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segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Maria-da-toca


Maria-da-toca é o nome popular de um peixe de água
doce, da família Gobiidae. Também é chamado de:
- peixe-flor
- amoré-guaçu
- tajacica
- maiuira
- amboré




O nome científico da maria-da-toca é: Amblyopinus Brous-
sonettii.

Tatuí

Maria-farinha


O Maria-farinha (Ocypode spp.) é um caranguejo. Possui carapaça quadrada e coloração branco-amarelada. É encontrado na costa leste dos Estados Unidos e no litoral do Brasil, vivendo em buracos acima da linha da maré alta em praias arenosas. Trata-se de um animal detritívoro.

Também é conhecido pelos nomes de aguarauçá, cabeleireiro, siri-fantasma, espia-maré, grauçá, guaruçá, guriçá, cerca-maré, vaza-maré, maruim e sarará.

Maria-farinha, no litoral norte da região nordeste do Brasil em localidades como Aranaú, trata-se, também, de um pequeno siri de cor vermelha que sobe nos galhos dos manguezais para fugir da enchente da maré ou para procurar alimento.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Mamíferos


Os mamíferos (do latim científico Mammalia) constituem uma classe de animais vertebrados, que se caracterizam pela presença de glândulas mamárias que, nas fêmeas, produzem leite para alimentação dos filhotes (ou crias), e a presença de pêlos ou cabelos. São animais endotérmicos, (ou seja, de temperatura constante, também conhecidos como "animais de sangue quente"). O cérebro controla a temperatura corporal e o sistema circulatório, incluindo o coração (com quatro câmaras). Os mamíferos incluem 5 416 espécies (incluindo os seres humanos), distribuídas em aproximadamente 1 200 gêneros, 152 famílias e até 46 ordens, de acordo com o compêndio publicado por Wilson e Reeder (2005). Entretanto novas espécies são descobertas a cada ano, aumentando esse número; e até o final de 2007, o número chegava a 5 558 espécies de mamíferos.


Características

O marco inicial para o reconhecimento científico dos mamíferos como grupo foi a publicação por John Ray (1693) da obra "Synopsis methodica animalium quadrupedum et serpentini generis". Onde inclui uma divisão dos animais que possuem sangue, respiram por pulmão, apresentam dois ventrículos no coração e são vivíparos. Tal definição ainda hoje se mantem válida, lembrando-se que à época os monotremados não eram conhecidos. Carolus Linnaeus (1758) com a décima edição do Systema Naturae, cunha o termo Mammalia para o qual a definição é essencialmente aquela apresentada por Ray.

Mãe amamentando seus filhotes

E. R. Hall (1981) caracterizou a classe Mammalia como: "sendo especialmente notáveis por possuírem glândulas mamárias que permitem à fêmea nutrir o filhote recém-nascido com leite; presença de pêlos, embora confinados aos estágios iniciais de desenvolvimento na maioria dos cetáceos; ramo horizontal da mandíbula é composto por um único osso; a mandíbula se articula diretamente com o crânio sem intervenção do osso quadrado; dois côndilos occipitais; diferindo das aves e répteis por possuírem diafragma e por terem hemácias anucleadas; lembram as aves e diferem dos répteis por terem sangue quente, circulação diferenciada completa e quatro câmaras cardíacas; diferem dos anfíbios e peixes pela presença do âmnio e alantóide e pela ausência de guelras".

Muitas das características comuns aos mamíferos não aparecem nos outros animais. Algumas delas, porém, podem ser observadas nas aves – uma alta taxa metabólica e níveis de atividade ou complexidade de adaptações, como cuidado pós-natal avançado e vida social, aumento da capacidade sensorial, ou enorme versatilidade ecológica. Tais características semelhantes nas duas classes sugerem que tais adaptações são homoplasias, ou seja, se desenvolveram independentemente em ambos os grupos.

Outras características mamalianas são sinapomorfias dos amniotas, adaptações partilhadas por causa do ancestral comum. Os amniotas, grupo que inclui répteis, aves e mamíferos, são vertebrados terrestres cujo desenvolvimento embrionário acontece sobre proteção de membranas fetais (âmnio, cório e alantóide). Entres as características herdadas se encontram aumento do investimento no cuidado das crias, fertilização interna, derivados queratinizados da pele, rins metanefros com ureter específico, respiração pulmonar avançada, e o papel decisivo dos ossos dérmicos na morfologia do crânio. Ao mesmo tempo, os mamíferos compartilham grande número de características com todos os demais vertebrados, incluindo o plano corpóreo, esqueleto interno, e mecanismos homeostáticos (incluindo caminhos para regulação neural e hormonal).

Os mamíferos exibem também características exclusivas, chamadas de autapomorfias. Essas características únicas servem para distinguir e diagnosticar claramente um táxon. Entre as principais autapomorfias da classe Mammalia estão:

  • glândulas mamárias;
  • lactação/amamentação;
  • viviparidade obrigatória (exceto nos monotremados);
  • presença de pêlos;
  • tegumento rico em várias glândulas;
  • derivações integumantárias específicas (garras, unhas, cascos, cornos, chifres, escamas, espinhos, placas dérmicas);
  • posição e função dos membros são modificados para suportar modos locomotores específicos;
  • cintura torácica simplificada;
  • ossos pélvicos fundidos;
  • diferenciação regional da coluna vertebral;
  • crânio bicôndilo;
  • caixa craniana aumentada;
  • arcos zigomáticos maciços;
  • cavidade nasal com labirinto nasoturbinado;
  • presença de nariz/focinho;
  • palato ósseo secundário;
  • coração de quatro câmaras com o arco aórtico esquerdo persistente;
  • eritrócitos bicôncavos e anucleados;
  • pulmões com estrutura alveolar;
  • diafragma muscular;
  • órgão vocal na laringe;
  • três ossículos na orelha média (estribo, bigorna e martelo);
  • cóclea longa e espiralada (exceto nos monotremados);
  • meato auditivo longo;
  • aurículas externas (= orelhas) grandes e móveis;
  • mandíbula composta por um único osso, o dentário;
  • junção dentária-escamosal;
  • presença de um ramo mandibular;
  • dentes grandes variando em número, forma e função;
  • heterodontes;
  • presença de dentes molares;
  • difiodontes;
  • cérebro aumentado;
  • maior atividade e alta versatilidade na função locomotora;
  • diversidade de vida social;
  • aumento do espectro de reações comportamentais e suas interconecções com o aumento da capacidade de aprendizado social e individual e diferenciação interindividual;
  • crescimento limitado por fatores hormonais e estruturais;
  • determinação sexual cromossômica (sistema XY).
  • "topo" da cadeia evolutiva, possuindo todos os sistemas completos e reprodução sexuada.

Aves


As aves (latim científico: Aves) constituem uma classe de animais vertebrados, bípedes, homeotérmicos, ovíparos, caracterizados principalmente por possuírem penas, apêndices locomotores anteriores modificados em asas, bico córneo e ossos pneumáticos. Habitam todos os ecossistemas do globo, do Ártico à Antártica. As aves atuais variam muito em tamanho, do Mellisuga helenae de 5 centímetros ao avestruz de 2,75 metros. O registro fóssil indica que as aves evoluíram dos dinossauros terópodes durante o período Jurássico, por volta de 150-200 milhões de anos atrás (Ma), e a primeira ave conhecida é o Archaeopteryx do Jurássico Superior, cerca de 150-145 Ma. A maioria dos paleontólogos consideram as aves como o único clado de dinossauros a sobreviver ao evento de extinção Cretáceo-Paleogeno, aproximadamente 65,5 Ma. São reconhecidas aproximadamente 10 000 espécies de aves no mundo.

Note que todos os pássaros são aves, mas nem todas as aves são pássaros. Os pássaros estão incluídos na ordem Passeriformes, constituindo a ordem mais rica, ou seja, com maior número de espécies dentro do grupo das aves.

Enquanto a maioria das aves se caracteriza pelo voo, as ratitas não podem voar ou apresentam voo limitado, uma característica considerada secundária, ou seja, adquirida por espécies "novas" a partir de ancestrais que conseguiam voar. Muitas outras espécies, particularmente as insulares, também perderam essa habilidade. As espécies não-voadoras incluem o pinguim, avestruz, quivi, e o extinto dodo. Aves não-voadoras são especialmente vulneráveis à extinção por conta da ação antrópica direta (destruição e fragmentação do habitat, poluição etc.) ou indireta (introdução de animais/plantas exóticas, mamíferos em particular).

Anfíbios


Os anfíbios (latim científico: Amphibia) constituem uma classe de animais vertebrados, pecilotérmicos que não possuem bolsa amniótica agrupados na classe Amphibia. A característica mais marcante dos seres vivos da classe é o seu ciclo de vida dividido em duas fases: uma aquática e outra terrestre, apesar de haver exceções. Estão identificadas cerca de seis mil espécies vivas de anfíbios cadastradas no Amphibian Species of the World[1].

Muitos pesquisadores acreditam que os anfíbios são indicadores ecológicos e nas últimas décadas tem havido um declínio das populações de anfíbios ao redor do globo. Muitas espécies estão ameaçadas ou extintas.

Os anfíbios evoluíram no Período Devoniano e eram os principais predadores dos períodos Carbonífero e Permiano, mas muitas linhagens foram exterminadas durante a extinção do Permiano-Triássico. Um grupo, o metoposauridae, continuou um importante predador durante a Triássico, mas devido provávelmente ao fato de o mundo ter se tornado mais seco durante o Jurássico Inferior, estes foram extintos, assim como a maioria dos Temnospondyli, como o Koolasuchus, e as ordens modernas de lissanfíbios.


Características gerais

A análise de um ser da classe dos anfíbios exige a divisão de seu ciclo vital, devido a diferenças morfofisiológicas entre a fase aquática e a terrestre (adulta).

Quando jovens, a maioria das espécies de anfíbios vivem exclusivamente em ambiente aquático dulcícola, e sua estrutura corpórea é semelhante a de um alevino, realizando respiração branquial. A fase jovem, também conhecida como larval, é determinada do nascimento até a metamorfose do anfíbio, que lhe permitirá sair do ambiente aquático e fazer parte do ambiente terrestre. As larvas possuem cauda e até mesmo linha lateral como os peixes.

Já adultos, a dependência da água dos anfíbios jovens é superada parcialmente, e após a metamorfose, a maioria das espécies, pode deixar a água e viver em habitat terrestre. Apesar de pulmonados, os representantes dessa classe possuem uma superfície alveolar muito pequena, incapaz de suprir toda a demanda gasosa do animal. Portanto, como complemento à respiração pulmonar, os anfíbios realizam a respiração cutânea (trocas de gases através da pele), e para tanto possuem a pele bastante vascularizada e sempre umedecida.

A circulação nos anfíbios é dita fechada (o sangue sempre permanece em vasos), dupla (há o circuito corpóreo e o circuito pulmonar) e incompleta (já que há mistura do sangue venoso e artérial no coração). O coração do anfíbio apresenta apenas três cavidades: dois átrios, nos quais há chegada de sangue ao coração; e um ventrículo, no qual o sangue é direcionado ao pulmão ou ao corpo do animal.

O seu sistema excretor apresenta rins mesonéfricos que são ligados por ureteres à bexiga, que por sua vez está ligada à cloaca. Quando no estado larval o produto de sua excreção é a amônia, porém no estado adulto excretam uréia. Quanto a locomoção, os membros da ordem Anura são, em sua maioria, saltadores, as salamandras [Caudata] caminham e as cobras-cegas [Gymnophiona] arrastam-se por contrações musculares. Na água são nadadores, sendo que quando na fase larval utilizam a cauda e quando adultas, as rãs utilizam as patas, que possuem membranas interdigitais. As pererecas apresentam discos adesivos nos dedos, equivocadamente definidos como ventosas.

O sistema nervoso dos anfíbios tem como principal órgão o encéfalo. Apresentam boa visão, com exceção das cobras-cegas, e tato em toda superfície corporal. O seu sistema olfativo apresenta narinas e os órgãos de Jacobson, no teto da cavidade nasal. Em sua língua se encontram botões gustativos.

Alguns anfíbios podem ser venenosos, sendo que alguns deles estão inclusive entre os animais mais venenosos. Os sapos possuem uma glândula parotóide que produz veneno, e muitas glândulas pequenas espalhadas por toda superfície do corpo, produtoras de muco e veneno. Entretanto, este veneno da glândula paratóide é eliminado apenas quando tal glândula é apertada. O manuseamento de anfíbios é normalmente seguro, desde que o veneno não entre na circulação sanguínea através de ferimentos ou mucosa. Deve-se por isso lavar as mãos depois do contato com os animais.

Répteis


Os répteis (latim científico: Reptilia) constituem uma classe de animais vertebrados tetrápodes e ectotérmicos, ou seja, não possuem temperatura corporal constante. São todos amniotas (animais cujos embriões são rodeados por uma membrana amniótica), esta característica permitiu que os répteis ficassem independentes da água para reprodução. Os répteis atuais são representados por quatro ordens:

Os dinossauros, extintos no final do Mesozóico, pertencem à super-ordem Dinosauria, também integrada na classe dos répteis. Outros répteis pré-históricos são os membros das ordens Pterosauria, Plesiosauria e Ichthyosauria.

Os répteis são encontrados em todos os continentes exceto na Antártica, apesar de suas principais distribuições compreenderem os trópicos e subtrópicos. Não possuem uma temperatura corporal constante, são ectotérmicos e necessitam do calor externo para regulação da temperatura corporal, por isso habitam ambientes quentes e tropicais. Conseguem até um certo ponto regular ativamente a temperatura corporal, que é altamente dependente da temperatura ambiente. A maioria das espécies de répteis são carnívoras e ovíparas (botam ovos). Algumas espécies são ovovivíparas, e algumas poucas espécies são realmente vivíparas.

A língua portuguesa permite duas ortografias e pronúncias: reptil (oxítona), com plural reptis[1]; ou réptil (paroxítona), com plural répteis[2].


Classificação

A classificação Lineana dos répteis não inclui grupos que evoluíram a partir deles, aves e mamíferos, sendo por isso um grupo parafilético. Em anos recentes, grande parte dos taxonomistas defendem que a classificação deveria ser monofilética, seguindo a escola de pensamento cladista ou seja, os grupos deveriam incluir todos os descendentes de uma forma particular.[3] Colin Tudge diz:

Os mamíferos são uma clade, e consequentemente os cladistas são felizes em reconhecer a táxon tradicional dos mamíferos. As Aves são também uma clade. Na realidade, Mamíferos e Aves são subclades dentro da clade principal dos Amniotas. Contudo, a classe tradicional Reptilia não é uma clade, mas apenas uma seção da clade Amniotas, que restou após a remoção dos grupos Mamíferos e Aves. Não pode ser definida por sinapomorfias, como seria apropriado, em vez disso, é definida pela combinação das caracteríscas que possuem e as que faltam: répteis são os amniotas a que faltam pelos ou penas, ou seja, no máximo poderíamos dizer que os répteis, na definição tradicional são amniotas 'não-aves' e 'não-mamíferos'.

Peixes


Os peixes são animais vertebrados, aquáticos, tipicamente ectotérmicos, que possuem o corpo fusiforme, os membros transformados em barbatanas ou nadadeiras (ausentes em grupos mais basais) sustentadas por raios ósseos ou cartilaginosos, as guelras ou brânquias com que respiram o oxigénio dissolvido na água (embora os dipnóicos usem pulmões) e, na sua maior parte, o corpo coberto de escamas.

Classificação

No uso comum, o termo peixe tem sido frequentemente utilizado para descrever um vertebrado aquático com brânquias, membros, se presentes, na forma de nadadeiras, e normalmente com escamas de origem dérmica no tegumento. Sendo este conceito do termo "peixe" utilizado por conveniência, e não por unidade taxonômica, porque os peixes não compõem um grupo monofilético, já que eles não possuem um ancestral comum exclusivo. Para que se tornasse um grupo monofilético, os peixes deveriam agrupar os Tetrápodes.[1]

Os peixes (28.500 espécies catalogadas na FishBase) são, na maior parte das vezes, divididos nos seguintes grupos:

Em vista desta diversidade, os zoólogos não mais aceitam a antiga classe Pisces em que Lineu os agrupou, como se pode ver na classificação dos Vertebrados. Abaixo apresentam-se detalhes da classificação atualmente aceita.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Cordados


Os cordados (Chordata, do latim chorda, corda) constituem um filo dentro do reino Animalia que inclui os vertebrados, os anfioxos e os tunicados. Estes animais são caracterizados pela presença de uma notocorda, um tubo nervoso dorsal, fendas branquiais e uma cauda pós-anal, em pelo menos uma fase de sua vida. Os cordados compartilham características com muitos animais invertebrados sem notocorda, quanto ao plano estrutural, tais como simetria bilateral, eixo anteroposterior, metamerismo e cefalização. O grupo abrange animais adaptados para a vida na água, na terra e no ar. Os cordados, juntamente com dois outros filos, o Hemichordata e o Echinodermata, formam o grupo dos deuterostômios (Deuterostomia), ligados por diversos aspectos embrionários peculiares, na forma de suas larvas, pelo desenvolvimentos das aberturas embrionárias e da cavidade peritonial ou peritônio (evolução do celoma dos invertebrados). Internamente os cordados são divididos em três subfilos: Urochordata, Cephalochordata e Vertebrata, principalmente com base nas características da notocorda. Nos urocordados, o estágio larval têm notocorda e tubo neural, ambas desaparecendo no estágio adulto. Os cefalocordados têm notocorda e tubo neural, mas sem vértebras. Já nos vertebrados, exceto nas feiticeiras (Myxini), a notocorda foi reduzida e o tubo neural foi circundado por uma coluna vertebral cartilaginosa ou óssea.

As relações filogenéticas dos cordados ainda não são bem compreendidas, existindo vários esquemas classificatórios conflitantes. Muitas de suas classes são parafiléticas, não atendendo as exigências da cladística, onde somente táxons monofiléticos são reconhecidos como entidades taxonômicas válidas. Ecologicamente, os cordados estão entre os animais mais facilmente adaptáveis e são capazes de ocupar a maioria dos habitats existentes.

Os cordados se dividem em protocordados, os cordados mais primitivos, destituído de coluna vertebral e caixa craniana e os eucordados, mais evoluídos, pois, além de apresentarem coluna vertebral têm crânio com encéfalo.

Equinodermos


Os equinodermos são eu seres do filo Echinodermata (do grego echinos, espinho + derma, pele + ata, caracterizado por), pertencente à clado Deuterostomia do reino Animalia. São animais marinhos, de vida livre, exceto por alguns crinóides que vivem fixos ao substrato rochoso (sésseis) e de simetria radial que também apresentam sua exceção: as estrelas-pena ou comatulídeos, que se locomovem utilizando os braços. Como exemplo podem ser citados os equinodermos: estrela-do-mar, holotúria e ouriço-do-mar.Este filo surgiu no período Cambriano recente e contêm cerca de 7.000 espécies viventes e 13.000 extintas.

Estes animais se aproximam muito dos cordados por possuírem celoma verdadeiro (de origem enterocélica) e por serem deuterostômios, ou seja, o orifício embrionário conhecido como blastóporo origina o ânus dos indivíduos.

Na fase larval os equinodermos possuem simetria bilateral, vindo desenvolver a simetrial radial somente no adulto. As larvas são livres natantes e semelhantes a embriões de cordados. Depois, o lado esquerdo do corpo se desenvolve mais que o direito, que é absorvido, e organiza-se numa simetria radial, em que o corpo é arranjado em partes em volta de um eixo central. Esta é basicamente pentâmera, ou seja, os elementos geralmente se dispõem em 5 ou múltiplos de 5. Possuem esqueleto formado por placas calcárias, coberto por fina camada epidérmica. O endoesqueleto mesodérmico é formado de pequenas placas de calcário e espinhos, que formam um rígido suporte que contem em si os tecidos do organismo; alguns grupos têm espinhos modificados chamados pedicelários que possibilitam a vida livre.

Os equinodermos tipicamente possuem um sistema hidrovascular ou sistema aquífero (também denominado sistema ambulacral), que funciona na locomoção destes animais. O sistema hidrovascular funciona através de um sistema de canais hidráulicos, nos quais a diferença de pressão produz movimentos físicos. Também existem ventosas nas extremidades dos canais que permitem ao animal fixar-se ao substrato, exceto os representantes da classe Ophiuroidea.

Eles têm um sistema nervoso radial simples que consistem em uma rede nervosa modificada (neurônios interconectados sem nenhum órgão central) e composto por anéis nervosos nervos radiais em volta da boca se estendendo por cada braço. Os ramos desses nervos coordenam o movimento do animal. Os equinodermos não têm cérebro, embora alguns possam ter gânglios.

Os espinhos estão presentes em diversos formatos nos grupos de equinodermos, e atuam com a função de proteger o animal e para a locomoção. Podem ser recobertos por substâncias de caráter tóxico.

Muitos equinodermos têm notável poder de regeneração: uma estrela-do-mar cortada radialmente em várias partes vai, depois de alguns meses, regenerar em tantas estrelas viáveis quantas foram as partes separadas. O corte de um braço(com uma parte proporcional de massa da parte central e de tecido nervoso) vai, em circunstâncias ideais, regenerar do mesmo modo.

Os sexos normalmente são separados. A reprodução sexual tipicamente consiste de liberação de ovos e espermas na água, com a fecundação acontecendo externamente.

Formas fósseis incluem os blastóides, edrioasteróides, e vários outros animais do Cambriano conhecidos como Helicoplacus, carpóides, Homalozoa, e eocrinóides como a Gogia.

Os Echinodermata são invertebrados exclusivamente marinhos, não possuindo representantes que habitem o meio terrestre ou dulcícola.

Anelídeo


Vulgarmente chamam-se anelídeos (Annelida - do latim annelus, pequeno anel + ida, sufixo plural) aos vermes segmentados - com o corpo formado por "anéis" - do filo Annelida como as minhocas (oligoquetas), poliquetas e sanguessugas (hirudíneos). Existem mais de 15.000 espécies destes animais em praticamente todos os ecossistemas, terrestres, marinhos e de água doce. Encontram-se anelídeos com tamanhos de menos de um milímetro até mais de 3 metros.

Helmintos


Helmintos


Os primeiros registros de doenças causadas por vermes parasitários, ou helmintos, se encontram no papiro de Ebers, de 1500 a.C., em que se reconhecem descrições de tênias e lombrigas, estas últimas de incidência ainda bastante comum no Brasil e outros países do terceiro mundo no final do século XX.
Helmintos ou vermes são animais metazoários muitos dos quais parasitos que vivem em várias partes do corpo humano. Do ponto de vista taxionômico, pertencem a diversos filos e se caracterizam pela ausência de segmentação e um verdadeiro celoma, e a presença de protonefrídios, isto é, canais excretores ramificados com órgãos terminais unicelulares providos de cílios longos. Os helmintos podem-se classificar em três grandes grupos: nematódios, ou vermes cilíndricos; cestóides, ou vermes chatos; e trematódeos, providos de ventosas.
Os helmintos podem multiplicar-se dentro ou fora do corpo do hospedeiro. Isso depende do ciclo vital específico de cada parasito. Os que parasitam o intestino do homem quase nunca produzem por si sós a morte do hospedeiro. Trazem, no entanto, malefícios ao organismo parasitado, muitas vezes debilitando-o perigosamente. Entre os helmintos intestinais mais comuns estão os oxiúros, os ascarídeos, os ancilóstomos e as tênias.
Os oxiúros (Enterobius vermicularis), parasitos que afetam o homem com muita freqüência, são vermes pequenos (até dois centímetros) e brancos. Habitam a região do ceco-apêndice humano, de onde a fêmea fecundada emigra para depositar ovos embrionados às margens do ânus e nas pregas perianais. Por isso, os sintomas principais da oxiurose são o prurido anal e a tensão nervosa.
Os ascarídeos, conhecidos vulgarmente como lombrigas, são, depois dos oxiúros, os vermes que mais freqüentemente parasitam o intestino humano. A fêmea pode chegar aos trinta centímetros, enquanto o macho só atinge metade desse tamanho. Os ovos fertilizados desenvolvem-se facilmente e são encontrados na poeira doméstica, terra dos jardins etc. A infecção se processa pelas mãos sujas ou por intermédio da água, frutas, legumes. Normalmente os vermes habitam o intestino delgado. Em caso de infecção grave podem invadir vários pontos do organismo, ocasionando problemas de maior ou menor gravidade.
O ancilóstomo e o necátor (Ancylostoma duodenale e Necator americanus) causam uma doença conhecida como ancilostomíase ou necatoríase, anemia tropical, uncinariose, amarelão ou opilação, sério problema de saúde pública, especialmente no interior brasileiro. Os ancilóstomos são parasitos chupadores de sangue, característica que produz graves sintomas, como anemia hipocrômica e microcítica.
O tricocéfalo (Trichuris trichiura) é um verme de incidência comum em crianças. Permanece fixado pela extremidade anterior na mucosa do ceco-apêndice e pode invadir o intestino grosso. Cada fêmea adulta do tricocéfalo põe cerca de quatro mil ovos por dia, que são eliminados nas fezes. Ingeridos com a água e os alimentos, ou levados à boca em pedaços de terra (geofagia), ou pelos dedos, os ovos chegam ao duodeno, donde as larvas migram para o habitat definitivo e atingem a maturidade em cerca de três meses. A sintomatologia é bastante vaga: nos casos mais graves, observam-se palidez, perda de peso, anemia, anorexia, náuseas, vômitos, diarréia mucossanguinolenta, dores abdominais, tenesmo (dificuldade de defecar ou urinar, com sensação dolorosa no reto ou na bexiga).
O estrongilóide (Strongyloides stercoralis) é um helminto de ciclo evolutivo bastante complexo, com dupla modalidade biológica: uma forma parasitária e outra de vida livre. A fêmea parasita mede pouco mais de dois milímetros de comprimento e vive na mucosa do duodeno ou do jejuno. Aí deposita os ovos embrionados, que dão saída às larvas, posteriormente eliminadas com as fezes. A ação patogênica desse verme manifesta-se em alterações de natureza mecânica, traumática, irritativa e, às vezes, de ordem tóxica ou alérgica.
As tênias são vermes de corpo chato e largo, que vivem principalmente no intestino humano. Existem cerca de quarenta espécies, das quais as mais comuns no Brasil são a Taenia solium e a Taenia saginata. Em geral, o contágio se dá por ingestão de alimentos, que veiculam os ovos ou as larvas. Os vermes adultos vivem fixados pela extremidade cefálica à parede do intestino humano. Em geral só existe um exemplar infectante no intestino, razão por que esse verme é conhecido como "solitária". Sua vida, contudo, pode ser muito prolongada, às vezes até vinte anos, e pode produzir dez ou mais segmentos todos os dias, pelo que vez por outra alcança comprimento de até dez metros.
As filárias são helmintos parasitos obrigatórios durante toda a vida e necessitam de dois hospedeiros, um obrigatório ou definitivo, onde vivem e se reproduzem, e outro intermediário, em que evoluem as formas imaturas. Os vermes adultos ou "macrofilárias" vivem no sistema linfático, cavidades serosas ou tecido conjuntivo do homem. Os embriões ou "microfilárias", segundo a espécie, fazem apenas curta migração pela pele ou tecido celular subcutâneo do hospedeiro vertebrado, ou chegam à circulação periférica. Sempre, porém, estão ao alcance do hospedeiro intermediário, de que necessitam para completar seu ciclo evolutivo.
O Schistosoma mansoni é o agente causal da esquistossomose, ou doença de Manson-Pirajá da Silva, um dos mais graves problemas de saúde pública no Brasil. Essa helmintose está condicionada à eliminação dos ovos do parasito com as fezes de pacientes infectados e à presença do hospedeiro intermediário, um caramujo do gênero Biomphalaria comumente encontrados em lagoas, represas, canais de irrigação, córregos etc.

Celenterados ou Cnidários


O filo Cnidaria (do grego knidos, irritante, e do latim aria, sufixo plural) são os animais aquáticos conhecidos popularmente como celenterados ou cnidários, de que fazem parte as hidras de água doce, medusas, alforrecas ou águas-vivas, que são normalmente oceânicas, os corais, anémonas-do-mar e as caravelas.[1]

O filo era também chamado Coelenterata (das palavas gregas "coela", o mesmo que "cela" ou "espaço vazio" e "enteros", "intestino"), que originalmente incluía os pentes-do-mar, atualmente considerado um filo separado, composto por animais também gelatinosos como as medusas, mas com características próprias.

Poríferos


Porifera (do latim porus, poro + phoros, portador de) é um filo do reino Animalia, sub-reino Parazoa, onde se enquadram os animais conhecidos como esponjas[1].

Estes organismos têm uma organização simples, sésseis, sua grande maioria é marinha, alimentam-se por filtração, bombeando a água através das paredes do corpo e retendo as partículas de alimento nas suas células. As esponjas estão entre os animais mais simples, não possuem tecidos verdadeiros pois em sua camada externa e interna as células não apresentam lâmina basal (parazoas), também não apresentam músculos, sistema nervoso, nem órgãos internos. Eles são muito próximos a uma colônia celular de coanoflagelados, (o que mostra o provável salto evolutivo de unicelulares para pluricelulares) pois cada célula alimenta-se por si própria. Existem mais de 15 000 espécies modernas de esponjas conhecidas, que podem ser encontradas desde a superficie da água até mais de 8000 metros de profundidade, e muitas outras são descobertas a cada dia. O registro fóssil data as esponjas desde a era pré-cambriana (ou Pré-Câmbrico), ou Neoproterozóico.

Moluscos


Os moluscos (do latim molluscus, mole) constituem um grande filo de animais invertebrados, marinhos, de água doce ou terrestres, que compreende seres vivos como os caramujos, as ostras e as lulas.

Tais animais têm um corpo mole e não-segmentado, muitas vezes dividido em cabeça (com os órgãos dos sentidos), um muscular e um manto que protege uma parte do corpo e que muitas vezes secreta uma concha. A maior parte dos moluscos são aquáticos, mas existem muitas formas terrestres como os caracóis.

A biologia dos moluscos é estudada pela malacologia, mas as conchas - ainda do ponto de vista biológico, não do ponto de vista dos coleccionadores - são estudadas pelos concologistas.

O filo Mollusca é o segundo filo com a maior diversidade de espécies, depois dos Artrópodes, (cerca de 93 000 espécies viventes confirmadas[1] e até 200 000 espécies viventes estimadas[2], e 70 000 espécies fósseis[3]) e inclui uma variedade de animais muito familiares. Essa popularidade deve-se, em grande parte, às conchas desses animais que servem como peças para coleccionadores. O filo abrange formas tais como as ostras, as lulas, os polvos e os caramujos.

Os moluscos são variados e diversos, incluindo várias criaturas familiares conhecidas pelas suas conchas decorativas ou como marisco. Variam desde os pequenos caracóis e amêijoas até ao polvo e à lula (que são considerados os invertebrados mais inteligentes). A lula-gigante é possivelmente o maior invertebrado, e, exceptuando as suas larvas e, para além de alguns espécimes jovens recentemente capturados, nunca foi observada viva. A lula-colossal poderá ser ainda maior.Uma lula-colossal foi encontrada congelada por pescadores.O comprimento da lula chegou a aproximadamente catorze metros e pesando cerca de 450 kilos.

Possuem um sistema digestivo completo (da boca ao ânus). Os gastrópodes e os cefalópodes apresentam uma estrutura chamada rádula, formada por dentículos quitinosos que raspam o alimento.

Os bivalves apresentam um estilete cristalino, responsável por colaborar na digestão ao libertar enzimas digestivas.

O sistema circulatório é aberto, com excepção dos cefalópodes, que exigem alta pressão por se locomoverem rapidamente.

Os moluscos também possuem uma grande importância nas cadeias alimentares, sendo detritívoros, consumidores de microrganismos, predadores de grandes presas (peixes, vermes...) e herbívoros (alimentando-se assim de algas e outras plantas).

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Artrópodos


Os Artrópodes (do grego arthros: articulado e podos: pés, patas, apêndices) são animais invertebrados caracterizados por possuírem membros rígidos e articulados e terem vários pares de pernas. Compõem o maior filo de animais existentes, representados pelos gafanhotos (insetos), aranhas (arachnida), caranguejos (crustáceos), centopeias (quilópodes) e embuás (diplópodes), somam mais de um milhão de espécies descritas (apenas mais de 890.000 segundo outros autores). Mais de 4/5 das espécies existentes são Artrópodes que vão desde as formas microscópicas de plâncton com menos de 1/4 de milímetro, até crustáceos com mais de 3 metros de espessura[1].

Os artrópodes habitam praticamente todo o tipo de ambiente: aquático e terrestre e representam os únicos invertebrados voadores. Existem representantes parasitas e simbióticos. Há registros fósseis de artrópodes desde o período Cambriano.

Quilópodes


Os quilópodes, centípedes ou centopeias são organismos da classe Chilopoda do filo dos artrópodes que inclui centopeias e lacraias. São animais de rápida locomoção, carnívoros e não se enrolam.

Quilópodes ou centípedes ou centopeias apresentam entre 15 e 191 pares de pernas dependendo de espécie e tamanho, o número de pares é sempre ímpar e por isso nenhum tem exatamente 100, a maioria das espécies de centopeias de grande porte utiliza destas patas como forma para mergulhar na terra, e como poucos insetos rastejantes, ela tapa o buraco que faz na terra sempre ao passar, como forma de defesa.

Os quilópodes, em conjunto com os diplópodes, são os miriápodes mais familiares. Estão distribuídos cosmopolitamente nas regiões temperadas e tropicais desde o nível do mar até altas elevações no solo e no húmus; embaixo de pedras, cascas de árvores e troncos e em cavernas e musgos. A maioria é noturna e alguns vivem na zona entremarés.

Os quilopódes são predadores providos de uma garra com veneno; as quais podem levar perigo ao homem.

As 2800 espécies descritas estão incluídas em cinco táxons (ver caixa ao lado).


A maioria das espécies medem entre três e seis cm de comprimento, mas algumas como a Scolopendra gigantea podem atingir os 30 cm. Os quilópodes possuem um par de antenas, no mínimo, 12 ou mais pares de pernas locomotoras, a cabeça está recoberta por um escudo cefálico rígido e esclerotizado. São trignatos(três mandíbulas), geralmente apresentam conjuntos laterais de olhos frouxamente agrupados, podem ser cegos (geofilomorfos) ou com omatídios muito próximos entre si, formando olhos pseudofacetados (escutigeromorfos). Possuem uma garra de veneno no primeiro segmento do corpo chamada de forcípulas que se conecta por um ducto a uma glândula de veneno localizada no telopodito (porção móvel de um apêndice), são exclusivas entre os miriápodes com os quais injetam seu veneno nas presas. O seu veneno não é perigoso para o Homem, nem para as crianças pequenas a não ser em casos de reações alérgicas. As pernas anais, encontradas no último segmento do tronco, não apresentam função locomotora e sim de defesa, ataque ou sensitiva, podendo ter formas de pinça ou de antena.

Para se defenderem os quilópodes podem se esconder, pinçar com suas pernas anais, fazer autotomia das pernas (que crescem normalmente na próxima muda), atacar com suas forcípulas, excretar secreção repulsiva e se camuflarem com ambiente.

A sua alimentação faz-se à base de larvas e besouros. A troca gasosa é feita através de um sistema traqueal que possui aberturas para o meio externo chamadas de espiráculos, estas aberturas comunicam-se diretamente com os tecidos através de traquéolas. Os espiráculos dos quilópodes não possuem músculos e por isso não se fecham para evitar a perda d'água, com isso há a obrigatoriedade destes animais em viverem em locais úmidos. A excreção é feita pelos Túbulos de Malpighi e excreta ácido úrico. O sistema de reprodução é sexuado. O sistema digestivo é completo, começando na boca e terminando no ânus. O sistema circulatório é aberto. O sistema nervoso é semelhante ao dos demais miriápodes.

Diplópodos


Diplópode (ou diplópodo, milípede ) é qualquer organismo da classe Diplopoda do filo dos Artrópodes que inclui os embuás, piolhos-de-cobra e gongôlos (no sul de Moçambique, congolote). São vulgarmente conhecidos em Portugal por maria-cafés (na Madeira por bichos-de-vaca ou vacas pretas).

São animais herbívoros e detritívoros, isto é, se alimentam de detritos, como matéria vegetal morta. Quando se sentem ameaçados, os diplópodes enrolam-se, fingindo-se de mortos. Em outras situações, eliminam substâncias repelentes que afastam predadores, como o cianeto de hidrogênio. O corpo dos diplópodes é dividido somente em cabeça pequeno tórax e um longo abdome segmentado.

Possuem um corpo cilíndrico, com um par de antenas, olhos simples e dois pares de patas locomotoras por segmento (que podem variar de 20 a 100) e seu sistema respiratório é traqueal. Sua reprodução é sexuada. Todos os diplópodes são ovíparos.

Os Diplópodes antigamente pertenciam à classe dos Miriápodes, junto com os Quilópodes. As diferenças entre as duas novas classes são que Quilópodes tem forcípulas (que inoculam veneno), Diplópodes tem antenas; Quilópodes são carnívoros, Diplópodes são herbívoros; Diplópodes são cilíndricos,Quilópodes são achatados; Quilópodes tem 1 par de patas por segmento, Diplópodes tem 2 pares de patas por segmento.

Insetos


Os insetos (português brasileiro) ou insectos (português europeu) (AO 1990: insetos) são animais invertebrados com exoesqueleto quitinoso, corpo dividido em três partes (cabeça, tórax e abdómen ), três pares de patas articuladas, olhos compostos e duas antenas. Pertencem à classe Insecta, o maior e mais largamente distribuído grupo de animais do filo Arthropoda.

Os insectos são o grupo de animais mais diversificado existente na Terra, possuem mais de 800 mil espécies descritas - mais do que todos os outros grupos de animais juntos. Os insectos podem ser encontrados em quase todos os ecossistemas do planeta, mas só um pequeno número de espécies se adaptaram à vida nos oceanos. Existem aproximadamente 5 mil espécies de Odonata (libelinhas), 20 mil de Orthoptera (gafanhotos e grilos), 170 mil de Lepidoptera (borboletas), 120 mil de Diptera (moscas), 82 mil de Hemiptera (percevejos e afídeos), 350 mil de Coleoptera (besouros) e 110 mil de Hymenoptera (abelhas, vespas e formigas).

A ciência que estuda os insectos é a Entomologia.

Alguns grupos menores, com uma anatomia semelhante, como os colêmbolos, eram agrupados com os insectos no grupo Hexapoda, mas atualmente seguem um grupo parafilético Ellipura, tendo discussões filogenéticas relevantes no campo da biologia comparativa. Os verdadeiros insectos distinguem-se dos outros artrópodes por serem ectognatas, ou seja, com as peças bucais externas e por terem onze segmentos abdominais. Muitos artrópodes terrestres, como as centopeias, mil-pés, escorpiões, aranhas, como também microartrópodes colêmbolos são muitas vezes considerados erroneamente insectos.

Aracnídeos


Os aracnídeos (do latim científico: Arachnida) são uma classe do filo dos artrópodes que inclui, dentre outros, aranhas, carrapatos, ácaros, opiliões e escorpiões, compreendendo mais de 60.000 espécies. O nome desta classe tem origem na figura da mitologia grega Arachne, por que as aranhas foram os primeiros membros à pertencer a esta classe. Quase todas as espécies são animais terrestres.