas, 1904) – mico-de-goeldi

Alouatta belzebul belzebul (Linnaeus, 1766) – guariba-preto

Allouatta fusca (É. Geoffroy, 1812) – bugio

Ateles belzebuth É. Geoffroy, 1806 – macaco-aranha

Ateles paniscus (Linnaeus, 1758) – macaco-aranha-preto

Brachyteles arachnoides (É. Geoffroy, 1806) – mono-carvoeiro

Lagothrix lagotricha (Humboldt, 1812) – macaco-barrigudo

Callicebus personatus (É. Geoffroy, 1812) – guigó

Cebus apella xanthosternos (Wied, 1820) – macaco-prego-do-peito-amarelo

Saimiri vanzolinii Ayres, 1985 – macaco-de-cheiro

Cacajao calvus (I. Geoffroy, 1847) – uacari

Cacajao melanocephalus (Humboldt, 1812) – uacari-preto

Chiropotes albinasus (I. Geoffroy & Deville, 1848) – cuxiú-de-nariz-branco

Chiropotes satanas satanas (Hoffmannsegg, 1807) – cuxiú-preto

Chiropotes satanas utahicki Hershkovitz, 1985 – cuxiú

Pithecia albicans Gray, 1860 – parauacu-branco

Atelocynus microtis (Sclater, 1882) – cachorro-do-mato-de-orelha-curta

Chrysocyon brachyurus (Illiger, 1815) – lobo-guará

Speothos venaticus (Lund, 1842) – cachorro-do-mato-vinagre

Felis colocolo Molina, 1810 – gato-palheiro

Felis concolor Linnaeus, 1771 – onça-parda

Felis pardalis Linnaeus, 1758 – jaguatirica

Felis tigrina Schreber, 1775 – gato-do-mato

Felis wiedii Schins, 1821 – gato-maracajá



Panthera onca (Linnaeus, 1758) – onça-pintada

# Lutra longicaudis (olfers, 1818) – lontra
# Pteronura brasiliensis (Gmelin, 1788) – ariranha
# Mustela africana Desmarest, 1818 – doninha-amazônica
# Eubalaena australis (Desmoulins, 1822) – baleia-franca
# Megaptera novaeangliae (Borowski, 1781) – jubarte
# Pontoporia blainvillei (Gervais e d’Orbigny, 1844) – toninha
# Trichechus inunguis (Natterer, 1883) – peixe-boi
# Trichechus manatus Linnaeus, 1758 – peixe-boi marinho

Blastocerus dichotomus (Illiger, 1815) – cervo-do-pantanal *

# Odocoileus virginianus (Zimmermann, 1780) – cariacu
# Ozotocerus bezoarticus (Linnaeus, 1758) – veado-campeiro
# Abrawayaomys ruschii Cunha & Cruz, 1979
# Juscelinomys candango Moojen, 1965
# Kunsia tomentosus (Lichtenstein, 1830)
# Phaenomys ferrugineus (Thomas, 1894)
# Rhagomys rufescens (Thomas, 1886)
# Wilfredomys oenax (Thomas, 1928)
# Chaetomys subspinosus (Olfers, 1818) – ouriço-preto

Fonte:"Livro Vermelho dos mamíferos brasileiros ameaçados de extinção". Fundação Biodiversitas


Lista oficial do Ibama

MAMMALIA
PRIMATES

# Alouatta belzebul belzebul (Linnaeus, 1766). Família CEBIDAE - guariba.

Alouatta fusca (E. Geoffroy, 1812). Família CEBIDAE - barbado, guariba.

# Ateles belzebuth (E. Geoffoy, 1806). Família CEBIDAE. - macaco-aranha.
# Ateles paniscus (Linnaeus, 1758). Família CEBIDAE. - macaco-aranha.
# Brachyteles arachnoides (E. Geoffoy, 1806). Família CEBIDAE. - muriqui, mono-carvoeiro.
# Cacajao calvus (I. Geoffroy, 1847). Família CEBIDAE. - uacari.
# Cacajao melanocephalus (Humboldt, 1812). Família CEBIDAE - uacari-preto.
# Callicebus personatus (E. Geffroy, 1812). Família CEBIDAE - guigó, sauá.
# Callimico goeldii (Thomas, 1904). Família CALLIMICONIDAE. - calimico.
# Callithrix argentata leucippe (Thomas, 1922). Família CALLITRICHIDAE - sagui.
# Callithrix aurita (Hulboldt, 1812). Família CALLITRICHIDAE - sagui-de-serra-escuro.
# Callithrix flaviceps (Thomas, 1903). Família CALLITRICHIDAE - sagui-da-serra.
# Callithrix humeralifer (E. Geoffroy, 1812). Família CALLITRICHIDAE - sagui.
# Cebus apella xanthosternos (Wied, 1820). Família CEBIDAE - macaco-prego-do-peito-amarelo.
# Chiropotes albinasus (I. Geoffroy & Daville, 1848). Família CEBIDAE - cuxiu-de-nariz-branco.
# Chiropotes satanas utahicki (Hershkovitz, 1985). Família CEBIDAE - cuxiu.
# Chiropotes satanas satanas (Hoffmannesegg, 1807). Família CEBIDAE - cuxiu.
# Lagothrix lagotricha (Humboldt, 1812). Família CEBIDAE - barrigudo.
# Leontopithecus chrysomelas (Kubl, 1620). Família CALLITRICHIDAE - mico-leão-de-cara-dourada.
# Leontopithecus chrysopygus (Mycan, 1823). Família CALLITRICHIDAE - mico-Ieão-preto.
# Leontopithecus rosalia (Linnaeus, 1766). Família CALLITRICHIDAE. - mico- leão-dourado, sagui-piranga.
# Pithecia albicans (Gray, 1860). Família CEBIDAE - parauacú-branco.
# Saguinus bicolor (Spix, 1823). Família CALLITRICHIDAE - soim-de-coleira.
# Saguinus imperator (Goeldi, 1907). Família CALLITRICHIDAE - sagui-bigodeiro.
# Saimiri vanzolinii (Ayres, 1985). Família CEBIDAE - mico-de-cheiro.


CARNIVORA

# Atelicynus microtis (Sclater, 1883). Família CANIDAE - cachorro-do-mato-de-orelha-curta.
# Chrysocyon brachyurus (Illiger, 1815). Família CANIDAE - lobo-guará, lobo-vermelho.
# Felis colocolo (Molina, 1810). Família FELIDAE - gato-palheiro.

Felis concolor (Linnaeus, 1771). Família FELIDAE - sussuarana, onça-parda.

# Felis geoffroyi (d'Orbigny & Gervais, 1844). Família FELIDAE - gato-do-mato.
# Felis pardalis (Linneaus, 1758). Família FELIDAE - jaguatirica.
# Felis tigrina (Schreber, 1775). Família FELIDAE - gato-do-mato.
# Felis wiedii (Schinz, 1921). Família FELIDAE - gato-do-mato, maracajá.
# Grammogale africana (Demarest, 1818). Família MUSTELIDAE - doninha-amazônica.
# Lutra longicaudis (Olfers, 1818). Família MUSTELIDAE - lontra.
# Panthera onca (Linneaus, 1758). Família FELIDAE. - onça-pintada, pintada, canguçu, onça-canguçu, jaguar-canguçu.

Pteronura brasiliensis (Gmelin, 1788). Família MUSTELIDAE - ariranha.

# Speothos venaticus (Lund, 1842). Família CANIDAE - cachorro-do-mato-vinagre.

XENARTHRA

# Bradypus torquartus (Desmarest, 1816). Família BRADYPODIDAE - preguiça-de-coleira.
# Mymercophaga tridactyla (Linnaeus, 1758). Família MYMERCOPHAGIDAE - tamanduá-bandeira.
# Priodontes maximus (Kerr, 1792). Família DASYPODIDAE - tatu-canastra, tatuaçu.
# Tolypeutes tricinctus (Linnaeus, 1758). Família DASYPODIDAE - tatu-bola, tatuapara.

SIRENIA

# Trichechus inunguis (Natterer, 1883). Família TRICHECHIDAE - peixe-boi, guarabá.
# Tiichechus manatus (Linnaeus, 1758). Família TRICHECHIDAE - peixe-boi, peixe-boi-marinho, manati.

CEATACEA

# Eubalena australis (Desmoulins, 1822). Família BALAENIDAE - baleia-franca, baleia-franca-austral.
# Megaptera novaeangliae (Borowaki, 1781). Família BALAENOPTERIDAE - jubarte.
# Potonporia blainvillei (Gervais & d'Orbigny, 1844). Família PONTOPORIDAE - toninho, boto-cachimbo.

RODENTIA

# Abrawayaomys ruschii (Cunha & Cruz, 1979). Família CRICETIDAE.
# Chaetomys subspinosus (Olfers, 1818). Família ERETHIZONTIDAE - ouriço-preto.
# Juscelinomys candango (Moojen, 1965). Família CRICETIDAE.
# Kunsia tomentosus (Lichtenstein, 1830). Família CRICETIDAE.
# Phaenomys ferrugineus (Thomas, 1894). Família CRICETIDAE - rato-do-mato-ferrugíneo.
# Rhagomys rufescens (Thomas, 1886). Família CRICETIDAE - rato-do-mato-laranja.

ARTIODACTYLA

# Blastocerus dichotomus (Illiger, 1815). Família CERVIDAE - cervo-do-pantanal.
# Odocolleus virginianus (Zimmermann, 1780). Família CERVIDAE - caricau.
# Ozotocerus bezoarticus (Linnaeus, 1758). Família CERVIDAE - veado-campeiro.

AVES
TINAMIFORMES

# Crypturellus noctivagus (Wied, 1820). Família TINAMIDAE - jão-do-sul, zabelê, juó.
# Nothura minor (Spix, 1825). Família TINAMIDAE - codorna-mineira, codorna-buraqueira, buraqueira.
# Taoniscus nanus (Tomminck, 1815). Família TINAMIDAE - codorna-buraqueira, perdigão, inhambú-carapé.
# Tinamus solitarius (Vieillot, 1819). Família TINAMIDAE - macuco, macuca.

CICONIIFORMES

# Eudocimus ruber (Linnaeus, 1758). Família THRESKIORNITHIDAE - guará.
# Tigrisoma fasciatum fasciatum (Such, 1825). Família ARDEIDAE - socó-boi.

PHOENICOPTERIFORMES

# Phoenicopterus ruber (Linnaeus, 1758). Família PHOENICOPTERIDAE - ganso-do-norte, ganso-cor-de-rosa, maranhão, flamingo

ANSERIFORMES

# Mergus octosetaceus (Vieillot, 1817). Família ANATIDAE - mergulhão, patão, pato-mergulhão.

FALCONIFORMES

# Accipiter poliogaster (Temminck, 1824). Família ACCIPITRIDAE - tauató-pintado, gavião-pombo-grande.
# Falco deiroleucus (Temminck, 1825). Família FALCONIDAE - falcão-de-peito-vermelho.
# Harpia harpyja (Linnaeus, 1758). Família ACCIPITRIDAE - gavião-real, gavião-de-penacho, uiraçu-verdadeiro, cutucurim, harpia.
# Harpyhaliaetus coronatus (Vieillot, 1817). Família ACCIPITRIDAE - águia-cinzenta.
# Leucopternis lacemulata (Temminck, 1827). Família ACCIPITRIDAE - gavião-pomba.
# Leucopternis polionota (Kaup, 1847). Família ACCIPITRIDAE - gavião-pomba.
# Morphnus guianensis (Daudin, 1800). Família ACCIPITRIDAE - gavião-de-penacho, uiraçu-falso.
# Spizastur melanoleucus (Vieillot, 1816). Família ACCIPITRIDAE - gavião-preto, apacamim, gavião-pato.

GALLIFORMES

# Crax blumerbachii (Spix, 1825). Família CRACIDAE - mutum-do-sudeste.
# Crax fasciolata pinima (Pelzein, 1870). Família CRACIDAE - mutum-de-penacho, mutum-pinima.
# Mitu mitu mitu (Linnaeus, 1766). Família CRACIDAE - mutum-cavalo, mutum-êtê, mutum-da-várzea, mutum-piry, mutum-do-nordeste.
# Penelope jacucaca (Spix, 1825). Família CRACIDAE - jacucaca.
# Penelope obscura bronzina (Hellmayr, 1914). Família CRACIDAE - jacoguossu, jacuaçu.
# Penelope ochrogaster (Pelzein,1870). Família CRACIDAE - jacu-de-barriga-castanha.
# Pepile jacutinga (Spix, 1825). Família CRACIDAE - jacutinga.

CHARADRIIFORMES

# Numenius borealis (Forator, 1772). Família SCOLOPACIDAE - maçarico-esquimó.

COLUMBIFORMES

# Claravis godefrida (Temminck, 1811). Família COLUMBIDAE - pararu, pomba-de-espelho.
# Columbina cyanopis (Pelzeln, 1870). Família COLUMBIDAE - rolinha-de-planalto, rolinha-do-Brasil-central.

PSITTACIFORMES

# Amazona brasiliensis (Linnaeus, 1758). Família PSITTACIDAE - papagaio-de-cara-roxa, chauá.
# Amazona pretrei (Temminck, 1830). Família PSITTACIDAE - chorão, charão, papagaio-da-serra, serrano.
# Amazona rhodocorytha (Salvatori, 1890). Família PSITTACIDAE - chauá-verdadeiro, jauá, acumatanga, camutanga.
# Amazona vinacea (Kuhl, 1820). Família PSITTACIDAE - papagaio-de-peito-roxo, papagaio-caboclo, papagaio-curraleiro, jurueba.
# Anodorhynchus glaucus(*) (Vieillot, 1816). Família PSITTACIDAE - arara-azul-pequena.

Anodorhyncus hyacinthinus (Lalham, 1720). Família PSITTACIDAE - arara-azul-de-lear-grande, araraúna.

# Anodorhyncus leari (Bonaparte, 1857). Família PSITTACIDAE - arara-azul-de-lear.
# Aratinga guarouba (Gmelin, 1877). Família PSITTACIDAE - guaruba, ararajuba.

Cyanopsitta spixii (Wagler, 1832). Família PSITTACIDAE - ararinha-azul.

# Pyrihura cruentala (Wied, 1820). Família PSITTACIDAE - tiriba, fura-mato, cara-suja.
# Pyrihura leucotis (Kuhl, 1820). Família PSITTACIDAE - fura-pato, tiriba-de-orelha-branca.
# Touit melanonota (Wied, 1820). Família PSITTACIDAE - apuim-de-cauda-vermelha.
# Touit surda (Kuhl, 1820). Família PSITTACIDAE - apuim-de-cauda-amarela.
# Triclaria malachitacea (Spix, 1824). Família PSITTACIDAE - sabiá-cica, araçu-aíava.

CUCULIFORME

# Neomorphus geoffroyi dulcis (Snethlage, 1927). Família CUCULIDAE - aracuão, jacu-molambo, jucu-porco, jacu-verde, jacu-taquara.
# Neomorphus geoffroyi geoffroyi (Temminck, 1820). Família CUCULIDAE - jacu-estalo.

CAPRIMULGIFORMES

# Caprimulgos candicans (Pelzeln, 1867). Família CAPRIMULGIDAE - bacurau, rato-branco.
# Eleothreptus anomalus (Gould, 1837). Família CAPRIMULGIDAE - curiangu-do-banhado.
# Macropsalis creagra (Bonaparte, 1850). Família CAPRIMULGIDAE - bacurau, tesoura-gigante.
# Nyctibius leocopterus (Wied, 1821). Família NYCTIBIIDAE - mãe-da-lua.

APODIFORMES

# Phaethomis superciliosus margaretae (Ruschi, 1972). Família TROCHILIDAE - besourão-de-rabo-branco.
# Ranphodon dohrnii (Boucier & Mulsant, 1852). Família TROCHILIDAE - balança-rabo-canela, beila-flor-de-Dohm, besourão.

PICIFORMES

# Campephylus robustus (Lichtenstein, 1819). Família PICIDAE - pica-pau-rei.
# Celeus torquatus tinnunculus (Wagler, 1829). Família PICIDAE - poca-pau-de-coleira.
# Dryocopus galeatus (Temminck, 1822). Família PICIDAE - piuca-pau-de-cara-amarela.
# Jacamaralcyon tridactyla (Vieillot, 1817). Família GALBULIDAE - cuitelão, bicudo, violeiro.

PASSERIFORMES

# Amaurospiza moesta (Hartlaub, 1853). Família EMBERIZIDAE - negrinho-do-mato.
# Alecrituros risoria (Vieillot, 1824). Família TYRANNIDAE - galito, tesoura-de-campo, bandeira-do-campo.
# Anthus nattereri (Sclater, 1878). Família MOTTACILLIDAE - caminheiro-grande.
# Calyptura cristata(*) (Vieillot, 1818). Família CONTINGIDAE - tietê-de-coroa.
# Carduelis yarrellii (Audubon, 1839). Família EMBERIZIDAE - coroinha, pintassilgo-do-nordeste.
# Carpornis melanocephalus (Wied, 1820). Família CONTINGIDAE - sabiá-pimenta.
# Cercomacra carbonaria (Sclater & Salvin, 1873). Família FORMICARLIDAE.
# Clibanornis dendrocolaptoides (Pelzeln, 1859). Família FURNARIIDAE.
# Conothraupis mesoleuca (Berlioz, 1939). Família ENERIZIDAE.
# Cotinga maculata (Müller, 1776). Família COTINGIDAE - crejoá, quiruá, catingá.
# Culioivora caudacuta (Vieillot, 1818). Família TYRANNIDAE - papa-moscas-do-campo.
# Curaeus forbesi (Sclater, 1886). Família ICTERIDAE - anumará.
# Daonis nigripes (Pelzeln, 1856). Família EMBERIZIDAE - saí-de-pernas-pretas.
# Formicivora erythronotos (Hartlaub, 1852). Família FORMICARIIDAE.
# Formicivora iheringi (Hellmayr, 1909). Família FORMICARIIDAE - papa-formiga.
# Gubernatrix cristata (Vieillot, 1817). Família EMBERIZIDAE - cardeal-amarelo.
# Hemitriccus aenigma (Zimmer, 1940). Família TYRANNIDAE.
# Hemitriccus furcatus (Lafresnaye, 1846). Família TYRANNIDAE - papa-moscas-estrela.
# Hemitriccus kaempferi (Zimmer, 1953). Família TYRANNIDAE.
# Herpsilochmus pectoralis (Sclater, 1857). Família FORMICARIIDAE.
# Lodopleuta pipra (Lesson, 1831). Família COTINGIDAE - anambezinho.
# Lipaugus lanioides (Lesson, 1844). Família COTINGIDAE - sabiá-da-mata-virgem, sabiá-do-mato-grosso, sabiá-da-serra, virussu, tropeiro-da-serra.
# Megaxenops parnaguae (Reiser, 1905). Família FURNARIIDAE - bico-virão-de-catinga.
# Merulaxis stresemanni (Sick, 1960). Família RHINOCHYPTIDAE.
# Myadestes leucogenys (Cabanis, 1851). Família TURDIDAE - sabiá-castanho.
# Mirmeciza ruficauda (Wied, 1831). Família FORMICARIIDAE.
# Mirmeciza stictothorax (Todd, 1927). Família FORMICARIIDAE.
# Mymortherula minor (Salvatoti, 1867). Família FORMICARIIDAE. Nome popular: choquinha.
# Neimosia rourei (Cabanis, 1870). Família EMBERIZIDAE - saira-apunhalada.
# Oryzorobus maximiliani (Cabanis, 1851). Família EMBERIZIDAE - bicudo, bicudo-verdadeiro, bicudo-preto.
# Phibaiura fiavirostris (Vieillot, 1816). Família COTINGIDAE - tesourinha.
# Phylloscartes ceciliae (Teixeira, 1987). Família TYRANNIDAE.
# Phylloscartes roquettei (Shethiage, 1928). Família TYRANNIDAE.
# Philydor novaesi (Teixeira & Gonzaga, 1983). Família FURNARIIDAE.
# Piprites pileatus (Temminck, 1822). Família COTINGIDAE - cameleirinho-de-chapéu-preto.
# Platyrinchus leucoryphus (Wied, 1831). Família TYRANNIDAE - patinho-gigante.
# Poecilurus Kollari (Pelzein, 1856). Família FURNARIIDAE.
# Poospiza cinerea (Bonaparte, 1850). Família EMBERIZIDAE - andorinha-do-oco-do-pau, capacetinho-do-oco-do-pau.
# Procnias averano averano (Ilermann, 1783). Família COTINGIDAE - araponga-do-nordeste, guiraponga.
# Pyriglena atra (Swainson, 1625). Família FORMICARIIDAE - papa-formigas.
# Pyroderus scutatus scutatus (Shaw, 1792). Família COTINGIDAE - pavoa, pavão, pavó, pavão-do-mato.
# Rhopornis ardesiaca (Wied, 1831). Família FORMICARIIDAE - papa-formigas-de-gravatá.
# Scytalopus novacapitalis (Sick, 1958). Família RHINOCRYPTIDAE.
# Sporophila falcirostris (Temminck, 1820). Família EMBERIZIDAE - papa-capim, cigarra-verdadeira.
# Sporophila frontalis (Verreaux, 1869). Família EMBERIZIDAE - pichochó, papa-arroz.
# Sporophila palustris (Barrows, 1883). Família EMBERIZIDAE - caboclinho-de-papo-branco.
# Sturnella defilipii (Bonaparte, 1851). Família ICTERIDAE - peito-verrnelho-grande.
# Synallaxis infuscata (Pinto, 1950). Família FURNARIIDAE.
# Tangara fastuosa (Lesson 1831). Família EMBERIZIDAE - pintor-verdadeiro.
# Terenura sicki (Teixeira & Gonzaga, 1983). Família FORMICARIIDAE.
# Thamnomanes lumbeus (Wied, 1831). Família FORMICARIIDAE.
# Thripophaga macroura (Wied, 1821). Família FURNARIIDAE - rabo-amarelo.
# Xanthopsar flavus (Gmelin, 1788). Família ICTERIDAE - pássaro-preto-de-haste-amarela.
# Xiphocolaptes falcirostris (Spix, 1824). Família DENDROCOLAPTIDAE - arapaçu-do-nordeste.
# Xiphocolaptes franciscanus (Sneethlage, 1927). Família DENDROCOLAPTIDAE. Nome popular: arapaçu.
# Xipholena atropurpurea (Wied, 1820). Família COTINGIDAE - anambé-de-asa-branca, cotinga, ferrugem.

REPTILIA
CHELONIA

# Caretta caretta (Linnaeus, 1758). Família CHELONIDAE - cabeçuda, tartaruga-meio-pente.
# Chelonia mydas (Linnaeus, 1758). Família CHELONIDAE - tartaruga-verde.
# Dermochelys coriacea (Linnaeus, 1758). Família DERMOCHELYDAE. Nome popular: tartaruga-de-couro, tartaruga-gigante, tartaruga-de-pele.
# Eretmochelys imbricata (Linnaeus, 1766). Família CHELONIDAE - tartaruga-de-pente.
# Lepidochelys olivacea (Enchscholtz, 1829). Família CHELONIDAE.
# Phrynops hogei (Mertens, 1957). Família CHELONIDAE.

SQUAMATA

# Lachesis muta rhombeata (Wied, 1825). Família VIPERIDAE - surucu-pico-do-jaca, surucucu.

CROCODILIA

# Caiman latirostris (Daudin, 1802). Família CROCODILIDAE - jacaré-de-papo-amarelo.
# Melanosuchus niger (Spix, 1825). Família CROCODILIDAE - jacaréaçu.

4. 0 - AMPHIBIA

# Paratelmatobius gaiageae (Cochran, 1938). Família LEPTODACTYLIDAE.

INSECTA
LEPIDOPTERA - Borboleta

# Dasyophthalma vertebralis(*) (Butler, 1969). Família NYMPHALIDAE.
# Eresia orysice(*) (Geyer, 1832). Família NYMPHALIDAE.
# Eurytides iphitas(*) (Hubner, 1821). Família PAPILIONIDAE.
# Eurytides lysithous harrisianus (Swainson,1822). Família NYMPHALIDAE.
# Eutresis hypereia imeriensis (Brown, 1977). Família NYMPHALIDAE.
# Heliconius nattereii (Felder&Felder,1865). Família NYMPHALIDAE.
# Hyalyris fiammctta(*) (Hewitson, 1852). Família NYMPHALIDAE.
# Hyalyris leptalina leptalina(*) (Felder & Felder, 1865). Família NYMPHALIDAE.
# Hypoleria fallens (Haensch, 1905). Família NYMPHALIDAE.
# Hypoleria mulviana (D'Almeida, 1958). Família NYMPHALIDAE.
# Hypothyris mayl (D'Almeida, 1945). Família NYMPHALIDAE.
# Joiceya praeclara (Talbot, 1928). Família LICAENIDAE.
# Mechanitis bipuncta (Forbes, 1948). Família NYMPHALIDAE.
# Melinaea mnasias (Hewitson, 1855). Família NYMPHALIDAE.
# Huschoneura methymna (Godart, 1819). Família PIERIDAE.
# Napeogenes cyrianassa xanthone (Bates,1862). Família NYMPHALIDAE.
# Orobrassolis orhamentalis (Stichel, 1906). Família NYMPHALIDAE.
# Papilio himeros himeros (Hopffer, 1866). Família PAPILIONIDAE.
# Papilio himeros baia (Rothschild & Jordan, 1906). Família PAPILIONIDAE.
# Papilio zagreus zagreus (Doubleday, 1847). Família PAPILIONIDAE.
# Papilio zagreus neyi (Niepelt, 1909). Família PAPILIONIDAE.
# Papilio zagreus bedoci (LeCerf, 1925). Família PAPILIONIDAE.
# Parides asceanius (Cramer, 1775). Família PAPILIONIDAE.
# Parides lysander mattogrossensis (Talbot, 1928). Família PAPILIONIDAE.
# Perrhybris flava (Oberthur, 1895). Família PIERIDAE.
# Scada Karschina delicata (Talbot, 1932). Família NYMPHALIDAE.

ODONATA - Libélula

# Leptagrion dardanoi (Santos, 1968). Família COENAGRIONIDAE.
# Leptagrion siqueirai (Santos, 1968). Família COENAGRIONIDAE.
# Mecistogaster asticta (Selys, 1860). Família PSEUDOSTIGMATIDAE.
# Mecistogaster pronoti(*) (Sjoestedl, 1918). Família PSEUDOSTIGMATIDAE.

ONYCHOPHORA

# Peripatus acacioi (Marcus & Marcus, 1955). Família PERIPATIDAE.

CNIDARIA

# Millepora nitidae (Verreill, 1868). Família MILLEPORIDAE. Nome popular: coral-de-fogo.

Extinção


Extinção em biologia e ecologia é o total desaparecimento de espécies, subespécies ou grupos de espécies. O momento da extinção é geralmente considerado sendo a morte do último indivíduo da espécie. Em espécies com reprodução sexuada, extinção de uma espécie é geralmente inevitável quando há apenas um indivíduo da espécie restando, ou apenas indivíduos de um mesmo sexo. A extinção não é um evento incomum no tempo geológico - espécies são criadas pela especiação e desaparecem pela extinção.

Apesar de ser atualmente um fato aceito, a idéia da ocorrência de extinções durante a trajetória histórica da vida na Terra, somente recebeu adesão, após a divulgação dos trabalhos de Georges Cuvier. Este naturalista francês ao formular as leis da Anatomia Comparada possibilitou as reconstruções paleontológicas dos organismos que eram conhecidos somente na forma fóssil e que não tinham correspondentes vivos na atualidade, ou seja, extintos. .[1]

A extinção é uma questão de escala geográfica. A extinção local é a extinção de uma população em uma determinada região e não necessariamente de toda a espécie. Isso, em biogeografia, é um fator importante no delineamento da distribuição geográfica das espécies. Eventos de vicariância e de mudanças climáticas, por exemplo, podem levar a extinção local de populações e, assim, configurar os padrões de distribuição das espécies.

Atualmente muitos ambientalistas e governos estão preocupados com a extinção de espécies devido à intervenção humana. As causas da extinção incluem poluição, destruição do habitat, e introdução de novos predadores. Espécies ameaçadas são espécies que estão em perigo de extinção. Extintas na natureza é uma expressão usada para espécies que só existem em cativeiro.

Extinções em massa

Há periódicas extinções em massa, onde muitas espécies desaparecem em um período geológico de tempo. Estes são tratados com mais detalhes no artigo de eventos de extinção. O mais recente evento destes, A extinção K-T no fim do período Cretáceo, é famoso por ter eliminado os dinossauros.

Muitos biólogos acreditam que nós estejamos atualmente nos estágios iniciais de uma extinção em massa causada pelo homem, a extinção em massa do Holoceno. E.O. Wilson, da universidade Harvard, em seu O futuro da vida ( ISBN 0679768114), estima que se continuar a atual taxa de destruição humana da biosfera, metade de todas as espécies de seres vivos estará extinta em 100 anos.

Uma das maiores provas disso é o fato de dois fungos, espécies consideradas livres da extinção, já estarem ameaçadas.

Não há dúvida de que a atividade humana tem aumentado o número de espécies extintas no mundo todo, entretanto, a extensão exata da extinção antrópica permanece controversa.

Veja-se também A sexta extinção: padrões de vida e o futuro da humanidade, de Richard Leakey ( ISBN 0385468091 ).

Extinções em massa são parte fundamental da hipótese do equilíbrio pontuado de Stephen Jay Gould e Niles Eldredge. Veja-se Molduras de tempo: a evolução do equilíbrio pontuado ( ISBN 0691024359 ).

De acordo com um relatório divulgado em março de 2005 pelo secretariado da Convenção sobre Diversidade Biológica, da ONU, a Terra está sofrendo a maior extinção de espécies desde o fim dos dinossauros, 65 milhões de anos atrás. O relatório concluiu que o objetivo definido no ano de 2002 de conter o ritmo de extinção de espécies até 2010 está cada vez mais distante e aponta ainda que a perda de biodiversidade, em vez de se estabilizar, está se acelerando.

Tanto no ambiente marítimo quanto em ambientes terrestres, um número significativo de ecossistemas estão ameaçados. Entre eles, mormente os recifes de coral e as selvas tropicais. Há uma seção especialmente dedicada ao desmatamento, que já destruiu uma média anual de 60 mil quilômetros quadrados, o que corresponderia a duas Catalunhas, desde o ano 2000. Os ecossistemas fluviais e lacustres, por sua vez, encontram-se geralmente em situação ainda mais crítica, já com cerca de 50% das espécies extintas no período 1970-2000.

"Os ecossistemas saudáveis proporcionam os bens e serviços de que os humanos necessitam para o seu bem-estar", aponta o relatório, que sintetiza em 92 páginas os dados científicos mais relevantes sobre a perda de biodiversidade.

* Biodiversidade
* Espécies ameaçadas
* Especiação
* Lista de animais extintos
* Espécies em extinção
* Teoria neutra unificada da biodiversidades

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Evolução / Genética


A teoria de Darwin sobre a seleção natural foi brilhante até onde pôde, mas logo se chocou contra um obstáculo sério. Segundo as observações de Darwin, as características pessoais são passadas dos pais para sua prole em medidas iguais: dessa maneira, uma mãe inteligente e um pai estúpido produziriam filhos de inteligência mediana. Isso colocou um problema para a seleção natural.

Pois ainda que um indivíduo "superior" aparecesse em uma espécie, essa característica superior seria gradualmente diluída através da reprodução. Mesmo Darwin ficou engasgado com isso, e em resposta modificou sua teoria, incorporando a proposição de Lamark de que a forma de criação, assim como a natureza, deve guiar o desenvolvimento individual.

Darwin, entretanto, havia suposto que as mudanças evolucionárias aconteciam gradualmente; essa hipótese logo foi provada falsa. William Bateson, na Inglaterra, e Hugo de Vries, na Holanda, descobriram que as espécies parecem evoluir em passos bruscos e descontínuos, chamados por de Vries, em 1900, de "mutações".

No mesmo ano, Vries se deparou com alguns artigos publicados uma geração anterior pelo monge austríaco Gregor Mendel (1822-1884).

Embora esse trabalho tivesse sido ignorado durante sua vida, Mendel, trabalhando com simples pés de ervilhas, tinha levado a cabo a descoberta de leis da hereditariedade que revolucionariam a biologia e traçariam as bases da genética.

Por sete anos, de 1856 a 1863, Mendel cruzou e produziu híbridos de plantas com características distintas - plantas altas com plantas anãs, ervilhas amarelas com ervilhas verdes e assim por diante.

Ele observou com surpresa que tais características não são diluídas nem resultam em meio-termo, mas se mantêm distintas: o rebento híbrido de uma planta alta e de uma anã era sempre alto, não de tamanho médio.


Ervilhas amarelas cruzadas com ervilhas verdes produziam ervilhas amarelas, em vez de ervilhas verde-amareladas.

E, ainda mais interessante, quando Mendel miscigenava os híbridos altos, a geração seguinte retinha as características distintivas encontradas nas plantas "avós": a maioria era alta, porém mais ou menos um quarto delas eram anãs.

Da mesma forma, a terceira geração de plantas do cruzamento amarelo/verde eram 75 por cento amarelas e 25 por cento verdes.

Mendel logo deduziu a matemática por trás desse fenômeno. As plantas, como os mamíferos, têm dois "pais" e cada um aparentemente contribui com características (alta ou anã, amarela ou verde) para as gerações subseqüentes.

Portanto, embora a característica de tamanho pequeno possa desaparecer na segunda geração, ela vai aparecer em alguns indivíduos da terceira; dessa maneira, a segunda geração (híbridos altos) deve ainda conter "instruções" para produzir rebentos pequenos. De fato, tais instruções devem vir em pares, um par de cada pai, e um elemento do par é passado para cada rebento da terceira geração.

Mendel chamou isso de "lei da segregação": características herdadas são passadas igualmente por cada um dos pais, e, em vez de se misturarem, elas se mantêm separadas.

Isto é, cada uma das características é gerada por um par de instruções, com as instruções «dominantes" determinando a aparência da prole e as instruções "recessivas" mantidas latentes. (As características recessivas aparecem somente quando ambos os fatores em um par são recessivos.)

Além disso, de acordo com a "lei da variação independente" de Mendel, a contribuição de cada pai com um fator é algo governado pelas leis da probabilidade - fatores dominantes não têm maior probabilidade de serem passados adiante do que os recessivos. Características herdadas também são independentes: as instruções para altura não têm nada a ver com as instruções para a cor.

Embora a questão da hereditariedade seja geralmente bem mais complicada do que o cruzamento de ervilhas, Mendel havia se deparado com um princípio genético fundamental.

Tão logo as descobertas de Mendel foram cruzadas com a biologia da célula, a genética emergiu como um novo campo. Com o melhoramento dos microscópios, os biólogos foram capazes de observar que as células se reproduzem dividindo-se em duas, e que cada célula resultante herda metade de cada cromossomo do original. Em idos de 1870, foi também descoberto que, quando um esperma fertiliza um ovo, os cromossomos se combinam.

Essas duas observações juntas explicam o mecanismo básico da hereditariedade. Os "fatores" de Mendel foram eventualmente renomeados de genes', e descobriu-se que cada par de cromossomos em uma célula carrega vários pedaços de informação genética.

De um modo geral, a genética abriu caminho para uma linha darwiniana modificada: a evolução se processa algumas vezes por mutação súbita, com as novas características sendo passadas geneticamente, mas principalmente pela variação genética natural (recombinação de genes).

Em cada caso, a natureza "seleciona" as mudanças favoráveis à sobrevivência e rejeita as mudanças que não são para melhor (como são geralmente as mutações radicais).

Quimioterapia


O termo quimioterapia refere-se ao tratamento de doenças por substâncias químicas que afetam o funcionamento celular. Popularmente, o termo refere-se à quimioterapia antineoplásica, um dos tratamentos do câncer onde são utilizadas drogas antineoplásicas.

Agentes quimioterápicos também podem ser utilizados para o tratamento de doenças autoimunes, tais como a esclerose múltipla e a artrite reumatóide. Podem ser utilizados, ainda, para supressão de rejeições a transplantes diversos (imunossupressão).
História

O uso de substâncias químicas e drogas como medicação data na época do médico persa, Muhammad ibn Zakarīya Rāzi (ou Rasis), que no século X introduziu o uso de substâncias químicas como ácido sulfúrico, cobre, mercúrio, sais de arsênico, sal amoníaco, ouro, cré, argila, coral, pérola, alcatrão, betume e álcool para propósitos médicos.[1]

A primeira droga usada para a quimioterapia do câncer, entretanto, data por volta do século XX, através de uma substância que não foi primeiramente usada com este propósito. O gás mostarda foi usado na guerra química durante a Primeira Guerra Mundial e foi estudada posteriormente durante a Segunda Guerra Mundial. Durante uma operação militar na Segunda Guerra Mundial, um grupo de pessoas foram expostas acidentalmente ao gás mostarda e posteriormente descobriu-se que ela tiveram uma diminuição na contagem de leucócitos do sangue. Foi então deduzido que um agente que danificava rapidamente o crescimento de leucócitos deveria ter um efeito similar no câncer. Depois disto, na década de 1940, muitos pacientes com linfoma avançado receberam a droga por via intravenosa, ao invés de inalar o gás. A melhora destes pacientes, embora temporária, foi notável. Esta experiência levou a pesquisas com outras substâncias que tinham efeito similar contra o câncer. Como resultado, muitas outras drogas foram sendo desenvolvidas no tratamento contra o câncer.

Princípio

Câncer é um crescimento descontrolado de células de um tecido que invadem, se locomovem ou fazem a metástase e destroem, localmente e à distância, outros tecidos sãos do organismo. Em outras palavras, câncer é o termo que se emprega para definir um grupo de enfermidades com um denominador comum: a transformação da célula normal em outra que se comporta de maneira muito perigosa para o corpo humano. Também utiliza-se a palavra neoplasia mas esta , assim como a definçãotumor, pode significar uma série de afecções benignas.

Muitas das drogas quimioterápicas trabalham prejudicando a mitose celular (veja também divisão celular), efetivamente, afetando as células de crescimento rápido. Como estas drogas causam danos celulares, elas são chamadas de citotóxicas ou citotásticas. Algumas destas drogas levam a célula à apoptose (também chamada de morte celular programada). Isto significa que outras células de divisão rápida como aquelas responsáveis pelo crescimento do cabelo e substituição do epitélio da parede do intestino são também afetadas. Entretanto, algumas drogas têm efeitos colaterais menores que outras, possibilitando ao médico ajustar o tratamento, trazendo vantagens aos pacientes.

Como a quimioterapia afeta a divisão celular, tumores com alto grau de crescimento (como leucemia mielóide aguda e linfomas agressivos, incluindo Linfoma de Hodgkin, são mais sensíveis a este tratamento, pois apresentam uma grande proporção de células-alvos sofrendo divisão celular. Já os tumores com baixo grau de crescimento, como os linfomas indolentes, têm uma tendência a responder mais modestamente à quimioterapia.

Drogas afetam tumores "jovens" (mais diferenciados) mais efetivamente, porque os mecanismos que regulam o crescimento celular estão mais preservados. Com a posterior geração de tumores celulares, a diferenciação é perdida, o crescimento torna-se menos regulado e os tumores tornam-se menos responsivos à maioria de agentes quimioterápicos. Perto do centro de tumores sólidos, a divisão celular cessa, tornando-os insensíveis à quimioterapia. Outro problema com os tumores sólidos é o fato dos agentes quimioterápicos geralmente não atingirem o núcleo, ou seja, o centro do tumor. Soluções para estes problemas incluem a radioterapia e a cirurgia criada por uma bauer.

Com o tempo, a células cancerígenas tornaram-se mais resistentes ao tratamento de quimioterapia. Recentemente, cientistas identificaram pequenas bombas na área de superfície das células cancerígenas que movem ativamente a quimioterapia de dentro da célula para fora. Pesquisas com a glicoproteína-P e outras bombas efluentes de quimioterapia estão em andamento, assim como medicamentos que inibem a função da p-glycoproteína, que estão sendo testados desde junho de 2007.
[editar] Tipos de quimioterapia

* Poliquimioterapia: É a associação de vários citotóxicos que atuam com diferentes mecanismos de ação, sinergicamente, com a finalidade de diminuir a dose de cada fármaco individual e aumentar a potência terapêutica de todas as substâncias juntas. Esta associação de quimioterápicos costuma ser definida segundo o tipo de fármacos que formam a associação, dose e tempo de administração, formando um esquema de quimioterapia.
* Quimioterapia adjuvante: É a quimioterapia que se administra geralmente depois de um tratamento principal, como por exemplo, a cirurgia, para diminuir a incidência de disseminação a distância do câncer.
* Quimioterapia neoadjuvante ou de indução: É a quimioterapia que se inicia antes de qualquer tratamento cirúrgico ou de radioterapia, com a finalidade de avaliar a efetividade in vivo do tratamento. A quimioterapia neoadjuvante diminui o estado tumoral, podendo melhorar os resultados da cirurgia e da radioterapia e, em alguns casos, a resposta obtida para chegar à cirurgia, é fator prognóstico.
* Radioquimioterapia concomitante: Também chamada quimioradioterapia, costuma ser administrada em conjunto com a radioterapia, com a finalidade de potencilizar os efeitos da radiação ou de atuar especificamente com ela, otimizando o efeito local da radiação.

Tipos de Medicamentos

Agentes alquilantes

Agentes alquilantes são chamados assim porque têm poder de adicionar um grupo alquila a diversos grupos eletronegativos do DNA celular (célula neoplásica e sadia), desta maneira alterando ou evitando a duplicação celular. O primeiro deles a ser usado foi a Cisplatina.

* Mostardas nitrogenadas: Mecloretamina, Ciclofosfamida, Ifosfamida, Melfalam e Clorambucil.
* Etileniminas e metilmelaminas: Tiotepa e Hexametilmelamina.
* Alquilsulfonatos: Bussulfano
* Nitrosuréias: Carmustina (BCNU) e Estreptozocina.
* Triazenos: Dacarbazina e Temozolomida
* Complexos de Platina: Cisplatina, Carboplatina, Oxaliplatina

Antimetabólitos

Um antimetabólito é uma substância com estrutura similar ao metabólito necessário para reações bioquímicas normais. O antimetabólito compete com o metabólito e portanto inibe a função normal da célula, incluindo a divisão celular. Podem ser de três tipos:

* Análogos do ácido fólico - Inibe a formação do tetrahidrofolate, essencial para a síntese de purina e pirimidina, pela inibição da dihidrofolate redutase (exemplos Metotrexato, Trimetoprim e Pirimetamina.
* Análogo da purina - Azatioprina (muito usada em controle de reijeições a transplantes), Mercaptopurina, Tioguanina, Fludarabina, Pentostatina e Cladribina.
* Análogos da pirimidina - 5-Fluorouracil, Gencitabina, Floxuridina e Citarabina

Inibidores Mitóticos

* Alcalóides da Vinca são agentes antimitóticos e sob os microtúbulos. Eles são produzidos sinteticamente e usados como drogas na terapia do câncer e como drogas imunosupressivas. São eles a Vimblastina, Vincristina, Vindesina e Vinorelbina.
* Terpenóides: Extraído da planta Taxus brevifolia (ou Teixo do Pacífico), o Taxane é usado para produzir sintéticamente drogas como o Paclitaxel e Docetaxel.

Antibióticos anti-tumorais

Antibióticos antitumorais ou "antibióticos citotoxicos" são drogas que inibem e combatem o desenvolvimento do tumor.

* Antraciclinas: Daunorrubicina, Doxorrubicina, Epirubicina, Idarubicina, Mitoxantrona, Pixantrona, Valrubicina
* Streptomyces: Actinomicina, Bleomicina, Mitomicina, Plicamicina
* Hidroxiuréia

Inibidores da Topoisomerase

Topoisomerases são enzimas isomerases que atuam sobre a topologia do DNA. Inibição das topoisomerases Tipo I e Tipo II interferem tanto na transcrição quanto na replicação do DNA controlando o superenrolamento do DNA.

* Alguns inibidores da topoisomerase tipo I incluem as camptothecinas: Irinotecam e Topotecam.
* Examplos de inibidores do tipo II incluem Amsacrina, Etoposida, Etoposida fosfato, e Teniposida. Estes são derivados semi-sintéticos da podofilotoxinas, alcalóides presentes na raiz da Podophyllum peltatum.

Terapia hormonal

Muitos tumores malignos respondem a Terapia hormonal. Rigorosamente falando, isto não é uma quimioterapia. Câncer surgido em certos tecidos, incluindo mamário e prostático, podem ser inibidos ou estimulados por mudanças apropriadas no balanço hormonal.

* Esteróides (exemplo dexametasona) pode inibir o crescimento tumoral ou a associação edema, e pode regredir linfonodos malignos. Dexametasona é também um antiemético, por isso pode ser usado com a quimioterapia citotóxica até se não tiver um efeito direto no câncer.
* Câncer de próstata é frequentemente sensível a Finasterida, um agente que bloqueia a conversão periférica da testosterona em dihidrotestosterona.
* Câncer de mama as células geralmente expressam receptor de estrogêno e/ou progesterona. Inibindo a produção (com Inibidor da aromatase) ou acionando (com Tamoxifeno) esses hormônios podem ser usados com adjuvantes na terapia.
* Agonista do Hormônio libertador de Gonatropina (ou GnRH, do inglês "Gonadotropin-releasing hormone agonists"), como por exemplo Goserelina possui um efeito negativo feedback paradoxal seguido pela inibição da liberação do Hormônio folículo-estimulante (ou FSH, do inglês "Follicle-Stimulating Hormone") e Hormônio luteinizante (ou LH, do inglês "Luteinizing Hormone"), quando dado continuamente.

Alguns outros tumores também são homônio-dependente, embora o específico mecanismo ainda seja pouco evidente.

Anticorpos monoclonais

Um anticorpo monoclonal (ou Mab, do inglês Monoclonal antibody) é um anticorpo homogêneo produzido por uma célula híbrida produto da fusão de um clone de linfócitos B descendente de uma só e única célula mãe e uma célula plasmática tumoral. A terapia anticorpo monoclonal pode ser usada contra o câncer, o principal objetivo é simular o sistema imune do paciente para atacar as células do tumor maligno e prevenir seu crescimento pelo bloqueamento de receptores específicos da célula. Exemplos: Trastuzumab, Cetuximab e Rituximab.

Efeitos Colaterais

O tratamento quimioterápico pode deteriorar fisicamente os pacientes com câncer. Alguns pacientes podem apresentar alguns destes efeitos colaterais ou até nenhum deles. Os efeitos colaterias dependem do agente quimioterápico e os mais importantes são:

* Alopécia ou queda de cabelo: É o efeito colateral mais visível devido a mudança da imagem corporal e que mais afecta psicologicamente aos enfermos, sobretudo as mulheres. Entretanto isto depende da quantidade e intensidade da dose e não ocorre em todos os casos. Depois de 4 a 6 semanas o cabelo volta a crescer.
* Náuseas e vômitos: Podem ser aliviados com antieméticos ou melhor com antagonistas dos receptores tipo 3 da serotonina. Alguns estudos e grupos de pacientes manifestam que o uso da maconha, droga produzida a partir da planta Cannabis sativa, durante a quimioterapia reduz de forma importante as náuseas e os vômitos e que aumenta o apetite.
* Diarréia
* Prisão de ventre ou obstipação ou constipação intestinal
* Anemia: Devido a destruição da medula óssea, que diminui o número de glóbulos vermelhos ao igual que a inmunodepressão e hemorragia. As vezes há que se recorrer à transfusão de sangue ou a administração da eritropoetina.
* Infecções: Devido a diminuição do número de leucócitos, responsáveis pela defesa contra microrganismos.
* Hemorragia: Devido a diminução do número de plaquetas pela destruição da medula óssea.
* Tumores secundários
* Cardiotoxicidade: A quimioterapia aumenta o risco de enfermedades cardiovasculares (exemplo: adriamicina).
* Hepatotoxicidade
* Nefrotoxicidade
* Síndrome da lise tumoral: Ocorre com a destruição pela quimioterapia das células malignas de grandes tumores como os linfomas. Este grave efeito colateral pode ser prevenido no início do tratamento com diversas medidas terapêuticas.

Radioterapia


A radioterapia é um método capaz de destruir células tumorais, empregando feixe de radiações ionizantes. Uma dose pré-calculada de radiação é aplicada, em um determinado tempo, a um volume de tecido que engloba o tumor, buscando erradicar todas as células tumorais, com o menor dano possível às células normais circunvizinhas, à custa das quais se fará a regeneração da área irradiada.

As radiações ionizantes são eletromagnéticas ou corpusculares e carregam energia. Ao interagirem com os tecidos, dão origem a elétrons rápidos que ionizam o meio e criam efeitos químicos como a hidrólise da água e a ruptura das cadeias de ADN. A morte celular pode ocorrer então por variados mecanismos, desde a inativação de sistemas vitais para a célula até sua incapacidade de reprodução.

A resposta dos tecidos às radiações depende de diversos fatores, tais como a sensibilidade do tumor à radiação, sua localização e oxigenação, assim como a qualidade e a quantidade da radiação e o tempo total em que ela é administrada.

Para que o efeito biológico atinja maior número de células neoplásicas e a tolerância dos tecidos normais seja respeitada, a dose total de radiação a ser administrada é habitualmente fracionada em doses diárias iguais, quando se usa a terapia externa.


Radiossensibilidade e radiocurabilidade
A velocidade da regressão tumoral representa o grau de sensibilidade que o tumor apresenta às radiações. Depende fundamentalmente da sua origem celular, do seu grau de diferenciação, da oxigenação e da forma clínica de apresentação. A maioria dos tumores radiossensíveis são radiocuráveis. Entretanto, alguns se disseminam independentemente do controle local; outros apresentam sensibilidade tão próxima à dos tecidos normais, que esta impede a aplicação da dose de erradicação. A curabilidade local só é atingida quando a dose de radiação aplicada é letal para todas as células tumorais, mas não ultrapassa a tolerância dos tecidos normais.


Indicações da radioterapia
Como a radioterapia é um método de tratamento local e/ou regional, pode ser indicada de forma exclusiva ou associada aos outros métodos terapêuticos. Em combinação com a cirurgia, poderá ser pré-, per- ou pós-operatória. Também pode ser indicada antes, durante ou logo após a quimioterapia.

A radioterapia pode ser radical (ou curativa), quando se busca a cura total do tumor; remissiva, quando o objetivo é apenas a redução tumoral; profilática, quando se trata a doença em fase subclínica, isto é, não há volume tumoral presente, mas possíveis células neoplásicas dispersas; paliativa, quando se busca a remissão de sintomas tais como dor intensa, sangramento e compressão de órgãos; e ablativa, quando se administra a radiação para suprimir a função de um órgão, como, por exemplo, o ovário, para se obter a castração actínica.


Fontes de energia e suas aplicações
São várias as fontes de energia utilizadas na radioterapia. Há aparelhos que geram radiação a partir da energia elétrica, liberando raios X e elétrons, ou a partir de fontes de isótopo radioativo, como, por exemplo, pastilhas de cobalto, as quais geram raios gama. Esses aparelhos são usados como fontes externas, mantendo distâncias da pele que variam de 1 centímetro a 1 metro (teleterapia). Estas técnicas constituem a radioterapia clínica e se prestam para tratamento de lesões superficiais, semiprofundas ou profundas, dependendo da qualidade da radiação gerada pelo equipamento.

Os isótopos radioativos (cobalto, césio, irídio etc.) ou sais de rádio são utilizados sob a forma de tubos, agulhas, fios, sementes ou placas e geram radiações, habitualmente gama, de diferentes energias, dependendo do elemento radioativo empregado. São aplicados, na maior parte das vezes, de forma intersticial ou intracavitária, constituindo-se na radioterapia cirúrgica, também conhecida por braquiterapia.