SISTEMA ENDÓCRINO:
Esse sistema é caracterizado pela atividade hormonal.
Hormônios se constituem em secreções de glândulas ou de células isoladas que, uma vez lançadas na circulação sanguínea, vão atuar à distância, em estruturas ou órgãos especiais, desencadeando uma atividade qualquer ou, ao contrário, inibindo-a.
Desse conceito tiramos duas conclusões:
1º. – Os hormônios procedem como mensageiros químicos que têm endereço certo para atuar, o que justifica o nome de órgão-alvo dado à estrutura específica sobre a qual age determinado hormônio.
2º. – No órgão-alvo tem de haver alguma coisa, não existente nos demais órgãos, que explique a especificidade da ação hormonal. E, com efeito, está provado hoje, que essa especificidade é devida à presença de quimio-receptores moleculares exclusivos, situados na membrana plasmática das células sobre as quais tem ação aquele hormônio.
Assim, o hormônio se fixa à membrana plasmática das células do órgão-alvo e, em seguida, é transportado ao meio intra-celular, onde exercerá sua atividade. Nas células dos demais órgãos, não havendo os quimio-receptores moleculares, o hormônio passa direto e nelas não penetra para executar sua ação.
Em sua maioria os hormônios são formados por proteínas ou lipídios.
GLÂNDULAS ENDÓCRINAS:
O que caracteriza uma glândula endócrina é a ausência de canal excretor. Assim, o produto do seu trabalho não pode ser eliminado para o meio extra-glandular por via canalicular. Nesse caso, os próprios vasos sanguíneos que irrigam a glândula absorvem as suas secreções e as transportam até o órgão-alvo.
No corpo humano distinguem-se as seguintes glândulas endócrinas:
Hipófise ou Pituitária – Tireóide – Paratireóides – Supra-renais ou Adrenais – Pâncreas – Gônadas – Epífise ou Glândula Pineal e Timo.
Juntamente com o Sistema Nervoso, o Sistema Endócrino promove uma espécie de coordenação entre todos os demais sistemas do organismo, uma verdadeira integração entre as funções de nutrição, metabolismo, circulação, excreção e reprodução. Por isso, as glândulas endócrinas e o sistema nervoso constituem os chamados Sistemas Integradores. Entretanto, os hormônios atuam de forma lenta e duradoura, enquanto o sistema nervoso atua de forma rápida e passageira.
Hipófise ou Pituitária:
A hipófise ou pituitária é uma pequenina glândula situada abaixo do hipotálamo e ligada a ele por um pedículo de estrutura nervosa. A porção posterior da glândula também possui tecido nervoso, sendo conhecida como neuro-hipófise ou lobo posterior da hipófise. A parte anterior da glândula não é formada de tecido nervoso, mas sim de tecido glandular e se constitui na adeno-hipófise ou lobo anterior da hipófise.
Os hormônios liberados pela neuro-hipófise são, na verdade, são hormônios produzidos pelas células do hipotálamo, que descem ao longo dos axônios dos neurônios do hipotálamo, através do pedículo da hipófise, e se armazenam no lobo posterior da glândula, para serem lançados no sangue.
Os hormônios da adeno-hipófise são efetivamente produzidos e liberados pelo lobo anterior da hipófise, e só são liberados na corrente sanguínea, sob o controle e estímulo de alguns hormônios hipotalâmicos conhecidos como “hormônios liberadores”.
A – Hormônios da Adeno-Hipófise:
Hormônio do Crescimento – É também chamado hormônio somatotrófico ou STH (somatotrophic hormone). Produzido durante a infância e adolescência, atua sobre as células do tecido cartilaginoso, ósseo e muscular, contribuindo para o crescimento do indivíduo. A sua produção deficiente na infância acarreta o nanismo (dimensão reduzida do corpo). A sua produção exagerada leva ao gigantismo. Na idade adulta, a presença desse hormônio na circulação determina a acromegalia, doença grave, com desenvolvimento anormal das extremidades (mãos, pés, queixo, nariz, testa etc).
Hormônio Tireoestimulante – O TSH (thyroid stimulating hormone) é o ativador da glândula tireóide, cujos hormônios têm notável desempenho no desenvolvimento físico e psíquico das pessoas.
Hormônio Adrenocorticotrófico – Este é o ACTH ( adrenalcortictrophic hormone), que atua sobre o córtex das glândulas supra-renais, estimulando-o na produção dos corticosteróides, hormônios da mais alta importância na fisiologia do nosso organismo.
Hormônios Gonadotróficos – São hormônios que atuam sobre as glândulas sexuais ou gônadas. Compreendem o FSH (follice stimulating hormone) ou hormônio folículo estimulante, e o LH (luteinizing hormone) ou hormônio luteinizante. Na mulher o FSH estimula a maturação dos óvulos no interior dos folículos de Graaf, nos ovários e, indiretamente, participa da regulação dos ciclos menstruais, pois incentiva os ovários na produção de hormônios que preparam o útero para a gravidez ou para a menstruação. No homem, o FSH ativa a formação de espermatozóides nos testículos. Já o LH nas mulheres induz à ovulação e à formação do corpo amarelo no ovário. Este último, por seu turno, produz a progesterona, que também atua no ciclo menstrual. E, assim, o LH tal como o FSH, têm ação indireta sobre a regulação da menstruação.
No homem, o LH funciona estimulando as células intersticiais de Leyding, nos testículos, a uma maior produção de hormônios masculinos, responsáveis pela virilidade do indivíduo.
Hormônio Prolactina – É um hormônio que, sob determinadas condições, desencadeia a secreção de leite na glândulas mamárias. Ao final de uma gravidez, a mulher possui na circulação sanguínea determinados hormônios que “preparam” as células das glândulas mamárias para receberem a prolactina, com sua ação estimulante da lactação. Embora a mulher não-grávida e até mesmo os homens produzam a prolactina, neles ela não funciona pela falta daquelas condições especiais que preparam o seu órgão-alvo.
B – Hormônios Hipotalâmicos liberados pela Neuro-Hipófise:
Hormônio Ocitocina – É um hormônio que provoca contrações fortes da musculatura uterina durante e logo após o parto. Além disso, atua sobre as fibras musculares lisas que circundam as glândulas mamárias, promovendo a contração das mesmas, do que resulta a compressão dessas glândulas e a ejeção do leite. Observe, portanto, que a produção do leite depende da prolactina (atividade do lobo anterior da hipófise), mas a eliminação dele fica na dependência da ocitocina (atividade hipotalâmica e do lobo posterior da hipófise).
Hormônio Antidiurético – Sua sigla é ADH (anti-diuretic hormone). Tem atuação sobre os rins, incentivando o mecanismo de reabsorção da água nos túbulos contornados distais. A deficiência desse hormônio na corrente sanguínea acarreta uma exagerada diurese (grande quantidade de urina, chegando até 20 litros diários, quando o normal fica em cerca de 1,5 litro). A grande perda de água provoca desidratação e sede intensa. O sangue fica mais concentrado e, consequentemente, a taxa de glicose parece mais elevada. Pode ocorrer eliminação de glicose na urina, uma vez que a reabsorção tubular, que envolve também reabsorção de glicose está prejudicada. Todo esse conjunto de sintomas e sinais lembra muito o quadro clínico da diabete melito (diabete verdadeira). Contudo, não passa de um falso quadro de diabete, ao qual se deu o nome de diabete insípida.
Tireóide:
É uma glândula de tamanho médio cujo formato lembra o de uma borboleta. O que corresponde a cada asa da borboleta é um lobo da glândula. E o corpo da borboleta é representado pelo istmo da tireóide. Ela se situa na base do pescoço, à frente da traquéia.
Ao microscópio, a tireóide revela uma estrutura com grande número de vesículas ou folícolos contendo uma substância gelatinosa chamada colóide. As células epiteliais que forram internamente esses folículos produzem os hormônios tireoideanos. Esses hormônios, lançados na circulação sanguínea, vão estimular as reações do metabolismo celular em todo o organismo, pois incrementam a produção das enzimas de oxirredução que agem no piruvirato, no ciclo de Krebs e na cadeia respiratória.
A tireóide produz dois hormônios principais: o T3 (triiodotironina) e o T4 (tetraiodotironina), que têm sua produção dependente do estímulo da hipófise, através do TSH. Para a produção dos seus hormônios a tireóide nescessita de iodo. O excesso de produção dos hormônios tireoideanos acarreta o hipertireoidismo. Já que o metabolismo fica exagerado, a pessoa emagrece e se mostra constantemente agitada, nervosa, com insônia, tem pesadelos à noite e pode revelar o bócio hipertireoideo (papeira) por excesso de hormônios nos folículos tireoideanos. Muitas vezes ocorre também a exoftalmia (olhos arregalados). A deficiência funcional da tireóide ocasiona o hipotireoidismo. A pessoa fica gorda, mole, tem fala e gestos vagarosos, com raciocínio igualmente lento. Se a doença ocorre ainda na infância, pode acarretar retardo mental. Nesse caso também pode aparecer o bócio hipertireoideo, que sucede em virtude do aumento dos folículos, na tentativa de produzir mais hormônios.
Mais recentemente, descobriu-se que a tireóide segrega um outro hormônio – a calcitonina – que age no controle do metabolismo do cálcio, contrabalançando, por ação oposta, a atividade do hormônio das paratireóides.
Paratireóides:
São quatro pequeninas glândulas situadas nos ângulos posteriores da tireóide. Produzem a paratirina ou paratoormônio, que estimula a absorção dos sais de cálcio ao nível do intestino, incentiva a reabsorção dos íons de cálcio nos túbulos renais e, por fim, retira parte dos sais de cálcio dos ossos para lançá-lo no sangue. Dessa maneira, o paratormônio trabalha em todos os sentidos com o fim de aumentar a taxa de cálcio na circulação sanguínea. Isso é importante porque os íons de cálcio desempenham relevantes papéis no organismo, sendo imprescindíveis nos mecanismos de coagulação sanguínea, contração muscular etc.
Na deficiência do paratormônio, o indivíduo entra em hipocalcemia (diminuição de cálcio no sangue). Notadamente em crianças, isso pode levar a contrações espasmódicas dos músculos e convulsões, que caracterizam o quadro clínico da tetania.
Já, ao contrário, a hiperfunção paratireoideana conduz a uma acentuada desmineralização dos ossos, que ficam porosos e quebradiços (osteoporose). É para equilibrar essa atividade que a tireóide lança no sangue a calcitonina, como vimos antes.
A produção do paratormônio é desencadeada quando a taxa de cálcio no sangue fica baixa. Porém, se essa taxa, em contrapartida, se eleva acima de certo limite, as paratireoides automaticamente reduzem ou paralisam sua secreção.
Supra-Renais ou Adrenais:
As supra-renais são duas glândulas, cada uma delas situada num lado corpo, sobre o respectivo rim, à maneira de um gorro. O corte histológico dessas glândulas revela uma estrutura composta por duas porções distintas: o córtex (parte mais externa, como uma casca) e a medula (parte mais interna, como um miolo). Há hormônios produzidos pelo córtex – os hormônios corticais e outros segregados pela medula – hormônios da medula adrenal.
Os hormônios corticais se classificam em 03 tipos: mineralocorticóides, glicocorticóides e hormônios sexuais. Os primeiros atuam nos rins, regulando a reabsorção de íons, principalmente Na+ e Ci-, do que resulta também a reabsorção de água nos túbulos contornados proximais. Seu principal exemplo é a aldosterona. Os glicocorticóides são principalmente representados pelo cortisol (hidrocortisona) e desenvolvem ação no metabolismo geral dos açúcares. Eles controlam a gliconeogênese (formação de glicose no fígado, a partir de gorduras e proteínas) e a glicogenólise, (desmembramento do glicogênio em glicose). Os hormônios sexuais são representados pelos androgênios, isto é, hormônios sexuais masculinos. Eles são produzidos pelo córtex adrenal tanto de homens quanto de mulheres. Isso explica por que homens e mulheres sempre revelam no sangue uma pequena taxa de hormônios do sexo oposto.
O hormônio mais importante da medula supra-renal é a adrenalina ou epinefrina. Ela atua ao nível das sinapses nervosas como mediador químico, facilitando a transmissão do impulso nervoso de um neurônio a outro. Na verdade, o grande mediador químico das sinapses, nos nervos do sistema simpático, é um hormônio similar à adrenalina, chamado noradrenalina, muito mais potente do que ela e produzido ali mesmo, nas sinapses. Mas a adrenalina tem outra função, na qual se opõe ao lado dos glicocorticóides: ela também
contribui para aumentar o fluxo de glicose no sangue, pois estimula a atividade das enzimas que quebram o glicogênio em centenas de moléculas de glicose. Isso contribui para oferecer as células mais glicose, ou seja, mais combustível para a obtenção de energia. Assim, oferecendo as células condições de maior consumo de energia e estimulando a atividade do sistema nervoso, a adrenalina se torna o hormônio mais importante para os momentos de reação como susto, medo, necessidade de fuga ou de ataque.
Epífise ou Pineal:
Continua a ser uma glândula pouco conhecida. Situa-se entre os dois hemisférios cerebrais, num ponto posterior à localização da hipófise. Parece ter influência no desenvolvimento físico, psíquico e sexual do indivíduo. Admite-se que ela atue na produção de um hormônio chamado melatonina, que estimula a liberação dos hormônios gonadotróficos pela hipófise. Assim sendo, a epífise ou pineal teria um papel indireto nos mecanismos de maturação sexual e de regulação dos cilos menstruais. Todavia, há quem admita seja ela apenas um vestígio de alum órgão sensorial já não mais atuante, que regrediu durante o processo de evolução das espécies.
Timo:
Situa-se na região mediana do tórax, à frente do coração e entre os dois pulmões. É bem desenvolvida na criança, cresce mais ainda durante toda a infância até a puberdade, quando então, passa a regredir, involuindo, para assumir uma dimensão residual na pessoa de idade madura. Sua estrutura microscópica lembra muito a de um órgão linfóide, como o baço, por exemplo. Possui dois lobos que se ligam por uma região mediana de tecido conjuntivo.
Pesquisas recentes admitem que o timo seja o órgão de produção primária dos linfócitos T, células da mais elevada importância nos mecanismos imunitários do organismo. Presume-se que todos os linfócitos T do corpo são derivados de células oriundas do timo, dele tendo saído para colonizar o sangue, a medula óssea e os gânglios linfáticos. Mas há, também, que afirme ser o timo produtor de um hormônio chamado timosina, que estimula a maturação dos linfócitos em todos os ógãos linfóides. De uma maneira ou de outra, o timo está ligado ao sistema de defesa ou imunitário, principalmente na infância.
Pâncreas:
O pâncreas é uma glândula mista. Em sua estrutura há ácinos glandulares que segregam o suco pancreático, eliminado por via canalicular e lançado no duodeno através do canal de Wirsung. A função endócrina do pâncreas é exercida por grupamentos de células que formam as ilhotas de Langerhans, dispostas entre os ácinos glandulares do órgão. Em cada ilhota distinguem-se as células alfa e as células beta. As células alfa elaboram um hormônio chamado glucagon, e as células beta produzem outro hormônio, a insulina. Glucagon e insulina têm atividades opostas no organismo. O glucagon promove, no fígado, a glicogenólise, isto é, o desdobramento do glicogênio em grande número de moléculas de glicose, que passam ao sangue, aumentando a taxa dessa substância na circulação
sanguínea. Nisso, ele tem papel semelhante aos glicocorticóides e da insulina, já vistos antes. A insulina, ao contrário, procura baixar a taxa de glicose no sangue. Para isso, ela provoca alterações na membrana plasmática das células, facilitando a entrada da glicose para consumo imediato. Por isso, a deficiência funcional das células beta das ilhotas de Langerhans do pâncreas determina o acúmulo de glicose no sangue e a manifestação da diabete melito ou diabete sacarina (confrontar com a diabete insípida, provocada pela produção deficiente do ADH hipotalâmico).
Gônadas:
As gônadas são também conhecidas como glândulas sexuais. E também constituem outro exemplo de glândulas mistas. Na sua função exócrina, produzem os gametas (óvulos ou espermatozóides). Na sua função endócrina, produzem os hormônios sexuais, que são lançados na corrente sanguínea. As gônadas femininas são os ovários, que se situam na parte inferior da cavidade abdominal, mais precisamente nas fossas ilíacas direita e esquerda. As gônadas masculinas são os testículos, que embora se formem durante o desenvolvimento embrionário, no interior do abdome, já se colocam, antes do nascimento, na bolsa escrotal, onde permanecerão por toda a vida.
Os hormônios femininos são de dois grupos: os estrogênios, dentre os quais ressalta o estradiol e os progestogênios, cujo exemplo principal é a progesterona. Esses hormônios atuam na organização dos ciclos menstruais e em outras funções que delimitam bem as características sexuais femininas.
Os hormônios masculinos compreendem a testosterona (o principal deles) e a androsterona, que, é produto metabólico do primeiro. Eles respondem pelo estímulo do desenvolvimento das características físicas e psíquicas masculinas no indivíduo. Os hormônios masculinos são chamados de androgênios.
Convém lembrar que tanto os hormônios femininos quanto os masculinos têm a sua produção desencadeada pela atividade dos hormônios gonadotróficos da adeno-hipófise, como vimos no estudo dessa glândula.
Os mecanismos de Feedback:
Literalmente, a tradução de feedback seria retroalimentação. Mas vamos preferir entendê-lo como retroação. O feedback é todo mecanismo de atividade orgânica em que interagem dois órgãos, um como estimulante e outro como estimulado, notando-se que o último acaba por seu turno, incentivando ou bloqueando a ação do primeiro. É essa ação do estimulado sobre o seu próprio estimulante que caracteriza retroação ou feedback.
Conforme o estimulado instigue ou iniba a atividade do seu estimulante, podemos então , distinguir o feedback positivo e o feedback negativo. Na fisiologia do nosso organismo, o feedback positivo não é interessante, pois expõe o indivíduo ao risco da exaustão, já que cria um círculo vicioso sem saída. Veja um exemplo: a penetração de um material estranho na pele (picada de inseto, entrada de uma farpa) provoca a liberação de histamina pelas células locais. Isto tem o fim de causar reação na área, como um grito de alerta, chamando a afluência dos leucócitos para a região invadida. Sucede que a irritação provocada pela
histamina produz coceira. Então o indivíduo coça. O ato de coçar aumenta a liberação de histamina local. Aí a coceira torna-se maior. O indivíduo coça mais ainda. Há mais liberação de histamina. E, assim, surge um círculo vicioso que caracteriza o feedback positivo.
Os mecanismos de feedback observados são quase sempre negativos. Esses sim, podem promover um autocontrole das atividades orgânicas. Veja um exemplo: as glândulas paratireóides produzem o paratormônio, que age sobre o tecido ósseo, dele retirando uma certa quantidade de cálcio, que é lançada no sangue. A elevação da taxa de cálcio no sangue acima de certo limite age sobre as paratireóides inibindo-lhes a ação. Assim, elas param de produzir o paratormônio. A retirada de cálcio dos ossos também cessa e, em pouco tempo, a calcetomia volta ao normal.
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