Mycobacterium leprae | ||||||||||||||
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Mycobacterium leprae | ||||||||||||||
Classificação científica | ||||||||||||||
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Mycobacterium leprae Hansen, 1874 |
Mycobacterium leprae ou bacilo de Hansen é uma actinobactéria, responsável pela hanseníase, nome politicamente correto para lepra.
Esta bactéria com forma de bacilo é identificada apenas com uma técnica especialmente agressiva, a técnica de Ziehl-Neelsen.
A M. leprae, tal como a M. tuberculosis, é de crescimento extremamente lento quando comparado com o de outras bactérias. Ambas são parasitas intracelulares obrigatórios.
A micobactéria parasita os macrófagos e as células de Schwann que formam a mielina dos nervos periféricos. A destruição da mielina leva à disfunção dos nervos, isto faz com que a pessoa perca o tato.
O sistema imunitário reage eficazmente às micobactérias pela formação de granulomas. O tipo de reacção imunitária ao M. leprae é extremamente importante na progressão da lepra. Esta bactéria sobrevive à fagocitose e multiplica-se inclusivamente dentro dos macrófagos. Se houver uma reacção TH1, citotóxica, com formação de granulomas sequestradores da bactéria e com destruição dos macrófagos infectados, a doença torna-se quase benigna e não é capaz de progredir: é a lepra tuberculóide. Se no entanto for ativada uma resposta TH2, com produção de anticorpos, não há formação de granulomas e a bactéria dissemina-se, surgindo a lepra típica, ou lepra lepromatosa. Quando isso ocorre, as bactérias passam a atuar no sistema nervoso central.
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